Guia Completo: Projetos, Normas e Documentação Técnica

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Relatório Técnico: Conceitos e Componentes Essenciais

O que é um Relatório Técnico? Componentes Essenciais.

É um estudo técnico de uma obra, instalação ou produto, focado em definir aspectos pouco claros como tamanho, potência, características e circunstâncias que auxiliam na classificação dos elementos apresentados no relatório.

O relatório é composto por:

  • Alcance do Relatório: Esclarece o objetivo do projeto, alinhando-se aos desejos do criador.
  • Coleta de Dados/Medições: Inclui dados relevantes para o relatório.
  • Estudo e Análise das Medições: As medições são analisadas e explicadas de forma objetiva, sem influência externa.
  • Conclusões e Comentários: Definem-se as responsabilidades do cliente, do responsável, entre outros.

Estrutura de um Relatório Técnico.

É fundamental conhecer a fundo os projetos, livros de manutenção, etc., que podem ser consultados.

É essencial deixar claro o propósito do projeto, o porquê e o que o relatório aborda, seu destino e uso.

Medições em Relatórios Técnicos.

As medições são cruciais, pois tudo o que fazemos deve ser baseado em fatos mensuráveis e verificáveis.

Devemos registrar todas as medidas necessárias (unidades de elementos físicos, atípicos, etc.), as fontes de dados (medição direta, comunicação com pessoas) e os instrumentos de medição e calibração (comparar duas medidas e especificar entradas e saídas).

Análise e Estudo das Medições.

Este estudo abrange o conjunto total de dados e medições realizadas para o relatório. Aqui, verifica-se a necessidade de expandir a coleta de dados ou se os existentes são suficientes.

Devem ser empregadas as normas da boa engenharia, um bom design e uma administração objetiva.

A análise será baseada em:

  • Especificações do solicitante.
  • Normas técnicas nacionais e internacionais.
  • Regulamentos em vigor.
  • Relações com a administração dos ministérios.
  • Um bom design.
  • O critério do próprio projetista.

Avaliação Crítica de um Relatório.

Para avaliar adequadamente, as medidas devem ser analisadas sob a ótica do cumprimento dos regulamentos, determinando a razão do mau ou bom desempenho das instalações e, se necessário, revisando os cálculos do projeto original.

Em conclusão, teremos um resumo que avalia e julga o tema do relatório, incluindo custos e preços.

Condições para um Bom Relatório.

Para elaborar um bom relatório, é necessário:

  • Uma boa gradação de ideias.
  • O relatório deve ser compreensível e eficaz, demonstrando de forma convincente que o problema foi corrigido.
  • É preciso convencer o cliente.
  • A finalidade e o objetivo do relatório devem ser claros.
  • Ter um bom conhecimento da procedência das informações para verificar sua confiabilidade.
  • Conhecer a causa e a utilização do relatório.
  • Coletar dados, medições e informações.
  • Conhecer o relatório a fundo.
  • Conhecer bem o equipamento de medição, calibração e tolerância.
  • Ser objetivo nas conclusões.
  • Demonstrar cada conclusão.
  • O relatório deve ser claro, estruturado e responder às perguntas.
  • As respostas devem ser compreensíveis e atender a todas as exigências dos leitores do relatório.
  • Não deve levar a interpretações erradas.

Normas, Códigos e Regulamentos: Diferenças e Vantagens

Diferença entre Normas, Códigos e Regulamentos.

  • Norma: É o resultado de um processo de normalização que estabelece requisitos para produtos, instalações ou processos, visando a padronização. O conjunto de normas é chamado de sistema de normalização. O cumprimento é voluntário.
  • Código: Uma norma que aborda materiais, composição, tratamento e métodos de construção ou descarte. É voluntário.
  • Regulamento: O conjunto de normas obrigatórias por lei, ditadas pelo Estado.

Vantagens da Normalização.

Varia por área:

  • Âmbito da Produção:
    • Simplificação dos processos de produção.
    • Diminuição dos itens armazenados.
    • Diminuição do número de tipos de produtos manufaturados.
    • Aumento da variedade produzida.
    • Possibilita a automatização.
    • Racionalização dos métodos e sistemas de cronometragem.
  • Âmbito do Projeto:
    • Design aprimorado.
    • Diminuição do custo do projeto.
    • Simplificação do design dos componentes.
    • Redução do ferramental.
  • Nível de Consumo:
    • Melhora da equivalência dos itens.
    • Simplificação de processos.
    • Facilitação da comparação de propostas.
    • Maior satisfação do cliente.
    • Aumento da qualidade.
  • Área Econômica:
    • Redução dos custos de produção.
    • Aumento da produtividade.
    • Aumento da acessibilidade aos mercados.
    • Aperfeiçoamento técnico.

Etapas da Elaboração de uma Norma.

