Funções da Linguagem e Narrativa Jurídica: Guia Prático
Classificado em Língua e literatura
Escrito em em
português com um tamanho de 6,41 KB
Exercícios sobre Funções da Linguagem
Marque a opção que encerra uma frase cujo foco está no receptor, caracterizando a função apelativa:
R: “Vaias e aplausos marcaram a passagem do presidente Lula pelo Fórum Social Mundial, evento no qual costumava ser ovacionado.”
Dadas as orações: A) O acesso à internet permite a produção de reportagens mais completas. B) Os dados da internet podem ser consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redações.
R: O acesso à internet, cujos dados podem ser consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redações, permite a produção de reportagens mais completas.
Observe o texto abaixo e responda: o texto a seguir é um trecho de uma conversa por meio de um programa de computador. João diz: oi. Pedro diz: blz? (...) As três primeiras falas e as duas últimas possuem qual função de linguagem?
R: Função fática.
Leia os textos abaixo. Identifique as funções de linguagem de cada um deles e, depois, explique como a narrativa jurídica pode evitar a inépcia. Texto 1 – Código de Processo Civil / Texto 2 – Inépcia.
R: Função metalinguística.
A petição inicial é uma espécie de requerimento que possui o objetivo de persuadir o seu receptor. Cite as funções de ambos os tipos de textos e as características da narrativa relacionadas com o tema funções de linguagem.
R: Função apelativa ou exortativa e função referencial. A narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou que mescla dados reais e imaginários.
Tirinha do pai e do filho com o desenho:
R: Função apelativa ou exortativa.
Tirinha do cachorro Bidu que enxerga em preto e branco:
R: Função metalinguística.
Complete com os pronomes relativos mais adequados:
R: O relator da emenda constitucional apresentou proposições com as quais todos simpatizavam. Recordaram com carinho a ponte onde trocaram o primeiro beijo. Fui ver hoje o filme de que mais gosto. Guimarães Rosa é o escritor brasileiro de quem mais gosto.
Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
Modelos de Relatório Jurídico, Narrativa Jurídica Simples e Narrativa Jurídica Valorada
1. Relatório Jurídico (Imparcial)
RELATÓRIO
Edson Izidoro Guimarães, 42 anos, auxiliar de enfermagem, foi preso em 07/05/99, sob a acusação de ter matado cinco pacientes em estado grave na UTI do Hospital Salgado Filho, no Méier, crimes por cuja prática foi indiciado.
A direção do hospital, desconfiada do número elevado de mortes em determinados plantões, chamou a polícia, alertada pela morte de cinco pacientes em 04/05/99, no plantão de Edson. Segundo a direção do hospital, nos três plantões anteriores, em que Edson não trabalhara, não houvera mortes. Comunicado do caso, Ronaldo Gazola, secretário municipal de Saúde, solicitou audiência especial com o secretário de Segurança Pública, coronel PM Josias Quintal, em 06/05/99, que infiltrou policiais no hospital no dia seguinte. O coronel informa que foi ouvida uma auxiliar de limpeza, não identificada, que afirmou ter visto Edson aplicar uma injeção em um paciente, que morreu. Dada voz de prisão a Edson, às 9h, não houve reação por parte do auxiliar.
O indiciado confirmou cinco mortes. Conforme seu depoimento, os pacientes eram mortos com aplicações de ampolas de 10g de cloreto de potássio ou com o desligamento de aparelhos de respiração.
Segundo Josias Quintal, há desconfianças de que Edson esteja envolvido numa rede que receberia comissões de funerárias: "Creio que as funerárias constroem uma rede de comissões, para informação sobre óbitos. Edson deve estar envolvido nisso. Ele diz ter matado cinco pacientes. Mas nós desconfiamos de mais de cem óbitos". Edson confirma que existe um esquema de comissões entre os funcionários e agências funerárias, mas apenas nos casos de óbitos motivados por acidentes de trânsito, porque envolvem o recebimento de seguro. Edson está na Divisão de Homicídios, aguardando o recebimento de mandado de prisão.
É O RELATÓRIO.
2. Narrativa Jurídica Simples (Imparcial)
Edson Izidoro Guimarães, 42 anos, auxiliar de enfermagem, foi preso em 07/05/99, sob a acusação de ter matado cinco pacientes em estado grave na UTI do Hospital Salgado Filho, no Méier, crimes por cuja prática foi indiciado.
A direção do hospital, desconfiada do número elevado de mortes em determinados plantões, chamou a polícia, alertada pela morte de cinco pacientes em 04/05/99, no plantão de Edson. Segundo a direção do hospital, nos três plantões anteriores, em que Edson não trabalhara, não houvera mortes. Comunicado do caso, Ronaldo Gazola, secretário municipal de Saúde, solicitou audiência especial com o secretário de Segurança Pública, coronel PM Josias Quintal, em 06/05/99, que infiltrou policiais no hospital no dia seguinte. O coronel informa que foi ouvida uma auxiliar de limpeza, não identificada, que afirmou ter visto Edson aplicar uma injeção em um paciente, que morreu. Dada voz de prisão a Edson, às 9h, não houve reação por parte do auxiliar.
O indiciado confirmou cinco mortes. Conforme seu depoimento, os pacientes eram mortos com aplicações de ampolas de 10g de cloreto de potássio ou com o desligamento de aparelhos de respiração.
Segundo Josias Quintal, há desconfianças de que Edson esteja envolvido numa rede que receberia comissões de funerárias: "Creio que as funerárias constroem uma rede de comissões, para informação sobre óbitos. Edson deve estar envolvido nisso. Ele diz ter matado cinco pacientes. Mas nós desconfiamos de mais de cem óbitos". Edson confirma que existe um esquema de comissões entre os funcionários e agências funerárias, mas apenas nos casos de óbitos motivados por acidentes de trânsito, porque envolvem o recebimento de seguro. Edson está na Divisão de Homicídios, aguardando o recebimento de mandado de prisão.