Exercícios para Grupos Especiais: Diabetes, Obesidade e Idosos

Classificado em Desporto e Educação Física

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GINÁSTICA E MUSCULAÇÃO EM GRUPOS ESPECIAIS

OBJETIVOS:

• Empregar a ginástica apropriada para cada necessidade específica.
• Aplicar uma sessão de musculação de acordo com o objetivo específico.
• Caracterizar os exercícios de musculação por qualidade física, modalidade esportiva e grupamento muscular.
• Elaborar uma aula de ginástica de acordo com o objetivo específico.
• Evidenciar a capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho de alguém e/ou de uma equipe.

DIABETES

Musculação em Casos Especiais

DIABETES MELITUS (DIABETES): disfunção do metabolismo dos carboidratos, alto nível de açúcar no sangue (hiperglicemia), ou na urina (glicosúria);

HORMÔNIOS:
- Insulina (reduz a glicose)
- Glucagon (aumenta);

AÇÃO DA INSULINA:
- Facilita o transporte para dentro do tecido muscular (receptores da insulina).
- Promove a glicogênese (transformação da glicose em glicogênio no músculo ou no fígado).

AÇÃO DO GLUCAGON: Nível de glicose baixo (hipoglicemia), quebra as moléculas de glicogênio no fígado.

CLASSIFICAÇÃO

Diabete Tipo I (Insulino Dependente): uso de insulina injetável para controlar o nível de açúcar no sangue.

Diabete Tipo II (Não - Insulino-Dependente): controla o açúcar por meio de dieta, exercícios e remédios via oral.

ETIOLOGIA

Tipo I:

• A insulina no pâncreas é destruída;
• Vontade de urinar constante e sede;
• Fraqueza, fadiga, fome constante, náuseas e vômitos;
• Perda de peso e irritabilidade.

Tipo II:

• Secreção de insulina retardada no pâncreas;
• Ação prejudicada da insulina no músculo (receptores insulina);
• Produção excessiva de glicose pelo fígado.

PROBLEMAS DE SAÚDE

Doenças das coronárias;
Doenças cerebrovasculares (AVC) e vasculares periféricas (hemorragias);
Hipertensão;
Retinopatia;
Neuropatia periférica;
Neuropatia autônoma e diabética (rins).

TRATAMENTO

• Tipo de insulina: ação curta e intermediária;
• Dietas com baixa ingesta de carboidrato não recomendável (efeito negativo pela ingesta de lipídios);
• Dieta com restrição calórica (pcp Tipo II)- índice glicêmico do alimento;
• Medicamento via oral;
• Exercício Físico;
• Cuidar da higiene principalmente dos pés.

ATIVIDADE FÍSICA

Importante para melhoria do nível de glicose e sensibilidade e ação da insulina.

TIPO I

• Cuidado com a hipoglicemia;
• Consumir 15/30 g de carboidrato 30 min antes do exercício moderado;
• Diminuir dosagem de insulina;
• Evitar os exercícios localizados próximos da aplicação;
• Evitar exercícios ao final da tarde ou à noite e de F Dinâmica;
• Glicose abaixo de 80mg/dl ingesta de carboidrato;
• Acima de 250 mg/dl não realizar atividade física.

TIPO II

• Contração muscular aumenta sensibilidade à insulina;
• Cuidado com hipoglicemia após o exercício;
• Reduz a pressão arterial;
• Reduz o nível de colesterol LDL;
• Cuidado com exercícios intensos em razão do uso da glicose;
• Cerca de 80 a 90 % dos obesos são do Tipo II.

ATIVIDADE FÍSICA (DIRETRIZES GERAIS)

• Avaliação médica e exames periódicos (rotina);
• Evitar respiração bloqueada;
• Cuidados com os pés;
• Reposição líquida;
• Evitar trabalhos isométricos (neuropatia periférica);
• Importância da bolsa com carboidrato;
• Trabalho neuromuscular + cardiopulmonar (buscando atividades alternativas para evitar a neuropatia periférica).