  • A comissão estuda a necessidade de implementar uma norma.
  • É feita uma compilação das normas existentes.
  • É elaborado um projeto de norma.
  • A regra proposta será chamada UNE e justifica-se sua necessidade.
  • Uma nova proposta é enviada de volta à instituição e o processo se repete até que o Estado tome uma decisão. Este processo leva de 4 a 6 meses.
  • A UNE é publicada no Diário Oficial.
  • O formato UNE é unificado.

Especificações Técnicas.

É um conjunto de normas, instruções e condições estabelecidas pelo projetista no projeto, que devem ser cumpridas para atender ao escopo do trabalho e estão incluídas no caderno de encargos. Geralmente, são especificações técnicas.

Regulamentação de Atividades Classificadas.

A licença deve ser obtida antes da abertura, vinculando a concessão de serviços como luz ou água. A operação sem licença é considerada uma violação. O nível de ruído deve ser controlado, não podendo exceder os limites internos ou externos. Da mesma forma, não pode ultrapassar um certo nível de vibração. Deve ser fornecida a documentação necessária para instalações de música.

Regulamentação para Teatros.

A sala deve estar equipada com saídas de emergência (além das normais), escadas e aparelhos de elevação, se necessário. Os materiais e elementos de construção devem ser resistentes ao fogo para um bom desempenho contra um possível incêndio. As instalações devem ser equipadas com: exaustão e detectores de fumaça, ventilação, alarme contra incêndio, extintores, coluna seca, sistema de aspersão (sprinklers), entre outros.

Proteção Contra Incêndios.

A construção deve considerar processos de proteção. Existem vários tipos de incêndios. É fundamental garantir que não ocorram e, se acontecerem, controlá-los rapidamente.

Devem ser utilizados materiais que não sejam combustíveis ou que se autoextinguam.

Deve haver compartimentação contra incêndio. A detecção de incêndios, sua localização e a existência de um mapa de localização dos detectores e suas redes são cruciais para facilitar a evacuação. As rotas de evacuação nos corredores devem ser claras, separando os setores protegidos.

Diagramas: Blocos, Fluxo e Sinóticos

Diagrama de Blocos

É uma representação gráfica de um processo ou atividade, onde se inter-relacionam os diversos elementos que intervêm no processo.

É uma organização que estrutura o processo a ser realizado, seguindo uma lógica.

Tipos de Diagramas

  • Fluxogramas: Representam a direção do movimento do fluxo de materiais, energia e componentes dos sistemas.
  • Diagramas Sinóticos: Representam de forma esquemática ou física os elementos de uma instalação.
  • Diagramas Unifilares: São diagramas de uma instalação elétrica.

As fases de implementação são:

  • Abordagem geral do projeto.
  • Realização de um brainstorming ou anotação de necessidades.
  • Organização lógica dessas partes.

Produtos e Resíduos

Produtos

São produtos de baixa qualidade e baixo custo que surgem durante um determinado processo. Sua utilização deve ser prevista e estudada.

Resíduos

São resíduos inutilizáveis que surgem no processo de fabricação ou tratamento de um produto. É necessário programar sua coleta e tratamento para reduzir ou eliminar seus efeitos nocivos, considerando os regulamentos.

  • Resíduos de Água: Esgotos urbanos ou industriais.
  • Escoamento: Manuseio correto.
  • Ruído e Vibrações: Buscar afastar-se dos centros populacionais ou utilizar blindagem acústica.

Projeto Técnico: Fases, Documentação e Gestão

Fases de um Projeto Técnico

  • Estudos preliminares.
  • Anteprojeto.
  • Projeto executivo.
  • Tramitação/Aprovação.
  • Implementação/Execução.
  • Recebimento.
  • Manutenção (embora não seja parte direta do projeto, deve incluir aspectos de manutenção).

Estudos Preliminares e Justificativa do Projeto

Estabelecer a necessidade do projeto.

Justificar a necessidade do projeto de acordo com:

  • A observação do ambiente.
  • Avaliação do que está faltando no mercado.
  • Avaliação da necessidade legal de criar ou renovar um produto, alterando norma jurídica.
  • Análise das demandas da sociedade.
  • Análise da necessidade de negócios.

Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica

Analisam o ambiente socioeconômico abordado, as condições técnicas do produto ou manufatura, produção e mercado, bem como sua amortização e rentabilidade.

Lançamento de um Novo Produto no Mercado

Estabelecem as causas que determinam esse lançamento. O novo produto é comparado com os produtos existentes no mercado, analisando suas vantagens.

