Fidelidade em Testes Psicométricos: Conceitos e Cálculos

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Fidelidade

·Precisão, fidelidade, fidedignidade e confiabilidade – parâmetros

·A fidelidade é a precisão com que o teste mede aquilo que deve medir – sem erros

·Medir sem erros – os mesmos sujeitos em situações iguais ou diferentes – resultados idênticos = 1

·Correlação + afastada de 1 > erro; – afastada de 1 < erro

·Fidelidade – o grau de estabilidade, precisão ou consistência de um instrumento de medição de um traço.

·É uma tarefa da Psicometria determinar, em cada caso, o grau de estabilidade do instrumento de medição.

·A precisão está relacionada com a estabilidade no tempo e a consistência interna do instrumento.

Van Kolck: um teste é preciso quando os seus resultados são + constantes e estáveis. Verifica-se a precisão com: Teste-reteste; Formas paralelas; Consistência interna

Fidelidade como Estabilidade Temporal

Coeficiente de fidelidade test-reteste

·Cálculo da precisão da correlação entre os scores do mesmo sujeito, em um mesmo teste, em 2 ocasiões diferentes

·É a correlação entre a avaliação teste e a avaliação reteste e indica uma maior estabilidade temporal da prova quanto mais perto de 1

·Correlações de Pearson

·Obtém-se em provas de medida do traço estável. Usar períodos longos entre teste e reteste, para não memorizar as respostas

Precisão de Formas Paralelas

·Obtida através dos scores do mesmo sujeito em duas formas paralelas do mesmo teste.

·A correlação com estes dois scores constitui o coeficiente de precisão.

·Nas 2 paralelas, os testes devem conter o mesmo número de itens, expressos da mesma forma com o mesmo conteúdo.

Fidelidade como Consistência Interna

·Estabelecida por técnicas: duas metades, Kuder Richardson e Alfa de Cronbach. Exigem uma única aplicação do teste.

·Fidelidade obtida como o grau de homogeneidade de diferentes subconjuntos de itens que medem um traço (o grau em que diferentes partes do questionário covariam, se correlacionam ou são consistentes entre si).

·Formas + usuais de obter consistência:

o Entre duas metades do teste – método das duas metades:

§ Passamos a dispor de duas variáveis (P e I), cuja correlação de Pearson indica o seu grau de relação.

§ Teste dividido em duas partes (itens pares e ímpares) o “r” resultante deve ser corrigido para obter o “r” para todo o teste. Esta correção efetua-se com a fórmula de Spearman

§ Divide-se em par e ímpar para garantir a sua equivalência.

o Entre tantas partes quantos os elementos do teste – consistência interna

§ Coeficiente α de Cronbach: Aplicação de um teste numa única ocasião; consiste em verificar a consistência interna dos itens que compõem o teste. Trata-se de uma estimativa da precisão: se os itens covariam, numa dada ocasião, então irão entender-se em qualquer ocasião de uso do teste.

Erro Padrão de Medida

·Cálculo do erro: por medidas de confiabilidade como o erro padrão da média (EPM)

·Quantas + vezes uma medida é usada, maior a certeza sobre as características do instrumento. – quanto > a amostra < a variabilidade dos erros da observação ou da mensuração.

·O erro numa grande amostra ocorre + em função da variabilidade da medida no instrumento do que por erros no método de mensuração.

·+ perto de 0 é o Erro Típico de Medida – o teste proporciona a cada pessoa uma pontuação X muito próxima do seu nível de traço V.

·Assumindo que expressa a relação: X = V + E

Fatores que Afetam a Fidelidade de um Teste

·O conhecimento dos fatores que ditam o coeficiente de fidelidade ajuda a desenhar provas adequadas.

·Importante na fase de seleção dos itens – determinar os que devem ser selecionados de acordo com os objetivos a atingir.

·Útil para conhecer as propriedades e limitações quando aplicamos um questionário.

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