Funções do Professor: Objetivos, Avaliação e Motivação

Classificado em Desporto e Educação Física

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TEMA 4. FUNÇÕES DO PROFESSOR

4.1. A Função Docente

A) O Direito Determina

1. Os direitos dos professores, entre outros, são os seguintes:

  • a) A programação e as áreas de ensino, disciplinas e módulos que lecionam.
  • b) A avaliação do processo de aprendizagem dos alunos e a avaliação dos processos de ensino.
  • c) A orientação do estudante, direção e orientação de sua aprendizagem e apoio no processo educativo, em colaboração com as famílias.
  • d) A orientação educacional e profissional dos estudantes, em colaboração, quando adequado, com serviços ou departamentos especializados.
  • e) Atenção ao desenvolvimento intelectual, afetivo, psicomotor, social e moral dos alunos.
  • f) A promoção, organização e participação em atividades complementares, dentro ou fora do campus, planejadas pelos centros.
  • g) A contribuição para que as atividades do centro sejam desenvolvidas em um clima de respeito, tolerância, participação e liberdade para desenvolver nos alunos os valores da cidadania democrática.
  • h) Elaborar relatórios periódicos para as famílias sobre o processo de aprendizagem de seus filhos e filhas, e orientação para a cooperação neste.
  • i) A coordenação de ensino, gestão e direção que lhes forem atribuídas.
  • j) Participação em atividades escolares em geral.
  • k) Participação em planos de avaliação que identifiquem o governo educacional e os próprios estabelecimentos de ensino.
  • l) A investigação, experimentação e melhoria contínua dos processos de ensino em questão.

2. Os professores desempenham as funções especificadas na seção anterior sob o princípio da colaboração e trabalho em equipe.

B) A Investigação sobre a Função Docente

Para atender a essas investigações, têm sido utilizados os seguintes procedimentos:

  • Processo histórico: Análise aplicável às ações dos professores que se destacaram no exercício de sua profissão, tornando-se modelos dignos de imitação. Elaborou-se uma tipologia de ensino com as características valorizadas em si.
  • Processo dedutivo: A partir da reflexão sobre a personalidade do professor, deduzem-se as qualidades fundamentais do professor. Assim, surgiram muitos professores. Este procedimento é aceitável do ponto de vista racional, mas deve acompanhar a verificação experimental.
  • Processo empírico: A observação é aplicada à prática profissional. Para este fim, são utilizados questionários, relatórios, documentos, inspeção sensorial, etc.
  • Procedimento experimental: Os professores aplicam testes que medem os traços pessoais, e os resultados são obtidos com uma escala padronizada.

Na profissão docente, hoje, deve-se considerar, entre outras, as seguintes características:

  • Ser capaz de trabalhar em equipe.
  • Ser capaz de trabalhar com colegas, pais, alunos, etc.
  • Ser um planejador. Capaz de adaptar os objetivos e conteúdos ao grupo de alunos e aos estudantes que, pessoalmente, necessitem, dependendo de suas necessidades educacionais individuais.
  • Sentir preocupação com a sua própria aprendizagem.

Qualidades pessoais dos professores que promovem o sucesso do ensino:

Landsheere descreve as atitudes pessoais e profissionais básicas do professor:

  • Pessoal:
    • Conhecimento e avaliação realista de si mesmo.
    • Preocupação com a melhoria das suas qualidades.
    • Atitude de autodeterminação, com futuro social positivo.
  • Profissional:
    • Com os alunos: democrático, gestor, não confiante e animador.
    • Com os pares: capacidade de trabalho em equipe, apoio, colaboração.
    • Na ação pessoal: é capaz de executar diferentes níveis de exigência: programação, explicação, orientação, motivação, avaliação, etc.

C) Conclusão de Algumas Pesquisas

Qualidades pessoais naturais:

Idade:

  • Juventude:
    • Positivo: Traz energia, entusiasmo e interesse, adaptabilidade, facilidade de comunicação positiva com o aluno.
    • Negativo: Falta de experiência e possíveis falhas na disciplina.
  • Maturidade:
    • Positivo: Experiência, procedimentos práticos, continuidade do trabalho, conhecimento da profissão.
    • Negativo: Geralmente são mais rígidos em seus julgamentos.

