Esclerose Múltipla e Prognóstico do TRM: Guia Completo

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Prognóstico no Trauma Raquimedular (TRM)

O prognóstico do TRM está diretamente relacionado com a extensão do dano à medula espinhal (nível da lesão e se ela é completa ou incompleta). As influências primárias no potencial de recuperação incluem: o grau de alterações patológicas impostas pelo trauma e as precauções tomadas para prevenir danos adicionais durante o resgate e tratamento. A prevenção de comprometimento adicional é crucial. Após o choque medular, é possível determinar o grau da lesão. Em lesões completas, geralmente não se espera melhora significativa. Em lesões incompletas, a melhora pode ocorrer imediatamente após o choque medular e progredir até atingir um platô.

Esclerose Múltipla (EM)

O que é Esclerose Múltipla?

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença desmielinizante do Sistema Nervoso Central (SNC). Ela se caracteriza por sinais e sintomas múltiplos e por períodos flutuantes de remissões (períodos sem sintomas) e exacerbações (piora aguda ou surto dos sintomas neurológicos).

Incidência e Prevalência da EM

A EM afeta principalmente adultos jovens, entre 20 e 40 anos, com maior incidência em mulheres (1,4 a 3,1 vezes maior). Em casos de início tardio, a proporção entre os sexos tende a ser igual. A doença é mais comum em pessoas de raça branca e em regiões com maior latitude (países mais frios e distantes da linha do Equador). A incidência nacional é de aproximadamente 15 casos por 100.000 habitantes. Em Santa Maria – RS, a incidência é de 27 casos por 100.000 habitantes. Estima-se que existam mais de 35.000 casos em todo o Brasil.

Áreas de Predileção da EM

As áreas mais comumente afetadas pela EM são:

  • Nervo óptico
  • Substância branca cortical (especialmente a periventricular)
  • Tratos corticoespinhais
  • Cordão posterior da medula
  • Pedúnculos cerebelares

Tipos de Esclerose Múltipla

Existem diferentes classificações para a EM, com base na sua evolução. Três tipos principais são:

  • EM Recidivante-Remitente (EMRR): Caracteriza-se por recidivas (surtos) recorrentes e discretas, intercaladas por períodos de remissão, nos quais a recuperação pode ser completa ou parcial. Não há progressão da doença entre os surtos.
  • EM Secundariamente Progressiva (EMSP): Inicia-se como EMRR, mas evolui para uma progressão da doença, com ou sem surtos ocasionais, remissões menores e platôs. A velocidade de progressão é variável.
  • EM Primariamente Progressiva (EMPP): Apresenta um déficit neurológico progressivo e cumulativo desde o início, sem surtos ou remissões claras.

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