MONTAGEM DO PROGRAMA DE EXERCÍCIOS

•Teste por repetição;
• Iniciar com exercícios de grandes grupos musculares (Peitoral, Deltóide, Abdome, Quadríceps, Isquiotibiais e tríceps sural);
• Exercícios com implementos livres realizados posteriormente;
• Importante trabalhar os grupos musculares que possibilitam melhor estabilização das articulações e coluna lombar;
• Iniciar com trabalho de adaptação;
• Desenvolver a RML.

OBESIDADE

• Forte associação com doenças, tais como: hipertensão, osteoartrites, doenças do coração, câncer e outros.
• Programa de emagrecimento limitava-se a exercícios aeróbios;
• Desvantagem
• Metabolismo basal pós- exercício;
• Perda da massa corporal magra;
• Musculação veio preencher esta lacuna.

PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA CORPORAL:

• Obesidade ginóide (mulher) – periférica;
• Obesidade andróide (homem) - testosterona e corticóide.

ARMAZENAMENTO DE GORDURA

• Maior parte da gordura consumo de triglicerídios;
• Excesso de carboidrato e proteína geram gordura;
• Classificação quanto ao local de armazenamento:
• Gordura essencial: localizadas nos órgãos vitais;
• Gordura armazenada (de reserva): acumulada nas células adiposas;
• Hipertrofia: aumento no tamanho da células adiposas;
• Hiperplasia: nº acentuado de células adiposas;
• Obesidade na infância facilita a hiperplasia na fase adulta maior nº de células adiposas;
• Obesidade hipertrófica ligada à disfunção geral e a hipertensão.

FATORES DE PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE

Classificados em duas áreas:
• Fatores Endógenos: anomalias endócrinas e lesões cerebrais;
• Fatores Exógenos: fatores externos (sedentarismo, alimentação...).

Sedentarismo - maior pencentual de obesos;
• Alimentação - importância é o índice glicêmico (aumento de insulina e lipoproteínas lipase colabora para maior acúmulo de triglicerídios.
• Função Hipotálamo - controle alimentar (influencia a liberação de insulina, síntese de glicogênio e mobilização de ácidos graxos);

Fatores Endócrinos - hormônios que controlam a gordura corporal;
• Leptina - principalmente info ao hipotálamo quantidade de gordura nas células adiposas;
• TNFa - termômetro do percentual de gordura (limita a expansão adiposa), principalmente desvantagem estimula a resistência a insulina (Diabético Tipo II).

Genético: a hereditariedade não predestina a obesidade
• ENDOMORFO (maior capacidade)
• ECTOMORFO
• MESOMORFO

Sexo:
• Homem metabolicamente mais ativo pela maior massa muscular;
• A Mulher possui alterações hormonais mais drásticas , favorece a concentração de gordura;

Idade:
• Envelhecer perde massa muscular, proporciona um aumento da gordura;
• Metabolismo diminui;
• Menor necessidade de calorias;

Cigarros:
• Ao parar de fumar as pessoas, normalmente ansiosas, comem mais, apesar da nicotina acelerar o metabolismo;

DOENÇAS LIGADAS À OBESIDADE

• Resistência a insulina;
• Diabetes;
• Osteoartrite;
• Câncer;
• Altos níveis de HDL e triglicerídeos;
• Hipertensão arterial;
• Doenças cardiovasculares.

RELAÇÃO MUSCULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DO TECIDO ADIPOSO

Lipostate (equilíbrio de gordura) - três sistemas:
• Mensageiro- informa a quantidade de gordura;
• Tradutor - compara padrões;
• Efetuador- aumenta ou diminui o metabolismo.
• Exercícios de intensidade elevada aumentam o hormônio de crescimento e testosterona no sangue, aumenta a massa muscular, diminui a ação da insulina e lipoproteína lipase.
• As dietas sem carboidratos facilita a armazenagem de lipídios;
• A refeição deve ser de melhor qualidade nutricional, pequenas e frequentes quantidades - facilita o equilíbrio calórico negativo;
• A musculação aumenta a massa corporal magra, aumentando o metabolismo de repouso e diminuindo o percentual de gordura (principal fonte de energia).

