Gota: sintomas, diagnóstico e tratamento
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Gota
A gota é uma doença caracterizada pelo acúmulo de cristais de urato monossódico (elevação de ácido úrico no sangue) em articulações, tecido sinovial, ossos e pele.
A maioria dos portadores de gota é composta por homens adultos com maior incidência entre 40 e 50 anos e, principalmente em indivíduos com sobrepeso ou obesos, com vida sedentária e usuários de bebidas alcoólicas com frequência. As mulheres raramente desenvolvem gota antes da menopausa e geralmente têm mais de 60 anos de idade quando a desenvolvem.
Com o aumento da concentração de ácido úrico no sangue, ocorre a deposição de cristais nos tecidos, principalmente nas articulações, causando inflamação e consequentemente dor e inchaço acometendo principalmente as articulações do dedão, tornozelos e joelhos;
A gota é caracterizada
por ataques recorrentes de artrite aguda, provocados pela precipitação, nos espaços articulares, de cristais de ácido úrico;
Além da dor a articulação comumente apresenta-se inflamada com presença de calor, rubor (vermelhidão) e inchaço. Também pode haver formação de cálculos, produzindo cólicas renais e depósitos de cristais de ácido úrico debaixo da pele, formando protuberâncias localizadas nos dedos, cotovelos, joelhos, pés e orelhas (tofos).
O diagnóstico da gota
é feito sobretudo após uma história clínica bem feita associada aos exames mostrando níveis elevados de ácido úrico no sangue. Outros exames podem ser solicitados como radiografias e dosagem de ácido úrico na urina.
Tratamento:
Não há cura definitiva para a gota;
O tratamento visa diminuir a dor e inflamação nas crises agudas e a correção da hiperuricemia subjacente com o objetivo de prevenir episódios futuros e evitar lesões nas articulações;
A fisioterapia atua no alongamento e fortalecimento muscular gradual, de acordo com a sintomatologia do paciente, procurando ensinar a postura correta e incentivar a prática de exercícios na melhora da qualidade de vida.
Conclusão
Conclui-se que ambas doenças citadas têm aumentado sua prevalência nos últimos 6 anos. A Artrite Idiopática Juvenil usa muito da reabilitação para tratamento da doença enquanto a Gota faz mais o uso de medicamentos farmacológicos. Acredita-se que são necessários o enfoque do tratamento fisioterapêutico em ambos, principalmente aqueles com complicações articulares.