Livro de Obra

Documento encadernado que registra uma série de informações relacionadas à obra. Contém:

  • O projeto com as anotações e principais ocorrências.
  • Os planos do projeto conforme executado.
  • Transcrições das anotações feitas no livro de ordens e visitas.
  • Regras e instruções para manutenção e conservação contidas no projeto.
  • Qualidades dos materiais utilizados.
  • Garantias emitidas pelos prestadores e fornecedores de produtos e materiais.
  • Regras de ação em caso de desastre ou emergência.

Anteprojeto

Nesta fase, os requisitos estabelecidos são estudados e as possíveis soluções de design são analisadas, buscando o custo e os meios mais adequados, modificando-os se necessário, para obter um produto satisfatório. Modelos ou protótipos são criados para serem testados quanto à segurança e resiliência.

Diferença entre Tipos de Projetos

Um tipo de projeto é algo que nunca foi feito, envolvendo a programação de todos os aspectos que influenciam ou intervêm no escopo do projeto. (O orçamento é um documento de um novo projeto).

O outro tipo envolve uma série de ações para modificar algo que já existe. (O orçamento é uma proposta de execução para uma obra já existente).

Fase de Planejamento

  • Inclui cálculos técnicos e econômicos do produto a ser fabricado.
  • Define o produto em suas dimensões, pesos, etc., e realiza a escolha de materiais com o menor custo, monitorando a qualidade.
  • Determina se é um produto único ou em série, e o processo de trabalho ou sequência a seguir.
  • Determina o trabalho mais econômico e o operador apropriado.
  • Estabelece a padronização dos materiais envolvidos no processo de fabricação.

Processamento e Aprovação

O projeto é enviado à administração para ser aprovado pela instituição competente.

  • Edifícios e Instalações: Revisão de:
    • Boa engenharia.
    • Normas e Regulamentos.
    • Ética profissional.
  • Produtos: Cada produto possui um histórico que serve como referência para os demais produtos da série, sendo necessário verificar as condições de produção para sua segurança.
  • Deve passar por uma aprovação (certificação) de acordo com as normas.
  • Entidades Inspetoras (ENICRES) aparecem para monitorar a Garantia da Qualidade.
  • Após a aprovação, são solicitadas as permissões públicas ou privadas.

Fase de Implementação

Uma vez que o processamento é concluído e aprovado, o projeto pode ser executado.

Para um projeto privado, com as licenças adequadas, a assistência pode ser prestada por quem for considerado mais adequado.

Se o requerente for o governo, uma série de passos deve ser seguida:

  • Primeiramente, a Administração Pública encomenda um projeto que servirá como referência, ou designa um gerente de projeto focado apenas na execução.
  • É feita uma licitação pública do projeto, divulgada em meios de comunicação, jornais, BOE, etc. As propostas e projetos são entregues à entidade requerente ou ao Governo Civil em duas partes: uma com a proposta financeira e outra com as condições administrativas.
  • Segue-se a sessão de abertura das propostas, uma de cada vez. A proposta financeira é analisada em termos percentuais. Se for inferior a 10% da média das ofertas, é considerada anormalmente baixa e pode ser impedida. O Comitê concederá o trabalho com base na confiabilidade, segurança e preço.
  • Realização do trabalho conforme determinado e especificado no projeto e no contrato, com acompanhamento da execução e dos prazos de qualidade.

Fase de Aceitação

Contrasta-se a qualidade final do trabalho e avaliam-se os fatores envolvidos. Se estiverem em conformidade, o trabalho é aceito e recebido. As empresas envolvidas e o proprietário da obra assumem a posse, que até então era do contratante.

Auditoria de um Produto

É um estudo realizado sobre o produto acabado lançado no mercado para verificar se atende aos requisitos do fabricante.

Uma avaliação é feita com base em 100 pontos, subtraindo-se pontos por erros.

Agregação de Custos

Baseia-se em preços obtidos aplicando medidas práticas.

É a soma das despesas, do lucro industrial e da execução do orçamento de material.

Vistoria (Emboscada)

Verificação de que o especificado no projeto é executável no local e que está em conformidade com o projeto.

Após o levantamento, é feito o registro dos procedimentos, incluindo os presentes, os resultados do levantamento, local e data. Este ato deve ser assinado pelo proprietário da obra e pelo empreiteiro, que são os responsáveis pela execução.

Documentos Essenciais de um Projeto Técnico

Documentos do Projeto

  • Memória Descritiva.
  • Cálculos.
  • Plantas/Desenhos.
  • Especificações Técnicas.
  • Orçamento.
  • Estudo Econômico.

Memória Descritiva

Documento que descreve a obra, instalação, construção, produtos ou qualquer modificação.

Inicia-se com a resolução do problema, objetivos, tudo de forma clara.

Expressa os motivos que levam o autor a realizar o trabalho, quem executa a tarefa e como ela será realizada.