Sexo:

Não há diferença significativa, apenas que as mulheres são preferidas na etapa inicial do jardim de infância e primeiro ciclo, devido à sua maior riqueza emocional.

Traços de atitude mental:

  • Vocação para o ensino.
  • Amor pelas crianças.
  • Entusiasmo pela profissão.
  • Controle emocional.

Qualidades pessoais e de base operativa:

São qualidades que existem em cada pessoa, mas especificamente fundamentais para a profissão docente: adaptabilidade, paciência, perseverança, etc.

Qualidades formais:

São adquiridas através de formação.

  • Preparação cultural: materiais fornecidos pela universidade, não só pelos conteúdos que devem ser dados às crianças, mas também pelos assuntos específicos do ensino profissional (Psicologia, Didática, etc.).
  • Qualidades didáticas: capacidade de planejar, explicar, orientar, motivar e avaliar.
  • Qualidades de gestão: Todas as qualidades que promovem as restrições ambientais para a aprendizagem. Entre outros, autoridade e capacidade de manter a ordem, capacidade de organização, interesse dos alunos, senso de humor, exemplaridade.

D) Requisitos da Faculdade para Aulas Individuais

Educador(a) de Infância:

1. Os serviços educativos diretos às crianças no jardim de infância júnior são executados por profissionais que possuem o título de Mestre com especialização em educação infantil ou graduação equivalente e, se for caso disso, outro pessoal devidamente certificado para cuidar das crianças desta idade. Em qualquer caso, o desenvolvimento e acompanhamento do projeto pedagógico do referido parágrafo 2º do artigo 14º da LOE, estarão sob a responsabilidade de um profissional com o título de Mestre em educação infantil ou graduação equivalente.

2. O segundo ciclo do ensino básico é ministrado por professores com o título de Mestre e especialização em educação infantil ou graduação equivalente, podendo ser apoiados no seu ensino, por professores de outras especialidades quando os conhecimentos ministrados assim o exigirem.

Professor(a) de Ensino Fundamental:

1. Para lecionar no ensino fundamental, é necessário ter o título de Mestre em ensino fundamental ou graduação equivalente, sem prejuízo da capacitação de outros cursos universitários, com a finalidade de ensino que o Governo possa estabelecer para certas áreas, em consulta com as Comunidades Autônomas.

2. O ensino fundamental será ministrado por professores que sejam competentes em todas as áreas deste nível. O ensino de música, educação física, línguas estrangeiras, ou aqueles outros ensinamentos determinados pelo governo, após consulta com as Comunidades Autônomas, serão ministrados por professores com conhecimentos especializados ou qualificações.

4.2. Objetivos

4.2.1. Objetivos Gerais da Etapa e Objetivos Gerais da Área

4.2.1.1. Objetivos Gerais da Etapa:

São "os objetivos que norteiam e orientam o processo de ensino-aprendizagem". Embora aproximados, são comportamentos observáveis. Os objetivos gerais são muito amplos.

Na base do Desenho Curricular da etapa, estão certos objetivos gerais estabelecidos pelo MEC (Ministério da Educação e Ciência). Professores e escolas terão muito presentes estes objetivos no momento de proceder à formulação de objetivos gerais para a sua escola e seus alunos.

O Desenho Curricular Base divide os objetivos gerais em:

  • Objetivos Gerais da Etapa: Estes objetivos "fornecem as capacidades que se espera que os alunos tenham adquirido como resultado da intervenção da escola, ao final de cada etapa."

Dirigem-se a cinco grandes tipos de capacidades humanas:

  • Cognitiva ou intelectual.
  • Motora.
  • Equilíbrio pessoal ou afetivo.
  • Relações interpessoais (comunicação de mensagens, ideias, etc.).
  • Comunicação ou inserção social.

As capacidades potenciais são constituídas geneticamente.

