Fundamentos de Cabeamento Estruturado e Redes
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Capítulo: Cabeamento Estruturado
Aula 1 - Fundamentos de Redes
Os terminais, compostos por monitor e teclado, comunicavam-se com o computador central através da porta serial. Os principais recursos disponíveis eram discos, impressoras, entre outros. O modelo de um único computador atendendo a todas as necessidades computacionais da organização foi substituído pelas redes de computadores, onde os trabalhos são realizados por um grande número de computadores separados, mas interconectados.
1. Introdução
Os terminais, constituídos apenas por monitor e teclado, comunicavam-se com o computador central através da porta serial. Os principais recursos disponíveis eram discos, impressoras, entre outros. O modelo de um único computador atendendo a todas as necessidades computacionais da organização foi substituído pelas redes de computadores, onde os trabalhos são realizados por um grande número de computadores separados, mas interconectados.
2. Definição de Redes
De acordo com Soares (1995):"Uma rede é formada por um conjunto de módulos processadores (MPs) interligados por um sistema de comunicação, capazes de trocar informações de forma confiável e compartilhar recursos como hardware, software e dados"
Este conceito pode ser completado ao lembrarmos que os módulos processadores só podem interagir uns com os outros se existirem regras bem definidas, principalmente quando se trata de tecnologias de fabricantes diferentes. Assim, pode-se dizer que os sistemas de comunicação são arranjos topológicos que interligam os MPs através de enlaces físicos (meios de transmissão ou acesso) e de um conjunto de regras (protocolos) com o objetivo de organizar a comunicação. Então, uma rede é muito mais do que ligações físicas de equipamentos que possuem módulos processadores. Trata-se de um conjunto.
Segundo Tanenbaum (2003), redes de computadores são:"[...] um conjunto de computadores autônomos interconectados por uma única tecnologia. Dois computadores estão interconectados quando podem trocar informações. A conexão não precisa ser por um fio de cobre; também podem ser usadas fibras ópticas, micro-ondas, ondas de infravermelho e satélite de comunicações [...".
A conexão dos dispositivos de redes é feita pelos meios de transmissão, que podem ser guiados (fios metálicos de cobre ou cabos de fibras ópticas - sílica) e não guiados (ondas de rádio e raios laser transmitidos pelo ar). O chamado cabeamento de rede é o conjunto formado pelos meios guiados de transmissão e demais acessórios de interligação dos dispositivos componentes de uma rede.
3. Classificação das Redes
Um dos critérios utilizados para a classificação de redes é o seu tamanho ou escala. As principais são:
- LAN (Local Area Network): Rede local.
- MAN (Metropolitan Area Network): Rede metropolitana.
- WAN (Wide Area Network): Rede geograficamente distribuída.
Detalhando as classificações:
- LAN: Redes locais.
- MAN: Redes metropolitanas.
- WAN: Redes geograficamente distribuídas.
4. Topologias de Redes
A topologia da rede é a sua estrutura, o layout físico do cabeamento, a forma como os módulos processadores estão interligados.
4.1 Barramento
É uma topologia que entra na classificação de ligação multiponto, pois permite a presença de vários pontos de comunicação.
Figura 2 - Rede Barramento.
4.2 Anel
Os computadores são ligados em série, formando um círculo. A comunicação é feita nó a nó, e por isso é uma topologia que entra na classificação de ligação ponto a ponto.
Figura 3 - Rede em Anel.
4.3 Estrela
Os computadores são ligados a um concentrador que retransmite as informações para todos os nós. Também é classificado como ligação ponto a ponto.
Figura 4 - Rede Estrela.
Aula 2 - Introdução aos Sistemas de Cabeamento
1. Cabeamento de Redes
Quando se trata de cabeamento de redes, é comum encontrar sistemas montados na base do improviso e sem planejamento.
1. Sistemas de Cabeamento Estruturado
Atualmente, novas tendências nesse ramo têm causado mudanças na maneira como os ambientes de trabalho são estruturados nas empresas e até mesmo nas residências, pois surgiu a necessidade de conectar as redes de computadores com sistemas de segurança, automação e outros sistemas de comunicação existentes.
3. Vantagens de um Sistema de Cabeamento Estruturado
Para os sistemas de cabeamento estruturado, podem ser destacadas a melhoria de desempenho devido à maior confiabilidade do cabeamento, redução de custos devido à facilidade de mudanças, expansões e manutenção, a integração de aplicações diferentes em uma estrutura única e a organização.
Figura 5 - Cabeamento Convencional x Cabeamento Estruturado.
Aula 3 - Meios de Transmissão - Cabos Coaxiais
1. Introdução
Os cabos coaxiais foram utilizados nas primeiras redes locais de computadores. É composto por um condutor central (núcleo de cobre) revestido por um condutor em malha (cobre ou alumínio), sendo que entre os condutores há um isolante (dielétrico) que os separa. A malha que envolve o condutor central funciona como uma blindagem, e é a maior vantagem desse tipo de cabo.
Para aplicação em redes locais, são encontrados dois tipos: coaxial fino, também conhecido como Thinnet ou 10Base2, e o coaxial grosso, conhecido como Thicknet ou 10Base5. A diferença entre os dois é a espessura, pois o cabo coaxial grosso tem blindagem dupla, sendo composta por um fio de cobre rígido (núcleo), isolante plástico flexível, fita de alumínio (1ª blindagem), malha metálica (2ª blindagem) e capa plástica protetora (Torres, 2001).
Figura 6 - Cabo Coaxial.
Vantagens e Desvantagens dos Cabos Coaxiais
2.1 Vantagens:
- Melhor imunidade contra ruídos.
- Sua blindagem permite comprimentos maiores de cabo.
- Mais barato que o par trançado blindado.
2.2 Desvantagens:
- Mais caro que o par trançado sem blindagem.
- Falhas em toda a rede devido a mau contato dos cabos.
- Difícil manipulação por ser rígido.
- Utilizado em topologias lineares; problemas de mau contato ou rompimento de cabo, a rede inteira deixa de funcionar.
2. Características dos Cabos Coaxiais
2.1 Coaxial Fino (10Base2)
- Impedância: 50 Ohms.
- Especificação para uso em Ethernet: RG-58.
- Comprimento máximo do segmento: 185 metros.
- Taxa de transmissão: 10 Mbps.
- Topologia usual: Linear ou Barramento.
2.2 Coaxial Grosso (10Base5)
- Impedância: 75 Ohms.
- Especificação para uso em Ethernet: RG-213.
- Comprimento máximo do segmento: 500 metros.
- Taxas de transmissão: 10 Mbps.
- Topologia usual: Linear ou Barramento.
3. Conexão com Cabo Coaxial
Em redes usando o cabo coaxial fino, a conexão dos computadores ao cabeamento é feita por meio de conectores chamados BNC. A família de conectores é composta pelo conector BNC, que é cravado nas extremidades dos cabos, do conector BNC em “T”, que é ligado à placa de rede dos computadores, e do terminador resistivo BNC (50 Ω), que é colocado em cada extremidade do cabo de uma rede para dar a correta impedância do cabo.
Figura 7 - Tipos de Conectores.
Para redes com cabo coaxial grosso, é necessário o uso de um transceptor para conectar os computadores. Essa interface possui um conector vampiro, que faz dois pequenos furos no cabo, estabelecendo contato com o núcleo condutor. O conector do transceptor tem 15 pinos e é ligado na interface de rede que tenha uma porta chamada AUI - Attachment Unit Interface.
Aula 4 - Meios de Transmissão - Cabos Par Trançado
1. Introdução
O cabo par trançado é o cabo mais utilizado em redes atualmente e é chamado dessa forma devido ao entrelaçamento dos pares de fio que o constituem. Esse entrelaçamento diminui as interferências eletromagnéticas que podem produzir ruídos. Existem dois tipos de cabo par trançado: sem blindagem (UTP – Unshielded Twisted Pair) e com blindagem (STP - Shielded Twisted Pair).
Figura 8 - Entrelaçamento do Cabo UTP.
De acordo com Coelho (2003, p. 205):
Um cabo de par trançado é composto por pares de fios. Os fios de um par são enrolados em espiral para reduzir o ruído e manter constantes as propriedades elétricas por toda a extensão do cabo através de um efeito chamado cancelamento. Esse efeito reduz a diafonia (crosstalk) entre os pares de fios e diminui o nível de interferências (eletromagnéticas e radiofrequência).
Trata-se de uma forma simples de blindagem que funciona muito bem e pode ser entendida utilizando-se uma regra básica da física para determinação do sentido do campo magnético chamada de Regra da Mão Direita. O que ocorre é que a transmissão da informação é feita de forma repetida nos dois fios, só que com polaridades invertidas. Isso irá gerar em cada fio o seu respectivo campo magnético, só que em sentidos contrários. Como os sinais que trafegam (correntes) são idênticos, os campos magnéticos com sentidos opostos se anulam.
Figura 9 - Regra da Mão Direita Determinação do Sentido do Campo Magnético.
2. Vantagens e Desvantagens
O cabo UTP é sensível às interferências e por isso seu limite de comprimento é de 100 metros por segmento. Porém, ele apresenta mais vantagens do que desvantagens, a começar pelo preço, que é muito vantajoso em relação aos outros. A facilidade de instalação, manutenção e as taxas de transferência (10 Mbps, 100 Mbps, 1 Gbps e até 10 Gbps) fazem desse tipo de cabo o mais popular e uma das melhores opções, mesmo sem blindagem.
3. Classificação
Os cabos UTP são divididos em categorias de acordo com suas especificações elétricas e seus padrões. Para identificar a categoria de um cabo UTP, basta verificar as informações impressas em sua capa externa.
Categoria 3
Foi o primeiro padrão de cabos de par trançado desenvolvido especialmente para redes. O padrão é certificado para sinais de até 16 MHz, o que permitiu seu uso no padrão 10Base-T, que é o padrão de redes Ethernet de 10 Mbps para cabos de par trançado.
Categoria 4
Esta categoria apresentava qualidade um pouco superior e era certificada para sinais de até 20 MHz. Foi utilizada em redes Token Ring de 16 Megabits, mas não conseguiu substituir os cabos de Categoria 3. A partir de então, caiu em desuso e não é mais reconhecida pela TIA.
Categoria 5
É a categoria mais usada e praticamente é requisito mínimo para as redes 100Base-TX (100 Mbps) e 1000Base-T (1000 Mbps). Seu padrão de fabricação fez com que suportassem frequências de até 100 MHz, o que foi um grande salto em relação às categorias anteriores.
Categoria 5e
É um avanço dos cabos Categoria 5 com normas mais estritas, de forma a reduzir a interferência entre cabos e a perda de sinal.
Categoria 6
Desenvolvida para ser usada no padrão Gigabit Ethernet, ou seja, comunicações de 1 a 10 Gbps. Interessante que nas redes 10 Gbps seu alcance é de apenas 55 metros.
Categoria 6a
Para permitir o acesso de até 100 metros em redes 10G, foi criada a Categoria 6a (“a” de augmented ou ampliado). Mas para que isso fosse possível, algumas alterações foram realizadas, como a criação de um separador e o aumento da espessura do cabo de 5,6 mm para 7,9 mm, tornando-os menos flexíveis.
Categoria 7
São utilizados no padrão 10 Gbps – 10GBASE-T com a nova modalidade de conectores chamados TERA, inteiramente blindado.
Categoria Cabo UTP | Frequência | Velocidade | Distância |
5e | 100 MHz | 10 / 100 Mbps | 100 m |
5e | 100 MHz | 1.000 Mbps | 55 m |
6 | 300 MHz | 1.000 Mbps | 100 m |
6 | 300 MHz | 10.000 Mbps | 55 m |
6a | 600 MHz | 1.000 / 10.000 Mbps | 100 m |
7 | 900 MHz | 10.000 Mbps | 100 m |
Tabela 2 - Categorias, Frequências, Velocidades e Distâncias. Adaptado de: Prado (2013, p. 16).
Velocidade | Nome |
10 Mbps | Ethernet |
100 Mbps | Fast Ethernet |
1.000 Mbps | Gigabit Ethernet |
10.000 Mbps | 10 Gigabits Ethernet |
Tabela 3 - Nomenclatura de Velocidades. Adaptado de: Prado (2013, p. 16).
4. Cabos Par Trançado Blindados
4.1 FTP ou F/UTP
Os cabos FTP (Foiled Twisted Pair) têm os pares trançados envoltos com fita metalizada. É o tipo mais simples de blindagem. A fita contorna os 4 pares de condutores de uma só vez.
4.2 STP
Os cabos STP (Shielded Twisted Pair) também têm os pares trançados envoltos com fita metalizada. O detalhe é que a fita contorna os 4 pares de condutores individualmente.
4.3 SSTP ou S/FTP
Os cabos SSTP (Screened Shielded Twisted Pair) são os pares trançados blindados de forma dupla. Além de uma blindagem geral que contorna todos os 4 pares de condutores, cada par possui também uma blindagem própria.
Aula 5 - Meios de Transmissão – Fibras Ópticas
1. Introdução
As fibras ópticas são uma revolução na forma de transmissão de informações. Elas utilizam sinais ópticos (luz) em vez do sinal elétrico (corrente elétrica). A luz se propaga no interior de uma fibra óptica fundamentada no princípio de reflexão. Existem dois tipos de fibra: a multimodo e a monomodo. Essa classificação resulta justamente das características da propagação do sinal luminoso dentro da fibra.
De acordo com (Marin, 2009, p. 104):
As fibras multimodo são aquelas que apresentam vários caminhos (modos) para a propagação da luz por meio de seus núcleos. As fibras monomodo são assim classificadas por apenas permitirem que a luz se propague por um único caminho (modo) pelo interior de seus núcleos (Marin, 2009).
A estrutura física da fibra tem três partes: o núcleo (core), que é o local por onde trafegam os sinais luminosos; a casca (cladding), que garante que os sinais luminosos permaneçam dentro do núcleo; e a capa (buffer), que protege a fibra contra agentes externos.
Figura 10 - Partes Principais da Fibra Óptica e Tipos.
2. Vantagens e Desvantagens
Dentre as principais vantagens que podem ser citadas, a mais importante é a sua imunidade a interferências eletromagnéticas, o que torna a fibra um meio de transmissão indicado para ambientes ruidosos. Essa característica também faz com que ela tenha uma capacidade maior de transmissão e, consequentemente, os sinais podem alcançar maiores distâncias. As desvantagens estão no alto custo de instalação devido à sua sensibilidade. As fibras não podem ser dobradas como os cabos convencionais e, por esse motivo, sua instalação é feita em geral para sistemas que exigem alto desempenho, ou seja, normalmente são empregadas no cabeamento de backbone da rede.
Figura 11 - Fibra Óptica Utilizada como Backbone da Rede. Adaptado de: Infra Blog com adaptações.
2. Classificação das Fibras Ópticas
Conforme o tipo de fibra óptica, as dimensões do núcleo podem variar de 8 µm (micrômetro) até 200 µm e da casca de 125 µm até 240 µm. As fibras monomodo têm desempenhos melhores porque têm núcleos mais finos (da ordem de 9 µm). O fato de a espessura ser menor, aliado a outros fatores, faz com que as fibras monomodo sejam mais caras e, consequentemente, as fibras multimodo sejam mais utilizadas em redes (Torres, 2001).
As fibras multimodo podem ser encontradas com núcleos de 50 ou 62,5 µm de diâmetro e casca de 125 µm e, em comparação com as fibras monomodo, os diâmetros são bem diferentes.
2.1 Multimodo (MMF – Multiple Mode Fiber)
Seu núcleo maior permite que vários raios luminosos (ou modos) se propaguem simultaneamente em seu interior. As multimodo são classificadas quanto aos índices de refração do núcleo e da casca, podendo ser uma fibra de índice degrau ou gradual.
Segundo Marques (2013, p. 01):
A refração é o fenômeno que ocorre com a luz quando ela passa de um meio homogêneo e transparente para outro meio também homogêneo e transparente, porém diferente do primeiro. Nessa mudança de meio, podem ocorrer mudanças na velocidade de propagação e na direção de propagação (Marques, 2013).
As fibras de índice degrau têm um núcleo com índice de refração uniforme e diferente do da casca, o que faz com que a propagação da luz ao longo da fibra seja variável. As vantagens são que as dimensões relativamente grandes facilitam sua conectividade e fabricação. Também tem grande capacidade de captar energia luminosa. As desvantagens são a alta dispersão modal causada pelo elevado número de modos, baixa banda passante e aplicações somente em pequenas distâncias. Nas fibras de índice gradual, o núcleo não possui índice de refração constante, mas aumenta progressivamente do eixo central até as bordas. Foi projetada para prover um melhoramento na propagação dos feixes de luz incidentes na fibra. As vantagens são o aumento da banda passante e da distância que pode alcançar. A desvantagem é a complexidade de fabricação.
Figura 12 – Formas de Propagação da Luz dentro da Fibra.
O tamanho do núcleo da fibra é muito importante, pois determina o número de modos e o tipo de fonte óptica. Isso porque a região iluminada pela fonte óptica (spot size) pode atingir desde parte até o diâmetro total do núcleo, e quanto maior o diâmetro, maior o número de modos. Existem basicamente três tipos de fontes ópticas, que são o LED, o Laser e o VCSEL (Vertical Cavity Surface Emitting Laser), um laser de baixo custo desenvolvido para fibras.
2.2 Monomodo (SMF – Single Mode Fiber)
Possuem um núcleo menor que a multimodo e um único modo de propagação. Têm banda passante mais larga, o que aumenta a capacidade de transmissão. Apresentam perdas mais baixas, aumentando a distância entre as transmissões sem o uso de repetidores de sinal. Os enlaces com fibras monomodo geralmente ultrapassam 50 km entre repetidores.
3. Conectividade Óptica
As terminações ópticas são constituídas basicamente de conectores. Há vários tipos de conectores ópticos, sendo que cada um tem uma aplicação específica. A norma ANSI/TIA/EIA-568-A definiu como conector padrão o SC, mas em revisões posteriores passou a recomendar outros modelos.
Aula 6 - Perturbações que Afetam os Meios de Transmissão
1. Introdução
Os canais de comunicações estão sujeitos a diversos fenômenos que podem levar a algum tipo de degradação do sinal transmitido. No cabeamento de redes, o par trançado é o mais atingido em virtude das suas características elétricas e por às vezes não possuir blindagem.
Existem diversos fatores que afetam os sistemas de comunicação, causando problemas ao sinal transmitido. Esses fatores podem ser externos ou internos. Dentre eles, podem ser citados os ruídos, atenuações, ecos e distorções (Morais, 2008).
2. Ruídos
O ruído é um tipo de interferência externa que causa distorção em um sinal. Pode ser classificado em quatro tipos: ruído térmico, ruído de intermodulação, crosstalk e ruído impulsivo.
Figura 13 - Ruído Interferindo em Sinal Transmitido. Adaptado de: EngineersBlogSite.c/.
2.1 Ruídos Técnicos
Este tipo de ruído, também conhecido como ruído branco, é provocado pela agitação dos elétrons nos condutores metálicos, ou seja, está relacionado com a temperatura sobre o meio de transmissão. Então, quanto maior for a temperatura sobre o meio de transmissão, maior será sua intensidade.
2.2 Ruídos de Intermodulação
O ruído de intermodulação ocorre quando sinais de diferentes frequências compartilham o mesmo meio físico, gerando um sinal em uma dada faixa de frequência que interfira na transmissão de outro sinal da mesma faixa.
2.3 Ruídos Impulsivos
É oriundo de fontes externas que provocam um pulso de energia muito intenso e de curta duração que afeta os meios de transmissão.
2.4 Diafonia ou Crosstalk
A diafonia é um tipo de ruído que é causado em virtude da proximidade entre os condutores, ou seja, interferência entre canais de comunicação vizinhos.
3. Atenuação
A atenuação é uma diminuição da potência do sinal ao longo de seu percurso. A solução nesses casos é a inserção de repetidores de sinal, que têm a responsabilidade de regenerar e amplificar o sinal para que chegue ao seu destino.
Figura 14 - Amplificação de um Sinal Atenuado. Adaptado de: EngineersBlogSite.c/.
4. Eco
É causado por problemas de descontinuidade de impedância no canal de comunicação. Isso faz com que o sinal seja refletido em sentido contrário, causando interferência nos outros sinais. Existem sistemas eletrônicos para suprimir esse tipo de fenômeno.
5. Distorções
A distorção em um sistema de comunicação modifica os componentes da frequência, fase e amplitudes originais do sinal de transmissão. Os principais tipos de distorções são:
5.1 Distorção de Retardo (Delay Distortion)
Ocorre porque a fase do sinal não varia de forma linear com a frequência. Assim, os componentes de frequência ficam fora de fase e chegam ao destino em tempos diferentes, havendo assim um atraso.
5.2 Distorção Harmônica
É uma distorção não-linear, que ocorre quando o sinal passa em estágios de amplificação, onde o ponto de operação foi mal projetado ou a intensidade de entrada foi excessiva.
5.3 Distorção de Atenuação
Este tipo de distorção ocorre em virtude de uma atenuação muito forte nas altas e baixas frequências.
Aula 7 - Acoplamento entre Circuitos e Blindagem
1. Introdução
O cabeamento estabelece a conexão física entre os dispositivos e acessórios que compõem a rede. Os conectores são os principais responsáveis por essa conexão, porém representam as ligações mais fracas de um sistema de cabeamento. Conectores podem gerar ruídos, contatos elétricos intermitentes e até interromper o funcionamento de uma rede. A principal função do cabeamento é o transporte de sinais que podem ser elétricos e ópticos. Os sinais que trafegam pelo cabeamento sofrem ação constante de elementos externos e internos e podem ser atenuados ou sofrer distorção. Também podem absorver sinais elétricos de outros fios e ruído elétrico existente fora do cabo (diafonia ou crosstalk).
Os sistemas de cabeamento estruturado foram desenvolvidos com o propósito de unificar a infraestrutura de cabeamento para diversos serviços de telecomunicações. O meio físico escolhido para tal implementação foi o cabo UTP (par trançado sem blindagem), porém, com o avanço tecnológico das aplicações de altas velocidades, o cabo blindado tem se tornado não só o meio mais seguro, mas também o necessário. Alguns fenômenos que interferem nos circuitos de telecomunicações e tornam a blindagem necessária (Cepef, 2009):
- Acoplamento condutivo.
- Acoplamento capacitivo.
- Acoplamento indutivo.
- Acoplamento eletromagnético.
1. Acoplamento Condutivo
Ocorre quando dois circuitos ou canais compartilham o mesmo ramo, conforme representado abaixo.
Figura 15 - Circuito com Ramo Comum, onde: (a) Circuito 2, canal de telecomunicações; (b) Ramo Comum; (c) Circuito 1, alimentação elétrica. Adaptado de Cepef.
Os dois circuitos compartilham o ramo que contém a impedância Z12. Caso uma corrente do circuito de telecomunicações chegue ao circuito de alimentação elétrica, não haverá nenhum tipo de problema, pois sua intensidade é baixa. Mas se ocorrer o contrário, uma corrente do circuito de alimentação chegar ao circuito de telecomunicações, ela irá interferir na transmissão de sinais.
2. Acoplamento Capacitivo
Ocorre quando cabos de alimentação elétrica e de telecomunicações são instalados um ao lado do outro (paralelos) em um dado trecho. A capacitância Cpt (capacitância entre circuito de potência e canal de telecom) causa interferências elétricas no sinal de telecomunicação.
3. Acoplamento Indutivo
Ocorre devido à indutância mútua entre dois ou mais canais. Quando uma corrente flui em um circuito (interferente) terminado com uma impedância de carga (uma placa de rede ou uma porta de switch), ela produz um fluxo magnético proporcional à sua intensidade. O fluxo magnético induz uma tensão de ruído no circuito de telecom. O acoplamento indutivo ou magnético é o principal responsável pela ocorrência de diafonia entre dois canais (Cepef, 2009).
4. Efeitos Combinados
Os efeitos vistos anteriormente dificilmente agirão de forma isolada. Normalmente, em instalações reais, esses mecanismos se apresentam de forma combinada e em intensidades diferentes que dependem de algumas condições técnicas e ambientais.
- Redução dos Efeitos da Interferência Eletromagnética.
As principais técnicas aplicadas na redução dos efeitos da interferência eletromagnética (EMI) em sistemas de cabeamento são:
- Blindagem
É uma forma prática viável para conter a interferência sem afetar o funcionamento do sistema. Entre os materiais comumente empregados em blindagens, podemos citar: folhas metálicas, quadros e caixas metálicas, fitas metálicas, etc. Sua eficiência é determinada por mecanismos decorrentes da incidência de uma onda interferente: reflexão pela superfície da blindagem ou absorção pelo material utilizado na blindagem.
- Balanceamento
A técnica de balanceamento é o que é feito com cabos UTP, onde os condutores são trançados em pares e as fontes de transmissão são simétricas. Normalmente se usa trançar os condutores dos cabos e/ou envolvê-los em uma blindagem. A combinação dos dois é mais eficiente.
5.3 Aterramento
O aterramento é uma técnica de fundamental importância que, como a blindagem e o balanceamento, reduz os efeitos da interferência eletromagnética em canais de transmissão de sinais.
5.4 Filtragem
A filtragem é aplicada por meio da utilização de equipamentos (filtros) que impedem a passagem de sinais interferentes que se propagam em uma dada faixa específica de frequências. Essa técnica é muito eficiente, mas é usada em circuito eletrônico no hardware de equipamentos ativos, não sendo adequada para uso em cabos.
Aula 8 - Parâmetros de Desempenho de Cabos Metálicos e Ópticos
1. Introdução
A norma EIA/TIA 568 classifica os sistemas de cabeamento em categorias, levando em consideração aspectos de desempenho, largura de banda, comprimento, atenuação e outros fatores de influência neste tipo de tecnologia. Isso é uma tendência da indústria que desenvolve equipamentos e sistemas de cabeamento, pois com o aumento das taxas de transmissão, criou-se a necessidade de as redes, principalmente as de cabeamento metálico, terem mais velocidade e longos alcances. O fator principal para determinar o alcance máximo possível de um sistema é a atenuação do sinal ao longo do cabo, assim foi necessário estabelecer alguns modos de classificação para o cabeamento metálico e seus respectivos hardwares de conexão. Nessa classificação, uma categoria ou classe de desempenho superior do cabo significa maior eficiência e uma menor atenuação.
(Pinheiro, 2003)
2. Classificação Cabeamento UTP
Os cabos UTPs são compostos de pares de fios trançados não blindados de 100 Ohms. É dividido nas seguintes categorias:
Categorias 1 e 2: Especificadas pela norma EIA/TIA-568-A, eram recomendadas para comunicação de voz e dados até 9,6 Kbps. Atualmente estão fora de uso;
Categoria 3: Características de desempenho para cabeamento e conexões em transmissões de dados e voz até 16 MHz, na velocidade de até 10 Mbps;
Categoria 4: Características de desempenho para cabeamento e conexões em transmissões de dados e voz na velocidade de até 16 Mbps. Não há uma classe de desempenho ISO/IEC equivalente;
Categoria 5: Características de desempenho para cabeamento e conexões em transmissões de dados e voz na velocidade de até 100 Mbps. Não há uma classe de desempenho ISO/IEC equivalente;
Categoria 5e: (Enhanced - melhorada), é uma melhoria das características dos materiais utilizados na Categoria 5, que permite um melhor desempenho, sendo especificada até 100 MHz;
Categoria 6: Desempenho especificado até 250 MHz e velocidades de 1 Gbps até 10 Gbps.
3. Desempenho
A atenuação é a perda de potência do sinal no meio, em função da distância a uma determinada frequência. As perdas por diafonia ou NEXT são comumente derivadas de medidas de varredura de frequência. Por exemplo, na comunicação de voz, seus efeitos são sentidos por linhas cruzadas, isto é, vozes estranhas que são escutadas durante uma ligação telefônica.
3.1 Desempenhos do Cabo UTP no Cabeamento Horizontal e Backbone
A impedância característica do cabo UTP para cabeamento horizontal e backbone é de 100 Ohms ± 15% de 1 MHz até a maior frequência da categoria (16, 20 ou 100 MHz). A tabela a seguir apresenta os comparativos de atenuação e perdas por diafonia (crosstalk ou NEXT) para 3 categorias UTP (3, 4 e 5), no caso de uso no cabeamento horizontal e backbone.
Frequência (MHz) | Cat. 3 Atenuação (dB) | Cat. 4 Atenuação (dB) | Cat. 5 Atenuações (dB) |
1,0 | 2,6 | 2,2 | 2,0 |
4,0 | 5,6 | 4,3 | 4,1 |
8,0 | 8,5 | 6,2 | 5,8 |
10,0 | 9,7 | 6,9 | 6,5 |
16,0 | 13,1 | 8,9 | 8,2 |
20,0 |
| 10,0 | 9,3 |
25,0 |
|
| 10,4 |
31,25 |
|
| 11,7 |
62,5 |
|
| 17,0 |
100,0 |
|
| 22,0 |
| Atenuação: [por 100 metros a 20° C] |
Tabela 4 - Quadro Comparativo de Atenuação Cabeamento Horizontal e Backbone. Adaptado de: http://www.rnp.br/newsgen/9806/cab-estr.html
Analisando a tabela, pode-se notar que a atenuação em cabos Categoria 3 e 4 é ligeiramente superior que a Categoria 5 nas mesmas frequências de trabalho. Isso mostra a melhor qualidade dos cabos UTP Categoria 5 para redes Ethernet de 10 a 100 Mbps.
3.2 Desempenhos do Hardware de Conexões UTP
O desempenho do hardware de conexões UTP na área de trabalho é comparado na Tabela 5 a seguir:
Frequência (MHz) | Cat. 3 Atenuação (dB) | Cat. 4 Atenuação (dB) | Cat. 5 Atenuação (dB) |
1,0 | 0,4 | 0,1 | 0,1 |
4,0 | 0,4 | 0,1 | 0,1 |
8,0 | 0,4 | 0,1 | 0,1 |
10,0 | 0,4 | 0,1 | 0,1 |
16,0 | 0,4 | 0,2 | 0,2 |
20,0 |
| 0,2 | 0,2 |
25,0 |
|
| 0,2 |
| Atenuação: [por 100 metros a 20° C] |
Tabela 5 - Quadro Comparativo de Atenuação Hardware de Conexões UTP na WA. Adaptado de: http://www.rnp.br/newsgen/9806/cab-estr.html
A tabela mostra as altas taxas de atenuação para os elementos de hardware da Categoria 3 em determinada frequência, por exemplo, 16 MHz. Observa-se também que perdas por atenuação em elementos de conexão, para Categoria 4 e 5, são praticamente idênticas e bem inferiores às da Categoria 3. Por causa do melhor desempenho de elementos de conexão nas Categorias 4 e 5, deve-se dar preferência a estas categorias de elementos quando da concepção de um projeto de cabeamento estruturado. Na montagem dos cabos de manobra (patch-cords), deverão ser utilizados condutores não rígidos para maior duração e flexibilidade.
Uma observação importante é que um sistema de cabeamento UTP só poderá ser classificado como Categoria 3, 4 ou 5 se todos os componentes do sistema atenderem aos requisitos da categoria.
3.3 Desempenho dos Cabos de Manobra (Patch-cords)
A Tabela 6 mostra o quadro comparativo de atenuação para os cabos de manobra.
Frequência (MHz) | Cat. 3 Atenuação (dB) | Cat. 4 Atenuação (dB) | Cat. 5 Atenuação (dB) |
1,0 | 3,1 | 2,6 | 2,4 |
4,0 | 6,7 | 5,2 | 4,9 |
8,0 | 10,2 | 7,4 | 6,9 |
10,0 | 11,7 | 8,3 | 7,8 |
16,0 | 15,7 | 10,7 | 9,9 |
20,0 |
| 12,0 | 11,1 |
25,0 |
|
| 12,5 |
31,25 |
|
| 14,1 |
62,5 |
|
| 20,4 |
100,0 |
|
| 26,4 |
| Atenuação: [por 100 metros a 20° C] |
Tabela 6 - Quadro Comparativo de Atenuação dos Cabos de Manobra. Adaptado de: http://www.rnp.br/newsgen/9806/cab-estr.html
3.4 Desempenho Cabeamento Blindado STP
No início, a impedância característica do cabo STP é de 150 Ohms e as características de transmissão aceitavam sinais de até 20 MHz. Porém, as especificações originais dos cabos STP de 150 Ohms foram aumentadas de modo a prover um critério de desempenho estável para valores altos de frequência. Um cabo de especificação melhorada e um novo conector, acoplado ao conector original, foi introduzido para atender às especificações originais. Para o cabeamento horizontal e a backbone, temos a tabela:
Frequência (MHz) | STP-A Horizontal e Backbone | STP-A de Ligação -150 Ohms |
4,0 | 2,2 | 0,05 |
8,0 | 3,1 | 0,10 |
10,0 | 3,6 | 0,10 |
16,0 | 4,4 | 0,15 |
20,0 | 4,9 | 0,15 |
25,0 | 6,2 | 0,15 |
31,25 | 6,9 | 0,15 |
62,50 | 9,8 | 0,20 |
100,0 | 12,3 | 0,25 |
300,0 | 21,4 | 0,45 |
Tabela 7 - Quadro Comparativo de Atenuação de Cabos STP. Adaptado de: http://www.rnp.br/newsgen/9806/cab-estr.html
3.5 Desempenhos para Fibras Ópticas
A fibra óptica pode ser utilizada tanto em cabeamento horizontal quanto vertical. A fibra para cabeamento horizontal é do tipo multimodo de 62,5/125 µm com um mínimo de duas fibras. No cabeamento vertical ou backbone, utilizam-se fibras dos tipos multimodo de 62,5/125 µm e monomodo, formados em grupos de 6 ou 12 fibras. O cabeamento de backbone tem utilizado fibras multimodo, porém tem crescido a utilização das fibras monomodo devido aos requisitos de largura de banda. Sistemas de fibras monomodo atendem tantas maiores bandas de frequências quanto também têm maior capacidade para longas distâncias.
Comprimento de Onda (mm) | FO Multimodo (dB/km) | FO Monomodo (dB/km) |
850 | 3,75 |
|
1300 | 1,5 |
|
1310 |
| 0,5 |
Tabela 8 - Quadro Desempenho das Fibras Ópticas. Adaptado de: http://www.rnp.br/newsgen/9806/cab-estr.html
Aula 9 - Normas e Padrões Brasileiros e Internacionais de Cabeamento Estruturado
1. Introdução
As normas surgiram para padronizar e organizar a área de cabeamento de telecomunicações. Começou com padrões desenvolvidos por organismos americanos ANSI, TIA, EIA e depois chegou a outros mercados através da ISO, ITU, e no Brasil com a ABNT. Com elas, foram resolvidos problemas de integração, falta de padronização e arquiteturas proprietárias, causados justamente pela ausência de organismos de padronização (Fey, 2013).
2. Siglas Organizações Internacionais de Padronização
- ANSI: American National Standards Institute.
- TIA: Telecommunications Industry of America.
- EIA: Electronic Industries Alliance.
- ISO: International Standard Organization.
- ITU: International Telecommunication Union.
- ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
3. Resumo das Principais Normas
- ANSI/TIA/EIA 568 - Define o cabeamento genérico de telecomunicações para edifícios comerciais. Foi editada em 1991 e sofreu 3 revisões (568A, 568-B e 568-C).
- 568-A publicada em 1994.
- 568-B publicada em 2002.
- 568-C publicada em 2009.
- ANSI/TIA/EIA 569 - Define especificações de infraestrutura das instalações de edifícios comerciais, incluindo caminhos, componentes e espaços de telecomunicações. Foi editada em 1990 e sofreu duas revisões (569-A, 569-B).
- 569-A publicada em 1995.
- 569-B publicada em 2004.
- ANSI/TIA/EIA 570-A – Define padrões de cabeamento de telecomunicações para residências. Foi editada em 1998 e sofreu 1ª revisão.
- 570-B publicada em 1999.
- ANSI/TIA/EIA 606 – Define padrões de administração da infraestrutura de cabeamento de telecomunicações em edifícios comerciais. Foi editada em 1993 e sofreu 1ª revisão.
- 606-A publicada em 1994.
- ANSI/TIA/EIA 607 – Define padrões técnicos para aterramento em ambientes de telecomunicações. Foi editada em 1994 e sofreu duas revisões.
- 607-A publicada em 1995.
- 607-B publicada em 2004.
- Boletins Técnicos da ANSI/TIA/EIA - TSB67 - Testes de campo em cabeamento UTP.
- TSB72 - Cabeamento óptico centralizado.
- TSB75 - Práticas do cabeamento por zonas.
- TSB95 - Diretrizes adicionais do desempenho cabo UTP 4P Cat.5.
- ISO/IEC 11801 - A ISO/IEC (International Standards Organization / International Electrotechnical Commission) desenvolveu um padrão que pode ser adotado internacionalmente chamado ISO/IEC 11801 - Cabling for Customer Premises Generic (Cabeamento Genérico para Instalação do Cliente). A norma ISO/IEC 11801 é equivalente à EIA/TIA 568A. Esta norma especifica um cabeamento genérico para uso em edifícios comerciais que pode compreender um ou mais prédios em um campus, em áreas de raio de até 3 km e até 1.000.000 m² de espaço de escritórios, atendendo entre 50 e 50.000 pessoas. A edição atual foi publicada em 2002.
- ABNT/NBR 14565 – Define padrões de cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais baseado nas normas ANSI/TIA/EIA 568A, 569 e 606. Foi editada em 2000. Sofreu uma revisão em 2007.
Aula 10 - Normas ANSI/TIA/EIA-568 – Edifícios Comerciais
Introdução
Até a década de 80, os sistemas de cabeamento não seguiam um padrão único. Cada empresa definia seus equipamentos e padrões. Numa tentativa de disponibilizar soluções completas para seus clientes, porém, nenhuma delas se preocupava em criar soluções para interligar suas redes com as de outros fabricantes. Os dois principais sistemas de cabeamento dessa época eram os especificados pela IBM e pela AT&T. Segundo Coelho (2003, p. 67, p. 69), a IBM classificava seus cabos e conectores em um sistema de categorias que possibilitava seu uso em vários tipos de aplicações, enquanto o grupo AT&T especificou o padrão Systimax, que detalhava o processo de instalação e testes de um sistema de cabos que poderia ser utilizado em ambientes de telefonia e dados.
Tentando resolver o problema gerado pela gama de padrões de redes, a EIA (Electronic Industries Association) iniciou a elaboração de um padrão para unificar os diversos tipos de sistemas proprietários. Em 1991, em conjunto com a TIA (Telecommunications Industry Association), lançou o EIA/TIA-568, que definia o primeiro esquema para implantação de um sistema de cabeamento estruturado em ambientes comerciais e escritórios. De acordo com Soares (1995, p. 153):
Em 1985, a EIA (Electronic Industries Associative) assumiu a tarefa de elaborar um padrão para o cabeamento de telecomunicações de edifícios comerciais.
Aprovado em 1991, o padrão para o cabeamento de telecomunicação de edifícios comerciais EIA/TIA-568 define um sistema de cabeamento de telecomunicações genérico que possibilita a utilização de diferentes produtos de vários fabricantes em um mesmo ambiente (Soares, 1995).
A vantagem EIA/TIA 568 está na longevidade e na utilização de um padrão aberto que não contenha marca de fornecedores e com várias opções de fabricantes. Os objetivos principais eram:
- Especificar o sistema de cabeamento de telecomunicações.
- Orientar fabricantes no projeto dos produtos de telecomunicações.
- Auxiliar no planejamento e instalação de cabeamento de prédios comerciais com o mínimo de conhecimento do funcionamento dos equipamentos.
- Estabelecer critérios técnicos e desempenho para as várias configurações do sistema de cabeamento.
Define um sistema de cabeamento genérico para edifícios comerciais e apresenta um modelo no qual estão incluídos os elementos funcionais:
- Work Area (Área de Trabalho).
- Horizontal Cabling (Cabeamento Horizontal ou Secundário).
- Telecommunication Room (Armário de Telecomunicações).
- Backbone Cabling (Cabeamento Backbone ou Primário).
- Equipment Room (Sala de Equipamentos).
- Entrance Facilities (Entrada de Serviços).
Figura 16 - Elementos Funcionais (Subsistemas). Work Area (a), Horizontal Cabling (b), Telecommunication Room (c), Backbone Cabling (d), Equipment Room (e).
1. Work Area
Onde o equipamento terminal de telecomunicações é usado e contém as tomadas às quais esses equipamentos serão conectados.
2. Horizontal Cabling
Composto pelos cabos e caminhos que ligam o armário de telecomunicações e a área de trabalho.
3. Telecommunication Room
O armário de telecomunicações é um espaço para acomodação de equipamentos, terminações e manobras de cabos, sendo o ponto onde está acomodado o cross-connect horizontal do andar a que pertence. O cross-connect é o ponto onde ocorre a transição entre o cabeamento horizontal e vertical.
1. Backbone Cabling
O cabeamento de backbone tem como função proporcionar a interconexão entre as salas de telecomunicações, salas de equipamentos e entradas de facilidades.
2. Equipment Room
Abriga o Main Cross-Connect (distribuidor de campus) e o Intermediate Cross-Connect (distribuidor de edifício). Atende a um prédio ou a um campus, contendo as diversas ligações para os armários de telecomunicações.
3. Entrance Facilities
É o ponto pelo qual se realiza a interface entre o cabeamento externo e o interno. Normalmente fica alocado no térreo ou subsolo, abrigando os cabos que vêm das operadoras. Nessa entrada chegam cabos da companhia telefônica, dos cabos provenientes de sistemas de antenas (satélite, micro-ondas), TV a cabo e o cabeamento de backbone vindo dos demais prédios que constituem o campus.
Aula 11 - Normas ANSI/TIA/EIA-569 – Infraestrutura
1. Introdução
A norma EIA/TIA 569B padroniza projetos e práticas de construção de dutos e espaços para edifícios comerciais. A infraestrutura é dividida nos seguintes subsistemas:
- Área de trabalho.
- Percursos horizontais.
- Sala ou armário de telecomunicações.
- Percursos verticais ou para backbone.
- Sala de equipamentos.
- Instalações de entrada.
1. Área de Trabalho
Espaço onde os usuários utilizam os recursos de telecomunicações. Nesse espaço são instaladas as tomadas (outlets) que ligam o equipamento do usuário ao sistema de telecomunicações.
2. Percursos Horizontais
É a infraestrutura que liga os armários de telecomunicações com as tomadas da área de trabalho. É composto normalmente por eletrodutos, malha de distribuição de piso, eletrocalhas, malha de distribuição de teto, esteiras suspensas e canaletas aparentes.
2.1 Eletrodutos
São encaminhamentos normalmente de natureza tubular, podendo ser metálicos ou não, rígidos ou flexíveis.
2.2 Malhas de Distribuição de Piso
As malhas de piso são um sistema de distribuição, com dutos embutidos no contrapiso. Os pisos podem ser dos tipos elevados tradicionais ou elevados de baixo perfil.
2.3 Eletrocalhas
As eletrocalhas podem ser galvanizadas, perfuradas ou lisas, dependendo do local de uso. Elas são responsáveis pelo suporte e fixação de fios e cabos elétricos, sendo indispensáveis em instalações aéreas e em pisos elevados.
