Feudalismo, Islã e Eras Históricas: Uma Visão Geral
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Feudalismo: Sistema Social e Político Medieval
O Feudalismo foi um sistema social, político e econômico baseado na vassalagem que dominou a Europa Ocidental entre os séculos IX e XV. Era cultivado principalmente em propriedades de terra por camponeses, e parte de sua produção tinha que ser entregue por meio de "censo" (arrendamento) ao dono da terra, na maioria dos casos um pequeno nobre (Senhor) nominalmente leal ao rei. O castelo, no cume de uma elevação, representava poder e força. Em princípio, era um baluarte destinado a proteger as pessoas contra depredações. Era, então, a casa do Senhor e um local de proteção para os envolvidos em conflitos. De lá, o Senhor administrava a justiça a todos os seus súditos. No início, as pessoas livres estavam sujeitas a certas normas mínimas de obediência, defesa mútua e serviços prometidos. Os outros eram servos.
Islã: Religião, Dogma e Cultura
O Islã é uma religião monoteísta abraâmica, cujo dogma se baseia no livro do Alcorão, que afirma como premissa fundamental para seus crentes que "Não há Deus senão Alá"1 e que Maomé é o mensageiro de Alá.2 A palavra árabe Allah, traduzida para o português como Alá, significa 'Deus' e sua etimologia é a mesma da palavra semita El, que nomeia Deus na Bíblia. Estudiosos islâmicos definem o Islã como "submissão a Deus Todo-Poderoso por meio do monoteísmo, obediência e abandono da idolatria".3 O livro sagrado do Islã é o Alcorão,4 revelado por Deus a Maomé pelo anjo Gabriel (o arcanjo Gabriel). Os seguidores do Islã são chamados muçulmanos (do árabe مسلم, muslim, 'aquele que se submete'). Eles testemunham que Maomé é o último profeta enviado por Deus e o selo da profecia.5
Paleolítico: A Era da Pedra Lascada
O Paleolítico é um estágio pré-histórico caracterizado pelo uso de ferramentas de pedra lascada, mas também de outras matérias-primas orgânicas utilizadas para construir diversas ferramentas, tais como osso, chifre, madeira, couro, fibras, etc. É o período mais longo na história da humanidade (na verdade, compreende 99% dela), estendendo-se de 2,5 milhões de anos atrás (na África do Sul) até cerca de 10.000 anos atrás. O Paleolítico é caracterizado, em termos gerais, pela utilização de ferramentas pesadas, em sua maioria, de trabalho rudimentar. O homem paleolítico era nômade, ou seja, não se estabelecia em um único lugar, permanecendo ali apenas até o esgotamento dos recursos naturais. Eles tinham plena capacidade de construção.
Neolítico: Revolução Agrícola e Novas Ferramentas
O Neolítico, inicialmente, recebeu esse nome devido aos achados de ferramentas de pedra polida, que surgiram acompanhando o desenvolvimento e a expansão da agricultura. Hoje, o Neolítico é definido precisamente pelo conhecimento e uso da agricultura e/ou pecuária. Geralmente, mas não necessariamente, era acompanhado pelo trabalho da olaria.
Idade Moderna: Transições e Integrações Globais
A Idade Moderna é o terceiro dos períodos históricos em que a História Universal, segundo Christopher Celarius, é tradicionalmente dividida no Ocidente. Nessa perspectiva, o período moderno inicial é aquele em que prevalecem os valores da modernidade (o progresso, a comunicação, o direito) em comparação com o período anterior, a Idade Média, que é frequentemente identificada como uma Idade das Trevas ou um parêntese de atraso, isolamento e obscuridade. O espírito moderno olha para seu passado de referência anterior, o período antigo, identificado como o Período Clássico. Na Idade Moderna, mundos que estiveram isolados desde a Pré-História foram integrados: o Novo Mundo (América) e o Velho Mundo (Eurásia e África). Com a descoberta do continente da Austrália, o Novíssimo Mundo passou a ser discutido. A burguesia, nome dado na Idade Média europeia aos habitantes dos burgos (novos bairros das cidades em expansão), teve uma posição ambígua na Idade Moderna. Na visão linear, que toma a revolução burguesa como ponto de chegada, os burgueses buscaram localizações fora do sistema feudal, tornando-se poderosos na Europa como homens livres através da criação de redes comerciais que se estendiam de norte a sul. Cidades que haviam alcançado uma vida livre do império e do papado, como Veneza e Gênova, criaram verdadeiros impérios comerciais. Na Europa Ocidental, a partir do final da Idade Média, algumas monarquias tenderam à formação do que, na Idade Moderna tardia, pode ser identificado como os Estados Nacionais, em áreas geograficamente definidas e com um mercado unificado de dimensão adaptada à modernização econômica.