Evolução das Teorias da Administração: Fayol, Taylor, RH, Weber e Estruturalismo
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Teoria Clássica (Fayol)
Foco na Europa, na estrutura organizacional e na organização como um todo, com uma abordagem de cima para baixo (da organização para os departamentos). Ênfase nas estruturas e não nas tarefas. Seus órgãos eram divididos verticalmente (autoridade) e horizontalmente (departamentalização). Elementos do processo administrativo: prever, comandar, coordenar e controlar. Seus princípios gerais eram: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade de pessoal, iniciativa e espírito de equipe.
Administração Científica (Taylor)
Foco nos EUA, visando aumentar a produtividade e eficiência no nível operacional das empresas. O foco principal era na divisão do trabalho, partindo de baixo para cima (operários para organização). Ênfase na tarefa. Foi fundamentada através de: estudo de tempos e movimentos, fadiga humana, especialização do trabalho, cargos e tarefas, incentivos por produção, homo economicus, local de trabalho, total padronização, supervisão.
Recursos Humanos (RH)
Impulsionou a abordagem humanística através do desenvolvimento das ciências sociais, principalmente da Psicologia do trabalho. Etapas:
- Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho: Caracterizada pelo domínio do aspecto meramente produtivo, onde era realizada a análise das características humanas que cada tarefa exigia de seu executante.
- Adaptação do trabalho ao trabalhador: A Psicologia esteve focada em aspectos individuais e sociais do trabalho, que predominam sobre os aspectos produtivos (pelo menos em teoria). Os temas predominantes foram o estudo da personalidade do trabalhador e do gerente, a motivação e os incentivos do trabalho e a liderança.
Experiência de Hawthorne: Consistiu em testes realizados em uma linha de produção, onde se descobriu que uma gama de variáveis poderia influenciar positiva ou negativamente a produtividade dos funcionários. Dentre essas variáveis estão a luminosidade do local de trabalho, o trabalho em grupo, a qualidade do ambiente de trabalho, etc.
Burocracia (Max Weber)
Características principais:
- Caráter legal das normas e regulamentos.
- Caráter formal das comunicações.
- Caráter racional e divisão do trabalho.
- Impessoalidade nas relações.
- Hierarquia da autoridade.
- Rotinas e procedimentos padronizados.
- Competência técnica e meritocracia.
- Especialização da administração.
- Profissionalização dos participantes.
- Completa previsibilidade do funcionamento.
Baseia-se em:
- Caráter legal das normas.
- Caráter formal das comunicações.
- Divisão do trabalho.
- Impessoalidade no relacionamento.
- Hierarquização da autoridade.
- Rotinas e procedimentos.
- Competência técnica e mérito.
- Especialização da administração.
- Profissionalização.
- Previsibilidade do funcionamento.
Teoria Estruturalista
Foca nos níveis organizacionais, que são 3: Institucional (Diretores), Gerencial (Gerentes) e Técnico (Supervisores). Acredita no agrupamento humano concentrado, estuda a estrutura interna e externa, fazendo integração com outras organizações. Ampliou o campo de análise, incluindo outras organizações. Visa a organização como um todo, fazendo com que todos os níveis e departamentos tenham relação uns com os outros. Desdobra-se da burocrática e aproxima-se do RH.
A Teoria Clássica caracteriza o homo economicus e a Teoria das Relações Humanas, o "homem social". A Teoria Estruturalista focaliza o "homem organizacional", que participa simultaneamente de várias organizações. Características necessárias:
- Flexibilidade
- Tolerância às frustrações
- Capacidade de adiar as recompensas
- Permanente desejo de retaliação