2.4 Malhas de Distribuição de Teto
É um tipo de eletrocalha fechada que são dispostas ou distribuídas pelo teto da edificação.
2.5 Canaletas Aparentes
São estruturas metálicas ou plásticas retangulares com uma cobertura removível para facilitar o acesso e instalação.
3. Sala ou Armário de Telecomunicações
O armário de telecomunicações é um ponto intermediário ou de transição entre os dutos que ligam o cabeamento vertical ao cabeamento horizontal. Este ponto deve estar ligado ao ponto principal de aterramento do prédio e suas dimensões serão baseadas na área servida, conforme tabela.
Área Atendida (m²) | WA (10m²) | Nº Pontos | Dimensões |
100 | 10 | 20 | Rack de parede ou gabinete |
100 | 11 a 49 | 22 a 98 | Shaft de 2.60x0.60. Gabinetes ou racks |
500 | 50 | 100 | Sala 3.0x2.2m |
800 | 80 | 160 | Sala 3.0x2.8m |
1000 | 100 | 200 | Sala 3.0x3.4m |
> 1000 |
|
| Recomenda-se instalação de 1ª segunda tr. |
Tabela 9 - Dimensionamento dos Armários de Telecomunicações. Adaptado de: Norma TIA/EIA-569
4. Percursos Verticais ou Backbone
São os dutos de passagem destinados ao cabeamento de backbone. Para passagem desses dutos, são abertos nas paredes, tetos ou pisos orifícios que são chamados normalmente de sleeves (formato circular) ou slot (formato retangular). Uma recomendação importante da norma é que todos os dutos de percursos verticais deverão ser protegidos contra fogo.
5. Sala de Equipamentos
É a sala que abriga os principais equipamentos da estrutura da rede. Deve ser acessível e ter dimensões e localização que permitam futuras expansões.
As dimensões recomendadas pela norma estão descritas na tabela:
Número de Work Areas | Dimensões |
Até 100 WAs | 14 m² |
De 101 a 400 WAs | 37 m² |
De 401 a 800 WAs | 74 m² |
De 801 a 1.200 WAs | 111 m² |
Tabela 10 - Número de Work Areas x Dimensões. Adaptado de: Furukawa
6. Instalação de Entrada
A instalação de entrada deve prover espaço para entrada e terminação dos cabos que compõem o sistema de backbone.
Aula 12 - Normas ANSI/TIA/EIA-606 – Administração de Infraestrutura de Telecomunicações
1. Introdução
A norma TIA/EIA-606A – Administração de Infraestrutura de Telecomunicações fornece subsídios para administração de uma rede independente da aplicação. Para isso, utiliza um padrão de identificação por códigos de cores que pode ser aplicado em cabos, patch panels, armários de telecomunicações, eletrodutos, entre outros. A norma especifica 4 classes de administração:
Classe | Aplicação |
1 | Infraestruturas que são servidas por apenas uma sala de equipamentos (ER). |
2 | Infraestrutura para um único edifício contendo uma sala de equipamentos (ER) e um ou mais salas de telecomunicações (TR). |
3 | Infraestruturas distribuídas entre vários edifícios (campus) e inclui os elementos da planta externa, sendo recomendado na administração de caminhos e espaços de telecomunicação. |
4 | Infraestruturas distribuídas entre vários campus (multisites). |
Tabela 11 - Classes e Aplicações. Fonte: Adaptado da Norma.
Classe 1
Esta classe é aplicável para infraestruturas que são servidas por apenas uma sala de equipamentos (ER) e os identificadores estão relacionados com:
- Espaço de telecomunicação.
- Link horizontal.
- Barramento principal de aterramento para telecomunicações.
- Barramento de aterramento para telecomunicações.
Classe 2
Esta classe é aplicável para infraestrutura com um único edifício contendo uma sala de equipamentos (ER) e um ou mais salas de telecomunicações (TR). Os identificadores relacionam todos os especificados na Classe 1 e mais:
- Backbone interno (backbone intrabuilding).
- Pares dos cabos de backbone ou fibra óptica.
- Localização do firestopping.
- Registros dos caminhos (gateways) interacionados com os demais registros.
Classe 3
Esta classe é aplicável para infraestruturas distribuídas entre vários edifícios (campus) e inclui os elementos da planta externa, sendo recomendado na administração de caminhos e espaços de telecomunicação. Os identificadores relacionam todos os especificados na Classe 2 e mais:
- Registro do edifício.
- Registro do backbone externo (backbone interbuilding).
- Pares dos cabos de backbone ou fibra óptica.
- Registros dos caminhos (gateways) interacionados com os demais registros, incluindo aqueles utilizados na planta externa, são altamente recomendados.
Classe 4
Esta classe é aplicável para infraestruturas distribuídas entre vários campus (multi-sites). Os identificadores relacionam todos os especificados na Classe 3 e mais:
- Registros do campus e dos edifícios.
2. Identificação e Registros
2.1 As-Built
Uma das principais fontes de informação para a administração da infraestrutura do cabeamento é o chamado"as-buil", que traz as principais informações a respeito da estrutura através de registros, plantas, memoriais descritivos, relatórios, testes relativos à execução da obra, etc.
2.2 Código de Cores para Terminações
As etiquetas de terminação que identificam as duas pontas do mesmo cabo precisam ser da mesma cor.
Cor | Tipo de Terminação | Aplicação Típica |
Laranja | Ponto de Demarcação |
|
Verde | Conexão de Rede | Conexões de voz dentro da rede interna. |
Violeta | Equipamentos Comuns | Conexões com PBX, Mainframes, LAN, Multiplexadores. |
Vermelho | Equipamentos de Voz | Conexões de equipamentos de voz. |
Branco | 1º Nível de Backbone | Terminações de cabos de backbone entre o MC (Main Cross-Connect) e o IC (Intermediate Cross-Connect), ou entre o MC e o HC (Horizontal Cross-Connect). |
Cinza | 2º Nível de Backbone | Terminações de cabos de backbone entre o IC (Intermediate Cross-Connect) e o HC (Horizontal Cross-Connect). |
Marrom | Backbone Externo (Interbuilding) | Terminações de cabos de backbone interbuilding. |
Azul | Horizontal | Terminações de cabos horizontais nos |
|
| TS (Espaços de Telecom). |
Amarelo | Outros | Terminações de alarmes, segurança ou equipamentos de energia. |
Tabela 12 - Código de Cores para Terminações. Adaptado da Norma.
2.3 Cores para Patch Cords UTP
- Dados (pinagem direta) - Cor da capa externa verde.
- Dados (pinagem cruzada) - Cor da capa externa vermelha.
- Voz (telefone) - Cor da capa externa amarela.
- Vídeo (P&B e colorido) - Cor da capa externa violeta.
2.4 Identificação dos Armários de Telecomunicações
Cada armário é identificado por um código formado por três partes:
Primeira parte: 3 caracteres alfanuméricos (indica a localidade):
- Os 2 primeiros, o andar, e o terceiro (1ª letra), o armário.
Segunda parte: 2 dígitos (números) que indicam o patch-panel.
Terceira parte: 2 dígitos (números) que indicam a tomada do patchpanel.
Exemplo: 02A-02-03. Posição 03 da tomada do patch-painel 02 localizado no armário de distribuição A do 2º andar.
1. Exemplo de Identificação das Áreas de Trabalho
As tomadas da área de trabalho são identificadas por um código composto de 8 caracteres, dividido em 3 partes:
Primeira parte: 5 primeiros caracteres alfanuméricos indicam o andar e a sala onde está o espelho com as tomadas RJ45.
Segunda parte: 2 dígitos (números) que indicam o espelho.
Terceira parte: 1 dígito (número) que indica a posição da tomada RJ45 no espelho.
Exemplo: 02C40-05-1. Primeira posição da tomada RJ45 do espelho 05 na sala C40 no 2º andar.
1. Exemplo de Identificação do Patch Painel
As tomadas do patch painel devem ser identificadas com relação às tomadas de estação correspondentes, indicando-se localização (apenas a sala), o espelho e a posição.
Exemplo: C40-05-01 (Localização/Espelho/Posição do RJ45).
Caso a tomada esteja ligada a outro armário de distribuição, indicar a posição do armário, a posição do patch-panel e a da tomada RJ45.
Exemplo: 03B-02-23 (Armário/Patch Panel/Tomada RJ45).
1. Exemplo de Identificação do Cabeamento
Exemplo: Armário/Sala
03B-02-23/02C40-05-01
Origem: Andar e Armário-Patch-Painel-Tomada Destino: Andar e Sala-Espelho-Tomada RJ45.
Exemplo: Armário/Armário
03B-02-23/00A-01-02
Origem: Andar e Armário-Patch-Painel-Tomada Destino: Andar e Armário-Patch-Painel-Tomada.
Aula 13 - Normas ANSI/TIA/EIA-570 – Cabeamento Residencial
Introdução
A norma ANSI/TIA/EIA-570 dita as regras para o desenvolvimento de cabeamento estruturado em residências. É algo que tem crescido atualmente por causa do conceito de Home Office, também conhecido pela sigla SoHo (Small Office and Home Office), que significa Escritório em Casa. “Na concepção Home Office, o trabalho profissional é desenvolvido em ambientes diferenciados, mas que compartilham a infraestrutura do ambiente doméstico” (Schirigatti, 2007, p. 29).
É utilizada em sistemas de cabeamento e respectivos espaços e caminhos para casas ou prédios residenciais. Ela especifica os sistemas de cabeamento que integram as diversas aplicações de telecomunicações em ambiente residenciais.
1. Classificação
O cabeamento para residências é classificado em dois grupos, sendo chamados de Grade 1, que define os requisitos mínimos para os serviços de telecomunicações, e o Grade 2, que atende a aplicações básicas e avançadas.
Serviço | Grade 1 | Grade 2 |
Telefonia | X | X |
Televisão | X | X |
Comunicação de Dados | X | X |
Multimídia |
| X |
Cabeamento | Grade 1 | Grade 2 |
UTP 4 pares Categoria 3 ou superior | 1 | x |
utp 4 pares categoria 5e | x | 2 |
coaxial | 1 | 2 |
multimidia | x | opcional |
tabela 13 - serviços suportados fonte: adaptado da norma
2.componente sistema de cabeamento residencial
2.1dispositivo de distribuiçao (dd – distribution device)
e o cross-connect da residência,fazendo a terminaçao e a manobra dos cabos vindos das tomadas.deve ser de facil acesso e ter localizaçao central.
2.2ponto de demarcaçao (dp – demarcation point)
local de interface entre o usuario e o provedor.trata-se de 1 dispositivo nid (network interface device) fornecido pelo provedor.normalmente fica na parte externa da residência,porem a distância das tomadas nao pode passar dos 150m.
2.3tomada auxiliar de desconexao (ado – auxiliar disconnect outlet)
sao as tomadas p/ conexao do usuario aos serviços disponibilizados pelo provedor.normalmente ficam juntas ao dispositivo de distribuiçao (dd).
3.cabeamento p/ as tomadas
o cabeamento p/ as tomadas deve estar disposto na topologia estrela c/ dispositivo de distribuiçao ao centro,e sempre respeitando a distância maxima de 90m.
3.1cabos reconhecidos:
- cabo utp de 4 pares categoria 5e ou superior;
- cabo fibra optica multimodo de 50/125 e 62,5/125 µm;
- cabo fibra optica monomodo;- cabo coaxial serie 6.
- caminhos p/ o cabeamento
recomenda-se p/ novas construçoes o cabeamento seja todo embutido,entre o dd e as tomadas.
- tomadas de telecomunicaçao e conectores
as tomadas devem ser compativeis c/ o cabeamento.o numero de tomadas deve ser suficiente p/ evitar a utilizaçao de extensoes.
necessaria tomada adicional a cada 3,7 m de espaço continuo da principal.
- cordoes/cabos de manobra
ligam as tomadas de telecomunicaçoes aos conectores dos dispositivos (tv,computador,telefone,etc.).os cabos de manobra servem p/ interconexao ou conexoes cruzadas no dd.o comprimento total no msm canal nao devera ultrapassar 10m.
aula 14 - normas ansi/tia/eia-607 – aterramento
introduçao
a norma eia/tia 607 define 1 padrao p/ o projeto e a instalaçao de sistemas de aterramento p/ edificios.o ponto principal da norma e a definiçao de 1 unico potencial de terra p/ todos os aterramentos existentes,ou seja,interligar todos os aterramentos p/ evitar diferenças de potencial entre eles.
o aterramento e 1a parte muito importante da instalaçao dos sistemas.ele garante proteçao contra chokes,contra descargas atmosfericas,contrasobre tensoes, alem da proteçao de linhas de sinais e ekipamentos eletrônicos.de acordo c/ a norma nbr 5410:2004 o aterramento e a “ligaçao de 1 ekipamento ou de 1 sistema a terra,por motivo de proteçao ou por exigência kanto ao funcionamento do msm.”.
a norma ansi/tia/eia 607 sugere alguns segmentos q devem ser descritos em 1a infraestrutura.sao eles:
- tbc: condutor de uniao ou vinculaçao p/ telecomunicaçoes;
- tmgb: barra principal de aterramento p/ telecomunicaçoes
(tele communications main grounding busbar);
- tbb: backbone de uniao de telecomunicaçoes vertical
(tele communications bonding backbone);
- tgb: barra de aterramento p/ telecomunicaçoes
(tele communications grounding busbar);
- tbbic: condutor de backbone vertical de interconexao p/ telecomunicaçoes (tele communications bonding backbone interconnecting bonding condutor).
outros componentes q devem ser considerados
- sala de ekipamentos.
- entrada de serviços.
- sala de telecomunicaçoes.
1.condutor de vinculaçao p/ telecomunicaçoes (tcb)
o tbc e responsavel por unir o barramento principal de aterramento p/ telecomunicaçoes (tmgb) ao aterramento do serviço eletrico do edificio.
2.barra principal de aterramento de telecomunicaçao (tmgb)
a tmgb e 1a extensao do eletrodo de aterramento do edificio p/ a infraestrutura de telecomunicaçoes.e tb o ponto principal de uniao p/ as tbbs e os ekipamentos.deve existir 1a tmgb por edificio,instalada na entrada de serviços,c/ entrada acessivel ao pessoal de telecom.
2.1 caracteristicas
deve ser 1a barra de cobre pre-perfurada,platinada,dimensao minima de 6 mm de espessura por 100 mm de largura,possuindo comprimento variavel.devera estar separada e isolada de seu suporte c/ distância minima de 5 cm.
3.backbone de uniao de telecomunicaçoes vertical(tbb)
o tbb e 1 condutor q interconecta todas as tgbs c/ a tmgb.partindo da tmgb ele se estende pela distribuiçao vertical de telecomunicaçoes do edificio conectando todas às tgbs de todas as salas de telecomunicaçoes e salas de ekipamento.tem a funçao de reduzir e ekalizar as diferenças de potencial entre os sistemas de telecomunicaçoes unidos a ele.
4.barramento de aterramento p/ telecomunicaçoes (tgb)
a barra de aterramento p/ telecomunicaçoes (tgb) e o ponto central de conexao com1 p/ os sistemas de telecomunicaçoes e ekipamentos utilizados na sala de telecomunicaçoes ou sala de ekipamentos.(1)
3.1caracteristicas
têm as mesmas caracteristicas da tmgb,porem c/ dimensoes diferentes: minima de 6 mm de espessura por 50 mm de largura,possuindo comprimento variavel.
5.condutor de backbone vertical de interconexao p/ telecomunicaçoes (tbbic)
o tbbibc e 1 condutor q interconecta as tbbs.
6.outros componentes q devem ser considerados
6.1 entradas de serviços
a tmgb e o ponto com1 p/ conexoes a terra. eaa entrada de serviços e o melhor lugar p/ coloca-la.a entrada de serviços tb pode servir de tgb p/ o ekipamento localizado na entrada de serviços.
6.2 salas de ekipamentos e telecomunicaçoes
cada sala de ekipamento e sala de telecomunicaçoes devera possuir 1a tgb,sendo q todas deverao estar unidas c/ condutor de nº 06 awg no minimo.a localizaçao deve proporcionar acessibilidade p/ o aterramento dos sistemas de telecomunicaçoes.
obs.: esse aterramento de telecomunicaçoes deve ser vinculado ao aterramento do edifico p/ nao dar diferença de potencial.(2)
aula 15 - norma iso/iec 11801 - cabeamento generico p/ instalaçao do cliente
1.introduçao
a iso/iec (internacional standards organization/internacional electrotechnical commission) apresenta 1 padrao de cabeamento chamado de “cabeamento generico p/ instalaçoes do cliente” (generic cabling for customer premisses),denominado iso/iec 11801. essa norma especifica 1 cabeamento generico p/ uso em edificios comerciais q pode compreender 1 ou + predios em 1 campus.a ultima ultima atualizaçao foi publicada em 2002.
a norma iso/iec 11801 e ekivalente à eia/tia 568a,porem apresenta alg1as especificidades.c/o exemplo pode ser citado q o padrao iso kalifica o desempenho do cabeamento c/ o termo “classe”,listando 5 classes de desempenho,enkanto o padrao eia/tia utiliza o termo “categorias”.nessa classificaçao,1a categoria ou classe de desempenho superior do cabo significa maior eficiência e 1a menor atenuaçao.
classes iso/iec | categorias ansi/eia/tia | largura de banda (mhz) |
a |
| 0,1 |
b |
| 1 |
c | 3 | 16 |
| 4 | 20 |
| 5 | 100 |
d | 5e | 100 |
e | 6 | 250 |
tabela 14 - ekivalência entre classes e categorias.adaptado de:
2.estrutura funcional da norma iso/iec 11801
o sistema desenvolvido pela iso/iec e composto de 3 subsistemas ou blocos funcionais:
- campus backbone (subsistema de cabeamento de backbone de campus)
- building backbone (subsistema de cabeamento de backbone do predio)
- horizontal cabling (subsistema de cabeamento horizontal)
figura 17 - estrutura hierarkica do cabeamento generico.adaptado da
norma iso/iec 11801
- subsistema de cabeamento de backbone de campus
responsavel por interligar os edificios dentro do campus.fazem parte dessa estrutura o distribuidor de campus (cd),o proprio cabeamento de backbone de campus e suas terminaçoes alem edo cabeamento optico entre distribuidores de edificios (bds).
- subsistema de cabeamento de backbone de edificio
responsavel por interligar o distribuidor de edificio (bd) e os distribuidores de piso (fd).fazem parte dessa estrutura o distribuidor de edificio (bd),os proprios cabos de backbone do edificio e suas terminaçoes e o cabeamento entre os distribuidores de piso (fds).
- subsistema de cabeamento horizontal
responsavel por interligar os distribuidores de piso (fd) e as tomadas de telecomunicaçoes (to).fazem parte dessa estrutura os distribuidores de piso (fds),o proprio cabeamento horizontal e as tomadas de telecomunicaçoes (to).
dentro dos 3 blocos ou subsistemas,existem os seguintes elementos funcionais:
- campus distributor (cd);
- campus backbone cable (cbc);
- building distributor (bd);
- building backbone cable (bbc);
- floor distributor (fd);
- horizontal cable (hc);
- consolidation point (cp);
- telecommunications outlet (to).
3.definiçoes p/ o cabeamento
a norma iso 11801 define o comprimento maximo (sem repetidores) e o tipo de cabo p/ cada aplicaçao em cada subsistema.
3.1comprimento maximo
subsistema | tipo de cabo | comprimento maximo |
cabeamento horizontal | cabos de cobre | 100m (incluindo cabos de manobra) |
fibra optica | 500m (incluindo cabos de manobra) | |
backbone de edificio | cabos de cobre | 500m (incluindo cabos de manobra) |
fibra optica | ||
backbone de campus | cabos de cobre | 1500m (incluindo cabos de manobra) |
fibra optica |
tabela 15 - comprimento maximo p/ cabeamento.adaptado de: ipb.pt
c/ adaptaçoes
3.2cabos recomendados e aplicaçoes
subsistema | tipo de cabo | uso recomendado |
cabeamento horizontal | utp,s/utp ou stp | na maioria dos casos |
fibra optica multimodo | situaçoes especiais | |
backbone de edificio | utp,s/utp ou stp | ligaçoes de voz |
fibra optica multimodo | na maioria dos casos | |
backbone de campus | utp,s/utp ou stp | ligaçoes de voz |
fibra optica multimodo | na maioria dos casos | |
fibra optica monomodo | p/ distancias > 2 km |
tabela 16 - cabos recomendados p/ aplicaçoes.adaptado de:ipb.pt c/ adaptaçoes.
aula 16 - norma abnt nbr 14565 - cabeamentop/ edificios comerciais
tabela 17 - kadro de ekivalência das normas eia/tia 568 e nbr 14565.
adaptado de: furukawa (2009,mf-103,p.83)
a nbr 14565 (2000,p.01) define a rede interna estruturada c/o:
...akela q e projetada de modo a prover 1a infraestrutura q permita evoluçao e flexibilidade p/ serviços de telecomunicaçoes,seja de voz,dados,imagens sonorizaçao,controle de il1inaçao,sensores de f1aça,controle de acesso,sistema de segurança,controles ambientais (ar-condicionado e ventilaçao) e outros.(nbr 14565,2000)
de acordo c/ pinheiro (2003,p.107):
a nbr 14565 se aplica a predios comerciais,situados em.