  • Será feita uma lista exaustiva das exigências a serem satisfeitas.
  • Serão apontadas e descritas soluções sólidas: quem faz o pedido e por quê.
  • As soluções serão explicadas, descritas e justificadas técnica, social e economicamente.
    • Descrição da justificativa do sistema.
    • Descrição e justificativa do material.
    • Diagramas e gráficos.
  • Monitora o cumprimento da regulamentação.

Especificações da Memória Descritiva

  • Edifícios:
    • Definição da extensão.
    • Descrição do local, indicando as razões de sua localização e topografia.
    • Impacto das ordenanças municipais nas soluções.
    • Regulamentação de tamanho mínimo.
  • Instalações:
    • Descrição do escopo das necessidades.
    • Compreensão da origem dos materiais.
    • Classificação de medidas corretivas, se houver.
  • Produto:
    • Descrição do processo de trabalho e alcance.
    • Descrição das matérias-primas, função e finalidade.
    • Planejamento e layout da fábrica.
    • Armazenamento e manutenção.
    • Descrição das qualificações do pessoal.
    • Diagrama de processo.
    • Descrição do controle de qualidade.

Anexos ao Relatório

Documentos explicativos. Incluem:

  • Cálculos.
  • Estudo Econômico.
  • Avaliação e Classificação.
  • Planejamento do Trabalho.
  • Normas, Literatura e Documentação: Reflete todas as normas utilizadas.
  • Saúde e Segurança.

Memória de Cálculo: O Processo

Realiza o dimensionamento do edifício e estabelece as hipóteses de cálculo.

As fórmulas indicam e identificam os desconhecidos.

As regras e regulamentações indicam o que deve ser calculado e aplicado.

O trabalho do projetista e/ou as limitações impostas pelo campo.

Otimizar o projeto com base na mais alta qualidade e menor custo.

Refletir os resultados de forma clara.

Para edifícios e instalações, as regras devem ser especificadas.

Para os produtos, especifica-se a hipótese de sobrecarga, propondo o pior caso de funcionamento, definindo fatores para calcular o nível de qualidade aceitável e os sentidos de fluxo.

Fontes das Hipóteses

Podem ser obtidas a partir de:

  • Regulamentos, leis municipais aplicáveis, normas e códigos.
  • As limitações impostas pelo trabalho ou pelo solicitante.
  • As características de segurança, os coeficientes de trabalho e a capacidade de produção.

Estudo Econômico

Visa refletir a importância econômica dos dados que mais afetam os produtos, tais como:

  • Construção: Volumes e superfícies construídas.
  • Instalações: Superfície, volume, contratos de energia, etc.
  • Produtos: Dimensões, pesos e unidades produzidas.

Itens Levantados

Unidades de trabalho ou produtos incluídos no documento do orçamento que são difíceis de avaliar devido à complexidade de sua mensuração física. Caracterizam-se por:

  • Ter um valor real e eficaz.
  • Serem inconsequentes.
  • Não terem necessidade de cálculo ou projeto (ex: sulcos de uma instalação).
  • Sua medição, tanto em projetos quanto na obra real, não compensa o esforço, sendo difícil.

Avaliação e Classificação

É um anexo ao relatório.

  • Revisão: Revisão de preços correntes. Um projeto nem sempre é executado imediatamente após sua conclusão, podendo haver atrasos na implementação. Assim, é necessário revisar o orçamento, que variará dependendo da evolução dos preços de mão de obra e materiais. Os momentos de distinção de preços em um projeto são:
    • Desde que o projeto é encarregado até que é concluído e vistoriado.
    • Desde que é vistoriado até que a execução começa.
    • Tempo de execução.

    Os preços incluídos no projeto são os disponíveis no momento em que ele é elaborado.

    Para a revisão, há uma equação polinomial proposta. Verifica-se também se o tempo de execução é superior a 6 meses.

  • Avaliação: Ao executar qualquer trabalho, o projetista deve considerar a qualidade dos produtos utilizados. O projeto também deve levar em conta as qualificações daqueles que realizam o trabalho.
    • Edifícios: Em obras oficiais, a classificação é realizada pela administração.
    • Em obras privadas, não há classificação.
    • Instalações: O mesmo que para obras privadas. É necessário passar por testes para obter o título de instalador.
    • Produtos: Depende do conhecimento, experiência, habilidade, etc.

Planejamento do Trabalho

Consiste em uma incorporação sistemática das operações a serem seguidas, ou da posição a ser executada em ordem de desempenho, indicando o tempo gasto na execução.

Cronograma de Segurança, Saúde e Higiene

Quando o orçamento do projeto ultrapassar 450.000 €, será elaborado um projeto específico e independente do principal, denominado "Projeto de Segurança e Saúde".

