Evolução dos Computadores e Sistemas Operacionais
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Evolução dos Computadores
1ª Geração
- Tubos de vácuo: Utilizados como componentes principais dos computadores.
- Linguagem de máquina: Programação direta em binário (0 e 1).
- Grande porte: Máquinas enormes que ocupavam salas inteiras.
- Alto consumo de energia: Geravam muito calor e consumiam muita eletricidade.
- Lentidão: Operações limitadas a cálculos matemáticos simples.
- Entrada manual de dados: Realizada através de painéis com interruptores.
- Cartões perfurados: Introduzidos nos anos 50, permitiam a entrada de dados mais rápida.
2ª Geração
- Transistores: Substituíram os tubos de vácuo, tornando os computadores menores, mais rápidos e mais baratos.
- Menor consumo de energia: Geravam menos calor e consumiam menos eletricidade.
- Processamento em lote: Introdução dos cartões perfurados e console do operador.
- Mídias físicas: Dados eram inseridos em cartões perfurados ou fitas magnéticas.
- Sistemas operacionais "Somu": Permitiam a execução de vários programas simultaneamente.
3ª Geração (1965-1980)
- Circuitos integrados: Reduziram ainda mais o tamanho e o custo dos computadores.
- Menor consumo e calor: Mais eficientes em termos de energia.
- IBM 360: Máquina inovadora que realizava operações lógicas e matemáticas.
- Hardware e software básicos: Introdução de sistemas operacionais que permitiam a execução de múltiplos processos simultaneamente.
- Periféricos: Surgimento dos dispositivos periféricos.
4ª Geração (1980-presente)
- Computadores pessoais: Criação de PCs com integração complexa de componentes eletrônicos (chips de silício).
- Armazenamento em massa: Dispositivos ópticos mais baratos e fáceis de fabricar.
- Acessibilidade: Usuários não especializados em informática passaram a utilizar computadores.
- Sistemas operacionais amigáveis: Interfaces gráficas mais fáceis de usar.
- Gerenciamento de recursos: Sistemas operacionais gerenciam hardware, programas e dados.
- Redes de computadores: Surgimento da intranet e internet.
Sistemas Operacionais: Gerenciamento de Processos
O Sistema Operacional (SO) é responsável por sincronizar e alocar recursos de hardware e software de forma apropriada e de acordo com prioridades.
Uma estrutura de dados chamada Bloco de Controle de Processo (BCP) contém informações sobre cada processo:
- Status atual do processo: Em execução, parado ou bloqueado.
- ID do processo (PID): Código único atribuído a cada processo.
- Prioridade do processo: Determinada pelo SO, podendo ser modificada pelo administrador.
- Localização na memória: O SO aloca cada processo em uma área de memória.
- Recursos utilizados: Hardware e software necessários para a execução do processo.
Estados dos Processos
- Execução: O processador está executando as instruções do programa.
- Pronto: O processo está pronto para ser executado, aguardando sua vez.
- Bloqueado: O processo está impedido de executar, por exemplo, devido ao uso compartilhado de recursos.
Níveis de Controle de Processos
- Usuário: Controla os processos do usuário.
- Supervisor: Gerencia a comunicação entre o sistema e o usuário, e a entrada e saída de processos.
- Gerente: Gerencia o armazenamento e a memória.
- Núcleo (Kernel): Controla a CPU e as tarefas básicas do sistema.
Funções do Sistema Operacional
- Controle e execução de programas.
- Gerenciamento de periféricos.
- Gerenciamento de usuários e processos.
- Controle de erros do sistema e de aplicações.
- Gerenciamento de segurança contra intrusões e vírus.
Gerenciamento de Memória
O gerenciador de memória registra as partes da memória em uso e aloca espaço para novos processos, liberando espaço de processos concluídos.
Processos e Tarefas
Um processo ou tarefa é um programa em execução. Características dos processos:
- Devem estar totalmente na memória para serem executados.
- São protegidos de outros processos.
- Podem ser do usuário (modo usuário) ou do sistema (modo kernel).
- Possuem uma estrutura de dados (BCP) com informações sobre o processo.
- Podem se comunicar, sincronizar e colaborar entre si.