Evolução Histórica do Restauro: Da Manutenção à Preservação

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Origem da Atividade do Restauro

  • Séculos XVIII e XIX: Período de transição.
  • Anterior às atividades de restauro:
    • Manutenção de objetos úteis às necessidades, reparando aquilo que possuísse função específica.
    • Edifício: Compreendido como bem útil.
    • Monumentos: Sofriam ações de conservação – alterações de uso e renovação (diferente de restauro).

Ausência da compreensão de um bem constituído de valor histórico e cultural.

Transformações na Percepção do Patrimônio

  • Edifícios:
    • O novo era aplicado sobre o existente.
    • Novas fachadas e ornamentos.
    • Mantinha-se poucos vestígios das partes primitivas.

Ausência da distinção entre o presente e o passado.

O Renascimento e a Consciência do Passado

  • Itália (Séculos XIV e XV):
    • Imitação da antiguidade greco-romana.
    • Surgimento da “consciência do passado”.
    • Incorporação do novo no antigo – de forma “harmoniosa”.
    • Adoção de medidas de recuperação e conservação.

Mas, ainda... a atitude perante os edifícios não é de proteção da história.

Edifícios ainda não são encarados como testemunhos culturais e históricos.

Neoclassicismo: Século XVIII

  • Importância e consciência da história.
  • Definição de valores concretos e do que preservar.
  • Johann Winckelmann: Distinção dos diferentes estilos de cada época e classificação dos monumentos em cronologias definidas.

Características do Período:

  • Retomada das formas clássicas do Renascimento.
  • Interesse por descobertas arqueológicas (Pompéia).
  • Escavações na Grécia.
  • Importância à escultura e arte antiga.
  • Surgimento dos primeiros museus.

A Revolução Francesa e a Salvaguarda

França (1789 – 1793):

  • Destruição de monumentos e documentos do passado.
  • Estimulou a definição de critérios de intervenção e linhas de atuação.
  • Urgência: Interesse público pelos monumentos e a intervenção do Estado em sua salvaguarda.

“Os cidadãos são os depositários de um bem, do qual a Comunidade tem direito a pedir contas. Os bárbaros e os escravos detestam a ciência e não respeitam as obras de arte. Os homens livres as amam e conservam.”

Decreto – Convenção Nacional Francesa (1794)

Origem da discussão sobre metodologia de conservação e restauro.

Movimentos seguidos por toda a Europa.

Teorias e práticas distintas, aliadas a um pensamento e influências consoantes, visando a proteção do monumento.

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