Sua função é aumentar o nível de proteção dos trabalhadores na execução da obra ou processo, através da implementação de medidas corretivas e de desenvolvimento necessárias para a prevenção de riscos profissionais. Deve incluir:

  • Análise e evolução dos riscos.
  • Prevenção de acidentes na área do projeto.
  • Descrição das instalações comunitárias.
  • Descrição dos equipamentos de segurança pessoal e de uso obrigatório.
  • Descrição da função do grupo de risco, formado pelo gerente de construção e, no mínimo, um trabalhador, que deveriam ter cursos de prevenção de risco. Quanto à higiene, devem ser fornecidas as condições necessárias para o trabalho, como chuveiros, ralos, abrigos para obras programadas, desinfecção, etc.

Razões para a Substituição de um Produto

  • Necessidade de renovação tecnológica.
  • Para remodelação.
  • Para melhor manuseio do produto.
  • Para melhor manutenção.

Considerações para a Elaboração das Plantas/Desenhos

  • O formato das plantas deve ser normalizado.
  • O número de plantas varia dependendo do trabalho, etc.
  • A ordem das plantas deve ser lógica (em ordem de execução, montagem ou fabricação).
  • Algumas plantas essenciais são: planta de localização, desenhos, esquemas, etc.
  • Devem ser levadas em conta as indicações das normas.
  • O certificado deve ser feito de acordo com as regras de elaboração e com base nos cálculos.
  • Deve-se indicar a escala.

Desenhos de um Projeto de Construção

Deve conter símbolos.

  • Plantas do local, utilidades, etc.
  • Plantas dimensionais, estruturas, etc.
  • Plantas de distribuição, anotações, etc.
  • Elevações de fachadas, elevações seccionais.
  • Detalhes de construção.

Desenhos de um Projeto de Instalação

  • Instalação e mapa de localização.
  • Utilidades, acesso, etc.
  • Redes de instalações e disposição em relação aos parâmetros do edifício.
  • Diagramas e fluxogramas.
  • Desenhos isométricos, se necessário (símbolos padrão).
  • Detalhes das instalações (legendas e símbolos).

Plantas/Desenhos para um Produto

Plantas do local para uma máquina.

  • Mapas de localização das ligações externas.
  • Plantas gerais e de corte do produto em questão. As plantas podem ser divididas em subgrupos, com cada caixa, se for muito complexa.
  • Bases, juntas e parafusos.
  • Desenhos dos processos de fabricação.
  • Planos de montagem e desmontagem (não é comum).
  • Planos para a execução de uma máquina.
  • Planos de manutenção, se necessário (para sistemas complexos).
  • Embalagens e legendas.

Plantas de Saúde e Segurança

Plantas de massa.

  • Mapas do local.
  • Plantas de pavimento indicando as áreas de armazenamento de material à espera de utilização.
  • Plantas de pavimento marcando as rotas dos materiais.
  • Plantas de pavimento e elevações marcando áreas de proteção, incluindo o tipo de proteção.
  • Plantas de pavimento indicando a zona de risco.
  • Plantas de pavimento com indicações a serem consideradas para a proteção individual e o uso obrigatório.
  • Desenhos de elevações dos meios de proteção.
  • Plantas de metragem de grades.
  • Distâncias de segurança para proteção.

Em relação à Saúde, incluem:

  • Plantas para banheiros e vestiários.
  • Plantas de obra.
  • Plantas de consolidação.

Escalas

Em edifícios:

  • Planta do terreno: 1:50.000, 1:25.000
  • Mapas de localização: 1:2.000, 1:1.000, 1:500
  • Planta e elevação: 1:50, 1:100
  • Detalhes: 1:20, 1:10, 1:5

Produtos:

  • Redução: 1:5, 1:2
  • Ampliação: 2:1
  • Peças microscópicas: 5:1, 10:1.

Em plantas de instalações, as escalas são semelhantes às de edifícios.

Defeitos Ocultos

Referem-se principalmente a obras, sendo os defeitos que foram cobertos.

As obras que encobrem defeitos são chamadas de obras ocultas, e os erros que estão bloqueados e são difíceis de ver são ocultos. Quando detectados, são chamados de trabalhos defeituosos.

Podem ser voluntárias (beneficiando o contratante em tempo e dinheiro) ou involuntárias (devido à incompreensão do projeto ou à incapacidade dos operadores).

Reforma de um Projeto

É alterada porque o cliente pode mudar de critério, pode haver uma mudança na legislação ou o projetista pode ter esquecido algo.

Em todos os casos, a administração pública desejará receber as informações relevantes sobre a mudança. É necessário justificar a realização de uma nova memória descritiva ou, se necessário, elaborar um novo projeto completo, que deve ser apresentado como anexo. Haverá uma especificação adicional. Enfrentamos vários problemas de gestão, técnicos, organizacionais e econômicos.