1 msm terreno,envolvendo os pontos de telecomunicaçoes nas areas de trabalho,os armarios de telecomunicaçoes,salas de ekipamentos e sala de entrada de telecomunicaçoes,bem c/o os meios de transmissao utilizados entre tas terminaçoes,os caminhos entre as terminaçoes q contenham os meios de transmissao e os espaços onde as terminaçoes sao executadas.(pinheiro,2003)
a nbr 14565 propoe a seguinte estrutura p/ 1 sistema de cabeamento:
- area de trabalho (atr) - area interna de 1a edificaçao q possui pontos de telecomunicaçoes e energia eletrica onde estao conectados os ekipamentos dos usuarios;
- armario de telecomunicaçoes (at) - e o espaço destinado à transiçao entre o caminho primario e o secundario,c/ conexao cruzada,podendo abrigar ekipamentos ativos (hubs,switch,bridges etc.);
- distribuidor intermediario (di) - distribuidor q interliga cabos primarios de 1º nivel e cabos primarios de 2º nivel;
- distribuidor secundario (ds) - distribuidor q interliga cabos primarios de 1º ou 2º nivel e cabos secundarios;
- sala de ekipamentos (seq) - e o espaço necessario p/ ekipamentos de telecomunicaçoes,sendo frekentemente salas c/ finalidades especiais. a sala de ekipamentos e conectada à facilidade da rede primaria e a rede de entrada.
- ponto de consolidaçao de cabos (pcc) - local no cabeamento secundario,sem conexao cruzada,onde podera ocorrer mudança da capacidade do cabo,visando flexibilidade.
2.identificaçao do cabeamento
a nbr 14565 determinadas q a administraçao de 1a rede interna de cabeamento estruturado compreende toda a doc1entaçao desta rede,incluindo todas as etiketas,placas de identificaçao,cortes eskematicos,plantas dos pavimentos,etc.a tabela abaixo relaciona as formas de identificaçao do cabeamento 2º a norma nbr 14565.
identificaçao do cabeamento | ||
descriçao | representaçao | legenda |
ponto de telecomunica caçoes |
| |
trecho de cabo secundario |
| |
trecho de cabo primario |
| |
trecho de cabo de interligaçao |
|
tabela 18 - formas de identificaçao do cabeamento 2º a norma nbr 14565.adaptado da norma nbr 14565.
exemplo: 12 csu x 4p
... 00.021 a 033
figura 18 - kantidade de cabos;2 – cabo primario (p),secundario (s) ou interligaçao (i);3 – kantidade de pares/fibras;4 – identificaçao de origem.
(opcional);5 – identificaçoes do pavimento (destino);6 – identificaçoes sekencial do ponto ou par;w – primario (p),secundario (s) ou interligaçao (i);y – utp (u),stp (s) ou fo (fo).
neste exemplo temos 12 cabos secundarios utp de 4 pares,no pavimento terreo,ligando os pontos de 21 a 33.
aula 17 – acessorios passivos p/ conexao de redes estruturadas
1.introduçao
p/ a montagem de redes estruturadas e necessario conhecer os acessorios basicos q a compoem.o cabeamento e o principal elemento e atualmente os cabos utp sao os + utilizados devido a sua facilidade de uso e preço competitivo em relaçao aos outros meios fisicos.alem de suas vantagens,o cabo utp e recomendado pelas normas + atuais e acabou desbancando o cabo coaxial.nenh1a norma (seja ela internacional ou nacional) recomenda hoje o uso de cabos coaxiais em redes locais,mas nem por isso esse cabo deixou de existir.atualmente os cabos coaxiais sao empregados em novas aplicaçoes c/o,por exemplo,as tvs a cabo,antenas e ekipamentos de audio.ainda em relaçao a meios fisicos,sabe-se q o cabo utp nao e unanimidade,pois e fato q as fibras opticas têm muito + vantagens em relaçao a eles,porem 1 fator q limita seu uso e o preço.
de acordo c/ torres (2001,p.248):
embora o custo da fibra optica tenha caido muito nos ultimos anos,o custo de instalaçao ainda e alto.todavia,esse custo nao e tao alto c/o muita gente imagina.por isso a soluçao + usada na maioria das vezes e 1a rede mista,usando fibras opticas nas comunicaçoes q exijam alto desempenho e par trançado sem blindagem na conexao dos micros c/ os dispositivos concentradores.
(torres,2001)
2.conexao das tomadas (outes)
1a das vantagens da utilizaçao de cabeamento estruturado e a de fornecer ao ambiente de trabalho flexibilidade a mudanças e facilidade na instalaçao de novos ekipamentos na rede.mas p/ q isso ocorra,e necessario q haja pontos disponiveis prontos p/ serem utilizados.entao o cabeamento estruturado deve ser planejado e desenvolvido de forma tal q todas as portas disponiveis sejam ligadas às respectivas tomadas espalhadas pelas areas de trabalho.kando isso nao ocorre,1 novo ponto de rede pode significar muito trabalho p/ passar cabos por canaletas e dutos ate chegar à sala de ekipamentos ou armario de telecomunicaçoes.a norma ansi/tia/eia 568-b – b.1 determina q deva haver no minimo 22 pontos de telecomunicaçoes por area de trabalho,ou seja,22 pontos a cada 10 m2 de area.(pinheiro,2009)
sao conhecidas c/o tomadas modulares de 8 vias ou simplesmente tomada rj-45.essas tomadas podem ser blindadas p/ uso c/ cabos stp ou nao blindadas p/ cabos utp.a conexao do cabeamento às tomadas e feita por meio de engate rapido.
figura 19 - tomada rj-45 fêmea.fonte: 123rf
3.cabos de conexao (patch cabales ou patch cordas)
sao responsaveis pela conexao entre os paineis de conexao e os ekipamentos ativos dentro dos racks e tb das tomadas nas areas de trabalho e os computadores.trata-se de cabos c/ conectores rj45 dos 2 lados.
4.concentradores
os dispositivos concentradores podem ser encontrados em 2 tipos principais q sao a patch panelas e os blocos de conexao 110 idc (insultai-o displa100ent connection).eles sao parte do grupo de acessorios necessarios p/ a montagem de arkiteturas de redes estruturadas.e neles q chegam o cabeamento vindo das tomadas
(outlets) distribuidas nas areas de trabalho.
4.1patch panels
a patch panels sao a terminaçao dos cabos nos pontos de concentraçao do cabeamento.sao desenvolvidos no padrao 19 polegadas de largura c/ 24 ou 48 portas.de acordo c/ markes (2009) “cada conjunto de 24 portas ocupa no rack 4,4 cm de altura,o q foi definido pelos fabricantes de armarios c/o sendo 01 (1a) unidade de altura”.
figura 20 - paineis de conexao (patch panels).fonte: 123rf
os blocos de conexao 110 idc permitem a conexao do cabeamento horizontal ao backbone.podem ser usados na concentraçao,consolidaçao ou transiçao de cabos.e 1a alternativa + barata em relaçao à patch panels.comercialmente sao encontrados em modulos de 50,100,200,300 e 900 pares.(markes,2009)
aulas 18 - acessorios p/ proteçao e acomodaçao de ekipamentos.
1.introduçao
as salas de ekipamentos sao constituidas de elementos ativos e passivos.esses ekipamentos devem ser acomodados de forma organizada,livres de poeira e de outras açoes do ambiente onde estao inseridos.nao e regra,mas e recomendado q a acomodaçao desse tipo de ekipamento fosse feita dentro de armarios,racks,ou seja,em espaços apropriados.esses armarios e racks têm dimensoes padronizadas p/ encaixe dos dispositivos da rede,alem disso,tem chave p/ ser fechado e ficar protegidos contra o acesso de pessoas nao autorizadas.p/ os armarios de telecomunicaçoes distribuidos pelo edificio,tb e recomendado utilizar esse tipo de acessorio de proteçao,porem em muitos casos sao montados em racks abertos ou brackets.
2.racks
os racks sao gabinetes utilizados em edificios comerciais de grande porte p/ acomodarem ekipamentos de redes (ativos: hubs,switches,roteadores e passivos: patch panels e etc.).por padrao,os racks possuem 1a largura fixa de 19 polegadas (482,6mm),assim c/o sao os ekipamentos q podem ser instalados neles.os ekipamentos alem da largura,tem altura entre 1u ou 2us.os “us” sao unidade padrao p/ esses tipos de ekipamentos e corresponde a 44,45mm.os racks p/ telecomunicaçoes têm dimensoes q variam entre 3 e 44 us (altura) e diferentes diâmetros de profundidade variando de 300 mm a 1100 mm.
p/ o correto dimensionamento de 1 rack de acomodaçao,devem-se relacionar os ekipamentos q serao instalados c/ seus respectivos “us” de altura e verificar kais as dimensoes p/ o armario.sempre e recomendado deixar 1 espaçamento de 1u entre os ativos de rede instalados no rack,p/ a ventilaçao e troca de calor;
os racks sao encontrados comercialmente em 2 tipos principais: rack aberto ou fechado.os racks abertos sao indicados p/ ambientes protegidos,livres de po e c/ acesso restrito.os racks fechados normalmente possuem porta de vidro ou acrilico c/ chave p/ maior segurança e integridade dos ekipamentos.tem tb sistema de circulaçao de ar p/ evitar problemas de akecimento.
figura 23 - racks.fonte: 123rf
“1 acessorio interessante p/ organizaçao e acomodaçao de cabeamento nos racks e o chamado: guia cabo 19”.pode ser utilizado nos racks,salas ou armarios de distribuiçao principal,cabeamento horizontal ou secundario e em salas de telecomunicaçoes (cross-connect).tem largura padrao (19 polegadas),especifico p/ encaixe em racks.
3.brackets
p/ aplicaçoes em redes de pekeno porte,existem tb estruturas + simples e c/ melhor custo beneficio em comparaçao c/ os racks.sao os chamados brackets q sao 1a estrutura ou suporte em material metalico c/ dimensoes padronizadas p/ fixaçao em paredes.
aula 19 – ekipamentos ativos de redes estruturadas
1.introduçao
a infraestrutura de hardware de 1a rede e composta por 2 tipos de ekipamentos: os passivos e os ativos.os passivos sao basicamente dispositivos q nao sao alimentados por energia eletrica.sao os cabos,conectores,tomadas,paineis de conexao (patch panels),blocos de conexao etc.os ativos sao os repetidores,hubs,switches,roteadores entre outros.esse conjunto de componentes permite q os computadores (hosts) sejam interligados em rede.mas, p/ q isso aconteça, e necessario q os computadores tenham 1a placa de rede.
2º markes (2008,p.10),“as placas de rede sao instaladas em cada computador q sera conectado à rede.as placas de rede sao responsaveis pela troca de dados entre cada computador e o(s) ekipamento(s) concentrador (es)”.
figura 24 - placa de rede.
os concentradores sao os principais ekipamentos ativos da rede.sao o ponto central de redes estrela ou arvore e por isso tem a responsabilidade de centralizar a distribuiçao dos dados pela rede.os hubs e switch sao os + conhecidos nas aplicaçoes em redes locais,porem outros dispositivos ativos tb podem realizar conexoes em outros niveis de redes.e o caso dos roteadores e bridges q podem trabalhar tb no nivel de redes wan.
hosts
os dispositivos q sao conectados diretamente a 1 segmento de rede chamam-se hosts.entre eles estao os computadores,clientes e servidores,impressoras,scanners.
- hubs e repetidores
o hub e 1 concentrador conhecido c/o repetidor multiportas.existe o ekipamento c/ a funçao de repetidor caso haja a necessidade de estender a rede alem do limite de 100m do cabeamento utp.esse ekipamento tem a funçao de gerar os sinais da rede novamente p/ q trafeguem em 1a distância maior.os hubs fazem tb essa funçao,a diferença e o numero de portas disponibilizadas pelo dispositivo.1 problema p/ a rede e o seu processo de envio dos dados,pois os envia p/ todas as portas p/ q todos os hosts tenham q ver e processar,gerando o q e conhecido c/o gargalo de rede.
figura 25 - hub c/ 16 e 24 portas
3.switch
o switch assim c/o 1 hub e chamado de repetidor ou bridge multiporta.a diferença entre o hub e o switch e q os switches tomam as decisoes c/ base nos endereços mac tornando 1a rede muito + eficiente.isso pq ao contrario do hub ele encaminha os dados apenas pela porta em direçao ao host destino.
figura 26 - switch
4.roteador
a finalidade de 1 roteador e examinar os pacotes de entrada e escolher o melhor caminho p/ eles atraves da rede e depois enviar os pacotes p/ a porta de saida apropriada.os roteadores permitem q praticamente kalker tipo de computador se comunike c/ kalker outro em kalker parte do mundo,sendo considerados os dispositivos de controle de trafego + importantes p/ as grandes redes (wans).(3)
figura 27 - tipos de roteadores
aula 20 – exercicio 1.
- – descreva o q e e kais sao as vantagens do cabeamento estruturado.
- – faça 1a breve descriçao sobre os cabos par trançado.explike pq recebe esse nome,kais tipos existem e kais as suas vantagens em relaçao a outro tipo de cabeamento.
- – os cabos utp sao divididos em categorias de acordo c/ suas especificaçoes eletricas e seus padroes.explikem kais sao e kal e a categoria + utilizada atualmente.
- – existem 2 tipos de fibras opticas a multimodo e as monomodo.explike as diferenças entre os 2 tipos e cite as principais vantagens em se utilizar fibras opticas.
- – o q e dia fonia ou crosstalk?
- – o q e atenuaçao e kais os meios de resolver esse tipo de problema?
- – o acoplamento condutivo e 1 dos fenômenos q interferem nos circuitos de telecomunicaçoes.explike c/o ele ocorre.8 – relacione as normas c/ suas definiçoes ou aplicaçoes:
- ansi/tia/eia 570 () aterramento
- ansi/tia/eia 568 () administraçao cabeamento
- ansi/tia/eia 607 () cabeamento edificios comerciais
- iso/iec 11801 () cabeamento residencial
- ansi/tia/eia 606 () infraestrutura p/ cabeamento
- ansi/tia/eia 569 () instalaçao do cliente
- – descreva kais sao os elementos funcionais (subsistemas) da norma ansi/tia/eia 568.
- – kal a diferença entre cabeamento horizontal e cabeamento vertical?11 – percurso horizontal e 1 dos subsistemas da norma ansi/tia/eia 569.descreva kais sao os principais elementos q o compoe.
- – o q e “as-build” e pq ele e importante na administraçao da infraestrutura de telecomunicaçoes?
- – kal e a topologia de rede recomendada p/ cabeamentos residenciais?kais elementos compoem essa estrutura?
- – a norma q trata sobre projeto e instalaçao de sistemas de aterramento p/ edificios especifica 5 segmentos q fazem parte da infraestrutura: tbc,tmgb,tbb,tgb,tbbic.escolha 2 deles e descreva o q e e kal a funçao dentro da estrutura.
- – as normas iso/iec 11801 e eia/tia 568a sao ekivalentes,porem na classificaçao por desempenho do cabeamento,utilizam nomenclaturas diferentes.explike.
- – a norma iso/iec 11801 define o subsistema de cabeamento de backbone de campus.descreva kal a funçao desse subsistema.
- – utilizando a nomenclatura p/ identificaçao de trecho de cabo retirada da norma brasileira nbr 14565.descreva c/o ficaria a identificaçao de 1 trecho c/ 20 cabos primarios utp de 4 pares q liga os pontos de 15 a 30 no 2º andar do edificio.
- – os dispositivos concentradores podem ser encontrados em 2 tipos principais q sao a patch panels e os blocos de conexao 110 idc.eles sao parte do grupo de acessorios necessarios p/ a montagem de arkiteturas de redes estruturadas.explike kais as principais diferenças entre eles?
- – em redes estruturadas utiliza-se racks ou armarios p/ acomodaçao dos ekipamentos passivos e ativos.na especificaçao de 1 rack ou armario,kais informaçoes e recomendaçoes sao importantes p/ o projetista?
- – kais os principais ekipamentos ativos utilizados na infraestrutura de redes.
- – o q sao patch-cords ou patch-cabale?
- – kal a funçao da sala de ekipamentos n1a rede estruturada?
- – kal a funçao do armario de telecomunicaçoes n1a rede estruturada?
- – kal das alternativas abaixo nao contem blindagem no cabo par trançado?
- stp.
- sstp.
- ftp.
- utp.
- n.d.a.
25 – a norma q define regras p/ administraçao de infraestrutura de telecomunicaçoes especifica 4 classes de administraçao.baseado nessa informaçao analise as alternativas e responda:
- a classe 1 e padrao de administraçao de infraestruturas composta por 1 unico edificio contendo 1a sala de ekipamentos (er) e 1 ou + salas de telecomunicaçoes (tr).
- infraestruturas distribuidas entre varios campus e padrao de administraçao da classe 4.
- infraestruturas q sao servidas por apenas 1a sala de ekipamentos (er) nao entram na classificaçao.podemos afirmar corretamente q:
- todas as afirmativas estao corretas.
- todas as afirmativas estao incorretas.
- as afirmativas i e iii estao incorretas.
- apenas as afirmativas ii e iii estao corretas.
- n.d.a
aula 21 - ferramentas p/ instalaçao de redes estruturadas
1.introduçao
na instalaçao de 1 sistema de cabeamento estruturado,alg1as ferramentas sao necessarias.alicates e aparelhos de testes fazem parte dessa lista de ferramentas q sao usadas primeiramente p/ garantir o desempenho desse sistema e 2º p/ facilitar o trabalho.
2.alicates “crime”
os alicates de crimpagem sao os + importantes,e sao utilizados p/ inserir os conectores bnc,rj45,rj11,110idc entre outros nos respectivos cabos.
2.1alicate p/ conectores rj-45/rj-11
podem ser encontrados comercialmente c/ outras funçoes alem da crimpagem o q torna essa ferramenta bem completa.alguns fabricantes inserem funçoes de crimpagem p/ 2 tipos de conector (rj45 e rj11) e tb decapar e cortar cabos.
figura 28 - alicate crimp p/ conectores rj-45/rj-11.
2.2alicate p/ conectores bnc
apesar de nao serem + recomendado p/ redes locais,os cabos coaxiais continuam sendo utilizados p/ outras aplicaçoes.o cabo coaxial fino utiliza o conector bnc q tb deve ser crimpado.p/ isso existe 1 alicate proprio p/ os conectores bnc q nao usam solda.eles sao montados e o alicate realiza o arremate pressionando 1 conduite metalico p/ fixaçao.
2.3alicate crimpagem rapida padrao 110 idc
trata-se de 1 lançamento atual da industria de cabeamento estruturado c/ o objetivo de ganhar tempo no processo de crimpagem.esse alicate permite crimpar simultaneamente 8 condutores metalicos isolados em terminais de conexao 110 idc.
3.alicates punch down
sao ferramentas manuais de impacto p/ conexao e crimpagem de condutores individuais ou em grupos (multiplo).sao bastante utilizados na ligaçao dos cabos nas tomadas e na patch panels,pois nesses componentes os conectores sao rj-45 fêmea.essas ferramentas pressionam os fios no conector q alem de ficarem presos sao descascados automaticamente pela propria lâmina do conector.
figura 29 - alicates punch down.
4.de capador de cabos
ferramenta responsavel por desencapar os cabos de forma correta sem danificar os condutores.pode ser utilizado em cabos telefônicos,cabos utp e coaxiais.
5.testador de cabos rj11 / rj45
o testador de cabos de rede e utilizado basicamente p/ testar e certificar o cabeamento.trata-se de 1 ekipamento eletrônico q faz a verificaçao da conexao dos condutores nos respectivos conectores e tb pode verificar os padroes de crimpagem (cabo simples ou cross-over).
figura 30 - testador de cabo rj45 e rj11.
aula 22 – montagem e conexao dos ekipamentos ativos da rede
1.introduçao
em cabeamento estruturado e recomendado por norma à utilizaçao de racks e armarios p/ acomodaçao de elementos ativos da rede.essa pratica alem de proteger os ekipamentos,permite organizar o cabeamento,facilita a manutençao e a gestao da rede.mas nos racks e armarios nao estao instalados sos ekipamentos ativos (hubs,switches e roteadores),isso pq fazem parte dessa estrutura tb os elementos passivos (q nao tem circuitos eletrônicos) q sao basicamente os cabos de manobra (patch-cords) e os paineis de conexao (patch panels).
2.montagem
os racks têm largura padronizada de 19 polegadas e todos os dispositivos sejam passivos ou ativos obede100 a esse msm padrao.por exemplo,os hubs e switches a partir de 16 portas ja vêm c/ essa medida padrao e sao acompanhados de alças metalicas laterais p/ serem montados em racks.
apos instalar as alças no ekipamento,pode-se parafusa-lo no rack.
nao existe nenh1 padrao q descreva a disposiçao dos ekipamentos dentro do rack.a posiçao de cada ekipamento fica a cargo do profissional q fara a instalaçao.a unica recomendaçao e o espaço de 1u entre ekipamentos ativos p/ ventilaçao.
outros ekipamentos ativos tb podem ser instalados dentro de 1 armario ou rack.alguns modelos ja têm dimensoes e alças proprias p/ instalaçao em armarios.c/o exemplo pode-se citar alguns servidores,terminais,nobreaks,monitores,interfaces scsi entre outros.
