Fatores que Afetam a Brotação e Bulbificação do Alho e da Cebola
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ALHO
ESTADO DE BROTAÇÃO
Muito importante para se determinar:
- Época de plantio. Ex: plantio de alhos de diferentes regiões – de região quente para região fria brota antes de ir ao solo;
- Aplicação de herbicida (usar bulbilhos que ainda não brotaram);
- Profundidade de plantio;
• Com brotação pequena pode-se fazer o plantio manual;
• Com brotação grande demora mais para fazer raízes devido ao gasto de energia durante a brotação.
Crescimento da gema determindo pelo IVD
QUEBRA DE DORMÊNCIA (VERNALIZAÇÃO)
• Utilizada quando a temperatura e o fotoperíodo são inadequados à produção de cultivares tardias
Cuidados:
- Brotação muito adiantada: irá brotar na câmara;
- Brotação muito pequena (gema nova) – 40 dias não é suficiente. Só funciona quando o IVD for maior que 40%, pois a gema ainda está dormente;
- Os bulbilhos de fora possuem menor dormência, pois se formam antes – fazer classificação;
- Exposição ao frio além do necessário – acelera a diferenciação da gemas axilares – encurta o ciclo – redução na produtividade – formação de bulbo “piorra”ou coquinho
Exige temperatura baixa para a diferenciação das gemas axilares, que dão origem aos bulbilhos;
• O calor na fase inicial é prejudicial ao bom desenvolvimento e a produção;
• Planta Bienal – exige frio para florescer;
• Comportamento anual – apresentando somente a etapa vegetativa do seu ciclo biológico;
• Planta de dia longo para bulbificar e de dia curto para florescer;
• Fator limitante é o fotoperíodo – tem que ser maior que o valor crítico;
Luminosidade alta favorece o crescimento;
• Luminosidade baixa favorece a bulbificação (início) – enchimento da folha de reserva
P pouco extraído mas sua aplicação aumenta a produtividade e tamanho do bulbo; • Excesso de N causa o “super-brotamento
CEBOLA
FOTOPERÍODO:
- Planta de dias longos para bulbificar e neutra quanto à quantidade de luz para florescer;
- Fotoperíodo é decisivo na bulbificação – valor maior que o valor crítico da cultivar;
- O efeito indutivo é “percebido” pelas folhas a nível de fitocromo – translocação das reservas das folhas para as bainhas tunicadas – bulbo;
- A “percepção” é variável com o genótipo. – Houve “percepção” com 53 dias da semeadura, com 210 cm² e com apenas uma folha além da cotiledonar;
Intensidade luminosa – maior formação de reservas de carboidratos;
• Se as horas de luz não forem atendidas: – não haverá formação do bulbo – formará um pequeno bulbo chamado “charuto”;
• Fotoperíodo próximo do crítico – adubação elevada – não bulbifica ou retarda
TEMPERATURA:
- Requer frio invernal para o pendoamento – formação de sementes;
- A temperatura não induz a bulbificação (não tem efeito indutivo), porém, altas temperaturas aceleram o processo de bulbificação e maturação.
• Vernalização em bulbinhos para a produção de sementes nas regiões de clima mais seco: - Sudeste: 5 a 8 °C por 40 dias cultivares baias - Nordeste: 5° C por 110 dias cultivar chata IPA 5 8 a 10 °C por 90 – 120 dias cultivares IPAs
OUTROS FATORES QUE AFETAM A BULBIFICAÇÃO
- Tamanho da planta e idade fisiológica;
- Suprimento de N (a deficiência antecipa e o excesso retarda); e
- Suprimento de água (o excesso retarda)
O excesso de N promove o prolongamento do ciclo e florescimento precoce além de prejudicar a qualidade do bulbo;
• A aplicação de K não eleva a produção, podendo ser negativa, porém melhora a qualidade do bulbo;
• Em semeaduras diretas, a maior parte do N e do K deve ser aplicada em cobertura para evitar danos à semente;
• A aplicação de Magnésio (sulfato de magnésio – 10 g/l) + Uréia (0,5 – 1,0 g/l) via foliar tem dado bons resultados, principalmente em sementeiras (2 aplicações) e a campo (3 aplicações).
‘Charuto” – Bulbo alongado, sem valor comercial – não adaptação da cultivar as condições agroecológicas – fotoperíodo;
• Bulbos duplos. – Principalmente quando se faz o plantio por bulbilho