Guia Completo sobre Equinos: Evolução, Criação e Reprodução

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Primeiro cavalo: Hyracotherium. Local de origem dos Equinos: América do Norte. Necessidades por ordem de importância: Segurança, conforto, interação social e alimento. Modificações anatômicas mais importantes no processo evolutivo dos equídeos: Dedo, Crânio, dentes, tamanho, fusão rádio ulna, fíbula e tíbia. Período de mudanças fisiológicas: 3º Período - Mioceno: Vegetação para pradaria. 3 Subespécies do (Cavalo doméstico) Equus caballus:

  • Equus caballus Orientalis: Tarpã, cavalo de sangue quente
  • Equus caballus Ocidentalis: Tração, sangue frio
  • Equus Przwalskii: Selvagem

Cavalo + Jumenta = Bardoto. Jumento + Égua = Mula/Burro. Sistema extensivo de criação: Animais a pasto. Sistema intensivo: Menor desgaste dos dentes. Necessidade de baias que permitam a visão de outros animais, confinados. Sistema semi-intensivo: Permanência do animal em pasto e confinamento.


Camas: Maravalha (mais recomendada), areia, palha de café, de arroz, bagaço de cana, capim, feno. São fermentadores pós-gástricos, realizam a fermentação do alimento principalmente no intestino grosso. Monogástrico: Estômago pequeno, com uma capacidade de armazenamento pequena. Bebe de 38 a 46 litros de água por dia.

Volumosos secos: Fenos (forragem desidratada), Cascas de cereais (5-7%), Palhas (cereais ou capim mais seco). Volumosos Aquosos: Pastagem, Capineira e Silagem. Concentrados: Aveia, Cevada, Centeio (milho). Volumoso que fica disponível à vontade no cocho, sendo o concentrado fornecido em quantidade controlada. Alimento estragado, deteriorado: Cólica. Heterodontes: Possui mais de uma morfologia dentária.

Incisivo (pinça, médios e cantos) - cortam os alimentos. Caninos – seguram e rasgam os alimentos. Pré-molares e molares – esmagam e trituram os alimentos. Difiodontes: tem duas dentições: Dente de leite, dentição temporária e uma dentição permanente. Hipsodontes: Possuem coroas altas e continuam a crescer ou se desgastar ao longo da vida do animal, uma adaptação para lidar com dietas ricas em fibras e materiais abrasivos, como as gramíneas.


Difiodontes: tem duas dentições: Dente de leite, dentição temporária e uma dentição permanente. Hipsodontes: Possuem coroas altas e continuam a crescer ou se desgastar ao longo da vida do animal, uma adaptação para lidar com dietas ricas em fibras e materiais abrasivos, como as gramíneas. Anisognatas: Os ossos da maxila que fixam os dentes são 23% mais largos que os da mandíbula. Os ossos maxilares são em média 25-30% mais largos que os mandibulares. Dente de lobo: 1º Primeiro pré-molar, aparece no 5º ao 6º mês de vida. Dentes de leite (decíduos): São menores, lisos e mais brancos. Possuem um colo ou linha de estrangulamento em seu terço médio.

Jovens possuem a arcada dentária em formato de semicírculo, velhos a mesma em ângulo agudo. Macho: 40 dentes, 4 caninos, égua não tem canino. Égua: possui 36 dentes. Potro: Possui 24 dentes. Dentes permanentes por volta de 5 anos. Cauda de andorinha: 7 anos. Sulco de Galvayne: 10 anos.

Puberdade dos equinos: Idade: 14 -22 meses. Aptos para recriar: 30 – 36 meses. Éguas são classificadas como poliéstricas estacionais:

  • Primavera/verão: período reprodutivo.
  • Outono/inverno: período não reprodutivo.

Estação de monta: setembro a fevereiro. Eixo pineal-hipotalâmico-hipofisário-gonadal no estro.

O ciclo estral da égua inicia-se por indução da luminosidade, captada por receptores na retina que estimula o eixo pineal-hipotalâmico-hipofisário-gonadal e inibe a produção de melatonina com consequente aumento da produção e secreção do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) no hipotálamo. Ciclo reprodutivo (duração total de 22±3 dias).

Fase folicular - Estro: receptividade, elevação da cauda, exposição clitoriana, urina. Sinais são individuais. É o momento da cobertura ou da inseminação artificial. Acompanhamento com ultrassonografia garante maior precisão. Fase lútea - Diestro: a égua não está receptiva ao garanhão. Coices, orelhas para trás, não se observa receptividade sexual.

Sinais de cio da égua: A égua urina na presença do macho, expõe repetidamente o clitóris, levantando a cauda e expondo a genitália, vocalização e micção frequente e redução do apetite, corrimento viscoso e transparente, apresenta receptividade. Duração do estro: 5 – 7 dias.


Métodos reprodutivos:

1: Monta controlada ou dirigida – égua com sinais claros de cio e garanhão são colocados juntos em um piquete pequeno.

2: Monta a campo – um grupo de éguas (harém) são soltas com um garanhão durante toda a estação de monta.

3: Inseminação artificial.

Sinais de pré-parto: Abdômen distendido, presença de secreção nos tetos, ingurgitamento da glândula mamária, aumento do tamanho dos lábios vulvares.

Sinais pré-parto: Relaxamento da vulva, levanta a cauda e olha repetidamente para o flanco, perda de apetite e relaxamento dos músculos e ligamentos da garupa.

Parto: na égua acontece, geralmente entre o crepúsculo e a aurora. Duração: 30 a 60min. O parto compreende três fases: dilatação, expulsão fetal e expulsão dos anexos fetais.

Retorno ao cio: 27º – 32º dias após o parto. Cio do potro: 5º – 12º dias após o parto. Manejo do potro: manter o decúbito esternal.

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