Espanha Séc. XIX: Monarquia e Figuras Históricas
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DEFINIÇÕES - ITEM 6
Monarquia liberal: a monarquia caracteriza-se pela existência de uma Constituição, separação de poderes e pela coexistência de dois partidos políticos, tanto liberais (moderados e progressistas).
Cacique: aquele que, em uma cidade ou região, exerce uma influência indevida sobre assuntos políticos, como trabalhadores assalariados e camponeses, obrigando-os a votar em quem eles indicaram.
Regente: quem governa no lugar do rei.
Moderados: partido político com um número limitado de sufrágio, é baseado no censo, no bicameralismo (Congresso e Senado) e na soberania compartilhada entre o rei e as cortes.
Progressistas: partido político com base no sufrágio censitário menos restritivo do que os moderados, (Congresso) e soberania nacional unicameralismo.
Convenção de Vergara (1879): um acordo pelo qual os liberais concordaram em respeitar os privilégios Basco e Navarro.
Desamortização de Mendizábal: (1836-1837) consistiu na expropriação de terras e outros bens da Igreja, que caíram nas mãos do Estado e, em seguida, colocados à venda em hasta pública. Seu objetivo era duplo: reduzir a dívida pública, de modo que falhou, porque os benefícios foram inferiores ao esperado, e para garantir que a terra fosse cultivada de forma mais racional, entregando-a a novos proprietários.
Desamortização de Madoz: (1855) sujeita a terras comunais (por municípios), o que agravou a situação dos camponeses, que não podiam usá-las. Do ponto de vista econômico, o impacto dessa perda foi maior do que a feita por Mendizábal.
Bipartidarismo: a coexistência de dois partidos políticos: os conservadores, cujo líder era Cánovas del Castillo, e o Partido Liberal, cujo líder era Práxedes Mateo Sagasta.
Desastre de 98: em 1898 a Espanha perdeu suas últimas colônias ultramarinas. O conflito se originou em 1895, quando Cuba, que queria a independência, recebeu ajuda dos EUA, primeiro através do envio de armas e dinheiro e, mais tarde, com uma intervenção militar direta. Os norte-americanos derrotaram os espanhóis em Cavite e Santiago de Cuba. Finalmente, a Espanha foi obrigada a assinar o Tratado de Paris (dezembro de 1898), que reconheceu a independência de Cuba e cedeu para os Estados Unidos as Filipinas, Guam e Porto Rico.
PERSONAGENS
Maria Cristina de Borbón: é a mãe de Isabel II, e foi regente porque Isabel era menor de idade.
Mendizábal: Juan Álvarez de Mendizábal era um ministro progressista que realizou a desamortização (1836-1837).
General Espartero: é o governante que sucedeu Maria Cristina, mas foi de ideias progressistas, governou de forma autoritária, até Isabel II ser proclamada maior de idade aos 13 anos.
Pascual Madoz: ministro, realizou uma nova desamortização (1855).
General Narváez: chefe do partido moderado.
Leopoldo O'Donnell: líder da União Liberal.
Amadeo de Saboya: filho do rei Victor Emanuel II da Itália. O Partido Progressista espanhol conseguiu que fosse eleito Rei da Espanha. Ele esforçou-se para executar corretamente as suas funções, mas só tinha o apoio dos progressistas. Em 11 de fevereiro de 1873, apresentou no Parlamento a renúncia irrevogável ao trono e voltou para a Itália.
Francisco Pi y Maragall: primeiro presidente da república, teve que lidar com a insurreição cantonal e, eventualmente, demitiu-se.
Antonio Cánovas: o líder do partido Conservador.
Mateo Sagasta: líder do Partido Liberal.
Maria Cristina de Habsburgo: era a esposa de Alfonso XII, e quando ele morreu (1885) começou seu reinado.