Especificações Técnicas: Partes

Especifica os requisitos a serem considerados na elaboração do trabalho, execução de obras, gestão de projetos e recebimento de um produto acabado. Divide-se em:

  • Condições Gerais.
  • Especificações Construtivas.
  • Especificações Econômicas e de Valor.

Condições Gerais

Não tem relação com materiais ou sua avaliação.

A primeira seção exibe o título e o autor do projeto, bem como uma lista detalhada dos documentos que o compõem. Indica o número de cópias autorizadas do projeto, as competências e poderes do diretor da obra. Em caso de conflito entre os documentos do projeto, a especificação é predominante, ou então o projetista decide. Também são indicadas as responsabilidades do empreiteiro, incluindo a possibilidade de contratação de subempreiteiros, especialmente para trabalhos qualificados. Não é permitido subcontratar mais de 70% do orçamento da obra. Orienta sobre como se comunicar com o contratante e o gerente de projeto. Regulamentado no livro de ordens e visitas.

Esta especificação geral estabelece também o concurso de licitação, os requisitos da concorrência, a duração do trabalho, os períodos de garantia, a sessão de abertura, etc.

Poderes do Gerente de Projeto

  • Interpreta o projeto.
  • Dá um sinal positivo aos contratantes.
  • Dirige o trabalho.
  • Guarda uma cópia do livro de ordens.
  • Testa as ordens.
  • Direciona o layout.
  • Propõe soluções para obras com preços conflitantes.
  • Verifica as certificações.

Livro de Ordens e Visitas

É publicado pela associação de engenheiros que realizaram o trabalho e é essencial. Sua missão:

  • Comunicar ordens ao gerente de projeto e ao contratante sobre aspectos claros da execução da obra ou sobre como executar determinadas etapas.
  • Atesta a assistência do gerente de projeto à obra.
  • É paginado em triplicata. Uma via é para o gerente de construção, uma para o contratante e a outra permanece no livro como documento. O contratante deve assinar o que foi informado.
  • Na capa constam o nome da obra, os profissionais responsáveis, o gerente de projeto, o proprietário e o contratante.
  • É também um livro de presenças.

Processo de Trabalho: Especificações Construtivas

As condições do trabalho ou de produtos, materiais, transporte, esforços de apoio e operação. Operações de execução a serem realizadas e o sistema.

Deve fornecer uma descrição detalhada das obras incluídas no projeto e detalhar os prazos e garantias da obra.

Gestão de Testes/Provas

Os testes podem responsabilizar o projetista, influenciado pelo regulamento. O gerente de projeto pode solicitar a repetição dos testes quantas vezes desejar.

Ao encomendar do projeto, o contratante paga.

Quando o gerente de projeto envia o projeto, os custos são pagos pelo contratante e pelo promotor, que são entidades distintas.

Objetivos dos Testes

  • São realizados para verificar as características dos materiais definidos.
  • Para verificar a função para a qual foram concebidos.
  • Ensaios de comissionamento: um conjunto de testes.

Proposta de Organização do Trabalho

O processo de trabalho é realizado através de programas de ação. Inclui a descrição das obras de execução, prazos e ordem de produção.

As operações são classificadas por gráficos PERT ou Gantt, que são mais intuitivos. A programação é feita por semanas ou semanas e meia.

Especificação ou Avaliação Econômica

Especifica os requisitos a serem considerados na elaboração do trabalho. Divide-se em condições gerais, exigências de construção ou avaliação específica, ou receituário econômico.

Estas últimas condições afetam as relações econômicas entre o empreiteiro e o proprietário da obra, para o trabalho ou produto, ou seja, as formas e meios de pagamentos, bem como a forma de avaliar os produtos.

É feita referência à solvabilidade do contratante, indicando os títulos ou depósitos a serem feitos, e a compensação a ser realizada caso o contratante abandone o local.

Descreve-se o método ou sistema para medir as partes do trabalho, mostrando o sistema e como valorizar as diferentes unidades de trabalho, as unidades incompletas e os itens levantados. O tratamento é feito com preços incompatíveis.

Revisões e Vistorias

Demonstra-se que o especificado no projeto é executável no local e que está em conformidade com o projeto.

O levantamento é feito pelo gerente de projeto, assistido pelo inspetor (se for obra civil) e pelo empreiteiro.

Há um relatório de vistoria para ser assinado pelo gerente de construção, empreiteiro e proprietário da obra.

  • Inclui:
    • Resultados da vistoria.
    • Local e data.
    • Circunstâncias.

Certificação de Origem

Consiste em verificar a implementação efetiva de um determinado item ou produto.

É certificada nas unidades, componentes, materiais e atividades.

Deve ser incluída em projetos, produtos e preços levantados contraditórios.

Essas medições são feitas pelo gerente do projeto. O contratante possui o documento e coleta os objetos transportados.

Tratamento de Liquidação da Obra

  • Quando o trabalho é aplicável à inspeção após a última certificação.
  • Serão realizadas todas as provas que a gestão do projeto ordenar e verificar que todos os dados sobre a função funcionam como previsto.
  • Produz a entrega da obra e o recebimento provisório, que dependerá do tipo de produto e do tempo de teste necessário.
  • O trabalho é entregue ao projetista e, se após um tempo forem encontrados defeitos que possam ser facilmente corrigidos, são retificados.
  • O pagamento das obras ocorre quando as deficiências são resolvidas.

Períodos de Garantia

O contratante e o projetista têm suas responsabilidades. O contratante deve cobrir danos causados a terceiros ou por fraco desempenho profissional.

O período de garantia é o previsto em lei ou acordado pelas partes.

As condições de reembolso do financiamento dependem da marca do produto. Estes prazos são os seguintes:

  • Estruturas: 30 anos.
  • Instalações: 10 anos.
  • Máquinas: 15 anos.
  • Produtos Industriais: 1-6 anos.

A garantia cobre defeitos e reparos.

Preços Contraditórios

O litígio existente entre o empreiteiro e o proprietário da obra é denominado "valor contraditório", de onde deriva o preço contraditório. Pode ser culpa do engenheiro que não considerou algo no projeto ou devido a uma alteração na legislação. Geralmente surgem quando:

  • Há mais de um item específico.
  • Um item não é necessário no orçamento.
  • Um item está subvalorizado em relação ao orçamento determinado.

Características do Documento Orçamentário

Este documento serve para determinar o montante total do cronograma previsto e real do trabalho. É essencial para a viabilidade da obra ou produto. Suas características são:

  • Os preços são reais e os montantes totais são eficazes.
  • É uma previsão confiável.
  • Trata-se de medições.
  • Deve ser muito detalhado.

Existem dois tipos:

  • O orçamento do projeto.
  • Orçamento para solicitar um produto ou setor.

Ações Antes da Elaboração do Orçamento

  • Solicitar ao Departamento de Compras o preço das matérias-primas, incluindo transporte e os preços obtidos no local.
  • Solicitar ao Departamento Pessoal o preço dos salários.
  • Solicitar ao Departamento de Tempos e Métodos o tempo de fabricação, instalação, implementação e/ou montagem.
  • Solicitar os custos administrativos de trabalho indiretos.
  • Aplicar à gestão a porcentagem de lucros a serem aplicados.
  • Estimar o apoio de meios auxiliares para a execução das obras e viabilidade técnica.
  • Estimar a duração do trabalho com a revisão de custos.

Partes de um Orçamento

  • Medições e Levantamentos: Quantidades a serem executadas por cada unidade de trabalho e seu respectivo preço.
  • Preço: Preço total = preço das matérias-primas + custo do trabalho.
  • Tabelas de Preços: Preços de revistas, por unidade, discriminados e bolsas.

Medições Necessárias para a Conclusão de um Projeto

Consiste em determinar as quantidades a serem executadas para cada unidade de trabalho, sendo uma lista de medidas (Decreto nº / unidade nº / quantidade / tamanho / parcial / total).

Os itens devem ser agrupados em capítulos, que são pré-trabalho oficial e o trabalho privado tende a seguir a mesma linha.

A quantidade de unidades de trabalho deve ser expressa por extenso, podendo ser substituída pela letra dos totais.

O Processo de Agregação

A execução baseia-se nos preços pagos às medições realizadas. Será um resumo dos capítulos com os respectivos preços. Cada item terá sua agregação aplicada.

Consiste no seguinte:

  • Orçamento de execução material.
  • No trabalho oficial, 16% sobre a execução orçamentária e material; no trabalho privado, 6%.
  • Lucro industrial: no trabalho oficial, 6% do orçamento de funcionamento e material; no trabalho privado, de 12% a 22%.
  • A soma destes custos é chamada de Orçamento do Contrato.
  • A soma do exposto, acrescida dos impostos e itens, é chamada de Orçamento Total.

Preços Decompostos e Auxiliares

  • Preços Decompostos: Contam para a verificação de fatos mensuráveis. Devem refletir as medidas essenciais e as fontes de dados. É necessário verificar.
  • Preços Auxiliares: São as unidades ou itens de trabalho que, por si só, são decompostos em preços aplicados ao trabalho. Podem fazer parte dos preços decompostos.

Fatores Envolvidos no Preço dos Materiais

  • Preço dos materiais no local:
    • Preço líquido.
    • Preço de transporte para o armazém.
    • Preço de transporte do armazém para a obra.
    • Preço de armazenamento:
      • Aluguel ou depreciação do estoque.
      • Limpeza do depósito.
      • Eletricidade.
      • Seguro de armazenamento.
      • Despesa de juros.
      • Depreciação do material.