A capacidade de respirar e ver, se são capacidades, pertencem ao material da espécie humana. Desenvolvidas através da experiência que o contato com um ambiente culturalmente organizado proporciona, dão origem a habilidades individuais. As habilidades são desenvolvidas com a prática e a aprendizagem. Nascemos respirando, mas aprendemos a soprar e a assobiar; nascemos a ver, mas aprendemos a olhar (ou seja, para os lados).

As habilidades potenciais são adquiridas através da aprendizagem.

  • Objetivos Gerais da Área:

Estes objetivos gerais da área dizem respeito às capacidades que se espera que os alunos atinjam ao final da etapa em uma determinada área, denominada conteúdo explícito, como um corpo de conhecimento. Eles abrangem a área sem outros detalhes mais específicos.

Uma vez que são gerais, os objetivos não são mensuráveis.

4.2.1.2. Objetivos Didáticos e Objetivos Finais

Os objetivos finais "especificam o tipo e o grau de aprendizagem que os alunos devem realizar em cada ciclo, ou curso, e mesmo em cada estabelecimento para ir se tornando progressivamente nas capacidades fornecidas pelos objetivos gerais da etapa e da área."

Estes objetivos referem-se aos blocos de conteúdos selecionados em cada área do currículo, e devem ser agendados pelos professores em cada escola. Caso apareçam, são criados e desenvolvidos pelo Centro no Projeto Curricular do Centro.

Verbos para a Formulação de Objetivos Conceituais:

Identificar, reconhecer, descrever, comparar, descobrir, explicar, relacionar, enumerar, posicionar (no espaço e/ou tempo), lembrar, inferir, generalizar, comparar, tirar conclusões, estabelecer, sinalizar, resumir, distinguir, aplicar, etc.

Verbos para a Formulação de Objetivos Procedimentais:

Manejar, classificar, vestir, fazer, analisar, testar, demonstrar, executar, usar, aplicar, observar, interpretar, elaborar, reconstruir, compor, construir, coletar, desenhar, experimentar, simular, planejar, etc.

Podem ser usados esses verbos, passando ao substantivo correspondente para a boa formulação de conteúdos práticos. Por exemplo: manejo, vestimenta, demonstração, etc.

Verbos para a Formulação de Objetivos Atitudinais:

Os objetivos finais relativos às atitudes e valores podem ser formulados com os seguintes verbos:

Comportar-se de acordo com, respeitar, tolerar, apreciar, valorizar, aceitar, praticar, prestar atenção a, concordar com, perceber, ser sensibilizado a, tocar, observar, cuidar, preferir, desfrutar, recriar, etc.

Esses verbos, substantivados, são válidos para a formulação dos cursos da escola: Ex: respeito, tolerância, valorização, etc.

4.2.1.3. Normas a Considerar na Formulação de Objetivos Didáticos

a) O sujeito da ação é sempre o aluno.

b) Definir os objetivos em termos de atividades ou conteúdo. Mais importante do que o conteúdo e as atividades é que estes devem responder aos objetivos.

c) Não se formulam objetivos com base na atividade do professor.

d) Os objetivos devem descrever o que o aluno tem que alcançar. Eles não devem admitir ambiguidade na interpretação.

e) Nos objetivos de formação, a ação deve ser descrita de forma observável. Somente desta forma pode ser avaliada.

f) Os objetivos de aprendizagem devem conter uma manifestação individual e única.

g) Os objetivos educacionais devem incluir o nível mínimo que se pretende alcançar.

Para que a aprendizagem seja significativa:

a) A educação deve ser baseada no conhecimento prévio que os alunos trazem para a sala de aula.

b) É necessário projetar as atividades de aprendizagem que despertam e ativam esse conhecimento prévio.

c) Permitir a reflexão do estudante sobre suas ideias e conhecimento.

d) O conhecimento prévio não é um obstáculo, mas o veículo para a nova aprendizagem.

e) Não se trata de atacar ou eliminar o conhecimento prévio ou ideias, mas que os estudantes o utilizem para desenvolver novos conceitos.

f) A mudança conceitual não é a substituição de uma ideia por outra, mas uma mudança de estrutura por outra. É um avanço do conhecimento e tornar explícito o que estava implícito.