3.ligaçao entre ekipamentos ativos da rede
na montagem do armario,muitas vezes e necessario ligar 2 ou + switch/hubs.esse tipo de ligaçao se chama cascata.mas deve-se ter 1a atençao especial p/ ekipamentos + antigos,pois as portas de 1 hub ou switch recebem dados pelos pinos 1 e 2 do seu conector rj-45,e transmite dados pelos pinos 3 e 6 do msm conector.por esse motivo existem duas formas de ligaçao: utilizando cabo crossover ou cabo direto.
mas sabe-se q os ekipamentos + modernos sao dotados do sistema chamado de “auto-sense”,ou seja,identificam automaticamente o tipo de cabo utilizado.
figura 31 - cascateamento de switches.
as placas de rede recebem dados pelos pinos 3 e 6,e transmitem pelos pinos 1 e 2.por isso kando sao ligados 2 micros diretamente 1 ao outro,sem usar hubs,e necessario usar 1 cabo crossover.o msm ocorre na ligaçao entre hubs e switches.
c/o cada hub ou switch recebe dados pelos pinos 1 e 2,e transmite pelos pinos 3 e 6,a ligaçao entre esses dispositivos deve ser feita atraves de 1 cabo crossover.
muitos hubs e switches possuem 1a porta chamada uplink.esta
porta ja possui 1a inversao interna,portanto permite a ligaçao em cascata sem o uso de cabos crossover.
aula 23 - instalaçao de cabos e conexoes – plugs e tomadas
introduçao
o projeto de c/o e por onde os cabos vao ser fisicamente instalados no ambiente em q a rede esta sendo implementada e muito importante.dessa forma,a essência do cabeamento estruturado e o seu projeto,q deve sempre ser desenvolvido pensando na futura expansao da rede e na facilidade de manutençao.mas nada disso sera valido se no momento da instalaçao do cabeamento nao serem tomados os devidos cuidados na passagem dos cabos por dutos e principalmente no momento de crimpar os terminais (conectores).levando em consideraçao q os cabos utp sao os + utilizados em redes,serao descritos alguns cuidados na instalaçao desse meio fisico.
2.conectorizaçao de cabos utp
os conectores sao kem estabele100 a terminaçao mecânica dos cabos.e somente atraves deles q se tem acesso a rede.nas redes utilizando o cabeamento utp,a norma eia/tia padronizou o conector rj-45 p/ a conectorizaçao dos cabos.suas vantagens sao a facilidade de manuseio e confiabilidade.alem disso,o tempo p/ conectorizaçao e baixo e esses fatores influem diretamente no custo e na kalidade de 1a instalaçao.
existem 2 tipos principais: macho (plug) e fêmea (jack).
figura 32 – conectores p/ cabos utp (macho e fêmea).
2.1conectorizaçao plug rj 45 - macho
p/ conectorizaçao dos plugs rj 45 sao utilizados os alicates crimp q podem ter decapador embutido ou nao.ao utilizar os de capadores deve-se ajusta-lo de forma q ao realizar o corte da capa nao atinja os condutores (pares).no momento da conectorizaçao os pares trançados dos condutores nao deverao ser destrançados + q a medida de 13 mm
os cabos deverao ser destrançados e decapados o minimo possivel.atentar tb p/ o padrao de imagem (eia/tia-568 a ou b) dos conectores rj-45 e patch panels.
2.2padroes p/ cabos utp
apesar do conector rj-45 ter 8 fios,as conexoes por rede ethernet usam apenas 4 fios.entre os fios de numeros 1 e 2 (chamados de td+ e td–) a placa envia o sinal de transmissao de dados,e entre os fios de numeros 3 e 6 (chamados de rd+ e rd–) a placa recebe os dados.nos hubs e switches (ekipamentos ativos),os papeis desses pinos sao invertidos.a transmissao e feita pelos pinos 3 e 6,e a recepçao e feita pelos pinos 1 e 2.ou seja,esses dispositivos fazem 1a inversao.assim o padrao p/ ligaçao de computadores a ekipamentos ativos e o cabo chamado strainght through ou cabo simples ou ainda pino a pino.p/ montagem desse cabo basta fazer 1a ligaçao sem cruzamento,ou seja,usar nas duas extremidades do cabo o padrao t-568aou nas duas extremidades o padrao t-568b.
padrao t – 568a | |||||||
par | pino | posiçao | |||||
branco-verde | t3 | 1 | |||||
verde | r3 | 2 | |||||
branco-laranja | t2 | 3 | |||||
azul | r1 | 4 | |||||
branco-azul | t1 | 5 | |||||
laranja | r2 | 6 | |||||
branco-marrom | t4 | 7 | |||||
marrom | r4 | 8 |
padrao t – 568b | |||||||
par | pino | posiçao | |||||
branco-laranja | t3 | 1 | |||||
laranja | r3 | 2 | |||||
branco-verde | t2 | 3 | |||||
azul | r1 | 4 | |||||
branco-azul | t1 | 5 | |||||
verde | r2 | 6 | |||||
branco-marrom | t4 | 7 | |||||
marrom | r4 | 8 |
tabela 19 – padroes da eia/tia p/ cabeamento ethernet.adaptado de:
furukawa (2009 mf-103,p.95)
p/ ligar 2 computadores em rede utilizando par trançado,sem utilizar ekipamentos ativos e necessario usar 1 tipo de cabo chamado de (crossed ou crossover).este cabo possui plugs rj-45 em suas extremidades,porem e feita 1a inversao nos pares de transmissao e recepçao.p/ isso,1 plug rj-45 e montado n1 padrao e o outro deve ser montado c/ outro padrao.normalmente se monta o padrao t-568a em 1a extremidade e o t-568b na outra.
2.2conectorizaçao tomada modular 8 vias (jack) ou rj 45 fêmea
deve-se decapar 5cm do cabo c/ a ajuda de 1 decepador,tomando o cuidado p/ nao danificar os condutores,acomodar os conectores no conector seguindo o padrao de cores e inserir os condutores c/ a ajuda do push down.
aula 24 - instalaçao de cabos e conexoes – paineis e blocos
1.introduçao
depois do projeto a instalaçao deve ser feita levando em consideraçao todas as recomendaçoes das normas.e 1 momento muito importante e os cuidados nessa fase devem ser redobrados.principalmente na conectorizaçao dos cabos e paineis,pq instalaçoes mal feitas podem resultar em problemas intermitentes q sao dificeis de serem localizados.
1.1conectorizaçao patch panels e blocos 110 idc
em cabos de 4 pares,decapar cerca de 5cm da proteçao de borracha externa e,p/ os cabos de 25 pares,decapar cerca de 25cm da proteçao de borracha externa.tendo sempre cuidado p/ nao danificar os condutores internos.(4)
inserir os condutores no bloco seguindo a ordem de cores de acordo c/ o padrao desejado.nesse exemplo sera utilizado cabo 25 pares c/ padrao descrito na tabela.logo em seguida deve-se utilizar o alicate inserçao multipla p/ fixar os condutores no bloco.
esse procedimento serve tb p/ conectorizaçao de patch panels.tb podem ser usados alicates punch down no lugar do alicate de inserçao multipla.
par | cores | |||
nº | codigo | condutor a | condutor b | |
1 | b – az | branco | azul | |
2 | b – l | branco | laranja | |
3 | b – v | branco | verde | |
4 | b – m | branco | marrom | |
5 | b – c | branco | cinza | |
6 | e – az | encarnado | azul | |
7 | e – l | encarnado | laranja | |
8 | e – v | encarnado | verde | |
9 | e - m | encarnado | marrom | |
10 | e – c | encarnado | cinza | |
11 | p – az | preto | azul | |
12 | p – l | preto | laranja | |
13 | p – v | preto | verde | |
14 | p – m | preto | marrom | |
15 | p – c | preto | cinza | |
16 | am – az | amarelo | azul | |
17 | am – l | amarelo | laranja | |
18 | am – v | amarelo | verde | |
19 | am – m | amarelo | marrom | |
20 | am – c | amarelo | cinza | |
21 | vt – az | violeta | azul | |
22 | vt – l | violeta | laranja | |
23 | vt – v | violeta | verde | |
24 | vt – m | violeta | marrom | |
25 | vi – c | violeta | cinza |
tabela 20 - padrao de cores p/ cabos 25 pares.adaptado de: anatel
2.tecnicas e cuidados p/ instalaçao do cabeamento
- os cabos utp devem ser lançados obedecendo-se o raio de curvatura minimo do cabo q e de 4 vezes o seu diâmetro,ou seja,21,2 mm;- os cabos utp devem ser lançados ao msm tempo em q sao retirados das caixas ou bobinas e preferencialmente de 1a so vez;
- os cabos utp nao devem ser estrangulados,torcidos ou prensados,c/ o risco de provocar alteraçoes nas caracteristicas originais;
- cada lance de cabo utp nao devera ultrapassar o comprimento maximo de 90 metros,incluindo as sobras;
- os cabos nao devem ser reutilizados em outras aplicaçoes;
- todos os cabos utp devem ser identificados c/ materiais resistentes ao lançamento,p/ serem reconhecidos e instalados em seus respectivos pontos;
- nao utilizar produtos kimicos,c/o vaselina,sabao,detergentes,etc.,p/ facilitar o lançamento dos cabos utp no interior de dutos;
- os cabos utp nao devem ficar expostos a intemperies;
- nao podem ser feitos emendas nos cabos utp;
- instalaçoes de cabos utp na mesma infraestrutura dos cabos de energia e/ou aterramento,deve haver 1a separaçao fisica de proteçao;
- os cabos utp devem ser agrupados em forma de “chicotes” evitando-se trancamentos,estrangulamentos e nos (usar velcros);(5).
aula 25 – meia p/ encaminhamento de cabos
1.introduçao
a infraestrutura de cabeamento estruturado e composta por espaços,dutos,gabinetes,calhas entre outros elementos necessarios p/ o encaminhamento de cabos.sao os elementos responsaveis pela proteçao e acomodaçao desses cabos,imunizando contra intemperies e interferências eletromagneticas.desde o rack ate o ponto de telecomunicaçoes os cabos devem seguir por dentro de tubulaçoes,canaletas ou outros meios de encaminhamento.na infraestrutura de cabeamento de redes existem varios tipos de elementos de encaminhamento.os principais sao:
- canaletas metalicas ou de pvc
- eletro dutos
- eletro calhas
- leito de cabos
- malha de piso
- piso elevado ou piso falso
- distribuiçoes pelo teto
- canaletas
existem 2 tipos de canaletas: as metalicas (al1inio e ferro) e as de pvc.sao responsaveis por distribuir os pontos de telecomunicaçoes nas areas de trabalho.
alguns cuidados sao necessarios kando se tratam de canaletas,principalmente as metalicas.deve-se sempre ligar esse tipo de canaleta ao sistema de aterramento.ainda em relaçao aos sistemas eletricos do edificio,deve haver separaçao fisica entre cabos da rede eletrica e cabos de dados.1 item importante tb e observar a ocupaçao das canaletas.
sua capacidade e apresentada por tabelas fornecidas pelo fabricante,q sao calculadas c/ a taxa de ocupaçao de 40% ou,kando a ocupaçao ja for definitiva,a 60%.(6)
- eletro dutos
o eletro dutos sao normalmente utilizado p/ instalaçoes eletricas.e encontrado comercialmente no formato cilindrico,podendo ser rigido ou flexivel (corrugado),de aço carbono ou pvc.normalmente possuem rosca em suas extremidades p/ acoplamento de acessorios p/ mudança de direçao.o eletro dutos de aço carbono pode ser pintado ou galvanizado e podem ficar aparentes ou embutidos.
o eletro dutos assim c/o as canaletas tem c/o padrao a taxa de ocupaçao de no maximo de 40%.e recomendado utilizar as tabelas p/ dimensionado.
eletrocuto (polegada s/mm) | diâmetro do cabo (milimetros) | |||||||||
3,3 | 4,6 | 5,6 | 6,1 | 7,4 | 7,9 | 9,4 | 13,5 | 15,8 | 17,8 | |
½ | 1 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
¾ | 6 | 5 | 4 | 3 | 2 | 2 | 1 | 0 | 0 | 0 |
1 | 8 | 8 | 7 | 6 | 3 | 3 | 2 | 1 | 0 | 0 |
1 ¼ | 16 | 14 | 12 | 10 | 6 | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 |
1 ½ | 20 | 18 | 16 | 15 | 7 | 6 | 4 | 2 | 1 | 1 |
2 | 30 | 26 | 22 | 20 | 14 | 12 | 7 | 4 | 3 | 2 |
2 ½ | 45 | 40 | 36 | 30 | 17 | 14 | 12 | 6 | 3 | 3 |
3 | 70 | 60 | 50 | 40 | 20 | 20 | 17 | 7 | 6 | 6 |
3 ½ |
|
|
|
|
| 22 | 12 | 7 | 6 | |
4 |
|
|
|
|
| 30 | 14 | 12 | 7 |
tabela 21 - tabela p/ dimensionamento da taxa de ocupaçao de
eletro dutos.adaptado de: marin (2008,p.165)
p/ evitar problemas na passagem de cabos por eletro dutos,recomendasse a utilizaçao de caixas de passagem kando a distância do lance for maior q 30 metros.
3.eletro calhas
o eletro calhas e responsavel por levar o cabeamento do armario de telecomunicaçoes ate as areas de trabalho.
2º pinheiro (2003,p.230):
sempre q possivel,a trajetoria dos cabos devera seguir a estrutura logica das edificaçoes.isto significa q todos os cabos devem seguir a direçao dos corredores.kando houver necessidade de q 1a parede seja transposta,e recomendado q os cabos passassem por orificios protegidos por eletro dutos ou calhas.(pinheiro,2003)
alg1as recomendaçoes a respeito de eletro calhas: por ser de material metalico devera ser aterrada kando a eletricidade for 1 dos serviços compartilhados.p/ curvas,devem ser utilizadas na dimensao do eletro calhas respeitando o raio de curvatura maximo dos cabos.a taxa de ocupaçao tb e de 40% = ao eletro dutos.
na tabela,encontram-se as principais dimensoes comerciais.
eletro calhas dimensoes comerciais largura x altura | diâmetro do cabo (milimetros) | |
5,2 | 6,5 | |
50 x 25 | 20 | 13 |
50 x 50 | 40 | 26 |
75 x 50 | 60 | 39 |
75 x 75 | 92 | 59 |
100 x 50 | 80 | 52 |
100 x 75 | 120 | 78 |
100 x 100 | 160 | 104 |
150 x 100 | 245 | 157 |
200 x 100 | 327 | 209 |
300 x 100 | 190 | 314 |
tabela 22 - dimensoes comerciais p/ eletro calhas.adaptado de: senai
(2003)
- leito de cabos
os leitos de cabos sao utilizados nas salas de telecomunicaçoes ou salas de ekipamentos,p/ encaminhar os cabos q chegam nestes espaços.
alg1as caracteristicas importantes dos leitos de cabos sao q o seu acesso facilitado aos cabos faz c/ q nao seja recomendado p/ locais abertos nao protegidos contra acesso indesejado.outra recomendaçao e q os cabos sejam presos c/ velcro.
- pisos elevados
e constituido por placas,q sao sobrepostas a 1a malha de sustentaçao metalica fornecendo 1 espaço por onde serao passados os cabos.ele e tradicionalmente encontrado em cpds e salas onde ha grande kantidade de ekipamentos de telecomunicaçoes.a grande desvantagem e o custo q geralmente e elevando.(7)
aula 26 – rotas p/ encaminhamento horizontais e verticais
1.introduçao
em relaçao a infraestrutura o subsistema especificado pela norma eia/tia 569a q relaciona o cabeamento horizontal e o chamado percurso horizontal q contempla a utilizaçao das canaletas,conduites,eletro calhas,eletro dutos,pisos elevados,eletro dutos entre outros.p/ cabeamento de backbone e o chamado percurso vertical ou de backbone e contempla a utilizaçao de dutos de passagem,conexoes,fendas e bandejas.
basicamente esses 2 subsistemas da norma,especificam os meios p/ encaminhamento de cabos e indiretamente as rotas p/ passagens.isso pq cada tipo de meio de encaminhamento e usado p/ 1a aplicaçao especifica q depende da infraestrutura disponivel no predio.predios + antigos q receberao instalaçoes de cabeamento estruturado normalmente devem ser adaptados,e nesse momento,a diversidade de tipos de meios de encaminhamento ajuda bastante.atualmente os predios + modernos ja sao construidos c/ dutos proprios p/ a instalaçao do cabeamento de redes e isso facilita bastante o trabalho dos profissionais responsaveis pela instalaçao do cabeamento.
2.rotas de cabeamento horizontal
as rotas horizontais compreendem desde as instalaçoes da sala de telecomunicaçoes ate a area de trabalho.podem utilizar rotas perimetrais q sao as canaletas,dutos q sao aparentes,ou as rotas embutidas q sao as malhas de piso elevado e teto/forro falso.as malhas de teto tb podem ser instaladas de forma aparente no teto da edificaçao.
2.1distribuiçao de piso (pisos elevados).
as malhas de piso sao 1 sistema de distribuiçao,c/ dutos embutidos no contra piso.os pisos elevados (piso falso) sao paineis modulares de piso apoiados por pedestais.
2.2 distribuiçoes de teto
e eletro calhas fechado q sao dispostas ou distribuidas pelo teto da edificaçao.podem ser instaladas dentro de tetos falsos ou fixadas no teto das edificaçoes de forma q fike aparente.
alg1as observaçoes a respeito desse tipo de instalaçao:
- areas de teto falso inacessiveis nao devem ser utilizadas c/o rotas de distribuiçao
- os elementos de suporte do teto falso nao devem ser o meio de suporte dos cabos;
- o cabo nao deve cair diretamente sobre as placas do teto falso.
3.rotas de cabeamento vertical
esse tipo de cabeamento consiste em rotas dentro dos edificios (liga os armarios de telecomunicaçoes de todos os andares) e entre edificios (faz a ligaçao entre edificios dentro de 1 campus).
3.1rotas dentro do edificio
p/ as rotas dentro dos edificios deve-se dispor de conduite de 4 polegadas p/ cada 5000 m2 de area util e + 2 conduites reserva.
3.2rotas entre edificios
essas rotas fazem a interconexao de edificios atraves de passagens subterrâneas (conduites,dutos rigidos ou corrugados ou galerias/tuneis subterrâneas).normalmente sao utilizados tubos de 4 polegadas c/ profundidade adekada e inclinaçao de desague.essa distribuiçao entre edificios tb pode ser feita por via aerea,utilizando postes e cabos de apoio.
alg1as observaçoes referentes a rotas entre edificios:
- conduites devem ser resistentes a corrosao;
- rotas metalicas devem estar aterradas
- a separaçao das instalaçoes eletricas deve seguir os codigos de segurança aplicaveis.
aula 27 - cabeamento horizontal – (horizontal cabling)
1.introduçao
trata-se de 1 subsistema do cabeamento estruturado q compreende a ligaçao dos armarios de telecomunicaçoes c/ as tomadas de rede nas respectivas areas de trabalho.e chamado tb de cabeamento secundario.a designaçao horizontal se da em virtude do percurso q esse tipo de cabeamento faz,pois tem q passar por pisos elevados,dutos,canaletas,calhas,ou seja,da muitas voltas ate chegar à area de trabalho.e por causa desse percurso e considerada a parte do sistema de cabeamento estruturado q contem a maior kantidade de cabos instalados.
de acordo c/ a nbr 14.565:2007 (abnt,2007) fazem parte desse subsistema:
- cabos de rede (horizontais);
- j1pers,patch panels ou distribuidor interno otico (dio) no distribuidor do edificio;
- terminaçoes mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicaçoes;
- pontos de consolidaçao;
- tomadas de telecomunicaçoes.
2.o cabeamento horizontal
o cabeamento horizontal suporta os seguintes tipos de cabos:
- cabo de par trançado utp c/ 4 pares 100 ohms no minimo categoria 5e.(cabos ftp e sctp tb podem ser utilizados).
- cabos stp de 2 pares e 150 ohms sao reconhecidos mas nao recomendados
- cabos opticos multimodo 62,5/125 µm.
- cabos opticos multimodo 50/125 µm.
3.tomadas p/ o cabeamento horizontal:
p/ as tomadas nas areas de trabalho o minimo de 2 pontos sendo q o 1º deve aceitar cabo utp de 4 pares,classificado no minimo na categoria 3 (recomenda-se categorias 5e ou categoria 6).o 2º ponto deve aceitar 1 cabo utp de 4 pares,categoria 5e,categoria 6 ou fibra optica multimodo 50 ou 62,5/125 1.
obs: sao proibidas extensoes e emendas no cabeamento horizontal.p/ fibras opticas as emendas podem ser consideradas.
4.distâncias no cabeamento horizontal
no cabeamento horizontal o comprimento final do cabo e de 100 metros,porem,por padrao se utiliza interligar as tomadas de telecomunicaçoes ao cross-connect c/ no maximo 90 metros de cabo utp rigido.esse procedimento e importante pq no cabeamento horizontal existem os cabos de manobra patch cords e patch cables q ligam o cabeamento horizontal aos instr1entos ativos e conectam a tomada de telecomunicaçao na area de trabalho ao ekipamento do usuario.cada 1 desses cabos pode ter no maximo 5 metros q somados dara os 10 metros q sobraram do comprimento final do cabeamento horizontal.
a ekaçao e a seguinte:
90m cabo utp rigido + 10m cabo utp flexivel = 100m cabeamento horizontal
figura 33 - distancias padrao p/ estrutura de cabeamento horizontal.
aula 28 - cabeamento vertical ou backbone - (backbone cabling)
1.introduçao
trata-se de 1 subsistema do cabeamento estruturado q compreende a interligaçao entre os armarios de telecomunicaçoes (tr),salas de ekipamento (seq) e pontos de entrada (ef).sao constituido dos cabos de backbone e “cross-connections” intermediario e principal,cabos de conexao,conexao entre pavimentos e cabos entre predios (campus backbone).e conhecido tb c/o cabeamento vertical ou primario.
p/ o cabeamento de backbone existem alguns rekisitos de projeto propostos pelas normas iso/iec 11801 e ansi/eia/tia 569-b.os principais sao:
- ter topologia estrela (comunicaçao se origina de 1 ponto central);
- cabeamento dentro das normas anti-chamas;
- seguir os padroes de aterramento da norma eia/tia 607;
- nao permitir + do q 2 niveis hierarkicos de conexao cruzada e nem q os cabos de ligaçao da conexao cruzada ultrapassem 20 metros.