PROGRAMA DE TREINAMENTO

• Exercícios menos intensos, utilização da gordura e exercícios com maior intensidade predomínio de carboidrato;
• Iniciar com um programa de adaptação de musculação;
• Programa deve conter exercícios cardiopulmonares e neuromusculares.
• Evitar a respiração bloqueada (manobra de valsalva);
• Iniciar pelo trabalho dos grandes grupos musculares, principalmente das articulações do joelho, tornozelo e coluna lombar;
• Frequência ideal - três vezes / semana;
• Intervalo de 30seg - produção de ácido lático estimula a produção de hormônio do crescimento.

CRIANÇAS

Fases da Mudança
• Crescimento: aumento de tamanho;
• Desenvolvimento: mudanças funcionais;
• Maturação: processo de aquisição da forma adulta.

Fases do Crescimento
• Pré-infância;
• Infância;
• Adolescência.

BENEFÍCIOS:

• Aumento de força muscular e RML;
• Diminuição das lesões no desporto;
• Aumento da capacidade de desempenho esportivo e recreativo.
• Estudos não concluíram ganhos de força em crianças;
• Na fase pré-púberes pode causar aumento significativo;
• Mudanças hormonais influenciam o ganho de força e hipertrofia, principalmente em adolescentes;
• As concentrações de testosterona não são afetadas, na menina e no menino na fase pré-púberes, mas existe a constatação de aumento de força;
• Aperfeiçoamento da capacidade funcional do sistema nervoso;
• Influência hormonal na adolescência, mesmo sem trabalho físico;
• Densidade óssea aumentada pelo trabalho de Força (prevenção de lesões);

CAUSAS DE LESÕES

• A compressão do disco Epifisário retarda ou interrompe crescimento ósseo;
• Não realizar treinamentos com Cg Max, preocupação com a técnica (pré - púberes);
• Intensidade do exercício incompatível;
• Falta de orientação;
• Emprego de recursos ergogênicos (anabolizantes);
• Falta da avaliação funcional.

PROGRAMA DE TREINAMENTO DE MUSCULAÇÃO

• Evitar exercícios acima da cabeça com dosagem alta;
• Treinamento intervalado melhor aplicação (atenção);
• Programa supervisionado;
• Enfatizar a técnica (abolir a competição);
• Não executar trabalho de força para menores de 16 anos;
• Enfatizar o condicionamento geral;
• Aparelhos adequados a dimensões das crianças.
• Avaliação física obrigatória;
• Movimento em toda a amplitude (evitar o explosivo);
• Exercícios adequados à faixa etária;
• Alongamento, Aquecimento (recreação) e Relaxamento;
• Processo de adaptação (1 a 2 sessões);
• 10 a 15 repetições e intervalo de 1 a 2 min (ativa);
• Aliar exercícios cardio - neuromusculares;
• Exercícios: abdome, manguito, coordenação, postura...

IDOSOS

•Principal problema?
Declínio de força e massa muscular;
•Qual o objetivo?
Melhoria do condicionamento funcional;
• Pesquisas confirmam:
pessoas acima de 60 anos obtiveram ganho de força.

CLASSIFICAÇÃO CRONOLÓGICA (OMS)
Meia - Idade: 45 a 59 anos;
Idoso: 60 a 74 anos;
Velhos: 75 a 90 anos;
Muito Velhos: acima de 90 anos;

ALTERAÇÕES DO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

• Iniciam aos 30 anos de idade;
• Produção de força - ápice entre 20 e 30 anos;
• Diminuição acentuada aos 60 anos (15% por década);
• Causas mais comuns de lesões, são por quedas;
• Perda da potência muscular - idade afeta os componentes elásticos;
• Diminuição da densidade óssea;
• Declínio da capacidade aeróbia (VO2max) 0,5 ml/ ano.

FATORES QUE INFLUENCIAM A QUEDA DO VO2 MÁX

• Perda de massa muscular;
• Aumento da massa de gordura;
• Diminuição da FC max;
• Redução do nº de capilares;
• Atrofia das fibras tipo I.
• Diminuição da capacidade Anaeróbia.
• Perda da massa muscular;
• Perda de unidades motoras do tipo II.