Avaliação da aprendizagem de conceitos:

A verificação do domínio dos fatos é simples e confiável. A memória simples é fácil de controlar. A dificuldade é maior quando tentamos verificar a compreensão de conceitos. Isso dificulta a avaliação. O exemplo que AA.VV. (Autores Vários) e Juan Ignacio Pozo trazem em "O Conteúdo da Reforma" é muito esclarecedor a este respeito. Se eu quiser verificar se uma criança tem uma ideia clara do que é uma janela, posso perguntar: o que é uma janela? Pode responder, mais ou menos: é uma abertura quadrada ou retangular coberta por vidro. Porém, as janelas também podem ser redondas, não ter vidro, etc. Além disso, uma porta de vidro reúne as mesmas características descritas.

Se a criança não define bem "janela", ela não tem o conceito de janela? Na prática, não a confunde com a porta. É mais fácil identificar um objeto do que defini-lo. Pode-se facilmente desenhar uma janela.

Dependendo da avaliação que aplicarmos, podemos supor que o aluno não tem clareza conceitual, quando na verdade a tem. O estudante também pode definir qualquer objeto e não ter noção dele. Seria suficiente aprender a definição de cor.

Hoje, temos de buscar mais a compreensão do que a aprendizagem mecânica.

Aconselha-se a revisão:

  • Evitar perguntas ou tarefas que permitam respostas reprodutivas (integral).
  • Avaliar o pessoal e original.
  • Usando técnicas indiretas: classificação, resolução de problemas, semelhanças e diferenças, etc. Deveria exigir que os estudantes procurassem respostas fora dos textos e da explicação da professora.

Ensinar procedimentos:

Neste campo, seria necessário aplicar o velho axioma:

  • Primeiro eu vou fazer (o professor).
  • Então, vamos fazer juntos.
  • Depois você vai fazer sozinho.

Isto é:

a) Explicação.

b) Prática guiada.

c) Prática autônoma ou independente.

Transferência da aprendizagem:

Essa aprendizagem deve ser gerida de modo que possa ser aplicada a outros contextos.

Procedimentos de avaliação:

É aconselhável verificar a funcionalidade que o aluno dá ao processo, se pode aplicá-lo em outras situações e se é capaz de se adaptar com flexibilidade, de acordo com os requisitos e condições das novas tarefas. Devemos informar também se possui um cunho pessoal.

O procedimento deve ser avaliado sob dois aspectos:

a) Verificar a teoria: o conhecimento suficiente do processo.

b) Uso e aplicação deste procedimento em situações específicas.

Deve-se sondar o aluno a partir da aplicação prática. Por exemplo, não se pode presumir a utilização correta do dicionário se o aluno não é capaz de lidar com o dicionário de outro idioma.

O professor deve estar presente na verificação da execução do procedimento.

4.2.3. Marco Conceitual, Redes Conceituais e Mapas Conceituais

Marco Conceitual:

  • Marco Conceitual ou Epítome:

    O epítome é um quadro global "de um assunto ou área, ou pelo menos de um bloco conceitual." É uma forma de enquadrar os conceitos básicos de um sujeito em um todo.

    Está bem consciente das redes conceituais, e oferece "uma visão que abrange todos os elementos que estamos estudando" na época. É o andaime de suporte conceitual que ajuda a descobrir novos conceitos sobre o já conhecido.

    • É simples e visível. É mais simples do que uma rede conceitual.
    • Usa a conceituação de teorias, princípios e conceitos (poucos) e representação mental (muito).
    • Um quadro conceptual é a síntese de três redes conceituais.
    • O professor sempre o prepara.
    • Promove aprendizagens significativas subordinadas e hierarquicamente superiores.
  • Redes Conceituais: São constituídas de três níveis:

    Esta é uma construção simples e clara do assunto, relacionando conceitos.

    • REDE-1: É o quadro geral de uma matéria ou curso, mas quando se trata de Educação Infantil ou Primária, cobre uma área. Inclui os grandes blocos conceituais que estão nos programas oficiais, adaptados pelo professor à especificidade da zona ou centro.
    • REDE-2: É reduzida a um único bloco de conteúdo. Define "novos níveis de desenvolvimento e desenvolvimento de conceitos básicos". Esta rede relaciona o bloco de Conteúdos Conceituais com as questões que o estruturam.
    • REDE-3: Esta é uma percepção mais específica de uma parte ou conceito de um bloco. Pode incluir uma forma estruturada e relacionada com os itens que são divididos.
    • As redes devem ser lidas de cima para baixo e da esquerda para a direita.
    • A rede conceitual ou semântica é uma organização de conceitos reticulada que se destina a vincular os conceitos entre si para adquirir novos significados.
    • A rede conceitual é simples e visível, tem poucos conceitos e promove a memória visual.
    • Usa a conceituação de conceitos, teorias e princípios e representação mental - a imagem mental.
    • A rede pode ser de assunto, bloco de conteúdo ou unidade de ensino ou foco.
    • As redes conceituais são desenvolvidas para apoiar o professor, sempre aprendendo de modo coordenado.
  • Mapas Conceituais:

    São uma organização ou um mapeamento geográfico dos conceitos próximos ao aluno. Aprofundam alguns conceitos considerados relevantes.

    • O mapa conceitual é simples e visível.
    • Usa a conceituação de conceitos, teorias, e é próximo do estudante. Dá-lhes toda a importância da experiência e dos conceitos significativos. Utiliza a imagem visual - mental. Promove a percepção dos fatos, exemplos e experiências.
    • Os mapas conceituais surgem sempre que a rede conceitual de um tema, e aprofundam certos conceitos relevantes.
    • Os mapas são produzidos quando o aluno faz perguntas.
  • Esquema:

    O quadro conceptual é a estruturação dos conceitos e "indica quais dos conceitos o aluno deve aprender." Cada rede tem o seu próprio esquema conceitual.

    O ponto de partida é o mesmo que o das redes. A diferença é que os esquemas adicionam mais itens do que as redes.

    O conteúdo da sala de aula é coletado e estruturado em esquemas.

    • O esquema é uma organização estruturada dos conceitos que o aluno deve aprender no mínimo.
    • É complexo e estruturado.
    • Usa a conceptualização dos conceitos, teorias e princípios e representação mental.
    • Esquemas de assunto, bloco de conteúdo e tema são utilizados.
    • Os esquemas sempre são elaborados pelo aluno com as redes conceituais em mãos. São sempre individualizados.
  • AI = atividades individuais.
  • PG = atividades em pequenos grupos.
  • GM = atividades em grupo médio.
  • GC/GA = Atividades em Grupo de Classe / Grupo de Sala de Aula.

4.3. Avaliação

4.3.1. Definição e Âmbito da Avaliação

Conceito de avaliação:

"É uma técnica que consiste em um conjunto de procedimentos de avaliação quantitativos e qualitativos."

A avaliação não deve ser confundida com a medida ou com a qualificação. São termos próximos, mas não cobrem todo o campo da avaliação.

Avaliação e classificação:

  • A avaliação baseia-se na realidade objetiva, como um teste escrito, mas no momento de avaliar, cada professor avalia subjetivamente. O mesmo exercício, corrigido por professores diferentes, é qualificado com notas diferentes. A objetividade é estável, mas a experiência e a valorização de cada professor mudam. Um professor que trabalha com alunos bem preparados, exige um alto nível na correção da prova. A correção também afeta a situação pessoal do professor. Qualificar-se quando se ignora a situação do aluno, é não levar em conta a qualificação.
  • A avaliação, no entanto, leva em conta todas as circunstâncias e determina os resultados. A nota permanece, mas compreende as circunstâncias que ocorreram e condicionaram a nota. A pontuação só olha para a nota. A avaliação busca entender o aluno em toda a sua pessoa. Dois estudantes qualificados com a mesma nota podem ser avaliados de forma oposta. Simplesmente porque um é inteligente e o outro intelectualmente muito limitado. Este merece ser felicitado, enquanto o primeiro deve ser superado.

