Existencialismo: Uma Análise da Existência Humana
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O Existencialismo e a Filosofia
As Guerras Mundiais representaram, para muitos, a falência de grande parte dos ideais otimistas da Filosofia. Por isso, acusam o Existencialismo de enfatizar o lado negativo da vida humana.
O termo existência é usado para designar o modo de ser próprio do homem, enquanto ser no mundo, inserido em uma determinada situação analisável em termos de possibilidades.
A liberdade humana não é indeterminada, mas limitada pelas condições presentes nas situações. Existir significa relacionar-se com o mundo.
A Possibilidade no Existencialismo
A categoria descritiva e interpretativa fundamental de que o Existencialismo se vale é a da possibilidade:
- Existe um grupo que tende a interpretar a possibilidade a partir do lado negativo da existência: a impossibilidade da possibilidade (Heidegger, Karl Jaspers e Sartre).
- Os de tendência religiosa entenderam a possibilidade num sentido de necessidade, a necessidade de efetivação vinculada a uma Realidade Absoluta (Lavelle, Le Senne e Gabriel Marcel).
- Outros procuram o equilíbrio, entendendo a possibilidade como possibilidade mesmo, como algo que pode acontecer ou não, com expectativas de sucesso ou fracasso (Nicola Abbagnano).
Todas as filosofias existencialistas têm em comum a análise da existência.
Pressupostos Filosóficos do Existencialismo
Liberdade, Responsabilidade e Angústia
O homem é ontologicamente livre. Sempre haverá a possibilidade do fracasso. A indeterminação é geradora de angústia e ansiedade. O homem está condenado à liberdade.
A Prioridade da Existência sobre a Essência
A essência vai sendo construída no decorrer da existência, não havendo determinações a priori.
O Homem é um Ser de Possibilidades
Nossos planos, projetos e tudo o que chamamos de futuro são meras possibilidades.
O Homem é um Ser Temporal e Finito
É um ser temporal e temporalizante, finito e ciente de sua finitude; tudo o que faz e lhe acontece revela sua finitude. O dasein (ser-aí no mundo, existir), como nos ensina Heidegger, é um ser para a morte.
O Homem como um Ser-no-Mundo
Homem e mundo invocam-se mutuamente; um não existe sem o outro.