FATORES QUE INFLUENCIAM A REDUÇÃO DA POTÊNCIA E FORÇA

• Diminuição da massa muscular (sarcopenia);
• Diminuição da fibras do Tipo II, em troca de gordura;
• Processo degenerativo das unidades motoras (SNC);
• Doenças crônicas (Diabetes, osteoporose, hipertensão...);
• Medicamentos;
• Redução da concentração de hormônios anabólicos (Testosterona e Hormônio da crescimento).

BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO

• Melhoria da performance (qualidade de vida);
• Aumento da densidade óssea;
• Aumento da massa muscular;
• Aumento de Força e Potência muscular;
• Melhoria da Coordenação motora;
• Diminuição do percentual de gordura.
• Não há indícios de melhoria no sistema endócrino.

PROGRAMAÇÃO DO TREINAMENTO DE MUSCULAÇÃO

• Deve aplicar exercícios isométricos com cuidados;
• Importância da prática do Alongamento e Aquecimento;
• Inclusão de exercícios aeróbios de baixo impacto;
• Teste de intensidade: Teste da Fala e Escala de BORG;
• Nível bom de intensidade 75% da FC max;
• Programa Individualizado;
• Utilização de Antoxidantes (Vitamina A, C e Beta Caroteno).
• Proibido manobra de Valsava;
• Trabalhar os grandes grupos musculares;
• Escolher exercícios mais estáveis (máquina);
• Não ultrapassar 90% de 1 RM (abaixo de seis repetições);
• Iniciar com RML;
• Iniciar com exercícios que estabilizam as articulações: joelho, ombro, lombar e tornozelo;
• Acompanhar os fatores de risco coronarianos.

Por possuírem baixa capacidade funcional e alta incidência de doenças crônicas, não há segmento da população que se beneficie mais dos exercícios que os IDOSOS;
Síndrome da Fragilidade Física.

PROBLEMAS

Fórmulas:

FC Máx: 210 – (0,65 x Idade)
Limite Inferior (L.I): FCBasal + 0,6 (FCMáx – FCBasal)
Limite Superior (L.S): L.I + 0,675 (FCMáx – LI)
VO² Máx = D (m) – 504 = VO² = Vo² em ml (kg min-²)
                            45

Severino, 76 anos, precisa executar atividade aeróbica moderada 3 vezes por semana ≡ 50 minutos. A sua estatura é de 1,72 cm e 96 kg. No teste de campo obteve 1.900 metros em 12 minutos. Pergunta-se:

A) Baseada em Ketelê, quantos kg ele deverá perder para chegar no limite superior?

FCMax: 210 – (0,65 x 76)                    Basal: 50
              210 – 49,4 = 160,6.

Limite Inferior: 50 + 0,6 (160,6 – 50)          Limite Superior: 116,36 + 0,675 (160,6 – 116,36)
                             50 + 0,6 x 110,6                                               116,36 + 0,675 x 44,24
                             50 + 66,36 = 116,36.                                       116,36 + 26,862 = 146,22.

                                                             +10% = 79,2
Fórmula de Ketelê: 1,[72] (altura)                                96 (peso) – 79,2 = 16,8 kg.
                                                              -10% = 64,8

B) Calcule seu VO² e a relação com a frequência cardíaca.

VO² = 1900 – 504 = 31,02                     50% FC     ͢       28% VO²
                  45                                               80,3                 8,68

C) Dê a distância percorrida.

VM = S     ͢   VM = 1900 = 2.63 (100%)
           T                   720      1.3 (50%)

VM = S     ͢    1.3 x 60 = 78 x 50 = 3,9 km.
           T                      

Dulcinéia, 59 anos, 1,61 cm, 74 kg. Precisa de atividades aeróbicas 3 vezes por semana no período de 40 minutos. No seu teste de campo deu 1980 metros em 12 minutos: faça a montagem de treinamento da Dulcinéia incluindo o seu IMC e também o seu ICQ levando e consideração que a sua cintura tem 98 cm e o seu quadril 88 cm.

FCMax: 210 – (0,65 x 59)                    Basal: 50
              210 – 38,35 = 171,65.

