Fundamentos do Budismo e da Religião de Israel

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Preceitos Budistas para Monges e Leigos

  1. Reta Palavra: abstenção da mentira e da maledicência.
  2. Reta Ação: evitar atos maldosos (assassínio, roubo, desonestidade, etc.).
  3. Reta Vida: ganhar a vida por meios honestos.
  4. Reto Esforço: para evitar o mal e fazer o bem.
  5. Reto Saber: tirar a ilusão da existência do “eu”.
  6. Reta Meditação: fixar o pensamento num objeto único, sem distração.

O Texto Sagrado do Budismo: O Tripitake

O Tripitake (que significa "Três Cestos") expõe as regras monásticas, a doutrina de Buda e os comentários sobre a mesma.

  • 1º Cesto – Vinaya (Mosteiro): abrange os livros que expõem as regras monásticas.
  • 2º Cesto – Sutra (Textos): abrange os livros que expõem a doutrina atribuída a Buda e a seus discípulos imediatos.
  • 3º Cesto – Abhidharma (Dharma Explanado): contém explicações e comentários sobre a doutrina budista.

A Expansão do Budismo

O rei do Punjab, Ashoka (268-233 a.C.), incentivou a expansão do Budismo. Isso deu origem a três tendências:

  • O "Pequeno Veículo": fiel à doutrina originária, valoriza mais os monges e não desenvolve nenhum culto religioso. Está presente no Sri Lanka, Mianmar, Laos e Camboja.
  • O "Grande Veículo": dá maior espaço aos leigos, é mais mergulhado no mundo e favorece a ajuda recíproca. Está presente no Vietnã, China e Japão.
  • O "Veículo do Diamante": assumiu as crenças mitológicas das populações locais. Está presente na Mongólia e no Tibete.

Principais Períodos da História de Israel

  • Patriarcas: Abraão, Isaac, Jacó e descendentes (séc. XIX-XIII a.C.).
  • Lei e Aliança: Moisés (séc. XIII a.C.).
  • Josué e Juízes: (séc. XIII-XI a.C.).
  • Reis: Saul, Davi e sucessores (séc. XI-VI a.C.).
  • Cativeiro da Babilônia: (séc. VI a.C.).
  • Fase do Judaísmo: depois da volta para Jerusalém, numa sucessiva dependência dos persas, de Alexandre Magno, dos egípcios e dos sírios (séc. VI-II a.C.).
  • Macabeus: fase de independência política (séc. II-I a.C.).
  • Domínio de Roma: a partir do ano 63 a.C.
  • Destruição de Jerusalém e sucessiva diáspora: 70 d.C.
  • Reconstituição do Estado de Israel: 1948.

Conceitos Fundamentais da Religião de Israel

Monoteísmo

Deus é único e apresenta-se concretamente dentro da história humana, particularmente a de Israel.

Aliança

O povo de Israel foi escolhido para testemunhar a grandeza de Deus. Deus fez uma aliança com o povo de Israel, dando-lhe a Torah (a Lei). Dessa forma, Deus mostrou ao povo a maneira concreta para ser-Lhe fiel. Por isso, a vida do israelita caracteriza-se pelo estudo e pela prática da Torah.

Messianismo

Desde a catástrofe do exílio da Babilônia, desenvolveu-se uma forte esperança de um futuro melhor, do “Reino de Deus”, em que Deus mesmo governará o povo e o mundo, provavelmente por meio de um novo profeta (como Moisés) ou rei (como Davi), chamado Messias (ungido). Espera-se uma era em que Deus dará a seu povo a grandeza e a felicidade.

Diferenças entre a Bíblia Judaica e a Cristã

Os "Escritos Sagrados" da religião de Israel são:

  • Torah (A Lei): o Pentateuco (os primeiros 5 livros).
  • Nebiim (Profetas): "anteriores" (Js, Jz, Sam, Reis) e "posteriores" (Is, Jer, Ez, e os doze menores).
  • Ketubim (Hagiógrafos): Salmos, Jó, Provérbios, os “Cinco Rolos Festivos” (Rute, Cânticos, Eclesiastes, Lamentações e Ester), Daniel, Esdras e Crônicas.

Na Bíblia traduzida para o grego (a dos LXX) no século II a.C., aparecem sete novas composições: Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc. Hoje, estas encontram-se na Bíblia católica, mas não nas Bíblias dos judeus e dos evangélicos, pois não foram reconhecidas como inspiradas pelos judeus de Jerusalém.

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