Evolução da Contabilidade e Crises Econômicas Globais

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Evolução Histórica da Contabilidade

Contabilidade Antiga

A Contabilidade Antiga era tratada como uma arte, e não como uma ciência. Nessa época, apesar dos registros serem rudimentares, o ser humano já tinha um entendimento sobre o que era seu patrimônio e de que forma representaria esses bens.

Contabilidade Medieval

Na Contabilidade Medieval, a forma dos registros já era diferente, pois se utilizava o método de Frei Luca Pacioli, que é empregado até os dias de hoje. Nesse período, o estudo da matemática tornou-se cada vez mais preciso, contribuindo para o avanço do conhecimento humano.

Contabilidade Contemporânea

A Contabilidade Contemporânea evoluiu ao longo dos anos e continua em constante aprimoramento. Utilizando o método das Partidas Dobradas, descoberto no período Medieval, ela oferece soluções relevantes para os desafios atuais, beneficiando tanto empresários quanto a sociedade.

Grandes Crises Econômicas e Seus Impactos

Crise de 1929

A Crise de 1929 foi uma severa oscilação na economia global que resultou em uma superprodução, especialmente de gêneros alimentícios e produtos industriais. Contudo, a capacidade de consumo da população não conseguiu absorver esse crescimento, gerando grandes estoques e colapso.

Crise de 2008 (Subprime) e Semelhanças com 1929

A crise financeira de 2008, conhecida como crise do subprime, teve início com uma sucessão de falências de instituições financeiras nos Estados Unidos e na Europa. Essas instituições estavam interligadas ao complexo sistema financeiro mundial. Essa onda de falências foi diretamente relacionada ao que os economistas denominaram de "estouro de uma bolha imobiliária".

Impactos das Crises no Brasil

Devido à interconexão do sistema financeiro global, o Brasil foi significativamente afetado pelas crises. Em um primeiro momento, a baixa liquidez refletiu-se na falta de dinheiro disponível para a concessão de crédito, tanto para empresas quanto para consumidores. Em segundo lugar, logo após o início da crise, o valor do dólar em relação ao real subiu consideravelmente.

Diante da escassez de crédito no mercado, o governo brasileiro implementou uma série de estímulos na economia com o objetivo de aumentar o consumo no país. Entre as medidas adotadas, destacam-se a redução da alíquota do depósito compulsório dos bancos, a diminuição do IOF e do IPI, entre outras. A redução das taxas de juros foi outra forma de estimular o crédito e o investimento por parte das empresas, impulsionando o consumo.

Escolas do Pensamento Contábil

Escola Contista

A Escola Contista foi a primeira corrente de pensamento contábil, surgindo em decorrência dos estudos realizados com base no método das Partidas Dobradas. Essa escola fundamentava-se nos princípios do débito e do crédito (ou dever e haver), ou seja, na necessidade de escriturar os valores a receber ou a pagar.

Escola Personalista

A Escola Personalista também se baseia no método das Partidas Dobradas, onde para cada crédito deve haver um débito correspondente. A personificação das contas objetiva esclarecer as relações de direitos e obrigações que surgem nas atividades empresariais.

Escola Neocontista

A Escola Neocontista restituiu o verdadeiro objetivo da Contabilidade: a riqueza patrimonial. Trouxe grande avanço na análise do patrimônio e dos fenômenos da gestão empresarial.

Escola Controlista

Nessa escola, o princípio fundamental é que as contas devem ser utilizadas para controle, permitindo gerenciar os valores e registros de cada conta, e não apenas para atribuir contas a pessoas reais ou fictícias.

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