Gestão de Listas de Espera em Saúde: Perguntas Frequentes
Classificado em Formação e Orientação para o Emprego
Escrito em em português com um tamanho de 6,53 KB
O que é uma Lista de Espera (LE)?
É o grupo de pacientes que, em um determinado momento, aguardam para receber uma oferta específica de cuidados de saúde, cujo atraso não é clinicamente indicado pelo médico.
Quais são as Listas de Espera (LE) mais comuns?
Consultas ambulatoriais no atendimento especializado, na área cirúrgica do hospital e a realização de exames.
Como medir o atraso em uma Lista de Espera (LE)?
É medido como a diferença de tempo entre o recebimento e registro das indicações médicas para o tratamento e o momento em que a sua execução ocorre ou é oferecida.
O que exclui o conceito de Lista de Espera (LE)?
O estreitamento da "indicação médica" implica a exclusão do conceito de LE. Exemplos incluem:
- Internações agendadas por razões médicas em um determinado momento (ex.: internação para reconstrução de colostomia).
- Internações durante processos terapêuticos sucessivos (por exemplo: admissão para ciclo de administração de quimioterapia).
- Consultas sucessivas.
- Pacientes que solicitam o atraso na prestação de assistência.
Como as Listas de Espera (LE) se formam?
Ocorrem como resultado de um desequilíbrio entre a demanda e a oferta real de serviços de saúde para o mesmo serviço, em um determinado tempo e lugar: LE = Demanda - Oferta
Objetivos da SADC na Gestão de Listas de Espera Cirúrgica (LEQ)
Os objetivos incluem:
- Informar os usuários.
- Otimizar os recursos na área cirúrgica.
Dados Fornecidos pela SADC sobre LEQ (Tipos de Dados)
Dados Quantitativos da LEQ:
- Número total de pacientes e sua distribuição por serviços, intervalos de tempo de espera e/ou atraso médio, ou origem geográfica, ou combinações destes.
- Número de pacientes que recusam a cirurgia.
- Número de pacientes que são medicamente excluídos da lista de espera.
Dados Qualitativos da LEQ:
- Distribuição dos pacientes por:
- Diagnóstico.
- Transcendência social: Deficiência temporária ou permanente.
- Número de horas de cirurgia em LE.
- Número de feriados na LE.
- Evolução da LE: número de pacientes incluídos na LE, expresso em termos anuais (tendência TAM) e sua distribuição por atendimento, diagnóstico, origem geográfica e tempo de funcionamento do número de salas.
Como assegurar a gestão adequada de pacientes em LE?
É necessário estabelecer padrões uniformes e objetivos que devem combinar:
- Aspectos médicos: probabilidade de complicação em evolução, previsão de correlação da doença e atraso no tratamento.
- Aspectos sociais: de importância inegável para o paciente, tais como: nível de incapacidade funcional e de relacionamento, grau de incapacidade, ansiedade, etc.
Qual a atenção à equipe e aos padrões de desempenho?
Este objetivo gira em torno do princípio de que os padrões de desempenho em relação à atividade cirúrgica do hospital não devem prejudicar o paciente.
Qual a atenção especial dedicada ao usuário?
A atenção especial ao usuário inclui:
- Obtenção de uma lista única de espera para a área.
- Preparação do paciente no próprio hospital ou na consulta ambulatorial onde a cirurgia foi indicada.
- Informações sobre o atraso esperado e os motivos para tal.
- Avaliação de alterações na condição clínica do paciente.
- Aviso prévio.
- Prevenção de evasão da internação para cirurgia por motivos não estritamente relacionados à progressão da doença ou incidentes de última hora.
Fatores para otimização de recursos cirúrgicos pela SADC
Considerando a equação proposta para a LE, a SADC pode atuar sobre os dois fatores (oferta e demanda), embora com menos eficácia na demanda do que na oferta.
Auxiliares de organização e gestão de recursos em LEQ
Os auxiliares de organização e gestão dos recursos nas salas cirúrgicas para LEQ incluem:
- Arquivo mestre.
- Relatório sobre o estado das operações pendentes.
- Planejamento das intervenções previstas.
- Declarações de registro e outros recursos organizacionais necessários.
Processos básicos de gestão de LEQ
- Inclusão e autorização na lista de espera, de acordo com critérios como tipo de origem geográfica, cuidados de proveniência, diagnóstico pré-operatório e requisitos de conformidade de dados.
- Exclusão da lista de espera para cirurgia, seja por decisão do paciente ou do serviço, com a devida acreditação do motivo e de quem decide.
- Cronograma de previsão cirúrgica da lista de espera pela SADC e pelos serviços cirúrgicos.
- Observação e preparação pré-operatória do paciente.
- Previsão da data de reserva do leito de internação.
- Fechamento cirúrgico.
- Aviso ao paciente.
- Confirmação do leito e da admissão cirúrgica.
- Coleta de dados relativos à correção cirúrgica realizada.
- Preparação das tabelas de dados.
Como é feita a preparação da agenda cirúrgica?
A escolha dos pacientes para a agenda cirúrgica é considerada uma das mais importantes por alguns cirurgiões. Muitas vezes, é nesse ponto que se reivindica autonomia completa e tomada de decisão, baseada na complexidade da interpretação dos pacientes, seus diagnósticos e procedimentos cirúrgicos propostos, bem como nas dificuldades de combinar corretamente múltiplas variáveis envolvidas no desenvolvimento de uma agenda equilibrada e válida. Não é apenas o trabalho do cirurgião; a equipe também leva em conta as opiniões de outros profissionais.
Modelos da SADC para preparação da agenda cirúrgica
Os diferentes modelos da SADC para a implementação na preparação da agenda cirúrgica incluem:
- Programação independente pela SADC, com ou sem comissões de verificação subsequentes.
- Programas de secretarias clínicas de cirurgia geral, com ou sem coordenador médico para pré-programação.
- Combinações automáticas de procedimentos, etc.
Quando e em que condições a nota operatória deve ser fechada?
A nota operatória deve ser fechada pelo menos 48 a 72 horas de antecedência, e sempre que o paciente for aconselhado e ainda não tiver sido internado.