A característica fundamental da avaliação é que a pessoa está bem ciente do estudante.

Objetivo da revisão:

  • Controle do trabalho escolar: Para determinar se os objetivos foram atingidos e se os conteúdos relacionados são dominados.
  • Diagnóstico: Descobrir as causas que podem ter causado o fracasso na escola ou deficiências simples que devem ser superadas.
  • Corretiva: Conhecer as causas do fracasso para remediar a situação.
  • Aperfeiçoamento: Eliminar as deficiências encontradas para a posteridade. Evitar incorrer nos mesmos erros.
  • Pesquisa: Através da avaliação, pode-se analisar qualquer aspecto da realidade escolar.
  • Informação: O relatório de avaliação fornece aos pais informações sobre o progresso escolar do aluno.
4.3.2. Modalidades de Avaliação: Contínua, Final, Inicial, Formativa, Somativa e Critério

Inicial:

"Pretende-se conhecer os alunos (conhecimentos, atitudes e habilidades), de forma a obter informações sobre sua condição para iniciar o processo e ser capaz de adaptar este processo às suas reais possibilidades. É realizada no início do processo educacional e no início de cada uma das fases de aprendizagem" (Nieto, J.).

a) O conhecimento do aluno e sua situação: "É preciso investigar o caso pessoal do aluno: situação familiar, habilidades, interesses, etc. Isso pode nos servir, dados pessoais e familiares, dados físicos e psicológicos, histórico escolar, quando disponível."

Estes dados serão obtidos pelo professor-tutor por processos adequados. Pode-se usar um questionário respondido pelos pais de forma adequada.

b) O conhecimento do nível alcançado nas técnicas instrumentais (leitura, escrita, matemática e habilidades de estudo) e estratégia. Esta informação é obtida pelo professor-tutor durante os primeiros dias do início do curso ou ciclo, fazendo o trabalho e atividades de exploração.

Contínua:

Continuamente, prossegue-se a análise e avaliação dos resultados alcançados na aprendizagem e formação do aluno, sempre comparando com o conteúdo mínimo.

Para isso, o professor-tutor usará:

  • Obras e atividades, seja diária, semanal ou quinzenal, realizadas pelos alunos em sala de aula, e que devem ser observadas e consideradas de forma adequada.
  • Qualquer tipo de controle sobre os conteúdos, quer conceptual, processual ou atitudinal. Para fazer isso, e além da observação, você pode usar todos os tipos de testes.

"A avaliação contínua começa com o processo educacional, acompanha-o em seu desenvolvimento e avalia o grau de realização obtido por cada aluno sobre os objetivos propostos" (Nieto, J.).

Final:

"É feita no final do processo para analisar seu desenvolvimento global. Através dela, descobre-se o que foi alcançado e determina-se o que poderia e deveria ser melhorado no futuro.

Não deve ser identificada com a somativa. Esta só reflete os resultados obtidos, enquanto a avaliação final considera, além disso, como foi feito ao longo do processo e serve para tomar decisões para o futuro" (Nieto, J.).

Não há resultados após o término de cada ano letivo, mas apenas no final de cada ciclo. E essas notas finais não devem ser o resultado da média aritmética das avaliações contínuas, ou seja, nem por atividades ou quinzenas, nem trimestres, nem cursos, mas que se baseia no domínio dos níveis de base. Um estudante pode iniciar um ciclo com baixo nível educacional e terminar de forma brilhante. Portanto, qualifica-se o aluno por sua situação no domínio do conteúdo na maturidade.

Formativa:

A avaliação formativa deve ser realizada ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Com ela, busca-se a confirmação da validade das diversas componentes do processo para atingir os objetivos programados. Tem uma função de diagnóstico nas fases iniciais do processo e de orientação nas fases posteriores.

