Evolução Histórica da Deficiência Intelectual

Classificado em Outras materias

Escrito em em português com um tamanho de 2,88 KB.

Pré-história

Pessoas com deficiência eram consideradas dependentes da tribo e, por isso, abandonadas em ambientes perigosos.

Antiguidade

Pessoas com deficiência eram consideradas subumanas.

Idade Média

Com o cristianismo, estas pessoas ganharam alma e, eliminá-las ou abandoná-las significava atentar contra os desígnios da divindade.

A Inquisição católica foi responsável pelo sacrifício de pessoas com deficiência intelectual entre loucos, adivinhos e hereges.

Idade Moderna

Dois intelectuais:

  • Paracelso: considerava a deficiência intelectual um problema médico, digno de tratamento e complacência.
  • Cardano: considerava a deficiência um problema médico e se preocupava com a educação das pessoas que a apresentavam.

Locke propôs que o conceito de mente fosse compreendido como uma página em branco.

Idade Contemporânea

Foderé: ideia da hereditariedade da deficiência.

Esquirol: a idiotia deixa de ser uma doença e passa a ser avaliada pelo rendimento educacional.

Evolução do conhecimento médico. Surgem as escolas para crianças com deficiência intelectual.

Froebel cria um sistema de Educação Especial com materiais e jogos, simples e eficazes, que tornam o ensino mais produtivo.

Início do século XX: a organização sócio-cultural assegura tratamentos diferenciados: abandono, confinamento em instituições, com ensino ou não de trabalhos, ou a colocação no hospício com o objetivo de manter a ordem social ou o equilíbrio familiar.

Binet: ideia de que há graus de inteligência e cabe a ele defini-la em termos que permitam comparar, efetivamente, o desenvolvimento normal e o atrasado.

Passa-se a observar esterilizações como uma medida preventiva.

História do Atendimento à Pessoa com Deficiência no Brasil

Foi determinada, até o final do século XIX, que a deficiência intelectual era considerada um problema de saúde pública. Agora não mais mortos ou abandonados, mas institucionalizados.

Movimento da “escola-nova”: crença na educação como ponto de transformação social, interesse por pesquisas científicas e preocupação em reduzir as desigualdades sociais.

Psicóloga e educadora criou os serviços de diagnósticos e classes especiais nas escolas públicas, fundou a Sociedade Pestalozzi e influenciou a implantação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

Paradigma da Integração X Paradigma do Suporte X Paradigma da Inclusão

Situação atual

Em vez de focalizar a deficiência na pessoa, enfatiza o ensino e a escola.

Busca formas e condições de aprendizagem, em vez de procurar no aluno a origem do problema.

Entradas relacionadas: