Guia Completo de Parasitoses Intestinais

Classificado em Biologia

Escrito em em português com um tamanho de 4,91 KB.

Ascaridíase - Lombriga

Ag. Et:

Ascaris Lumbricóides

Patologia:

Ascariose, ascaridíase

Morfologia:

Nematelminto - cilíndrico - fêmea maior que o macho

Transmissão:

Ingestão de ovos infectantes L3, alimentos, mãos, líquidos contaminados.

Ciclo:

Monoxênico (homem único hospedeiro)

Ovos L3 contaminados -> eclodirão no I.D -> larvas liberadas vão para corrente sanguínea -> Pulmão -> Sistema Respiratório -> Brônquio -> Faringe -> engolidas novamente retornando ao ciclo

*Fase pulmonar é chamada de ciclo de Looss

Ascaris Errático:

Quando vai para outro lugar sem ser o I.D.

Patogenia:

Fase tecidual (larvar) - fígado:

Infecções intensas

No pulmão:

Síndrome de Loeffler - tosse, febre

Fase intestinal:

Ação espoliadora:

Subnutrição e palidez

Ação tóxica:

Convulsões

Ação mecânica:

Desconforto, náuseas, obstrução intestinal

Diagnóstico:

Exame de fezes

Tratamento:

Albendazol


Oxiúrus

Ag. Et:

Enterobius vermicularis

Morfologia:

Nematódeo - possui dimorfismo sexual

Ovos:

Apresentam uma larva em seu interior // monoxênico // depois do acasalamento a fêmea vai para a região perianal ocasionando coceiras intensas e o macho morre

Forma infectante - L3

Ciclo:

Ingestão de ovos infectados L3 -> esôfago -> estômago -> eclodem no I.D -> Intestino Grosso (verme adulto) -> acasalamento -> fêmea vai para região perianal -> ingestão novamente -> ciclo novamente

Heteroinfecção:

Contaminação vindo do ambiente

Indireta:

Mesma pessoa infectada

Direta:

Ovos da região perianal são levados à boca

Retroinfecção:

Larvas do ânus -> voltam ao ceco -> verme adulto

Sintomas:

Hipersensibilidade, náuseas, vômitos, dor abdominal

Diagnóstico:

Clínico - prurido noturno // método da fita adesiva (laboratorial)

Tratamento:

Necessário tratar toda a família.


Tricuríase

Ag. Et:

Trichuris trichiura

Morfologia:

Nematódeo - fêmea maior que o macho - vermes em forma de chicote - dimorfismo sexual - prolapso retal

Transmissão:

Alimentos, água, mãos contaminados, mosquitos podem transportar a L1.

Ciclo:

Ingestão da L1 -> esôfago -> estômago -> larvas eclodem no intestino delgado -> vão para o intestino grosso -> perfuram a parede intestinal e migram entre as células epiteliais do I.G - podem viver durante 5 anos.

Sintomas:

Assintomáticos - diarreia - dor - irritação do I.G - prolapso retal

Diagnóstico:

Clínico é difícil (prolapso retal) Laboratorial - exame de fezes

Profilaxia:

Saneamento básico, lavar bem os alimentos

Tratamento:

Mebendazol


Ancilostomídeos:

Causam uma doença anêmica.

Ancilostomíase:

Ancylostoma duodenale e Necator americanus

Patologia:

Doença de Jeca Tatu - ancilostomíase - amarelão

Ancylostoma:

Cápsula bucal provida de dentes e corpo em S

Necator:

Cápsula bucal provida de lâminas cortantes, corpo em C

Morfologia:

Nematódeo - fêmea maior que o macho, chegam a 1cm

Ciclo:

Ovos liberados nas fezes no solo, de um indivíduo contaminado, a larva se desenvolve dentro do ovo (filarioide L3 infectante) penetram na pele -> corrente sanguínea L3 -> Coração -> pulmão -> estômago -> intestino delgado L5 -> depois de 30 dias verme adulto

Sintomas:

Agudo:

Fase inicial do verme, edemas na pele, diarreia, dores de barriga

Crônico:

Verme adulto estabilizado, cansaço e anemia

Diagnóstico:

Exame de fezes

Tratamento:

Befênio

Profilaxia:

Saneamento básico, andar sempre calçado e tratamento dos doentes


Larva Migrans Cutânea

Conhecida popularmente como bicho geográfico é uma infecção causada pelas larvas de parasitas que vivem no intestino de cães e gatos

Ag. Et.:

Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum

Ciclo:

Animais liberam os ovos nas fezes no solo, e ocorre a evolução dos ovos que eclodem liberando as larvas. Quando L3, se torna infectante, e é transmitida através do contato da pele com o humano, e ficam na camada mais superficial da pele

Sintomas:

Lesões no local que a larva entrou, intenso prurido

Tratamento:

Tiabendazol

Diagnóstico:

Aspectos dermatológicos da lesão

L3 INFECTANTE

Entradas relacionadas: