Segunda Guerra Mundial: Causas, Conflito e Pós-Guerra
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O Imperialismo das Ditaduras
Foi a política de expansionismo agressivo que levou Hitler a violar o Tratado de Versalhes e a ocupar, numa fase extremamente rápida, os países europeus vizinhos. Estes 7 anos de cegueira do Ocidente, segundo Kastler, resumiu a paralisação do Ocidente sem qualquer reação à atitude de Hitler. O Eixo foi formado pela Alemanha Nazi, Itália e Japão. A mundialização do Conflito deu-se com a entrada dos EUA ao lado dos Aliados. Os Kamikaze entram em ação por parte dos japoneses; em contrapartida, os americanos lançam sobre o Japão a bomba atómica sobre Hiroshima e Nagasaki, ganhando assim a guerra. Outro dos cenários terríveis e negros do conflito pairou na Europa com o Holocausto e o genocídio dos judeus, conduzidos às câmaras de gás.
O Fim da Guerra e as Primeiras Consequências
A guerra terminou com a formação da ONU, cujo objetivo era manter a paz no mundo. Os Aliados impuseram à Alemanha a desnazificação e a desmilitarização. Uma das consequências políticas do pós-guerra foi a divisão do mundo em duas esferas políticas: as duas superpotências (EUA a Ocidente e a URSS [União Soviética] a Leste). A Europa ficou arruinada; mais uma vez, foi preciso o Plano Marshall e a ajuda dos EUA em apoios económicos e de bens. A Europa, sobretudo a Alemanha e a cidade de Berlim, ficou dividida segundo os países vencedores (EUA, URSS, Inglaterra, França).
A Descolonização e a ONU
Outra das consequências da Segunda Guerra Mundial foi o princípio de autodeterminação das colónias dos países europeus. Em 1947, a Índia consegue, através da luta pelo recurso à não-violência, com Mahatma Gandhi, a independência da Índia face à Inglaterra. A Índia fica dividida em duas (Índia e Paquistão), sendo o Paquistão a parte de religião maioritariamente muçulmana. Ainda outra das consequências foi a formação da ONU com o objetivo de estabelecer a paz no mundo.
As Superpotências e o Mundo Bipolar
As duas superpotências emergentes da Segunda Guerra foram a URSS e os EUA – o mundo bipolar. No entanto, apesar das duas superpotências serem superiores a nível militar, económico e político, os EUA mantinham a hegemonia a nível mundial. Mais uma vez, não tinham sofrido danos a nível material e destruições no seu território.
A Cortina de Ferro e a Divisão da Alemanha
As suas indústrias militares transformam-se em indústrias de transportes civis e de bens e serviços. O mundo assiste, segundo Churchill, à divisão por "uma Cortina de Ferro" – a Europa que fica dividida entre o Ocidente e o Leste (União Soviética). Berlim fica dividido igualmente entre as potências vencedoras (URSS, EUA, Inglaterra e França). Em 1948, assiste-se à construção do Muro de Berlim que divide a Alemanha em RDA – sob a esfera soviética do mundo socialista e a planificação económica – e RFA – sob a esfera ocidental, a economia neoliberal (capitalismo) – até 1989, data da queda do Muro (filme Good Bye, Lenin).
A Guerra Fria e os Anos 60
Durante os anos 50, gera-se um período de tensão entre Ocidente (EUA) e Leste Europeu (União Soviética), recorrendo ao armamento militar, às políticas de espionagem (CIA – EUA ≠ KGB – URSS). É o período da “caça às bruxas”, o McCarthyismo – período da Guerra Fria – qualquer incidente, por menor que fosse, podia resultar num conflito à escala mundial. Nos anos 60, com os movimentos de contestação social (Martin Luther King na luta contra a segregação racial), a Maio de 68 na Europa e os movimentos hippies.
O "American Way of Life"
Um novo estilo de vida – o "American Way of Life" – surgiu com o estilo de vida baseado no consumo e bem-estar social. As classes médias são a maioria dos habitantes das grandes cidades nos EUA e na Europa.