Fenómenos Climáticos e Meteorológicos: Impactos e Gestão

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Fenómenos Atmosféricos e Valores de Poluição

1. Relação entre Condições Atmosféricas e Dispersão

  • Subsidência Anticiclónica: Pode causar inversões de temperatura, impedindo a mistura de massas de ar.
  • Vento Forte: Devido à proximidade das isóbaras, ajuda a dispersar rapidamente a fumaça que sai da chaminé.
  • Baixa Pressão: Produz um aumento do movimento vertical do ar, o que incentiva a altura de mistura.

2. Definições de Valores de Poluição do Ar

  • Valor de Imissão: Concentração de um poluente no ar.
  • Valor de Emissão: Quantidade de um contaminante libertada por uma fonte de origem.
  • Valor Guia: Concentração de um poluente que pode ter consequências na saúde a médio ou longo prazo das pessoas ou no estado dos ecossistemas.
  • Valor Limite: Concentrações que não podem ser excedidas durante um determinado período de tempo.

4. O Fenómeno El Niño e Seus Impactos Globais

4.1. Efeitos do El Niño na América e Oceania

Na costa oeste da América do Sul, o clima torna-se muito quente e chuvoso (uma das áreas normalmente mais secas do planeta), causando grandes inundações e um declínio temporário das capturas de peixes marinhos. Características semelhantes podem ser observadas nas costas do México e da Califórnia.

O povo da Austrália e da Indonésia sofreu grandes perdas na agricultura, com secas e incêndios de grande escala.

4.2. El Niño, Vegetação e CO2 Atmosférico

O aparecimento do El Niño estimula o crescimento das plantas nas regiões temperadas e polares, enquanto que nos trópicos pode causar uma diminuição na vegetação devido à seca e aos incêndios. A terra perde muita vegetação, o que está relacionado a um aumento de CO2 na atmosfera, o gás mais capaz de intensificar o efeito estufa. Desde o surgimento do fenómeno, a tendência tem sido de grandes aumentos na vegetação, o que pode diminuir ou impedir o aumento deste gás na atmosfera, e parece que pode ajudar a retardar o efeito estufa.

46. Análise de Fenómenos Meteorológicos na Península Ibérica

46.1. Depressão e Frente Fria: Impactos na Península

Uma profunda baixa pressão (depressão) a sul das Ilhas Britânicas, com pressões de 966 mb no seu vórtice, afeta toda a Península Ibérica, causando uma queda generalizada das temperaturas e fortes ventos de noroeste que podem provocar temporais no Atlântico e no Cantábrico. Também se observou a passagem de uma frente fria que, horas antes, provocou tempestades e/ou aguaceiros, mais ou menos intensos, na Catalunha.

46.2. Artigo de Jornal e Condições Meteorológicas Atuais

O artigo de jornal relata uma situação de ventos fortes que afetam grande parte da Espanha (doze regiões) e o tempo no Atlântico (Galiza). A tempestade exibida na área do mapa, como explicado na pergunta anterior, pode causar os fenómenos meteorológicos expressos no artigo do El País, assim como o conjunto de isóbaras que implicam fortes ventos de noroeste. Este artigo discutiu alguns riscos causados por estas condições, como o desprendimento de objetos devido ao vento forte.

46.3. Fatores de Chuvas Abundantes no Mediterrâneo

Os principais fatores que provocam chuvas abundantes no outono na região do Mediterrâneo são os seguintes:

  • O mar Mediterrâneo muito quente, especialmente no final do verão e outono.
  • O relevo (montanhas) em torno do Mediterrâneo.
  • Ventos de leste.
  • Queda de ar frio em altitude.

46.4. Seca na Catalunha e Medidas de Mitigação

As secas na Catalunha são determinadas por um domínio anticiclónico. Os anticiclones, que normalmente fazem parte do cinturão de alta pressão a 30° N, quando próximos ou sobre a Península Ibérica, bloqueiam a passagem de frentes e depressões do Atlântico e impedem a formação de baixas pressões na região do Mediterrâneo. Se esta situação persistir por um longo período, provoca uma acentuada falta de chuva e risco de seca.

As secas são impossíveis de evitar, mas um uso, distribuição e gestão adequados dos recursos hídricos podem minimizar os seus efeitos:

  1. Medidas de poupança comportamentais: Modificar os hábitos da população em geral no consumo de água, aplicando uma política de preços que favoreça a redução do consumo e penalize o desperdício.
  2. Medidas de poupança setoriais: Alcançar um uso racional da água em vários setores (agrícola, industrial e doméstico), incluindo o uso de água tratada, instalações de baixa energia, repensar o tipo de culturas e modificações nos sistemas de irrigação.
  3. Medidas de poupança técnicas: Melhoria da infraestrutura, construção de barragens e desvios.

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