Gerenciamento de Resíduos Sólidos: Etapas e Objetivos

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As etapas do Gerenciamento de Resíduos Sólidos incluem:

  • Geração
  • Segregação
  • Acondicionamento
  • Coleta e Transporte Interno
  • Armazenamento
  • Coleta e Transporte Externo
  • Disposição Final

Objetivos Gerais do Gerenciamento de Resíduos Sólidos

  • Evitar riscos à saúde humana.
  • Evitar riscos ao meio ambiente.
  • Evitar a contaminação do resíduo e sua mudança de classe.

Segregação de Resíduos

Objetivos da Segregação

  • Facilitar a reutilização e a reciclagem.
  • Reduzir custos (reduzindo gasto com aterro sanitário).
  • Gerar receita (venda de recicláveis).

Estratégias para Reciclagem

  • Coleta Seletiva: Separação dos materiais na fonte; posterior coleta dos materiais separados.
  • Usinas de Triagem: Coleta normal; separação dos materiais em usinas de triagem.

Postos de Entrega Voluntária (PEV/LEV)

PEV (Postos de Entrega Voluntária) ou LEV (Locais de Entrega Voluntária)

Objetivos da PNRS para Gerenciamento de RS

  • Não Geração
  • Redução
  • Reutilização
  • Reciclagem
  • Tratamento
  • Disposição Final Adequada dos Rejeitos

Acondicionamento de Resíduos

Objetivos do Acondicionamento

  • Evitar riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
  • Evitar acidentes (ex: perfurocortantes).
  • Evitar a proliferação de insetos e animais indesejáveis.
  • Evitar a contaminação do meio físico.
  • Evitar a contaminação dos resíduos e mudança de classe.
  • Reduzir impacto visual e olfativo (“geração espontânea”).
  • Evitar heterogeneidade.

Recipientes de Acondicionamento

  • Recipientes Primários: Ficam em contato direto com o resíduo (podem ser sacos plásticos ou recipientes rígidos).
  • Coletores: Urbanos, Comunitários ou Institucionais.

Coleta e Transporte Interno de Resíduos

Objetivos da Coleta e Transporte Interno

  • Evitar riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
  • Evitar acidentes (ex: perfurocortantes).
  • Evitar a proliferação de insetos e animais indesejáveis.
  • Evitar a contaminação do meio físico.
  • Evitar a contaminação dos resíduos e mudança de classe.
  • Evitar heterogeneidade.

Procedimentos e Verificações na Coleta Interna

  • Descrever as coletas abordando sua forma em função do grupo de resíduos, tipos de recipientes, carros de coleta, equipe, quantidades, frequência, fluxos de resíduos, etc.
  • Verificar se a coleta é feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.
  • Verificar se o dimensionamento da coleta está adequado ao volume gerado, número de funcionários disponíveis, número de carros de coleta, equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários conforme as normas de saúde e segurança do trabalho e demais ferramentas e utensílios utilizados na coleta.
  • Verificar a técnica do manuseio da coleta: fechamento dos sacos, transporte dos sacos, uso de EPIs. Verificar se o tipo de resíduo está compatível com a cor do saco.
  • Verificar se, para o transporte manual, os recipientes estão adequados.
  • Verificar se os carros de coleta estão devidamente identificados com símbolos de segurança e seu estado de conservação.
  • Realizar treinamento e reunião periódica com os profissionais responsáveis pela etapa de coleta e transporte internos; considerar bonificação por resultados (redução de custos e geração de receitas).

Armazenamento de Resíduos

Objetivos do Armazenamento

  • Evitar riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
  • Evitar acidentes (ex: perfurocortantes).
  • Evitar a proliferação de insetos e animais indesejáveis.
  • Evitar a contaminação do meio físico.
  • Evitar a contaminação dos resíduos e mudança de classe.
  • Reduzir impacto visual e olfativo (“geração espontânea”).
  • Evitar heterogeneidade.

Tipos de Armazenamento

  • Armazenamento (“contenção temporária”):
    • Próximo das áreas geradoras.
    • Recipientes com tampas (evitar mau cheiro, atração de animais, etc.).
    • Locais abrigados – acesso apenas para funcionários autorizados (evitar descartes inadequados - resíduos pertencentes a outros grupos, acondicionados de forma inadequada, cuja responsabilidade é de outro gerador, etc.).
  • Armazenamento segregado das diferentes classes.
  • Por vezes, um coletor pode estar desempenhando a função característica da etapa de armazenamento.
  • Armazenamento de resíduos líquidos ou que contenham líquidos: Bacia de contenção de líquidos.

Armazenamento de Resíduos Classe I

  • Plano de Emergência:
    • Informações de possíveis incidentes e das ações a serem tomadas.
    • Indicação da pessoa que deve atuar como coordenador e seu substituto, indicando seus telefones e endereços; esta lista deve estar sempre atualizada.
    • Lista de todo equipamento de segurança existente, incluindo localização, descrição do tipo e capacidade.

Nota: A forma de apresentação do Plano de Emergência deve seguir a NBR 10157.


Coleta e Transporte Externo de Resíduos

Objetivos da Coleta e Transporte Externo

  • Evitar riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
  • Evitar acidentes (ex: perfurocortantes).
  • Evitar a proliferação de insetos e animais indesejáveis.
  • Evitar a contaminação do meio físico.
  • Evitar a contaminação dos resíduos e mudança de classe.
  • Reduzir impacto visual e olfativo.
  • Evitar heterogeneidade.

Veículos Coletores (ABNT NBR 12980:1993)

  • Carroceria sem Compactador: Inconveniente: altura de borda média = 1,80m, dificultando o basculamento dos recipientes pelos coletores. Alternativa possível: veículo com mecanismo para transporte de caçambas intercambiáveis.
  • Carroceria com Compactador: Sistema de compactação: contínuo ou intermitente. Solução recente: veículo compactador com sistema de basculamento de contêiner estacionário (“coleta mecanizada”).

Descrição e Verificação do Procedimento

  • Descrição completa do procedimento:
    • Tipos de coleta e transporte (com compactação, sem compactação, mecanizada, não mecanizada, etc.).
    • Equipes responsáveis.
    • Quantidades mínimas e máximas coletadas e transportadas.
    • Frequência média de coleta e transporte necessários.
    • Fluxos de resíduos, etc.
  • Verificação periódica do procedimento:
    • O dimensionamento da coleta está adequado ao volume gerado? (número de funcionários disponíveis, número de veículos de coleta, equipamentos de proteção individual - EPIs necessários e demais ferramentas e utensílios utilizados na coleta; frequência da coleta; etc.).
    • A técnica do manuseio durante a coleta (fechamento dos sacos, transporte dos sacos, basculamento, etc.) está adequada?
    • Para o transporte manual, os recipientes estão adequados?
    • Realizar treinamento e reunião periódica com os profissionais responsáveis pela etapa de coleta e transporte externos; considerar bonificação por resultados (redução de custos e geração de receitas).

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