Sistema Genital Masculino: Órgãos e Estruturas de Suporte

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Os órgãos do sistema genital masculino são os testículos (gônadas masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos (gônadas masculinas) produzem esperma e secretam hormônios (testosterona). O sistema de ductos transporta e armazena esperma, auxiliando na maturação e o conduz para o exterior. O sêmen contém esperma mais as secreções das glândulas sexuais acessórias.
  1. TESTÍCULO: órgão par, situado numa bolsa músculo-cutânea, denominada escroto, a qual está localizada na região anterior do períneo, logo por trás do pênis. As faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e a extremidades superior e inferior. Metade superior da borda posterior do testículo representa propriamente o hilo do mesmo, recebendo a denominação especial de mediastino do testículo. É através do mediastino que o testículo se comunica propriamente com o epidídimo.
  2. VESÍCULA SEMINAIS: são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo-se do ureter à base da próstata. As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital feminino.
  3. PRÓSTATA: é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice.
  4. GLÂNDULA BULBORETRAIS: . Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções (Mucosa) para a parte esponjosa da uretra. Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual lubricando e protege o espermatozoide
  5. ESCROTO: O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos, epidídimo e primeira porção dos ductos deferentes.
Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento completamente separados, uma vez que o escroto é subdividido em duas lojas por um tabique sagital mediano denominado septo do escroto. Superficialmente esse septo corresponde a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana), bem evidente.
O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a profundidade, nos sete planos seguintes.
Cútis: é a pele, fina enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos. Na linha mediana encontramos a rafe do escroto.
Túnica dartos: a túnica dartos constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares lisas.
Tela subcutânea: é constituída por tecido conetivo frouxo.
Fáscia espermática externa: é uma lâmina conjuntiva que provem das duas fáscias de envoltório do músculo oblíquo externo do abdome, que desce do ânulo inguinal superficial para entrar na constituição do escroto.
Fáscia cremastérica: este plano é representado por uma delgada lâmina conjuntiva que prende inúmeros feixes de fibras musculares estriados de direção vertical.
No conjunto, essas fibras musculares constituem o músculo cremáster e derivam das fibras do músculo oblíquo interno do abdome.
Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal.
Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e inicio do ducto deferente.
  1. PÊNIS
  2. EPIDÍDIMO: estende-se longitudinalmente na borda posterior do testículo. A cabeça, que recobre o pólo superior do testículo, é formada por um aglomerado de minúsculos canais que saem dos testículo, enrolados como novelos compuetos. corpo do epidídimo é atravessado por um canal sinuoso, ao qual confluem os canais localizados na cabeça. Na cauda do epidídimo, esse canal sofre modificações e prossegue transformado no canal deferente. É no ponto dessa transformação que se localiza o reservatório de espermatozoides. Os canais deferentes são a parte mais extensa das vias espermáticas. De cada um dos dois epidídimos, emerge um canal deterente, que penetra na cavidade abdominal, fazendo a conexão com os órgãos externos ou com o dueto ejaculador, que é uma estrutura intra-abdominal. A passagem do interior para o exterior é feita através do canal inguinal, uma espécie de túnel existente nas virilhas. Na porção inicial dos canais deferentes estão situados os chamados cordões espermáticos, formados pelos vasos deferentes, vasos sanguíneos. vasos linfáticos e nervos.

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