Limite Inferior: 50 + 0,6 (171,65 – 50)          Limite Superior: 122,99 + 0,675 (171,65 – 122,99)
                             50 + 0,6 x 121,65                                                122,99 + 0,675 x 48,66
                             50 + 72,99 = 122,99.                                          122,99 + 32,84 = 155,83.

                                                                                        +10% = 63,74
Fórmula de Ketelê: 1,[61] (altura) – 5% = 57,95                             
                                                                                        -10% = 52,15

VO² = 1980 – 504 = 32,8                     70% FC     ͢       56% VO²
                  45                                           120,15             16,36

IMC = Peso =   74    = 28,5
           Altura²  161²

ICQ = Cintura = 98 = 1,11
           Quadril    88

VM = S     ͢   VM = 1900 = 2.75 (100%)
           T                   720      1.92 (70%)

VM = S     ͢    1.92 x 60 = 115,2 x 40 = 4.6 km.
           T                  

Uma mulher de 55 anos portadora de diabete tipo 2, hipertensa estágio 1 (14/9) e doença coronária foi liberada para praticar musculação, tem disponibilidade de 3x na semana e 1 hora por dia de treino. Faz sequencialmente caminhadas 3x por semana, 40 minutos. É contadora, passa mais tempo sentada e está a 3 anos sem fazer atividade física, seu teste de resistência aeróbica foi de 1700 metros em 12 minutos.

FCMax: 210 – (0,65 x 55)                    Basal: 50
              210 – 35,75 = 174,55 bpm.

Limite Inferior: 50 + 0,6 (174,55 – 50)          Limite Superior: 124,73 + 0,675 (174,55 – 124,73)
                             50 + 0,6 x 124,55                                                122,99 + 0,675 x 49,82
                             50 + 74,73 = 124,73.                                          122,99 + 33,62 = 156,61.

Velocidade: Distância = 1700 = 2,3 m/s
                       Tempo        720
Velocidade em Km/h: 2,3 x 3,6 = 8,2 Km/h.

VO² = 1700 – 504 = 26,5                    
                  45                          

Treino moderado: FC à 50% e VO² à 28% (pela tabela).

Prescrição:
• Repetições: 14 repetições / carga leve.
• Não realizar exercícios de isometria, visando evitar a neuropatia periférica.
• Fornecer indicações sobre cuidados com os pés, como colocar polvilho nos calçados e lavar bem os pés.
• Indicar uma barrinha para comer em caso de acontecer hipoglicemia.
• Ingestão de bastante liquido.
• Exercícios concêntricos, revezando entre trabalho neuromuscular e cardiopulmonar.
• Exercícios funcionais, utilizando o peso do próprio corpo.

Uma mulher de 60 anos, obesa, apresenta um teste de esforço de 35 mm de O² por kilograma/min. Pesa 85 kg, usa betabloqueador para hipertensão estágio 1 (14/9), tem disponibilidade para realizar as atividades aeróbicas e de musculação 6x por semana.

FCMax: 210 – (0,65 x 60)                    Basal: 50
              210 – 39 = 171 bpm.

Limite Inferior: 50 + 0,6 (171 – 50)          Limite Superior: 122,6 + 0,675 (171 – 122,6)
                             50 + 0,6 x 121                                                122,99 + 0,675 x 48,4
                             50 + 72,6 = 122,6.                                         122,99 + 32,67 = 155,66.

Distância: 2.072 m / 12 min.

Velocidade: Distância = 2.072 = 2,8 m/s
                       Tempo         720
Velocidade em Km/h: 2,8 x 3,6 = 10 Km/h.

Treino moderado: FC à 50% e VO² à 28% (pela tabela).

Prescrição:
• Repetições: 14 repetições / carga leve. /• Não realizar exercícios de isometria, visando evitar a neuropatia periférica.
• Fornecer indicações sobre cuidados com os pés, como colocar polvilho nos calçados e lavar bem os pés.
• Indicar uma barrinha para comer em caso de acontecer hipoglicemia.
• Ingestão de bastante liquido. / • Exercícios concêntricos, revezando entre trabalho neuromuscular e cardiopulmonar.
• Exercícios funcionais, utilizando o peso do próprio corpo.

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