### Fenomenologia de Husserl: Consciência e Investigação Social
Classificado em Filosofia e Ética
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As categorias da Fenomenologia de Husserl: uma nova abordagem distinta do positivismo e do empirismo na investigação social. A fenomenologia, em Husserl, tem como categoria dirigente a consciência transcendental intencional, subjetiva, que não é neutra, nem objetiva e está além da lógica positiva e empírica, restrita ao dado puro factual. A entrevista fenomenológica possibilita uma escuta interativa e dialogal, enfatizando a intersubjetividade na unidade indissolúvel sujeito-objeto, noesis-noema. Noesis refere-se ao sujeito, polo pesquisador e pesquisado, consciência subjetiva, que possui uma concepção sobre a realidade investigada. Portanto, em Husserl, noesis e noema constituem uma só unidade no campo pesquisador e pesquisado. Noesis e noema, na fenomenologia de Husserl, fazem parte da estrutura da consciência subjetiva e ultrapassa o dualismo do positivismo onde o sujeito e objeto estão distanciados, sendo o sujeito é apenas o polo pesquisador, fonte da teoria abstrata e o objeto apenas mera fonte de dados. A fenomenologia quer captar a essência, o eidos das coisas vividas tal como ocorre na percepção da consciência subjetiva vinculada as circunstâncias concretas. Esta consciência subjetiva transcendental husserliana quer ultrapassar o mundo objetivo restrito ao dado puro e se exterioriza rompendo a passividade, numa forma ativa, sendo capaz de se posicionar sobre o mundo vivido. Outras vezes, pode permanecer passiva e não deixar transparecer o mundo interior subjetivo experimentado. A consciência subjetiva é enigma, mistério, ora se mostra e ora se oculta, confirmando-se ambígua e desafiando a razão objetiva. O contexto da Alemanha nazi-fascista refletiu-se diretamente na obra de Husserl e no seu posicionamento filosófico sobre a consciência transcendental subjetiva. Esta prioriza a mediação da narrativa palavra-linguagem mergulhada num campo de signos e significantes, que exterioriza o campo de percepção, as ideias do sujeito sobre as coisas vividas. A essência da realidade habita a consciência na sua subjetividade presente na intimidade secreta da própria consciência. Na intimidade dessa consciência há uma unidade indissolúvel entre noesis e noema, pois, não há um sujeito despossuído de um objeto ou problema de investigação.
As categorias da Fenomenologia de Husserl: uma nova abordagem distinta do positivismo e do empirismo na investigação social
A fenomenologia, em Husserl, tem como categoria dirigente a consciência transcendental intencional, subjetiva, que não é neutra, nem objetiva e está além da lógica positiva e empírica, restrita ao dado puro factual. A entrevista fenomenológica possibilita uma escuta interativa e dialogal, enfatizando a intersubjetividade na unidade indissolúvel sujeito-objeto, noesis-noema. Noesis refere-se ao sujeito, polo pesquisador e pesquisado, consciência subjetiva, que possui uma concepção sobre a realidade investigada. Portanto, em Husserl, noesis e noema constituem uma só unidade no campo pesquisador e pesquisado.
Noesis e noema, na fenomenologia de Husserl, fazem parte da estrutura da consciência subjetiva e ultrapassa o dualismo do positivismo onde o sujeito e objeto estão distanciados, sendo o sujeito é apenas o polo pesquisador, fonte da teoria abstrata e o objeto apenas mera fonte de dados. A fenomenologia quer captar a essência, o eidos das coisas vividas tal como ocorre na percepção da consciência subjetiva vinculada as circunstâncias concretas. Esta consciência subjetiva transcendental husserliana quer ultrapassar o mundo objetivo restrito ao dado puro e se exterioriza rompendo a passividade, numa forma ativa, sendo capaz de se posicionar sobre o mundo vivido. Outras vezes, pode permanecer passiva e não deixar transparecer o mundo interior subjetivo experimentado. A consciência subjetiva é enigma, mistério, ora se mostra e ora se oculta, confirmando-se ambígua e desafiando a razão objetiva.
O contexto da Alemanha nazi-fascista refletiu-se diretamente na obra de Husserl e no seu posicionamento filosófico sobre a consciência transcendental subjetiva. Esta prioriza a mediação da narrativa palavra-linguagem mergulhada num campo de signos e significantes, que exterioriza o campo de percepção, as ideias do sujeito sobre as coisas vividas. A essência da realidade habita a consciência na sua subjetividade presente na intimidade secreta da própria consciência. Na intimidade dessa consciência há uma unidade indissolúvel entre noesis e noema, pois, não há um sujeito despossuído de um objeto ou problema de investigação.