A avaliação formativa é a avaliação que é de interesse direto para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

Somativa:

Ela está preocupada com os resultados obtidos, as competências que o aluno adquire em um determinado tempo. Centra-se diretamente na pontuação.

Critério:

A avaliação criteriosa compara o progresso do aluno com um objetivo previamente estabelecido de acordo com os interesses e habilidades do aluno. Evita comparar o aluno com seus próprios pares, e centra-se no progresso pessoal dele.

Os critérios de avaliação essenciais:

  • A aprendizagem dos alunos como sujeito e como pessoa.
  • Os objetivos finais, "que nos dizem o que se quer alcançar ao final de um determinado processo educativo: conceitos, procedimentos e atitudes."
4.3.3. Instrumentos de Avaliação

4.3.3.1. Controle Oral e Escrito:

Estes procedimentos são bastante subjetivos, dependem sempre do julgamento pessoal do professor. Embora sejam estabelecidos e seguidos alguns critérios, que tornam a avaliação mais razoável e objetiva, ela continua sujeita ao peso da subjetividade.

a) Orais:

  • Em voz alta.
  • São os mais criticados.
  • O trabalho em grupo ou grupo coloquial costuma dar bons resultados.

Vantagens do exame oral:

  • Permite o cultivo de habilidades de linguagem.
  • É possível corrigir erros no local.
  • Tanto as respostas positivas quanto as negativas são válidas para o grupo.
  • Promove a capacidade crítica: Cada aluno avalia o trabalho e o envolvimento de cada um de seus companheiros.

Desvantagens:

  • Participam poucos estudantes e sempre os mesmos.

b) Exames escritos:

  • Permitem um aprofundamento do tema.
  • São mais objetivos na medida em que se pode voltar para a correção.
  • Promovem uma maior equidade.
  • Cultivam a originalidade e a escrita.
  • Também há subjetivismo na correção (111 professores corrigiram o mesmo exercício, e as notas variaram entre 21 e 88).
  • Ao estabelecer critérios e normas, a gama de notas é diminuída.

4.3.3.2. Entrevista:

Esta é uma reunião do professor com o aluno para manter um diálogo sério e aprofundado sobre o conteúdo da matéria.

Funções:

  • Diagnosticar dificuldades de aprendizagem.
  • Orientar os alunos na aprendizagem e na investigação.
  • Fazer um exame oral.
  • Descobrir os interesses do aluno.
  • Auxiliar na compreensão do conteúdo, etc.
  • Informações sobre o estudo.

Este ponto pode ser ampliado em BLAZQUEZ, Harmônica, "Educação Geral", pp. 513s. A entrevista é focada em um sentido muito amplo. É melhor estudar com o tutor.

4.3.3.3. Testes Objetivos:

Testes objetivos ou testes educacionais consistem em um conjunto de questões, itens, aos quais os alunos devem responder rapidamente, com uma palavra, uma figura, um símbolo, etc.

Representam uma seleção de materiais e exigem uma linguagem simples.

Existe uma grande variedade de testes diferentes. Destacam-se alguns mais populares e utilizados.

  • Evocação da memória:

    O aluno deve responder. Esta deve ser sempre simples.

    Ex rio que atravessa a cidade de Córdoba.

    • Textos mutilados

    Uma frase ou um parágrafo excluir uma ou mais palavras-chave para o texto.

    O aluno deve ser incluído.

    Ex ................ rio atravessa a cidade de Córdoba.

    • Reconhecimento de uma memória:

    O aluno deve escolher as verdadeiras respostas que são misturadas com

    respostas falsas.

    a) Escolha um: Nós formular uma pergunta para a qual existem várias respostas, mas apenas um

    delas é verdadeira. O aluno desenhar correta.

    Ou seja, o rio que atravessa a cidade de Córdoba é a seguinte:

    Ebro, Segura, Guadalquivir, Tejo.

    b) Múltipla escolha: Algumas das respostas estão corretas.

