Espaço, Sinais e Cultura Contemporânea

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4) Áreas: visual, auditiva, gustativa, olfativa, tridimensional virtual.

O espaço é a propriedade de extensão dos corpos, o seu tamanho, capacidade, volume, e a extensão da área em que esses organismos estão localizados.

  • Espaço Visual: O espaço é construído através de endereços, tamanhos e formas que se relacionam entre si, e é dado por coordenadas verticais e horizontais nas direções abrangentes da visão. A visão binocular é o que permite a noção de profundidade em relação aos objetos. O sentido da profundidade de campo é dado pelos processos de acomodação, disparidade e convergência. Através de recursos como a sobreposição, pode-se criar uma ilusão de profundidade em uma superfície plana.
  • Espaço Auditivo: O ouvido nos dá uma sensação de espaço que cumpre o seu papel na posição de equilíbrio e do corpo. O espaço é percebido por sons ou ruídos que percebemos, e ajuda a visão na representação da distância. A música é a arte que se desenrola neste espaço, transmitindo sentimentos através de vibrações sonoras, usando certos instrumentos, em determinado momento.
  • Espaço Gustativo e Olfativo: O espaço gustativo é criado quando percebemos o gosto das coisas. Ele colabora com o sentido de percepção do olfato. Este também cria um espaço para si e abre nossas mentes para uma percepção mais profunda.
  • Espaço Tridimensional: O espaço tridimensional plástico ocorre no espaço físico para vincular volumes. A arquitetura e a escultura se desenvolvem neste espaço.
  • Espaço Virtual: Este é o sugerido e é contrário à realidade. Podem ser formas planas ou tridimensionais que não são físicas, mas que o olho humano as vê como tal. Antes da cibernética, falava-se do espaço virtual para a pintura. Atualmente, a realidade virtual é o sistema que permite que um ou mais usuários visualizem, movam-se e ajam em um mundo simulado por computador. Enquanto a realidade virtual oferece ao usuário sentidos enganosos, o ciberespaço oferece uma integração completa entre o homem e a máquina. Este é atualmente constituído por redes globais, ou seja, a Internet.

5) Desenvolver sinal, símbolo e significante: em que diferem? Dê exemplos de cada um.

O sinal é uma unidade capaz de transmitir conteúdos representativos, isto é, um objeto material, chamado de significante, que é percebido pelos sentidos e no processo de comunicação traz informações chamadas significado.

  • Símbolo: É a representação da percepção de uma ideia, com características associadas a uma convenção socialmente aceita. Os símbolos têm um significado mais amplo que os sinais, sendo este último mais específico e podendo ser transmitido por animais.
  • Significante: É usado em linguística estrutural e semiótica para denotar o componente material ou a parte material sobre o signo linguístico (a imagem acústica, a cadeia de fonemas que em sequência formam uma palavra falada) e tem a função de apontar para o significado (representação mental ou conceito que corresponde à imagem fonética).

6) O que dizemos sobre os sinais e símbolos na cultura contemporânea?

A cultura contemporânea é caracterizada por mudanças, problemas ambientais e contradições. A cultura contemporânea lida com muitas linguagens e as transforma em significados simbólicos. As cidades são povoadas com mensagens verbais e não verbais. A mensagem transmite emoções, humores, ideias, muitas vezes confusas, por vezes contraditórias.

A arte é uma forma de interpretar a realidade. A mídia é um poderoso recurso que contribui para a interação entre as culturas, mas também para a homogeneização das culturas. Estamos impregnados por uma estética da globalização, definida pela mídia.

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