Fundamentos Essenciais de Modelagem de Dados
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Definição de Entidades e Classes
Pressman (2011, p. 168) simplificou as seis regras de seleção propostas por Coad & Yourdon (1992) que devem ser utilizadas pelo analista ao examinar um objeto em potencial para a Análise Baseada em Objetos. Aqui, fazemos uma adaptação dessa simplificação, aplicando-a em vez de objetos, sobre entidades. Você perceberá que a adaptação é perfeita.
Características para Seleção de Entidades/Classes:
- Informação Retida: O tipo de entidade/classe em potencial será útil durante a análise se a informação sobre ele precisar ser lembrada para que o sistema possa funcionar. Ex: Aluno, Curso.
- Serviços Necessários: O tipo de entidade/classe em potencial deve ter um conjunto de operações identificáveis que podem mudar o valor de seus atributos de alguma maneira. Ex: Inclusão, Alteração.
- Múltiplos Atributos: Durante a análise de requisitos, o foco deve recair sobre informações “importantes”. Um tipo de entidade/classe com um único atributo pode, de fato, ser útil durante a fase de projeto, mas provavelmente será mais bem representado como um atributo de outra entidade (ou objeto) durante a atividade de análise. Ex: Estoque (Quantidade).
- Atributos Comuns: Os atributos definidos para um tipo de entidade/classe em potencial devem aplicar-se a todas as ocorrências da entidade (ou objeto). Ex: Número da Reservista para a entidade ALUNOS. Mulheres não possuem este atributo.
- Operações Comuns: As operações definidas para um tipo de entidade/classe em potencial devem aplicar-se a todas as ocorrências da entidade (ou objeto). Ex: Inclusão de alunos.
- Requisitos Essenciais: Entidades externas que aparecem no espaço do problema e produzem ou consomem informações essenciais à operação de qualquer solução para o sistema quase sempre são definidas como tipos de entidades/classes no modelo de requisitos. Ex: A entidade Aluno.
DER - Boas Práticas e Erros Comuns
O que NÃO fazer em um Diagrama Entidade-Relacionamento (DER):
- Não deixe de colocar a cardinalidade.
- Não crie um tipo de entidade sem atributos.
- Não reutilize relacionamentos. Utilize nomes diferentes (verbos ou pronomes).
- Não deixe de indicar os atributos-chave.
Diagrama de Classes - Boas Práticas e Erros Comuns
O que NÃO fazer em um Diagrama de Classes:
- Não deixe de colocar a multiplicidade.
- Não confunda cardinalidade (DER) com multiplicidade.
- Não crie uma classe sem atributos.
- Não reutilize associações. Utilize nomes diferentes e somente verbos.
- Não deixe de indicar os atributos-chave.
- Entidades Fracas e Classes Associativas não possuem chave.
- Não deixe de indicar o sentido da leitura (seta na associação).
- Não utilize setas nas associações! Setas são usadas apenas em hierarquias.
Chave Candidata e Atributos
Se um esquema de relação tiver mais de uma chave, cada chave será chamada de chave candidata. Uma das chaves candidatas é arbitrariamente escolhida como chave primária, e as demais são chamadas de chaves secundárias.
- Atributo Primo: É um atributo que é membro de alguma chave candidata.
- Atributo Não-Primo: É um atributo que não é membro de qualquer chave candidata.
Notação Gráfica (Símbolos)
- Atributo Simples
- ( )
- Entidade Fraca
- [[ ]]
- Atributo Derivado
- (_ _ _ )
- Relacionamento
- < >
- Atributo Identificador (Chave Primária)
- (.......)
- Relacionamento de Identificação
- << >>
- Atributo Multivalorado
- (( ))
- Atributo Composto
( )--( ) | \ ( ) ( )
Mapeamento
Atributos multivalorados não são mapeados diretamente.
Exemplos de Mapeamento:
Passageiro
Passageiro (CPF (PK), Cartão_de_Crédito, nome)
(cartão de crédito)
|
(CPF)-----[Passageiro]---(nome)
|
((telefones))
Cliente
Cliente (cod_cliente (PK), nome, tel, rua, num) [Cliente] |-(cod_cliente) |-(nome_cliente) |-(tel_cliente) |- (ind_cliente)-(rua) \ (num)