A Escalada Armamentista, o Japão e a China no Pós-Guerra
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A Guerra Fria, com suas crises políticas e acusações mútuas entre os blocos, intensificou a corrida armamentista. Os avanços técnicos e científicos impulsionaram a produção de armas, culminando nas bombas nucleares americanas no Japão, forçando sua rendição na II Guerra Mundial.
A URSS, buscando não ficar atrás dos EUA, investiu no desenvolvimento de armamentos, priorizando o setor militar em seu novo plano quinquenal.
O "Milagre Japonês"
Após a 2ª Guerra Mundial, o Japão, politicamente submetido à ocupação capitalista e economicamente devastado, viu seu setor produtivo arruinado e suas terras cultiváveis reduzidas.
No entanto, a partir da segunda metade dos anos 50, o país experimentou o chamado "milagre japonês": um notável desenvolvimento econômico.
Inicialmente, houve uma reconstrução urbana rápida e eficaz, com a fundação de grandes complexos siderúrgicos. Em seguida, formaram-se empresas de indústria automobilística e eletrônica.
Com produção em alta e preços competitivos, o Japão conquistou mercados na Ásia, Europa e EUA com seus produtos de alta tecnologia. Os EUA tinham interesse em fortalecer o Japão para resistir ao avanço do comunismo, priorizando a reconstrução econômica durante a ocupação americana, com planos de ajuda financeira e técnica que promoveram a democratização do país e o restabelecimento das liberdades.
A China e a Revolução Comunista
Na China, a revolução de 1949 teve o apoio da URSS, visando expandir sua influência no Oriente Asiático. Embora se esperasse uma transformação em um vasto mundo comunista liderado pelos russos, isso não ocorreu.
Mao Tsé-Tung, fundador da República Popular da China, baseou sua política nos camponeses, enaltecendo-os. A revolução chinesa foi um movimento de massas liderado pelo povo.
Diante dos maus resultados econômicos, a adoção do modelo soviético gerou reações negativas. Uma campanha para promover a confiança no modelo soviético visava transformar a China em uma potência com níveis de produtividade ocidentais.
A importância dada à indústria foi abandonada, substituída pela organização das atividades econômicas rurais e industriais, com a eliminação do setor privado e a diminuição da presença do Estado, privilegiando a produção agrícola e as pequenas indústrias, estabelecendo um modo de vida comunitário. No entanto, essa política original resultou em fracasso.
As divergências com os russos se agravaram, com acusações de desvio do ideal socialista e recusa da coexistência pacífica com a burguesia e o capitalismo.