Escultura Grega: Períodos, Características e Cânones
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Escultura Grega
- Transmitem uma forte noção de realismo.
- Nervos, músculos, veias e expressões de sentimentos são observados nas esculturas.
- A temática mais usada foi a religiosa, principalmente representações de deuses e deusas.
- Cenas do quotidiano, mitos e atividades desportivas (principalmente relacionadas às Olimpíadas) eram também temas utilizados pelos escultores.
Período Arcaico (VIII-VI a.C)
Caracteriza-se por:
- Frontalidade e rigidez.
- Uma perna ligeiramente avançada.
- Braços caídos ao longo do corpo.
- Sorriso Arcaico.
- Músculos mais definidos.
- Olhos amendoados.
- Influência da tradição egípcia.
Evolução do Estilo Arcaico
Período de transição entre o estilo arcaico e o estilo clássico.
Caracteriza-se por:
- Severidade e sobriedade no tratamento dos corpos e rostos (congelamento da ação em um momento).
- Abandono da rigidez e atitude estática do corpo (maior naturalismo e um estudo bem mais detalhado da anatomia).
- Detalhes decorativos são reduzidos a um mínimo.
- A ênfase recai nos traços anatômicos principais.
- O interesse pela caracterização das emoções e pelo seu potencial narrativo conduz a uma exploração de suas repercussões sobre a dinâmica corporal.
- Expressão sóbria, séria e contemplativa.
- Movimento imobilizado no tempo.
- Maior naturalismo na anatomia e nas proporções.
O Período Clássico (Século V a.C.)
O Discóbolo de Míron foi a primeira obra deste período a atingir maior expressão devido à introdução de movimento eminente.
Caracteriza-se por:
- Posições mais naturais.
- Abandono da rigidez.
- A cabeça perde a frontalidade, olhando para os lados.
- Braços “despegados” do corpo.
- Curva praxiteliana – figura ligeiramente arqueada.
- Atenção aos sentimentos e emoções.
- Aplicação do cânone de Beleza.
Rigor Anatômico e Cânone
Com base no conhecimento científico do corpo humano, surgem representações com maior rigor anatômico de formas, músculos, posições, tensões, etc.
As proporções também são estudadas: no séc. V a.C., Policleto determina o cânone: o corpo é a sétima parte do tamanho da cabeça.
Policleto criou padrões de beleza e equilíbrio através do tamanho das estátuas, que deveriam ter sete vezes o tamanho da cabeça.
Policleto, Doríforo (Século V a.C.)
O contraposto é uma característica já do período clássico: os corpos dispõem-se a ¾, levemente torcidos, com o peso assente numa das pernas e a outra semifletida.
O Cânone de Lisipo
No séc. IV a.C. – Lisipo passa a 8x. Isto traduz-se no alongamento e sinuosidade da figura humana. Neste Período pós-clássico, as figuras são mais torcidas e precisam de apoio (coluna, tronco de árvore, etc.).
Lisipo, Apoxiomeno (Séc. IV a.C.)
- Corpo mais esbelto.
- Vulto redondo.
- Elevado naturalismo.
- Rompe com a frontalidade ao projetar os braços no espaço.
- Cabeça menor que a do Doríforo, mas mais expressiva.
Crise Elefantina – Ouro Marfim, apresentava grandes dimensões.
Período Helenístico (Século III a I a.C.)
- Pathos muito pronunciado.
- Composição desequilibrada para valorizar o dramatismo.
- Expressão de dor física e expressão no rosto e na tensão muscular.
- Grupo escultórico.
- Realismo expressivo, dramático, de efeito teatral.
- Abandono do “realismo idealista” e da serenidade.