2. o cabeamento backbone
o cabeamento backbone suporta varios tipos de cabos.os + comuns sao os de categoria 5e,mas atualmente estao em desuso.os cabos suportados p/ instalaçoes de backbone sao:
- cabos de pares trançados utp ou f/u categorias 5e,6,6a e 7 de 4 pares,100ω;
- cabos de pares trançados utp multipartes,100ω backbone de voz;
- cabo optico multimodo de 50/125μm e 65/125μm;
- cabo optico monomodo.
obs: os cabos balanceados utp multipares somente devem ser adotados em backbone de voz.
3.distâncias no cabeamento de backbone
nas ligaçoes de backbone o comprimento pode variar de acordo c/ a existência de armarios de telecomunicaçao intermediarios entre a sala principal de telecomunicaçoes e a conexao cruzada horizontal.
3.1as limitaçoes de distância p/ segmentos de backbone
figura 34 - segmentos de backbone.adaptado de: furukawa (2009)
segmento rede | da | fibra multimodo | fibra monomodo | par metalico |
a | 2000 m | 3000 m | 800 m | |
b | 300 m | 300 m | 300 m | |
c | 1700 m | 2700 m | 500 m |
tabela 23 - limites de distância por segmento de backbone.adaptado de: furukawa
4.tipos de backbone
backbone de edificio: sistema q interliga o dgt (distribuidor geral de telecomunicaçoes) aos armarios de telecomunicaçao de cada andar do edificio.
backbone de campus: sistema q compreende a ligaçao das redes entre 2 ou + edificios.
aula 29 - area de trabalho – (works area)
1.introduçao
trata-se do local onde os usuarios utilizam os recursos da rede ou começam a interagir c/ o sistema de cabeamento estruturado.neste local estao situados seus ekipamentos de trabalho,c/o:
- computador
- telefone
- sistema de armazenamento de dados
- impressoras
- sistema de controle
a ansi/eia/tia 569 b.2 e a nbr 14.565:2007 recomendam q cada area de trabalho possua 10m² de area e 1 minimo de 2 tomadas de telecomunicaçoes,sendo q 1a delas devera ser atendida por cabo utp ou f/utp cat.5e ou superior,e a outra,por cabos utp,f/utp.as normas tb recomendam utilizar fibra optica monomodo ou multimodo de 50/125μm ou 65/125μm,terminando em conectores rj45 ou conectores p/ cabos opticos st,sc ou lc duplex.as tomadas devem acompanhar o layout da mobilia.
2.estrutura da area de trabalho
2.1 tomadas de telecomunicaçoes
as tomadas devem ser instaladas a 1a distância minima de 30 cm do piso.sua conectorizaçao deve seguir 1 dos padroes existentes t568a ou t568b.
figura 35 - tomada (outlets).
2.2conexoes e adaptaçoes
na area de trabalho nao e admitido adaptaçoes antes da tomada de telecomunicaçoes.kalker adaptaçao necessaria deve ser feita por dispositivos externos à tomada de superficie.
p/ ligar os computadores nas tomadas de telecomunicaçoes sao utilizados a patch cords.sao cabos de manobra feitos c/ par trançado flexivel e pode ter 1 comprimento de ate 5 metros.
figura 36 - patch cord p/ conexao.fonte: 123rf
2.3ponto de consolidaçao
e 1 ponto de interconexao no cabeamento horizontal visando facilitar o remanejamento das areas de trabalho.deve ser fixo em 1a posiçao q evite realocaçao kando as areas de trabalho estiverem sendo remanejadas.
aula 30 - sala de ekipamentos – (ekipamento room)
1.introduçao
de acordo c/ pinheiro (2003,p.140),“1a sala de ekipamentos e definida c/o kalker espaço onde se localizam ekipamentos de telecomunicaçoes comuns aos residentes ou funcionarios de 1 edificio.”
a sala de ekipamentos e o espaço onde estao localizados a maior parte dos ekipamentos provedores de serviços p/ o predio.os servidores,centrais pabx,ekipamentos ativos da rede,centrais de monitoramento estao todos locados nessa sala.e tb o ponto inicial do backbone.pode tb abrigar o armario de telecomunicaçoes do andar a q pertence.maioria das terminaçoes de conexoes se encontra nesta sala.c/ tantos ekipamentos e necessario q tenha espaço suficiente.por norma a area minima p/ esse tipo de sala e de 14m².
c/o em todos os subsistemas de cabeamento,existem as recomendaçoes q sao descritas a seguir:
- a sala de ekipamentos deve ser instalada em locais q permitam expansao futura;
- a sala de ekipamento nao deve ter tamanho inferior a 14m2;
- dentro da sala deve ser mantida 1a temperatura na faixa de 18 a 24 graus centigrados e 30 a 50% de 1idade;
- devera possuir 1 eletrocuto c/ diâmetro compativel p/ interligar a sala de ekipamento ao aterramento do edificio;
- proteçao secundaria contra voltagem ou pico de energia p/ ekipamentos eletrônicos q estao conectados a cabos (campus de backbone) q se estendam entre edificios;
- devera possuir sistemas de condicionamento da rede eletrica (nobreak,estabilizadores ou msm geradores de energia);
- controle de acesso p/ evitar a entrada de pessoas nao autorizadas;
- considerar interferências eletromagneticas e sistema de fire-stopping.
na sala de ekipamentos esta o cross-connect principal formando em muitas aplicaçoes 1a topologia estrela c/ hierarkia conforme exemplo da.
figura 37 - topologia estrela c/ hierarkia.adaptado de furukawa (2009,mf-103,p.84)
2.principais conexoes na sala de ekipamentos
2º marin (2009),sao permitidas duas formas p/ a interconexao do ekipamento ativo da rede de dados ao cabeamento horizontal utilizando-se patch panels,q sao:
2.1 conexoes cruzadas (cross connect)
ocorre kando ha 1 espelhamento de todas as saidas do ekipamento ativo em 1 patch panel ou grupo de patch panels,possibilitando q o ekipamento ativo fike isolado dos demais componentes por kestoes de segurança.
2.1.1 main cross-connect
conexao cruzada principal do sistema de cabeamento.normalmente fica dentro da sala de ekipamentos.
2.1.2.intermediate cross-connect
espaço p/ manobra entre backbones de 1º e 2º niveis,ou seja,aplicavel em projetos onde tenhamos varios predios conectados.
2.2conexoes diretas (inter-connect)
nesse caso,a patch cords interligam cada 1a das saidas rj-45 dos ekipamentos ativos às respectivas portas do patch panel,isso gera 1 melhor custo beneficio se comparado ao metodo cross connect.(8)
aula 31 - armario de telecomunicaçoes – (telecomunica ions room)
1.introduçao
trata-se do pronto de conexao do cabeamento vertical e horizontal.e 1 espaço q acomoda varios ekipamentos,terminaçoes e manobra de cabos.abrigam o cross-connect horizontal do andar a q perten100.
os padroes da norma rekerem no minimo 1a sala de telecomunicaçoes em cada pavimento da edificaçao,sendo q kando a area util for maior q 1.000m2 ou o comprimento do cabo de distribuiçao horizontal ate a area de trabalho (wa) for maior q 90m,deve-se providenciar 1 ponto de consolidaçao,1 armario,ou msm 1a sala de telecomunicaçao adicional.esse espaço e dimensionado em virtude da area util do andar a q serve.a norma eia/tia 569 recomenda dimensoes p/ o armario ou sala de telecomunicaçao baseadas em 1a estaçao de trabalho a cada 10m²,c/o mostra a tabela.
area atendida (m²) | wa (10m²) | nr pontos | dimensoes |
100 | 10 | 20 | rack de parede ou gabinete |
100 | 11 a 49 | 22 a 98 | shaft de 2,60x0,60 – gabinetes ou racks |
500 | 50 | 100 | sala 3,0x2,2m |
800 | 80 | 160 | sala 3,0x2,8m |
mil | 100 | 200 | sala 3,0x3,4m |
>mil | recomenda-se a instalaçao de 1 2º tc |
tabela 24 - dimensionamento de armarios de telecomunicaçoes.adaptado
de: norma eia/tia 569
e 1 ponto estrategico do cabeamento,e por isso necessita de alg1as especificaçoes recomendadas pela eia/tia 569:
- altura minima de 2,6m;
- adoçao de codificaçao padrao de cores dos dispositivos de conectividade conforme eia/tia 606;
- nao possuir teto rebaixado;
- il1inaçao recomendada de 500 lux medidos a 1m de altura do piso;
- piso capaz de suportar 1a carga de no minimo 2,4 kpa;
- porta c/ largura minima de 90 cm e 200 cm de altura c/ abertura voltada p/ fora,c/ chaveamento somente pelo lado de fora;
- 1idade e temperatura c/ controle ininterrupto (1idade de 30% a
50% e temperatura de 21°c);
- sistema de proteçao contra incêndio;
- provida c/ sistema de aterramento conforme recomendaçoes da eia/tia 607;
- parede de 2,4 m de altura revestida c/ paineis de madeira compensada ac (antichamas) de 20 mm de espessura p/ fixaçao de dispositivos de conexao (blocos idc 110,por exemplo);
- tomadas de energia estabilizadas p/ os racks dos ekipamentos e tomadas independentes p/ atividades de manutençao localizadas em intervalos de 1,8 m por todo o perimetro da sala;
- sistema de alimentaçao eletrica independentemente do restante da edificaçao;- espaço lateral e frontal de 1,2 m do rack.
a norma eia/tia 569a tb determina q 1a sala ou armario de telecomunicaçao seja terminado em 1 dispositivo de conexao (patch painel ou bloco idc,por exemplo),podendo ser “conecto rizado” por conexao cruzada ou interconexao.
existem varios tipos de armarios de telecomunicaçoes.dependendo da aplicaçao podem ser usados racks ou brackets.os racks sao utilizados em edificios comerciais de grande porte e os brackets sao utilizados kando a kantidade de ekipamentos e pekena.
aula 32 - entrada de serviços (entrance facilities)
1.introduçao
trata-se do local de entrada de todos os serviços q serao oferecidos ao edificio.nesse ponto sao interligados todos os serviços de telecomunicaçoes externos (serviços das concessionarias,sistemas de antenas e provedoras) c/ o cabeamento interno da edificaçao.
esse tipo de instalaçao normalmente fica localizada na sala de ekipamentos do edificio,porem pode ser instalado em local proprio.essa definiçao depende às vezes das proprias empresas q irao fornece os serviços.
e 1 local tao importante kanto a sala de ekipamentos,e por esse motivo tb reker cuidados especiais.abaixo alguns rekisitos definidos em norma:
- todos os cabos de entrada precisam estar devidamente aterrados nessa sala;
- cabos “gelados” de fibra ou metalicos devem ter acabamento de contençao do gel;
- pode ter distribuiçao por cabos aereos (postes) ou tubulaçao subterrânea;
- encaminhamentos (tubulaçoes e dutos) redundantes e retardantes à chama (firestop);
- outras especificaçoes semelhantes às apresentadas p/ as salas de telecomunicaçao e ekipamentos.
- kanto ao dimensionamento da sala,recomenda-se 1 espaço de parede de 2,5m de altura,c/ paineis de compensado ac,c/ comprimento descrito na tabela a seguir:
area geral (m³) | comprimento da parede (m) |
500 | 0,99 |
1.000 | 0,99 |
2.000 | 1,06 |
4.000 | 1,725 |
5.000 | 2,295 |
6.000 | 2,40 |
8.000 | 3,015 |
10.000 | 3,63 |
tabela 25 - dimensionamento armario ou sala de telecom.adaptado de:
senai 2012
a norma eia/tia 569 infraestruturas caminhos e espaços em predios comerciais define o subsistema c/o “instalaçoes de entrada”.
em sua definiçao trata a instalaçao de entrada c/o 1 local q funciona c/o ponto de intersecçao entre os backbones q interligam os diversos edificios,alem de conter o ponto de demarcaçao de rede externa provida pela operadora telefônica.o distribuidor geral de entradas pode tb abrigar ekipamentos de telecomunicaçoes.c/o principais consideraçoes e recomendaçoes:
- devem conter dutos p/ backbone entre edificios e prover espaço p/ entrada e terminaçao dos cabos q compoem o sistema de backbone;
- as instalaçoes de entrada devem estar localizadas em area nao sujeita a 1idade excessiva e tao proximo kanto possivel da entrada principal do edificio.
- nao instalar teto falso dentro do local onde abriga as instalaçoes de entrada;
- dimensoes minimas p/ permitir as devidas terminaçoes.
2.separaçao de fontes de energia eletromagneticas
se a energia eletrica e 1 dos serviços q compartilham 1 msm duto,esse devera estar devidamente dividido em partes.separaçao minima entre redes de telecomunicaçoes e circuitos de energia de ate 20 a/127 v ou 13a/240 v 2º a norma eia/tia 569a de 1997;
- os ekipamentos fotocopiadoras devem ser localizados n1a distância maior do q 3 metros do ekipment room;
- a distância minima de 120 mm de lâmpadas fluorescentes devera ser respeitada;
- a distância entre cabos de telecomunicaçoes metalicos e de linhas de força maiores do q 480 v devera ser de no minimo 3 metros;
- os pontos e cross-connects,deverao ser localizados a 1a distância de 6 metros de paineis de distribuiçao eletrica e transformadores acima de 480 v.(10)
aula 33 - gerenciamento do cabeamento – identificaçao c/ codigos alfan1ericos
1.introduçao
a norma especifica q trata sobre a administraçao ou gerenciamento do cabeamento e a ansi/tia/eia-606.trata principalmente sobre a administraçao por meio da identificaçao dos sistemas de cabeamento estruturado independente da aplicaçao.esta identificaçao pode ser realizada por meio de codigos ou cores. as areas da infraestrutura a serem administradas compreendem:
- terminaçoes p/ meios de telecomunicaçoes localizados nas works areas,
telecommunication room,ekipment rooms e entrance facilities;
- os meios de telecomunicaçoes (cabos) entre os pontos de terminaçao;
- dutos e passagens;
- os espaços (room) onde as terminaçoes estao localizadas;
- componentes eletricos e de aterramento aplicados a telecomunicaçoes.
2.componentes essenciais da administraçao
a administraçao do sistema se baseia em 3 pontos fundamentais q sao a identificaçao,registro e os relatorios.na identificaçao cada item do cabeamento deve ser etiketado c/ numero unico q mostre sua origem,destino e local de passagem.o registro das informaçoes do cabeamento e feito em formato eletrônico (computadores) ou registradas de forma manual (papeis).c/ essas informaçoes gravadas pode-se gerar de relatorios administrativos do sistema.
2.1identificadores
sao numeros q identificam cada elemento dentro do sistema de cabeamento.ex: etiketas autocolantes,adesivos,placas,anilhas,etc.
2.2registros
sao as informaçoes armazenadas em software especifico,ou msm de forma manual de cada elemento dentro de 1 sistema de cabeamento estruturado.
2.3relatorios
sao as informaçoes obtidas por meio dos registros de cada elemento cadastrado ou de 1 todo dentro de 1 sistema de cabeamento.
3.identificaçao por codigos alfan1ericos
os codigos sao atualmente a principal forma de identificaçao de sistemas de cabeamento.consiste em 1 numero unico p/ cada elemento.
3.1espaços de telecomunicaçoes
espaços devem estar identificados em suas entradas da seguinte forma:
codigo do espaço + numero sekencial unico (xxx).
exemplo:
sala de ekipamento = seqxxx;
area de trabalho = atrxxx;
3.2armarios e tomadas de telecomunicaçao
armarios de telecomunicaçao: identificaçao deve estar fixada na porta da seguinte forma: 04b-xx-xx q significa armario/rack b localizado no 4º andar do predio.
patch panel: identificaçao da seguinte forma: 04b-02-xx = patch panel 02 do armario/rack b localizado no 4º andar do predio.
tomada do patch panel: as tomadas dos patch panel ja vem identificados de 01 a 24 de fabrica e ficam desta forma: 04b-02-01 q significa tomada 01 do patch panel 02 do armario/rack b localizado no 4º andar do predio.
tomadas de telecomunicaçoes (outlet): as tomadas terminam em 1 ponto no patch panel no armario de telecomunicaçao,por meio do cabeamento horizontal. desta forma o numero do ponto da tomada de telecomunicaçao devera ser o msm do patch painel.assim a identificaçao fica: 04b-02-01 = tomada de telecomunicaçao 01 do patch painel 02 do armario/rack b localizado no 4º andar do predio.
3.3cabos
nos cabos devem ser identificados o andar,a origem e o destino do cabeamento.
identificaçao do cabo horizontal armario/sala:
03a-02-21/03-a100-03-01
origem: andar,armario,patch painel,tomada
destino: andar,sala,espelho,posiçao 01
identificaçao do cabo horizontal armario/armario:
03b-01-01/00a-02-01
origem: andar,armario,patch painel,tomada patch painel.
destino: andar,armario,patch painel,tomada patch painel.
obs: considere sempre 00 c/o sendo o andar terreo.
3.4rotas de telecomunicaçao
devem ser identificadas nas suas extremidades,informando origem e destino,incluindo sala e andar:
cxxx = caminho em conduto,eletrocuto ou canaleta
cbxxx = bandeja de cabos ou eletro calhas
xxx = numero sekencial unico
3.5componentes eletricos e aterramento
os componentes eletricos devem ser identificados a fim de evitar danos aos usuarios do edificio. a começar pelas tomadas eletricas,elas podem ser identificadas da seguinte forma:
codigo = etiketa 110 ou 220 outros componentes:
bap = barra de aterramento principal
batxxx = barra de aterramento de telecomunicaçoes
xxx = numero sekencial unico
aula 34 - gerenciamento do cabeamento – codigos de cores
1.introduçao
c/o visto no capitulo anterior,a norma ansi/tia/eia-606 cria padroes de administraçao p/ varias areas da infraestrutura q compreendem:
- terminaçoes p/ meios de telecomunicaçoes localizados nas works areas,
telecommunication room,ekipment rooms e entrance facilities;
- os meios de telecomunicaçoes (cabos) entre os pontos de terminaçao;
- dutos e passagens;
- os espaços (room) onde as terminaçoes estao localizadas;
- componentes eletricos e de aterramento aplicados a telecomunicaçoes.
2.identificaçao por codigo de cores
os codigos alfan1ericos sao a principal forma de identificaçao p/ os diversos itens da infraestrutura de redes,porem existe 1 padrao de cores q e utilizado juntamente c/ esses codigos p/ auxiliar nessa identificaçao.p/ o cabeamento,as cores têm relaçao c/ as funçoes ou serviços q sao fornecidos.
esse tipo de identificaçao e + eficaz,porem e dificil de utilizar.o layout e distribuiçao das aplicaçoes podem ser identificados de forma visual,separadamente atraves das cores.a norma especifica 1a tabela padrao q relaciona as cores das terminaçoes c/ suas aplicaçoes.
cores | terminaçoes | aplicaçao |
laranja | ponto de demarcaçao | conexao c/ provedor de serviços |
verde | conexoes de rede | conexao voz na rede interna |
violeta | ekipamentos | conexao ekipamentos (ex.switch,etc) |
vermelho | sistemas prioritarios | conexao ekipamentos de voz |
branco | backbone nivel1 | terminaçao dos cabos do backbone interno,ligando o distribuidor geral de telecomunicaçao (mc) e as conexoes intermediaria (cci) |
cinza | backbone nivel 2 | terminaçao dos cabos do backbone interno,ligando as conexoes intermediaria (cci) e as conexoes horizontais (cch) |
marrom | backbone campus | terminaçao do cabo backbone externo entre campus |
azul | cabeamento horizontal | terminaçao do cabo horizontal nos espaços de telecomunicaçao |
amarelo | circuitos auxiliares | alarme,segurança,gerencia de energia. |
tabela 26 - tabela de cores e aplicaçoes.adaptado de pinheiro (2003,p.
177)
todos os elementos do cabeamento (cabos,patch cords,terminaçoes,caminhos e etc) devem ser identificados de forma unica e padronizados.ainda tratando de cabeamento,os cabos de manobra (patch cords) utp tem 1 padrao especifico:
- dados (pinagem direta) - cor da capa externa verde
- dados (pinagem cruzada) - cor da capa externa vermelho
- voz (telefone) - cor da capa externa amarelo
- video (p&b e colorido) - cor da capa externa violeta
os componentes eletricos,principalmente as tomadas tb devem ser identificadas de forma q mostrem o valor de tensao disponivel.seguem o seguinte padrao: cores = tomadas pretas 110v,tomadas vermelhas 220v.
aula 35 – teste e certificaçao do cabeamento
1.introduçao
kando termina o trabalho de instalaçao e momento de iniciar o trabalho de certificaçao q consiste em colher parâmetros do cabeamento instalado q possibilitem demonstrar a kalidade geral do msm.nessa etapa sao verificados se o comprimento dos cabos e inserçao dos conectores estao de acordo c/ os parâmetros de interferência.p/ efetuar este trabalho,e necessario utilizar ekipamentos adekados,no kal ajudarao a realizar c/ precisao a certificaçao do cabeamento.
2.ekipamentos p/ teste de cabos metalicos
2.1 kalificadores de cabos
c/o o proprio nome diz,esse ekipamento identifica se 1 cabeamento existente pode transmitir dados c/ sucesso usando 1a determinada tecnologia.
2.2 testadores de cabos
os testadores de cabo sao utilizados p/ testar apenas a continuidade dos condutores,apontando falha de alg1 condutor ou conexao cruzada.
