Fundamentos da Contabilidade: Princípios e Elementos
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Princípios Contábeis
Resoluções:
750/93 | Princípios Fundamentais da Contabilidade | 1282/10 | Princípios da Contabilidade | |
Entidade | Entidade | |||
Continuidade | Continuidade | |||
Oportunidade | Oportunidade | |||
Prudência | Prudência | |||
Atualização Monetária | Registro pelo valor original | |||
Registro pelo valor original | ||||
Competência | Competência |
Princípios:
Tornar as informações dos princípios contábeis uniformes, confiáveis e úteis para os usuários internos e externos.
Entidade:
O patrimônio particular não se confunde com o patrimônio da entidade.
Continuidade:
A entidade continuará em operação no futuro. A situação limite na aplicação do princípio da continuidade é aquela em que há a completa cessação das atividades da entidade (falência).
Características Qualitativas Fundamentais:
Relevância:
Influenciam as decisões econômicas dos usuários com valor preditivo ou confirmatório.
Representação Fidedigna:
Representar a realidade com fidedignidade, possuindo 3 atributos para a informação: Deve ser completa, neutra e livre de erros.
Comparabilidade:
Possibilidade de os usuários compararem as demonstrações contábeis entre diferentes entidades.
Verificabilidade:
Diferentes observadores podem chegar a um consenso quanto à representação da realidade econômica.
Tempestividade:
Disponível aos usuários em tempo hábil para influenciar nas decisões.
Compreensibilidade:
A informação deve ser clara e consistente.
Oportunidade:
Informação íntegra e tempestiva. A falta de integridade (registro completo, sem falta ou excesso) e tempestividade pode acarretar a perda de relevância da informação.
Prudência (precavida):
Inicialmente registrada pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
- Custo Corrente
- Valor Realizável
- Valor Presente
- Valor Justo
- Atualização Monetária
Competência:
Transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Infrações
Alíneas c, d, e do Art. 27 do Decreto-Lei nº 9.295.
Ativo
CPC – É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados, do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos.
Três Termos Fundamentais para o Ativo:
Futuro Benefício Econômico:
Algo que será convertido em caixa ou pode reduzir as saídas de caixa.
Controle:
O benefício futuro deve ser controlado por uma entidade específica.
Resultado de Eventos Passados:
Não inclui como Ativo itens que ainda não foram adquiridos pela entidade.
Reconhecimento do Ativo:
Acontece numa demonstração contábil divulgada e localizada no balanço patrimonial.
- Materialidade – pouco expressiva.
- Probabilidade de ocorrência – incerteza do fato até que aconteça.
- Confiabilidade de avaliação – mensuração confiável.
Bases de Avaliação do Ativo:
- Custo Histórico: mensurados pelos valores pagos na época da aquisição.
- Custo Corrente: os Ativos são contabilizados pelo montante pelo qual teriam que ser pagos caso fossem adquiridos no presente.
- Valor Realizável Líquido
- Valor Presente
Passivo
CPC – É uma obrigação presente da entidade.
- É uma obrigação atual.
- É resultado de eventos passados.
- A liquidação implicará num desembolso de benefícios econômicos para esta entidade.
Passa a ser Passivo ao assinar e aceitar os termos em contrato.
Reconhecimento do Passivo:
Com base em informações confiáveis, o item deve ser enquadrado na definição e requisitos de Passivo e demonstrado no balanço patrimonial.
Mensuração do Passivo:
- Valor presente do fluxo de caixa futuro
- Valor de face da obrigação
- Valor Justo
Patrimônio Líquido
IASB define como: O interesse residual nos Ativos da entidade depois de deduzir todos os seus Passivos.
É a diferença entre ATIVO – PASSIVO = P.L.
Manutenção do Capital:
Capital Financeiro:
A entidade só terá lucro se o montante financeiro de Ativos líquidos no final do período for maior que o do início (Se o ganho no final do período for maior do que a inflação).
Capital Físico:
Haverá lucro somente se a capacidade física da entidade no final do período for maior que a capacidade do início.
Teoria do Patrimônio Líquido:
Teoria do Proprietário:
Focaliza na figura do proprietário, sendo este o referencial dos conceitos e procedimentos contábeis utilizados.
Teoria da Entidade:
O PL deixa então de ser considerado o centro da contabilidade para ser mais uma fonte de recursos para o Ativo. Portanto, independentemente de o Passivo ser formado por terceiros, será definido teoricamente como OBRIGAÇÃO. (ATIVO = OBRIGAÇÃO)
Teoria do Fundo:
O uso desta teoria tem sido mais apropriado em setores governamentais e para as entidades sem fins lucrativos.
Receita
Entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou direitos a receber. A receita ocorre em função da redução de Passivo, resultando em aumento de P.L.
Reconhecimento da Receita:
- Produtos transferidos para o comprador.
- A entidade não possui o efetivo controle do produto vendido.
- Os prováveis benefícios econômicos da transação fluírem para a entidade.
- Os custos da transação podem ser adequadamente mensurados.
Despesa
Consumo de bens ou serviços que, direta ou indiretamente, ajudam a produzir uma Receita. Diminuindo o Ativo ou aumentando o Passivo, uma Despesa é realizada com a finalidade de se obter uma Receita.
Reconhecimento da Despesa:
É reconhecida quando ocorre o reconhecimento do Ativo ou do Passivo.