Gelatinização, Retrogradação e Aditivos Alimentares

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Gelatinização e Retrogradação

Gelatinização:

  • A) Rompimento das pontes de H mais fracas entre amilose e amilopectina.
  • B) Formação de solução viscosa.
  • C) Temperatura de gelatinização (intervalo de temperatura depende da origem do amido).
  • D) Resfriamento.

Formação de géis/precipitados microcristalinos:

  • Soluções concentradas e resfriadas rapidamente tendem a formar géis.
  • Soluções diluídas e deixadas em repouso tendem a precipitar.

Retrogradação:

Formação das ligações intracelulares da amilose com liberação de água.

Fatores que afetam a formação de gel:

  • Natureza e concentração do amido.
  • Presença de proteínas, gorduras, açúcares, ácido e base (pH).

Amidos Modificados

Geneticamente, químico, enzimático:

  • A) Amido pré-gelatinizado: Seco, quando aquecido forma gel.
  • B) Dextrina: Peso molecular menor que o amido. Aquecimento do amido por diferentes tempos e temperaturas ou adição de amilases produzem soluções menos viscosas.
  • C) Amidos oxidados: Evitam retrogradação, por serem mais volumosos, mantendo cadeias de amilose separadas.
  • D) Amidos com ligações cruzadas: Confere ao amido estabilidade à agitação, resistência a temperaturas altas e ação de ácidos (preparação de gel de frutas).
  • E) Amidos esterificados: Mantém cadeias de amilose separadas; radicais carregados negativamente se repelem.
  • F) Amido resistente: Resiste parcialmente à hidrólise. No intestino grosso sofre fermentação, produzindo ácidos graxos de cadeia curta e gases que afetam a motilidade do cólon.

Aditivos Alimentares

Alimentos específicos, condições específicas e menor quantidade para efeito desejado.

Edulcorantes

Capazes de adoçar o alimento.

Classificação: Naturais e sintéticos / Calóricos e não calóricos.

Características de um bom edulcorante:

  • Solúvel em água.
  • Mais doce que a sacarose.
  • Resistente ao aquecimento.
  • Estabilidade a diferentes pHs.
  • Sem efeito residual.
  • Isento de calorias.
  • Baixo custo.
  • Não tóxico.
  • Não carcinogênico.
  • Ingestão diária aceitável.

SACARINA: 400x mais doce que a sacarose (ácido). Boa solubilidade, utilizada com ciclamato.

CICLAMATO: 30 a 140x mais doce que a sacarose (2 a 7). Utilizado com sacarina, aspartame, sacarose e sucralose.

ASPARTAME: 180 a 200x mais doce que a sacarose (base). Não pode ser consumido por fenilcetonúricos.

SUCRALOSE: 600x mais doce que a sacarose (2 a 7). Derivado da sacarose.

ACESSULFAME-K: 200x mais doce que a sacarose. Sabor residual amargo.

STEVIA: 300x mais doce. Origina-se de planta.

Proteínas

Regeneração de tecidos.

Essenciais às células vivas.

Catalisadores nas reações enzimáticas.

Classificação

  • Simples: Fornece aminoácidos como resultado da hidrólise (albumina).
  • Conjugadas: Combinadas com outras substâncias (lipoproteína).
  • Derivadas: Obtidas da hidrólise pela ação de ácidos, bases ou enzimas.

Proteínas em Alimentos

  • Carne: Miosina, actina, colágeno.
  • Leite: Caseína, lactoalbumina.
  • Ovo: Clara (ovalbumina) / gema (lipovitilina).
  • Trigo: Prolamina.

Propriedades nutricionais: Composição, digestibilidade, biodisponibilidade de aminoácidos essenciais.

Origem: Animal, vegetal (soja) e não convencional (fermentação de bactérias).

Proteínas incompletas: Deficientes em um ou mais aminoácidos. Apenas a proteína animal é completa.

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