Guia de Avaliação e Intervenção Nutricional

Classificado em Medicina e Ciências da Saúde

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1. Tipos de Dietas Hospitalares

Resposta: C) F V V F F

2. Instrumentos de Avaliação para Idosos

Resposta: E) IMC e mobilidade

3. Objetivo da Triagem Nutricional

Resposta: B) I, II, III

4. Passos para Implementação do Cuidado Nutricional

História, exame físico, medidas corporais, exames laboratoriais, diagnóstico nutricional, desenvolvimento e implementação do plano de cuidado/intervenção nutricional e reavaliação contínua.

5. Caso Clínico: Paciente com Baixo Peso e Anemia

Dados da Paciente

Paciente do sexo feminino, 21 anos, apática, com queixa de fraqueza, falta de apetite e dor ao mastigar. Peso: 47 kg, Estatura: 1,63 m.

A) Diagnóstico Nutricional

De acordo com o IMC, a paciente encontra-se com baixo peso/magreza. Em relação à dobra cutânea tricipital, dobra cutânea subscapular e circunferência muscular do braço, encontra-se em risco para baixo peso. Segundo dados bioquímicos, apresenta desnutrição (albumina baixa) e anemia (hematócrito baixo).

B) Prescrição Dietética

Dieta via oral de consistência líquida completa, com as seguintes características:

  • Valor Energético: Hipercalórica, 35 kcal/kg/dia (1645 kcal).
  • Proteínas: Hiperproteica.
  • Carboidratos: Normoglicídica.
  • Vitaminas: Suplementação de complexo B e vitamina A.
  • Fibras: 25 g/dia.
  • Hidratação: 2,7 L/dia.

C) Orientações e Conduta

  • Orientar sobre a importância da alimentação, apesar do desconforto.
  • Evitar alimentos secos, duros e picantes.
  • Evitar alimentos ácidos.
  • Evitar alimentos muito quentes ou gelados.
  • Indicação de terapia nutricional enteral em casos graves.
  • Encaminhar para consulta de enfermagem ou odontológica para orientação sobre higiene oral.

6. Caso Clínico: Paciente Feminina, 48 anos

Resposta: C) I, IV

7. Fatores na Estruturação da Intervenção Nutricional

Na estruturação do planejamento da intervenção nutricional, deve-se considerar:

  • Estado cognitivo.
  • Nível de independência para se alimentar.
  • Grau de disfagia.
  • Estado nutricional e provável gravidade da desnutrição.
  • Presença de supervisão familiar ou profissional no momento das refeições.
  • Situação socioeconômica do indivíduo e da família.

8. Definição de Gastrite

Resposta: E) Todas as afirmativas estão corretas.

9. Recomendações para Esofagite

Resposta: C) Apenas a afirmativa III, que recomenda evitar produtos à base de tomate, está correta.

10. Caso Clínico: Obesidade, Gastrite e Refluxo

A) Diagnóstico Nutricional

Paciente com obesidade grau I (pelo IMC), apresentando risco cardiovascular (pela circunferência abdominal), diabetes (glicemia de jejum e hemoglobina glicada), dislipidemia mista (colesterol total, LDL e triglicerídeos alterados) e síndrome metabólica. Também diagnosticado com refluxo gastroesofágico e gastrite.

B) Prescrição Dietética

Dieta via oral de consistência branda, com as seguintes características:

  • Valor Energético: Hipocalórica (20 a 25 kcal/kg) para perda de peso.
  • Carboidratos: Normoglicídica (45% a 65% do VET), com menos de 6% de sacarose.
  • Proteínas: Normoproteica (0,8 g/kg).
  • Lipídios: Normolipídica (20% a 30% do VET), sendo <10% de gordura saturada, 10% de poli-insaturada (PUFA) e 20% de monoinsaturada (MUFA).
  • Fibras: 20 a 30 g/dia.
  • Vitaminas e Minerais: Adequação de vitaminas A, C, D, complexo B, ferro, fósforo, zinco e magnésio.
  • Hidratação: Mínimo de 2,7 L de água por dia.

C) Orientações e Conduta

  • Não ingerir bebidas alcoólicas e reduzir o peso.
  • Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras para melhorar o trânsito intestinal.
  • Mastigar bem os alimentos e evitar a ingestão de líquidos junto às refeições.
  • Diminuir o volume das refeições e a ingestão de alimentos gordurosos.
  • Evitar alimentos que irritam a mucosa: sucos e frutas cítricas, tomate, pimenta, cafeína e refrigerantes.
  • Evitar alimentos que diminuem a pressão do Esfíncter Esofágico Inferior (EEI): café, mate, chá preto, bebidas alcoólicas, chocolates e carminativos (hortelã, menta).
  • Evitar alimentos que estimulam a secreção ácida: café e bebidas alcoólicas.

11. Caso Clínico: Paciente Masculino, 25 anos, Eutrófico

Resposta: E) I, II, IV, V

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