Evolução das Teorias de Liderança: Dos Traços à Transformação

Abordagem 1: Teoria dos Traços (Anos 90)

Esta teoria defende que a liderança é uma característica inata. O líder autocrático, muitas vezes associado a ditadura e abuso de poder, exemplifica essa visão. Inicialmente, acreditava-se que traços como capacidade e motivação para o êxito eram essenciais e imutáveis. Hoje, entende-se que esses traços podem ser desenvolvidos com coaching.

A teoria clássica, como o taylorismo, focava a liderança nos resultados, visando minimizar custos e maximizar lucros. Atualmente, a teoria das relações humanas ganha destaque, enfatizando que colaboradores felizes e motivados produzem mais e melhor, ressaltando a importância do lado humano.

Abordagem 2: Modelos Comportamentais (Anos 40-60)

Nesta fase, percebeu-se que o mérito não reside apenas no líder, pois ele não atua sozinho. Além dos traços pessoais, é crucial ajustar comportamentos aos liderados e vice-versa. Os resultados dependem das pessoas. O "Iceberg das Competências" ilustra que focar apenas em competências técnicas, como em um currículo, é um erro.

As universidades de Ohio e Michigan destacam a importância da orientação para pessoas e tarefas nas categorias de comportamento de liderança.

Abordagem 3: Teoria Contingencial (Anos 60-80)

Esta abordagem enfatiza a adaptação à situação. As estratégias de liderança variam conforme o contexto:

• Comandar: Alta orientação para tarefas, baixa para pessoas.
• Orientar/Persuadir: Alta orientação para tarefas e pessoas.
• Participar: Alta orientação para pessoas, baixa para tarefas.
• Delegar: Baixa orientação para tarefas e pessoas.

O líder deve saber adaptar cada estilo à situação.

Abordagem 4: Liderança Transacional e Transformacional

Esta abordagem propõe uma mudança significativa na forma de liderar. O líder transformacional deve ser carismático, transmitir confiança e ser coerente para inspirar e motivar a equipe.