2.3 certificadores de cabos
os certificadores servem p/ realizar testes de funcionalidade e desempenho dos cabos.os resultados sao comparados c/ os definidos pelas normas vigentes.
esses ekipamentos realizam testes dos seguintes parâmetros:
- comprimento maximo dos lances;
- mapeamento de condutores;
- paradiafonia (next);
- impedância do cabo;
- atenuaçao do cabo;
- acr (atenuaçao x next);
- return loss (perda de retorno).
ao medir os parâmetros listados,o certificador kalifica o cabo c/o adekado ou nao e armazena os dados coletados nas mediçoes.
3.ekipamentos p/ testes de cabos opticos
os principais ekipamentos utilizados p/ a avaliaçao de enlaces opticos sao: a fonte de luz,o power meter e o otdr.
3.1fontes de luz visivel
efetiva somente o teste de continuidade nao servindo p/ certificaçao,pois somente informa o nivel de atenuaçao q o enlace optico sofre ao longo do percurso.
3.2power meter
possui 1a fonte l1inosa e 1 medidor de potência,realizando nao so o teste de continuidade,mas fornecendo o valor da atenuaçao do trecho medido.
3.3otdr (otica time domain reflectometer)
o otdr injeta 1 pulso de luz de curta duraçao no enlace de fibra a ser medido e cronometra o tempo q o sinal leva p/ ser refletido.
figura 38 - otdr - optical time domain reflectometro.fonte: 123rf
a certificaçao e a etapa final do processo de instalaçao de 1a estrutura de cabeamento.atraves dela e constatado se os padroes foram seguidos atestando a kalidade do cabeamento.esse processo nao e feito so no final da instalaçao,pois as certificaçoes geralmente precisam ser renovadas e reavaliadas periodicamente.
aula 36 - planejamento e projeto de sistemas de cabeamento estruturado – parte 1 – projeto da rede secundaria
1.introduçao
1 projeto de cabeamento estruturado e elaborado mediante a seguinte sekencia basica:
- projeto do cabeamento interno secundario
- projeto do cabeamento interno primario
- projeto do cabeamento de interligaçao
- detalhes construtivos
- simbologia e notas
devem fazer parte deste projeto desenhos especificos,contendo:
- planta e corte eskematico das tubulaçoes de entrada,primarias,secundarias e cabos primarios e secundarios;
- identificaçao dos cabos p e s conforme simbologia e identificaçao
- indicaçao do comprimento dos lances de cabos primarios no corte eskematico
- os tipos de dispositivos de conexao utilizados;
- localizaçao das caixas intermediarias;
- detalhes dos armarios de telecom,da sala de ekipe,ponto de terminaçao de rede e do ponto de telecomunicaçao e outros elementos q devem ser especificados no projeto de caminhos e espaços de telecom.
alem destes,podemos destacar tb os seguintes conteudos necessarios nos projetos:
- localizaçao da seq,dtg e dos at;
- planta contendo todos os pavimentos,indicando a distribuiçao dos pontos de telecom;
- determinaçao dos caminhos a serem seguidos pelos cabos de rede secundaria
- definiçao da pr1ada da rede primaria
- planta de situaçao ou implantaçao
o projeto devera conter informaçoes claras c/ os seguintes objetivos:
-auxiliar a interpretaçao do projeto durante a execuçao e analise posterior.
-identificar c/ clareza e exatidao cada 1 dos componentes da rede
-permitir facilidade de gerenciamento futuro
2.projeto de rede secundaria
os principais elementos q constituem o projeto da rede secundaria sao:
- blocos de conexao
- paineis de conexao
- cabos
- tomadas de telecom
- cordoes de conexao
entende-se por rede interna secundaria o trecho da rede compreendido entre o ponto de telecomunicaçoes instalado na area de trabalho (at) e o dispositivo de conexao instalado no armario de telecomunicaçoes (atr).o projeto da rede secundaria consiste basicamente em atender todos os pontos de telecomunicaçoes na area de trabalho c/ cabos q partem diretamente do armario de telecomunicaçoes ou atraves de 1 ponto de consolidaçao de cabos opcional.
o cabeamento da rede secundaria adota a topologia estrela,c/ centro localizado no armario de telecomunicaçoes do andar. conversores de midia devem ser colocados externamente às tomadas de telecomunicaçoes e nao sao considerados c/o parte da rede secundaria.
a rede secundaria pode ter no maximo 1 ponto de consolidaçao de cabos,localizado entre o armario de telecomunicaçoes e o ponto de telecomunicaçoes. as redes logicas ou serviços q utilizam esta rede fisica necessitam de pontos de energia nas areas de trabalho. nao e admitida nenh1a emenda no cabo.
2.1 dimensionamentos da rede secundaria
p/ cada area de trabalho de 10m² deve ser previsto no minimo 2 pontos de telecomunicaçoes na area de trabalho.de acordo c/ a nbr 14565 os 2 pontos de telecomunicaçoes devem ser configurados da seguinte maneira:
- 1 ponto de telecomunicaçoes deve ser suportado por 1 cabo utp 100 ohms,4 pares,categoria 3 ou superior;
- o 2º ponto de telecomunicaçoes deve ser suportado por no minimo 1 dos seguintes meios secundarios:
- cabo utp de 4 pares,100 ohms,no minimo categoria 5;
- cabos blindados stp de 4 pares,100 ohms;
- cabo de fibra optica,2 fibras multimodo,62,5/125 µm.
- cabo de fibra optica,2 fibras multimodo,50/125 µm.
conforme nbr 14565,o comprimento maximo admitido p/ o cabeamento metalico e de 100 metros,sendo q o comprimento maximo do cabo contando desde o dispositivo de terminaçao do cabeamento secundario,instalado no armario de telecomunicaçoes ate o ponto de
telecomunicaçao instalada na area de trabalho deve ser de 90m.
admite-se a existência de 1 unico ponto de consolidaçao de cabos neste trajeto desde q o msm esteja a + 15m do armario de
telecomunicaçoes.
admite-se ainda 1 comprimento extra de 10m de cabo na rede secundaria,q pode ser usado da seguinte forma:
- 7m sao utilizados no armario de telecomunicaçoes do andar c/o cordao de conexao entre blocos da rede secundaria c/ a primaria,e entre esta c/ os ekipamentos ativos;
- 3m sao reservados p/ conectar o ekipamento usuario ate o ponto de telecomunicaçoes instalado na area de trabalho.(11)
2.2plantas baixas
as plantas baixas de cada andar fazem parte integrante de 1 projeto de cabeamento estruturado.a planta baixa representa 1a vista superior do pavimento e a localizaçao dos pontos de telecomunicaçoes,cabos,dutos,caixas de passagem etc.
aula 37 – planejamento e projeto de sistemas de cabeamento estruturado – parte 2 – projeto da rede primaria
1.projeto da rede primaria
os principais elementos q constituem o projeto de rede primaria sao:
- blocos e paineis de conexao
- cabos e barra de aterramento
- s1ario dos pontos em cada pavimento
- interconexao dos armarios de telecom
- identificaçao dos cabos
- comprimento dos lances dos cabos (cl)
entende-se c/o rede interna primaria àkela q serve p/ interconectar o distribuidor geral de telecomunicaçoes c/ os distribuidores intermediarios e/ou distribuidor secundario da edificaçao.a figura 102 mostras eskematicamente a estrutura de 1a rede primaria e rede secundaria.
a rede primaria utiliza topologia estrela em q o ponto central pode ser a sala do distribuidor geral ou a sala de ekipamentos.do ponto central da estrela,situado na sala do distribuidor geral,ate sua extremidade,localizada no armario de telecomunicaçoes,so pode existir 1 ponto de consolidaçao de cabos.o tipo de cabeamento q pode ser utilizado na rede primaria e o seguinte:
- cabo utp 100 ohms;
- cabo stp 150 ohms;
- cabo de fibra optica multimodo;
- cabo de fibra optica monomotor.
a definiçao do tipo de cabo a ser usado em 1a rede primaria depende de aspectos c/o flexibilidade c/ relaçao aos serviços a serem suportados,vida util q se espera da rede,dimensoes do local e numero de usuarios atendidos.portanto,podem-se utilizar cabos de midias diferentes em 1a mesma rede e estes cabos podem ate msm terminar no msm armario de telecomunicaçoes.
1.1dimensionamento da rede primaria
as distâncias maximas admissiveis p/ a rede primaria dependem do uso a q se destina. a tabela a seguir mostra as distâncias maximas admitidas p/ a transmissao de voz ou dados em cabos utp ou em cabos opticos.as distâncias estabelecidas na tabela admitem ainda 1 acrescimo de 20 m de cabo destinado ao uso de fio j1per e cordao de conexao.(12)
comprimentos maximos admitidos p/ rede primaria (em metros) | |||
tipo de cabeamento | trecho a | trecho b | trecho c |
utp | 800 | 500 | 300 |
fibra optica multimodo | 2000 | 500 | 1500 |
fibra optica monomotor | 3000 | 500 | 2500 |
tabela 27 - comprimentos maximos admitidos p/ redes primarias.
adaptado de: pinheiro (2003)
1.2 diagramas unificar
consiste em mostrar eskematicamente os meios fisicos e os cabos q partem do distribuidor geral de telecomunicaçoes ou da sala de ekipamentos atingindo os armarios de telecomunicaçoes no pavimento.as extremidades destes cabos devem ser conectadas em blocos ou paineis de conexao,localizados nos armarios de telecomunicaçoes e distribuidor geral de telecomunicaçoes.cada pavimento pode ser conectado aos de cima e aos de baixo atraves de cabos,de acordo c/ a demanda desejada.devem ser representados todos os cabos q partem dos armarios de telecomunicaçoes,ate a area de trabalho.
1.3 desenhos p/ projeto da rede primaria
o projeto de rede primaria deve contemplar desenho(s) dos armarios de telecomunicaçoes,incluindo ocupaçao c/ a rede secundaria,primaria e ekipamentos ativos (caso existam).podem ser usados tb racks abertos.
o projeto de rede primaria deve contemplar tb desenho da sala de ekipamentos c/ o seu layout,ocupaçao c/ cabos primarios,ponto de terminaçao de rede da concessionaria e ekipamentos ativos (caso existam).(13)
1.4 s1ario
p/ o s1ario dos pontos de telecomunicaçoes em cada pavimento,adotasse o padrao:
a | b | c | d |
onde:
- – e a previsao de demanda p/ serviço de voz
- – e a kantidade ideal de pares p/ atender a demanda de voz
- – e a previsao de demanda p/ outros serviços
- – e a kantidade ideal de pares p/ atender a demanda de outros serviços.
adaptado de markes (2008)
aula 38 - abordagem top-down p/ projeto sistemas de cabeamento
introduçao
a abordagem top-down e focada na analise dos rekisitos do cliente. alguns itens sao importantes nesse tipo de projeto c/o a necessidade suporte p/ usuarios;necessidade de segurança de rede;necessidade de resiliência de rede;necessidade de gerenciamento da rede e priorizar kestoes financeiras de negocio.
esses itens podem ser res1idos em 4 passos q sao:
- identificar as necessidades e as metas do cliente
- projeto logico da rede
- projeto fisico da rede
- testes,otimizaçao e doc1entaçao do projeto de rede.
1.identificar as necessidades e as metas do cliente
- analise dos objetivos e restriçoes do negocio
- analise dos rekisitos tecnicos
- caracterizaçao da rede existente
- caracterizaçao do trafego de rede
2.projeto logico da rede
- projetar a topologia da rede
- projetar modelos p/ endereçamento e nomenclatura
- selecionar os protocolos de roteamento e switching
- desenvolver estrategias de segurança de rede
- desenvolver estrategias de gerenciamento de rede
3.projeto fisico da rede
- selecionar tecnologias e dispositivos p/ as redes em 1 campus
- selecionar tecnologias e dispositivos p/ as redes empresariais
4.testes,otimizaçao e doc1entaçao do projeto de rede.
- escrever e programar 1 plano de testes
- elaboraçao de 1 prototipo
- otimizaçao do projeto da rede
- doc1entaçao do projeto
- refinamentos e revisoes
n1 projeto de cabeamento estruturado deve se seguir varias etapas antes da instalaçao fisica da rede.sao elas:
- analise das necessidades dos usuarios e das facilidades de transmissao disponiveis;
- levantamento do cabeamento existente;
- verificaçao da estrutura funcional e tecnica disponivel;
- especificaçao da pr1ada e da topologia do cabeamento;
- elaboraçao do desenho eskematico da rede,c/ detalhamento do sistema de distribuiçao,constituiçao do backbone fisico,especificaçoes tecnicas,ekipamentos de proteçao,plano de etiketagem,plano de conexao de ekipamentos,etc.;
- detalhamento do orçamento p/ o total de cabos,conectores e demais modulos de hardware necessarios;
- se o projeto tem c/o objetivo a melhoria de 1a rede existente,elaborar a doc1entaçao necessaria do plano de migraçao da rede antiga p/ a nova rede.
mendes (2010) res1iu de 1a forma simples e objetiva o projeto de redes:
planejar a construir o testar o q
levantar execuçao do projetar a rede encerrar o
q foi foi projetado
rekisitos projeto de (doc1entar) projetado (certificar) projeto
redes
figura 39 - sekencia objetiva de projeto de redes.adaptado de: http://www.partrancado.c//2010/12/c/o-construir-1-projeto-de-
redes.html
1.levantar rekisitos:
o q sera construido?kal objetivo?atendera kais sistemas?
- planejar a execuçao do projeto de redes
kal o escopo?kanto tempo?kal e orçamento do projeto?kantas pessoas você precisara p/ construir esta rede?c/o tas pessoas serao gerenciadas e comunicadas?o q precisara ser comprado/adkirido?c/o você podera garantir a kalidade da rede?kais sao os riscos identificados q impactarao em seu projeto e c/o mitiga-los?
- projetar a rede (arkitetar/doc1entar)
desenho logico,desenho fisico,doc1entaçao dos ekipamentos.
- construir o q foi planejado
fase em q devera executar a construçao fisica da rede.
- testar o q foi projetado (certificar)
o q foi construido atendeu aos rekisitos?a rede foi certificada por 1a empresa certificadora?
6.encerrar o projeto
os contratos foram encerrados corretamente? o cliente esta satisfeito c/ o q foi construido?alg1a coisa ficou p/ tras?(14)
aula 39 - estudo de caso: projeto pratico – exemplo proposta comercial cabeamento estruturado
nesse capitulo sera desenvolvido 1 projeto pratico de cabeamento estruturado.trata-se de 1 exemplo de proposta comercial q deve ser desenvolvida pelo aluno buscando fixar o conteudo desenvolvido durante todos os capitulos anteriores.o q compoe o projeto esta destacado em azul e os itens destacados em vermelho devem ser preenchidos de acordo c/ o projeto.todo o projeto pode ser alterado a criterio do projetista.
essa proposta e composta de 5 partes q juntas formam o projeto completo:
parte 1 – modelo de capa
parte 2 – estrutura do projeto (indice)
parte 3 – memorial descritivo do projeto (descriçao projeto)
parte 4 – descriçao de rotas
parte 5 – desenhos e plantas
p/ o estudo de caso,foi adotado 1a escola x q tem interesse em implantar cabeamento estruturado p/ interligar o predio administrativo c/ a biblioteca.os 2 predios estao separados por 1a distância de 100m.devera ser criado p/ a escola 2 laboratorios de informatica c/ ate 20 areas de trabalho e tb deve ser criada a sala de ekipamentos p/ atender a estrutura.
1.capa do projeto – parte 1
a figura a seguir e 1a sugestao de capa p/ o projeto.deve ser desenvolvido 1 nome ficticio p/ a empresa bem c/o 1 logo.
figura 40 - exemplo de capa p/ projeto.
2.estrutura do projeto – parte 2
c/o todo projeto deve iniciar c/ 1 s1ario (indice) q demonstre os topicos q compoem a estrutura completa do projeto e os respectivos numeros de pagina.
3.memorial descritivo de projeto de rede estruturada de telecomunicaçoes – parte 3
a parte do memorial descritivo descreve tudo o q esta relacionado ao projeto.pode ser adaptado p/ atender a kalker tipo de aplicaçao.os itens sao relacionados abaixo e os itens em vermelho devem ser preenchidos de acordo c/ o projeto:
1.1 objetivo
interligar,utilizando cabeamento estruturado...
1.2 contratante/contratada
contratado: (nome e dados da contratada)
contratante: (nome e dados do contratante)
1.3 fonte/historico
p/ confecçao do projeto,o cliente foi procurado pela contratada e verificou-se a necessidade de alguns itens: (descrever necessidades)
1.4 descritivos da obra
o principal objetivo do projeto e.
1.4.1 sala de ekipamentos
(descrever estrutura e funçao).
1.4.2 entrada de facilidades (descrever estrutura).
1.4.3 outros
(descrever estrutura).
1.5 materiais
codigo | descriçao | fabricante |
rmewbb06500 | gabinete de parede (bratke) elite,19' 06u x 19' x 40p cm. | elite |
jpm808a-r2 | patch painel 24p cat5e 1u | black box |
jpm525a | organizador de cabos horizontal 1u | black box |
35260036 | dio a270 | furukawa |
evnslo5e-0003 | patch cabe cat5e 100 moz 4 pares | black box |
eyn851a-1100 | cabo de rede cat 5e 350 mhz 24 awg 4 pares pvc | black box |
elc 10050 | eletro calha 100x50 galvanizada tampa lisa | embraflex |
eld 254mm | eletro duto 1” - pvc | amanco |
cm 100 | aneis identificadores de cabo | black box |
rmestbb | rack estrutural 36u | elite |
jpm526 | abraçadeira de velcro | black box |
c90 | curva 90º de pvc rigido 1' – preto | amanco |
1.6 procedimentos
abaixo serao mostrados os manuseios de materiais,uso de ekipamentos,lançamentos de cabos,testes e etc.
1.6.1 manuseio dos materiais
segue a relaçao de manuseios presentes nesse projeto,c/ suas devidas orientaçoes.
1.6.1.1 eletro calhas
durante a montagem e instalaçao das eletro-calhas onde a curvatura for de 90º,deverao ser utilizadas duas curvas de 45º p/ atingir a angulaçao necessaria.as eletro-calhas deverao estar afastadas da parede a 1a distância de 25 mm p/ q seja possivel a utilizaçao de prendedores de cabo adekados,alem de permitir o uso de prendedores de cabos adekados.
nao deverao ser deixados objetos afiados na superficie por onde os cabos serao passados.
1.6.1.2 canaletas
deverao respeitar a mesma taxa de ocupaçao das eletro calhas (40%).as canaletas metalicas deverao ser aterradas.
1.6.1.3 distribuiçao dos pontos
a distribuiçao dos prontos de telecomunicaçao (at) devera seguir o layout descrito nas plantas,os kais ja foram definidos pelo cliente.
1.6.1.4 instalaçao subterrânea
antes de iniciar-se dos cabos opticos e necessario vistoriar os dutos bem c/o as caixas de passagem pertencentes à rota de lançamento p/ averiguar possiveis obstruçoes e tomar as providências necessarias caso o problema exista.
caso o lançamento seja feito c/ a utilizaçao de guinchos mecânicos,e indispensavel à utilizaçao de ekipamentos p/ realizar a monitoraçao da tensao de tracionamento dos cabos,pra q os mesmos nao sofram obstruçoes.
o lançamento de cabos subterrâneos deve ser executado de acordo c/ o recomendado no procedimento abaixo:
- deverao permanecer duas pessoas na bobina,sendo 1a p/ controlar o desenrolamento do cabo e a outra p/ guiar a entrada do msm no interior do duto.
- em cada caixa de passagem deve permanecer 1a pessoa p/ puxar e guiar o cabo bem c/o verificar caso exista alg1a irregularidade.
- nas caixas de passagem onde forem executadas emendas,deve ser deixada 1a folga de no minimo 1 ½ volta de cabo em cada extremidade.
1.6.1.5 lançamento de cabos opticos
durante a etapa de instalaçao dos cabos opticos e preciso q sejam tomados cuidados c/ relaçao ao risco de provocar danos às fibras,vistos q as mesmas sao muito frageis.seguem abaixo alguns cuidados necessarios p/ a execuçao de 1a boa instalaçao e a1ento da vida util dos cabos:
- os cabos opticos deverao ser tracionados c/ a utilizaçao de cabosguia,evitando o traciona mento excessivo,p/ q nao haja o rompimento das fibras.
- deve ser realizada a proteçao das extremidades dos cabos opticos p/ q nao haja penetraçao 1idade.
- os cabos jamais deverao ser torcidos ou prensados,evitando tb q se pisoteiem sobre eles.
- durante o puxamento do cabo optico e fundamental q se tenha cuidado,efetuando a monitoraçao da carga de traciona mento,atraves do dinamômetro,respeitando a carga maxima permitida.
- as sobras dos cabos opticos deverao ser acomodados,levando em consideraçao o raio de curvatura dos mesmos.
- todos os cabos opticos deverao ser identificados atraves da utilizaçao de materiais identificadores resistentes p/ q nao saiam de suas posiçoes durante o lançamento.
- nunca utilizar produtos kimicos p/ facilitar o lançamento dos cabos,tais c/o: sabao,vaselina,detergente,etc.p/ facilitar essa operaçao e necessario q a infraestrutura esteja dimensionada de forma adekada.
- evitar q os cabos sejam lançados proximos a fontes de calor,pois temperaturas acima de 60o c danificam o cabeamento.
- nas caixas de passagem devem ser deixados 1a volta de cabo optico no minimo,contornando as laterais da caixa de passagem,p/ ser utilizado em 1a eventual manutençao.