    Sublinhado por exemplo, rios pertencentes à Andaluzia

    Lérez Guadiaro, Elsa, Nalón, Guadalhorce, Guadalfeo Francolí.

    c) Uma avaliação da melhor resposta: As respostas são todas verdadeiras, mas não

    todos são igualmente corretas e precisas.

    Por exemplo, um homem é

    . Um ser que fala.

    . Um animal racional.

    . Um ser sociável.

    . Um animal que pensa.

    d) A distinção: Composto por uma série de proposições que são cerca de

    verdadeiras e outras falsas: são duas vezes mais provável.

    Por exemplo, o rio Guadalquivir atravessa a cidade de Córdoba F. ........... V. ......

    SIM ..... NO.

    e) Associação do Conhecimento: Este teste consiste de um conjunto de conceitos,

    relacionadas aos pares e apresentadas aos alunos de forma desordenada. Ele deve

    se referem.

    Relacionar cada aldeia, por exemplo o seu estado:

    SEVILLA ................... Logrosán.

    ALMERÈA ................. Alcira.

    VALENCIA ............... Huércal Overa.

    Cecere ................. Lora del Rio

    Outras evidências objetivas podem ser encontradas em "Referências" citados no programa.

    Desenvolvimento da prova objetiva:

    . Um número maior de itens, o mais confiável teste. Não inferior a cinqüenta itens.

    . O texto dos itens deve ser muito clara: evitar qualquer confusão.

    . Evitar batidas por acaso. O teste pode ser double-hit probabilidade

    meia corretamente sem o conhecimento do assunto.

    . Elaboração dos itens:

    - Garantir que o top 10 muito fácil para o aluno.

    - Crescer em grau de dificuldade do desenho.

    - Os últimos 10 deve ser difícil de responder.

    - O ensaio deve ser abrangente: abranger o campo inteiro.

    - Deve ser apresentado em folhas mimeografadas.

    - Devem participar os exames objetivos do mesmo tipo, quando por meio de testes

    variada.

    Correção e medição:

    . Record sucessos, erros e respostas em branco.

    . A avaliação final depende do nível do curso.

    . Como você pode dar respostas correctas, por acaso, eu preciso ter em conta este fator ao avaliar as provas.

    . Em testes duas vezes mais propensos a assumir que o aluno saberá: corrigir a menos

    erros (A - E)

    . Nos testes de escolha simples: o aluno saberá A - E/n-1.

    (N) é o número de respostas ao item do mesmo teste.

    M 4.4 .- O OTIVACIÌN:

    4.4 l. CONCEPT - OF OTIVACIÌN M:

    A motivação é entendida pelo fato de que o comportamento de uma pessoa que não seja o

    situação externa, são determinados em sua direção e intensidade, a natureza (ou

    estrutura estável) do indivíduo e suas condições internas do momento.

    Razões: Eles são pessoais "justificação de que um indivíduo tem de agir."

    Incentivos: Estes são os estímulos externos que causam e mantêm os fundamentos ", ou seja,

    são objetos ou fatores externos têm um determinado comportamento.

    Os principais fatores que incentivam a aprendizagem:

    a) M EASONS ou potenciais fatores de

    b) os fatores emocionais

    c) os fatores sociais:

    c) os fatores educacionais, no verdadeiro sentido

    • Conhecimento dos resultados

    • Recompensas e punições vingança

    • Censura e louvor

    Outros fatores que influenciam a motivação.

    a) Vontade de aprender e conseguir competência

    b) A utilidade do que é aprendido:

    c) Awards

    d) dar a segurança aprovado

    e) a auto-estima

    f) Necessidade de autonomia

    g) A aceitação do pessoal

    Conclusões sobre a motivação:

    . A motivação é sempre bom e melhor que a sua ausência total.

    . Elogio ea recompensa é sempre superior à censura e punição.

    . Reprovação e punição são melhores do que indiferença.

    . A motivação não pode bater, ele tende a desaparecer.

    . O interesse excessivo não é bom.

    . Abuso diminui os incentivos que devem despertar o interesse de habituação.

    . Os incentivos devem ser adaptados à idade do indivíduo.

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