Gestão e Tecnologia no Agronegócio Brasileiro
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Gestão Agroindustrial (Batalha)
As metodologias de gestão utilizadas na produção da cadeia agroindustrial estão relacionadas ao empreendimento rural, à industrialização do produto rural e à comercialização, segundo o autor Batalha.
Empreendimento Rural: É necessário encará-lo como uma empresa que visa lucros, ampliando o desenvolvimento de modelos de pesquisa operacional de produção e gestão, com o objetivo de agregar valor de mercado aos produtos e equilibrar os ganhos.
Industrialização do Produto Rural: É crucial desenvolver sistemas de gestão que considerem as peculiaridades dos fornecedores, dos consumidores e dos produtos, bem como a variabilidade da matéria-prima e a sazonalidade de oferta e demanda.
Comercialização: É fundamental observar as formas de estoque que considerem a perecibilidade do produto, utilizando modelos simples de monitoramento ou até mesmo incorporando sistemas computacionais de reposição de estoque.
Portanto, a gestão da cadeia agroindustrial deve adaptar-se a sistemas de produção capazes de balancear a pontualidade do atendimento, a perecibilidade do produto e suas variações de demanda.
Tecnologia e Processamento de Frutas e Hortaliças (Oliveira e Santos)
O setor de frutas e hortaliças é um dos mais promissores, devido aos seus benefícios à saúde, aos novos hábitos da sociedade em consumir alimentos saudáveis e naturais, além da praticidade na hora de comprar e consumir.
A indústria de alimentos busca inovações para um melhor aproveitamento dos alimentos por meio de métodos que conservem suas características sensoriais e nutricionais por um período de tempo maior. É necessário utilizar tecnologias de processamento adequadas para o transporte seguro de frutas e hortaliças a outras localidades.
O processamento de frutas e hortaliças permite transformar produtos perecíveis em produtos armazenáveis, além de facilitar sua comercialização. O processamento mínimo de frutas e hortaliças no Brasil, ainda recente, vem crescendo e ganhando espaço no mercado, embora ainda seja voltado para um consumidor de maior poder aquisitivo.
As grandes redes de comercialização têm exigido de seus fornecedores a implementação de processos para a melhoria da qualidade, com entregas mais rápidas e melhores embalagens, possibilitando uma melhor qualidade do produto final.
Curso de Estatística Experimental (Pimentel Gomes)
Ao introduzir a estatística no currículo dos cursos de agronomia e ciências afins, o autor Pimentel Gomes ampliou a pesquisa em estatística, tornando-a uma ferramenta importante para os profissionais e estudiosos da área. Ele apresentou e consolidou uma estatística de caráter mais prático, propondo um ensino em que a estatística pudesse ser utilizada como ferramenta para otimizar a produção agrícola, com métodos de investigação estatística experimental.
Fundamentos do Agronegócio (Jailson de Oliveira Arieira)
O agronegócio é um dos setores econômicos mais dinâmicos e importantes do Brasil, com altos investimentos em adoção e desenvolvimento de tecnologia, alta produtividade, geração de conhecimento e inovação.
A atuação dos agentes na cadeia destaca a importância do produtor rural como propulsor das três redes (física, de valor e de negócios), sem generalizar sua atuação devido à diversidade cultural, econômica, financeira e tecnológica dos produtores.
As cooperativas atuam como agentes que fortalecem e incentivam o desenvolvimento do agronegócio; o produtor rural, como agente direto do processo de transformação; as indústrias de insumos, como responsáveis pelo avanço tecnológico da região; e a indústria de transformação, como agente agregador de valor aos produtos agrícolas.
Identificar e avaliar os agentes econômicos da cadeia do agronegócio e o papel que cada um exerce no contexto de redes de empresas justifica-se, acadêmica e economicamente, pois fornece subsídios à formulação de políticas públicas para o desenvolvimento regional.