1.6.1.6 lançamento de cabos utp
os cabos do tipo upt devem ser lançados c/ o auxilio de cabos-guia,respeitando os seguintes procedimentos:
- os cabos upt devem ser lançados ao msm tempo em q forem retirados das caixas e,de preferência,todos de 1a so vez,ou seja,nos trechos em q forem lançados + de 1 cabo,o lançamento deve ser feito 1a unia vez,passando todos os cabos ao msm tempo.
- deve ser respeitado o raio de curvatura minimo do cabo,q e de 4 vezes o seu diâmetro (21,2 mm).
- deve ser obedecida a carga de traciona mento maximo,q e de 11,3 kg,pois racionamentos em excesso podem alterar as caracteristicas eletricas do cabeamento ou ate msm causar 1 rompimento.
- os cabos nao devem ser estrangulados,torcidos ou prensados.
- nunca utilizar produtos kimicos p/ facilitar o lançamento dos cabos,tais c/o: sabao,vaselina,detergente,etc.p/ facilitar essa operaçao e necessario q a infraestrutura esteja dimensionada de forma adekada.
- evitar q os cabos sejam lançados proximo a fontes de calor,pois temperaturas acima de 60o c danificam o cabeamento.
- jamais poderao ser feitas emendas nos cabos opticos utp.
1.6.1.7 uso de ekipamentos de proteçao e segurança
este projeto estabelece alguns rekisitos de segurança c/ o intuito de implementar medidas de controle e sistemas preventivos,de forma a garantir a segurança dos trabalhadores participantes da etapa de execuçao do protejo.
a empresa devera manter 1 eskema unificar as instalaçoes eletricas dos seus estabelecimentos c/ as especificaçoes do sistema de aterramento e demais ekipamentos e dispositivos de proteçao.
e necessaria a especificaçao dos ekipamentos de proteçao coletiva e individual.
a ekipe devera ter doc1entaçao comprobatoria da kalificaçao,habilitaçao,capacitaçao,autorizaçao dos trabalhadores e dos treinamentos realizados.
1.6.1.8 medidas de proteçao individual
as vestimentas de trabalho devem ser adekadas às atividades,devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagneticas.sendo vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos c/ instalaçoes eletricas ou em suas proximidades.
1.6.1.9 segurança no projeto
o projeto das instalaçoes eletricas deve ficar à disposiçao dos trabalhadores autorizados,das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido atualizado.
as instalaçoes devem ser providas de il1inaçao suficientemente adekadas ao trabalho desenvolvido.as areas onde houver instalaçoes ou ekipamentos eletricos devem ser dotadas de proteçao contra incêndio e explosao.
1.6.1.10 testes certificaçao
apos a etapa de implantaçao de toda a rede,deverao ser efetuados testes p/ verificar a situaçao do cabeamento e a kalidade do sinal.deverao ser realizados 2 testes,sendo o 1º c/ os pontos desativados (sem trafego de rede) e o 2º c/ os pontos ativos (havendo trafego de rede).segue abaixo a tabela c/ os parâmetros p/ verificaçao:
1.7 comprometimentos kanto ao sigilo das informaçoes
a empresa visando à kalidade e sigilo das informaçoes geradas e adkiridas em projetos de seus clientes estabeleceu os termos a seguir q se c1prem no processo em kestao:
- a manter em segredo todas as informaçoes e/ou materiais,q tenham sido obtidos da outra parte,verbal ou por escrito,ou kalker outra forma,sendo a partir de agora denominadas c/o “informaçao” e usa-las exclusivamente p/ avaliaçao do projeto/estudo.
- nao fazer uso da informaçao de nenh1a maneira,nem a kalker tempo,exceto p/ os propositos desse projeto.nao divulga-la a kalker pessoa,exceto p/ empregados responsaveis e kalificados,p/ os kais sejam necessarios,a fim de se atingir os objetivos propostos;
- a obter de kalker pessoa,a kem a informaçao seja divulgada,o compromisso de manter a mesma em segredo ou,ainda,de aplicar o melhor de seus esforços p/ q tal seja conseguido;
- sem prejuizo às suas obrigaçoes,retornar à outra parte,imediatamente apos solicitaçao,todos os doc1entos contendo a “informaçao”,ou kalker outro material,incluindo copias,fotos e extratos obtidos durante ou depois,nao explorar ou usar a “informaçao” p/ kalker proposito;
- nao apresentar a “informaçao”,parcial ou integralmente,a nenh1a outra terceira parte,sem o consentimento,por escrito,da parte q a divulgou;
- nao reproduzir a “informaçao” obtida sem a permissao da parte q a divulgou;
1.8 termos de entrega
depois de conclusa a implantaçao da obra,e de extrema importância q todos os passos e plantas contidos nesse projeto tenham sido seguidos p/ q seja validade sua garantia e bom funcionamento.
durante a projeçao e peskisa,foi verificado q os predios nao possuem aterramento eletrico,a1ento o risco de danos por descargas ou outros eventos causados pela ausência desse importante item de segurança.
e necessaria tb 1a boa manutençao e controle da temperatura do ar-condicionado da sala de ekipamentos p/ q seus ativos trabalhem na temperatura estabelecida pelo fabricante.
verificar a lista de inconformidades p/ salientar os itens impactantes nesses termos de entrega,nao impactando no prazo de garantia de 10 anos.
1.9 testes
abaixo serao descriçao os passos e procedimentos p/ testes.
- verificar se a calibraçao,feita em laboratorio certificado pelo fabricante do testador,esta na validade;
- verificar a carga das baterias,q devem estar c/ carga maxima no inicio dos trabalhos.de acordo c/ os fabricantes,caso a carga esteja abaixo de 25%;
- realize o ajuste de referência,no kal a unidade de leitura e a remota sao interligadas e sincronizam os parâmetros eletricos p/ garantir a precisao das medidas;
- configuraçao do ekipamento p/ cabo utp categoria 6a: nvp = 69%,utilizando a norma eia/tia-568-b.2,informando a nomenclatura dos pontos,cliente,operador e ajuste de data;
- realizar os testes de link permanente e de canal;
- p/ os pontos q nao passarem na certificaçao,informar o encarregado da instalaçao os dados necessarios p/ reparar o erro;
- se for necessario recarregar as baterias,o ajuste de referência devera ser feito novamente;
- terminada a bateria de testes,descarregar os relatorios e realizar 1a leitura,procurando valores c/ pouca margem,msm nos testes aprovados;
- observar os resultados em cabos c/ comprimentos abaixo de 15m e acima de 80m,q sao regioes + criticas;
- certificaçoes c/ margens abaixo de 3db devem ser analisados c/ atençao;
- realizar o teste c/ o adaptador correto p/ a categoria 6a;
p/ os testes de certificaçao das fibras opticas,deverao ser realizados os seguintes:
cpfosm6f_01 - cabeamento horizontal,devem ser realizados os testes c/ o power meter c/ valores inferiores a 2db;
cpfosm6f_02 - backbone interbuilding,devera ser realizado os testes c/ power meter e a utilizaçao do otdr caso tenha problemas,testando nos comprimentos de 1.310nm e 1.550nm;
cpfosm6f_03 - backbone interbuilding,devera ser realizado os testes c/ power meter e a utilizaçao do otdr caso tenha problemas,testando nos comprimentos de 1.310nm e 1.550nm;
cpfosm6f_04 - cabeamento horizontal,devem ser realizados os testes c/ o power meter;
2 – relatorios e orçamento
2.1 materiais/serviços
codigo | descriçao | fabricante | preço un. |
rmewbb06500 | gabinete de parede (bracket) elite,19” 06u x 19” x 40p cm | elite | r$250,00 |
jpm808a-r2 | patch panel 24p cat5e 1u | black box | r$320,12 |
jpm525a | organizador de cabos horizontal 1u | black box | r$91,24 |
35260036 | dio a270 | furukawa | r$220,33 |
evnslo5e0003 | patch cable cat5e 100 mhz 4 pares | black box | r$3,25 |
eyn851a-1100 | cabo de rede cat 5e 350 mhz 24 awg 4 pares pvc | black box | r$2,31 |
elc 10050 | eletro calha 100x50 galvanizada tampa lisa | embraflex | r$5,68 |
eld 254mm | eletroduto 1” em pvc | amanco | r$6,10 |
cm 100 | aneis identificadores de cabo | black box | r$0,75 |
rmestbb | rack estrutural 36u | elite | r$1.579,68 |
jpm526 | abraçadeira de velcro | black box | r$35,15 |
c90 | curva 90º de pvc rigido 1” – preto | amanco | r$9,65 |
2.2 cronograma
segue o cronograma estipulado p/ execuçao da obra.
06 nov | 19 nov | 21 nov | 22 nov | 24 nov | 26 nov | 28 nov | 30 nov | |
instalaçao das caixas de passagens,eletrocalhas e eletrodutos | x | x | ||||||
passagem e identificaçao dos cabos | x | x | ||||||
instalaçoes de workareas | x | x | ||||||
instalaçoes e montagem dos racks | x | x | ||||||
instalaçao e montagem dos brackers | x | x | ||||||
instalaçao da rede wireless | x | x | ||||||
testes | x |
2.3 legenda/termos tecnicos
segue abaixo legendas e os termos tecnicos p/ melhor entendimento desse projeto:
2.3.1 termos tecnicos
ap: ponto de acesso
ar: anti-roedor
at: armario de telecomunicaçoes
backbone: interliga a sala de ekipamentos do predio e predios vizinhos
cftv: circuito fechado de televisao
dgt: distribuidor geral de telecomunicaçoes
dio: distribuidor interno optico
eia: aliança das industrias eletrônicas (electronic industries alliance)
horizontal cabling: composto pelos cabos e caminhos q ligam a sala de ekipamentos a work area
isp: internet solution provider (internet service provider)
qde: kadro de energia
seq: sala de ekipamentos
tia: associaçao das industrias de telecomunicaçoes(telecommunications
industries association)
tmgb: barramento do aterramento principal de telecomunicaçoes
utp: unshielded twisted pair (par trançado sem blindagem)
workarea: onde o ekipamento terminal de telecomunicaçoes e usado e contem as tomadas q esses ekipamentos serao conectados.
2.3.2 legenda
bcp: bloco de conexao principal
cps: caixa de passagem subterrânea
diop: distribuidor optico interno principal
ec: eletro calha
ed: eletro duto
wa: borcara
4.descriçao das rotas do cabeamento – parte 4
a parte da descriçao das rotas e importante e deve seguir o modelo descrito no proprio projeto,obedecendo ao numero de areas de trabalho solicitadas.
2.4 encaminhamentos e rotas
esse subcapitulo mostrara as rotas de cada cabo utp presente no projeto.
2.4.1 completos
exemplo de leitura: “path painel 1 - 1 → ec001 → ec002 → ed001 →
wa001 -p01”
caminho do cabo: path painel 1,porta 1,segue pelo eletro calha ec001 e eletro calha ec002,apos entra no eletrocuto ed001 chegando na porcaria
wa001,na porta p001
nome_wa | ponto | setor | caminho completo do ponto |
wa001 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 1 → ec001 → ec002 → ed001 → wa001 -p01 |
laboratorio 1
nome_wa | ponto | setor | caminho completo do ponto |
wa001 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 1 → ca001 → ca002 → ca006 → wa001 -p01 |
wa002 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 2 → ca001 → ca002 → ca006 → wa002 -p01 |
wa003 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 3 → ca001 → ca002 → ca005 → wa003 -p01 |
wa004 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 4 → ca001 → ca002 → ca005 → wa004 -p01 |
wa005 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 5 → ca001 → ca002 → ca005 → wa005 -p01 |
wa006 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 6 → ca001 → ca002 → ca005 → wa006 -p01 |
wa007 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 7 → ca001 → ca002 → ca005 → wa007 -p01 |
wa008 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 8 → ca001 → ca002 → ca005 → wa008 -p01 |
wa009 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 9 → ca001 → ca002 → ca004 → wa009 -p01 |
wa010 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 10 → ca001 → ca002 → ca004 → wa0010 -p01 |
wa011 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 11 → ca001 → ca002 → ca003 → wa0011 -p01 |
wa012 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 12 → ca001 → ca002 → ca003 → wa0012 -p01 |
wa013 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 13 → ca001 → ca002 → ca003 → wa0013 -p01 |
wa014 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 14 → ca001 → ca002 → ca003 → wa0014 -p01 |
wa015 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 1 → ca001 → ca002 → ca003 → wa0015 -p01 |
wa016 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 1 → ca001 → ca002 → ca003 → wa0016 -p01 |
laboratorio 2
nome_wa | ponto | setor | caminho completo do ponto |
wa001 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 1 → ca001 → ca002 → ca010 → wa001 -p01 |
wa002 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 2 → ca001 → ca002 → ca010 → wa002 -p01 |
wa003 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 3 → ca001 → ca002 → ca009 → wa003 -p01 |
wa004 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 4 → ca001 → ca002 → ca009 → wa004 -p01 |
wa005 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 5 → ca001 → ca002 → ca009 → wa005 -p01 |
wa006 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 6 → ca001 → ca002 → ca009 → wa006 -p01 |
wa007 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 7 → ca001 → ca002 → ca009 → wa007 -p01 |
wa008 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 8 → ca001 → ca002 → ca009 → wa008 -p01 |
wa009 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 9 → ca001 → ca002 → ca008 → wa009 -p01 |
wa010 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 10 → ca001 → ca002 → ca008 → wa0010 -p01 |
wa011 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 11 → ca001 → ca002 → ca007 → wa0011 -p01 |
wa012 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 12 → ca001 → ca002 → ca007 → wa0012 -p01 |
wa013 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 13 → ca001 → ca002 → ca007 → wa0013 -p01 |
wa014 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 14 → ca001 → ca002 → ca007 → wa0014 -p01 |
wa015 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 1 → ca001 → ca002 → ca007 → wa0015 -p01 |
wa016 | 2 | sala ekipamento | path panel 1 - 1 → ca001 → ca002 → ca007 → wa0016 -p01 |
2.4.2 acesso rapido
laboratorio 1
nome_wa | ponto | setor | caminho rapido do ponto |
wa001 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 1 → wa001 -p01 |
wa002 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 2 → wa002 -p01 |
wa003 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 3 → wa003 -p01 |
wa004 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 4 → wa004 -p01 |
wa005 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 5 → wa005 -p01 |
wa006 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 6 → wa006 -p01 |
wa007 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 7 → wa007 -p01 |
wa008 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 8 → wa008 -p01 |
wa009 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 9 → wa009 -p01 |
wa010 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 10 → wa010 -p01 |
wa011 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 11→ wa011 - p01 |
wa012 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 12 → wa012 -p01 |
wa013 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 13→ wa013 -p01 |
wa014 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 14 → wa014 -p01 |
wa015 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 15 → wa015 -p01 |
wa016 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 16 → wa016 -p01 |
laboratorio 2
nome_wa | ponto | setor | caminho rapido do ponto |
wa001 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 1 → wa001 -p01 |
wa002 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 2 → wa002 -p01 |
wa003 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 3 → wa003 -p01 |
wa004 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 4 → wa004 -p01 |
wa005 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 5 → wa005 -p01 |
wa006 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 6 → wa006 -p01 |
wa007 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 7 → wa007 -p01 |
wa008 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 8 → wa008 -p01 |
wa009 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 9 → wa009 -p01 |
wa010 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 10 → wa010 -p01 |
wa011 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 11 → wa011 - p01 |
wa012 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 12 → wa012 -p01 |
wa013 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 13 → wa013 -p01 |
wa014 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 14 → wa014 -p01 |
wa015 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 15 → wa015 -p01 |
wa016 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 16 → wa016 -p01 |
2.5 inconformidades
nenh1a inconformidade foi constatada no edificio.
5.desenhos e plantas - parte 5
nessa parte do projeto serao desenhadas as plantas das salas c/o os respectivos ekipamentos recomendados pelo projetista da rede.tb serao desenhados o layout dos racks e armarios q compoem o projeto.aki e necessario o uso de softwares p/ desenho de projetos de redes.
recomenda-se o uso do microsoft visio ou dia.
aula 40 – exercicio 2
- – descreva kais sao as principais ferramentas p/ instalaçao de redes.
explike a funçao de cada 1.
- – alem de switchs,hubs e roteadores,kais outros tipos de ekipamentos ativos podem ser instalados dentro de racks?
- – c/o e feito o cascateamento de switchs?explike?
- – os principais padroes p/ conectorizaçao sao o t-568a e t-568b.
sabendo q as cores dos 4 pares do cabo par trançado sao: azul,branco-
azul,verde,branco-verde,marrom,branco-marrom,laranja e brancolaranja.preencha a tabela c/ a sekencia de cores p/ o padrao t-568a.
pino | cores |
1 | |
2 | |
3 | |
4 | |
5 | |
6 | |
7 | |
8 |
- – kal a diferença entre cabo crossover e cabo direto?
- – explike pq q cada lance de cabo utp nao pode ultrapassar o comprimento maximo de 90 metros?
- – a ocupaçao maxima p/ eletrodutos e canaletas e de:
- 70%
- 60%
- 95%
- 40%
- 50%
- – p/ q servem as caixas de passagem?
- – os pisos elevados sao 1 tipo de rota utilizado em kal tipo de cabeamento?descreva suas principais caracteristicas.
- – kais tipos de cabos sao recomendados p/ instalaçao do cabeamento horizontal.
- – o q compreende o cabeamento de backbone dentro de 1a estrutura de rede.
- – kais as principais recomendaçoes das normas em relaçao as tomadas de telecomunicaçoes instaladas nas work areas?
- – a sala de ekipamentos abriga o cross-connect.explike o q e?
- – kal a diferença entre cross-connect e inter-connect?
- – p/ montagem de armarios de telecomunicaçoes podem ser utilizados racks,armarios ou brackets.explike a diferença entre eles.
- – descreva o q e e kal a funçao da entrada de serviços.
- – kais as areas da infraestrutura de redes devem ser administradas?
descreva os elementos essenciais da administraçao.
- – relacione as cores do cabeamento c/ suas aplicaçoes:
- vermelho ( ) voz
- amarelo ( ) dados
- azul ( ) alarmes e segurança
- verde ( ) internet
- – complete: os componentes eletricos,principalmente as tomadas tb devem ser identificadas de forma q mostrem o valor de tensao disponivel.
seguem normalmente o padrao: tomadas pretas _______v e tomadas vermelhas _______v
- – kais os principais ekipamentos p/ teste e certificaçao de redes c/ cabos metalicos e opticos?
- – kal a sekencia basica de elaboraçao de 1 projeto de cabeamento estruturado?
- – kais os principais elementos q constituem o projeto da rede primaria?
- – o q e abordagem top-down p/ projetos de redes?
- – nos projetos de cabeamento devem ser descritas as rotas de cada cabo utp.faça a leitura da nomenclatura utilizada no kadro abaixo e descreva o caminho do cabo.
nome_wa | ponto | setor | caminho completo do ponto |
wa007 | 1 | sala ekipamento | path panel 1 - 5 → ec001 → ec002 → ed001 → wa007 -p015 |
- – kais desenhos e plantas sao importantes nos projetos de redes estruturadas?
atividade complementar 1
defina os itens de acordo c/ a figura abaixo:
a:__________________________________
b:__________________________________
c:__________________________________
d:__________________________________
e:__________________________________
atividade complementar 2
marke (c) p/ correto e (e) p/ errado a respeito das instruçoes abaixo:
( ) o cabo utp tem blindagem e o cabo stp nao tem blindagem;
( ) percursos horizontais e 1 subsistema da norma ansi/tia/eia 568;
( ) os 2 tipos de fibras opticas q existem sao as multimodo e as monomodo;
( ) tmgb e a barra principal de aterramento p/ telecomunicaçoes;
( ) a norma ansi/tia/eia 568 usa o termo “classes” p/ classificaçao de desempenho de cabos utp;
( ) os principais ekipamentos ativos das redes sao repetidores,hubs,switchs e roteadores;
( ) as cores de cabeamento verde e azul representam aplicaçoes de voz e dados respectivamente;
( ) branco-verde,verde,azul,branco-azul,laranja,branco-laranja,marrom,branco-marrom sao a sekencia de cores p/ o padrao t-568a;
( ) alicate punch-down,patch-cords e patch-panels sao ekipamentos p/ instalaçao de redes estruturadas;
( ) a norma ansi/tia/eia 607 trata sobre aterramento.
atividade complementar 3
relacione a 1ª e a 2ª coluna:
1 - tgb | ( ) backbone de uniao de telecomunicaçoes vertical |
3 – tmgb | ( ) condutor de uniao ou vinculaçao p/ telecomunicaçoes |
4 – tbbic | ( ) barra principal de aterramento p/ telecomunicaçoes |
5 - tbb | ( ) barra de aterramento p/ telecomunicaçoes |
6 - tbc | ( ) condutor de backbone vertical de interconexao p/ telecomunicaçoes |
atividade complementar 4
associe a palavra à sua caracteristica.
patch- panel | tomam as decisoes c/ base nos endereços mac tornando 1a rede muito + eficiente. |
backbone | sao responsaveis pela conexao entre os paineis de conexao e os ekipamentos ativos dentro dos racks e tb das tomadas nas areas de trabalho e os computadores. |
switch | e causado em virtude da proximidade entre os condutores. |
patch-cord | sao a terminaçao dos cabos nos pontos de concentraçao do cabeamento. |
utp | proporciona a interconexao entre as salas de telecomunicaçoes,salas de ekipamentos e entradas de facilidades. |
multimodo | seu entrelaçamento diminui as interferências eletromagneticas. |
diafonia | conectores p/ cabos utp. |
rj 45 | permite q varios modos se propaguem simultaneamente em seu interior. |
referências bibliograficas
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ansi/tia-569-a – commercial building telecommunication cabling
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associaçao brasileira de normas tecnicas.nbr 14565: cabeamento de telecomunicaçoes p/ edificios comerciais.rio de janeiro:
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