Fatores Subjetivos

São aqueles que influenciam o preço, como o porte da planta, a porcentagem de material a ser calibrado, as condições gerais das instalações, o tipo de cliente a quem se destina e o nível de competência do trabalho.

Como os Preços são Definidos para o Trabalho?

É feito um levantamento dos salários e das equipes, que reflete o custo total do tempo, incluindo todos os fatores que influenciam o custo da mão de obra direta.

Também são considerados os preços de trabalho indiretos ou gerais, que são:

  • O custo de administração.
  • O preço de resgate das ferramentas.
  • O lucro industrial.
  • O ativo diferido do pagamento.
  • A provisão para créditos de liquidação duvidosa e sobretaxas.

Cálculos do Tempo de Instalação e Fabricação

Calculamos o tempo de preparação do trabalho, transporte e transferência dos trabalhadores, montagem e fabricação de elementos, e espera.

Para o cálculo, consideramos os elementos ambientais e sazonais, bem como os fatores psicológicos individuais.

Estudo de Viabilidade Financeira ou Econômica

É necessário verificar se o produto pode ser projetado com base técnica, econômica e de confiabilidade.

Os materiais são escolhidos com o menor custo econômico para controlar a qualidade, bem como a determinação do emprego adequado e dos operadores mais econômicos. Ao final do projeto, é feita uma análise da rentabilidade do produto (retorno sobre o patrimônio).

Custos Fixos Envolvidos em um Produto

São aqueles realizados desde o início do processo, como todos os bens materiais: propriedade, terrenos, máquinas, equipamentos, veículos, processamento, móveis, custos notariais, etc.

Viabilidade Técnica e Econômica

Viabilidade Técnica

Um estudo realizado para testar a capacidade técnica de uma empresa para fabricar um produto. Isso geralmente diferencia uma grande empresa de uma pequena, e é a garantia de fornecimento de material. Os fatores discutidos são:

  • Estudo da introdução e penetração da empresa no mercado.
  • Estudo da introdução no meio ambiente.
  • Análise da tecnologia disponível na fábrica.
  • Estudo da localização e acessibilidade.
  • Fornecedores.
  • Manutenção.
  • Grau de padronização.

Viabilidade Econômica

Analisa a rentabilidade do produto com base no orçamento previsto e em pressupostos encontrados em produtos similares no mercado. É necessário otimizar os materiais para encontrar o mais rentável, verificando se é econômico e de alta qualidade, com base nos lucros.

Amortização

É a perda de valor que ocorre em um bem e que deve ser recuperada.

Diz-se que um bem foi amortizado quando, ao final de sua vida útil, há recursos para substituí-lo.

O bem diminui de valor ao longo do tempo e nós, por meio da amortização, "reservamos" o dinheiro para que, quando sua vida útil terminar, tenhamos o valor para substituí-lo.

Unidades ou Itens Incompletos

São os itens que o contratante ou o desenvolvedor não querem que o gerente de construção finalize.

Tramitação e Aprovação de Projetos Técnicos

Organizações Solicitantes para a Tramitação de um Projeto

Qualquer órgão afetado pelo projeto poderá solicitar a tramitação:

  • Municípios.
  • Ministério da Indústria.
  • Ministério do Trabalho.
  • MOPU (Ministério de Obras Públicas e Urbanismo).
  • Ministério da Saúde.

Processo de Tramitação

Após a conclusão do projeto, ele deve ser tramitado antes do início do trabalho. Deve atender aos seguintes critérios:

  • Ser seguro.
  • Estar bem desenhado.
  • Ser projetado por pessoal qualificado.

As inspeções a que são submetidos são:

  • Adequação.
  • Segurança: cobertura de riscos à saúde e proteção do meio ambiente.
  • Planejamento.

Para isso, primeiro é necessário que o projeto seja aprovado pela instituição à qual o projetista está vinculado, juntamente com a responsabilidade civil.

O projeto passa por departamentos governamentais para solicitar certificados.

Na tramitação feita pelo Estado, a resposta pode ser negativa, positiva ou pode não haver resposta (silêncio administrativo), caso em que se pode prosseguir.

O Processo perante os Conselhos Municipais

Os municípios podem emitir o Plano Geral de Desenvolvimento Urbano e posturas municipais.

Os municípios classificam as obras em pequenas e grandes.

O prefeito pode conceder licenças, impor decretos e sanções.

Após a aprovação do projeto, deve-se obter a licença municipal. Para organizar um setor junto ao conselho municipal, deve-se solicitar a licença ao prefeito, entregando uma cópia da ocorrência em triplicata. Esse pedido vai para o conselho dos serviços técnicos, que o encaminha a outros departamentos para aprovação. Se recusarem, o projeto deve ser modificado; caso aceitem, é concedida a permissão para usar os serviços municipais.

Permissões para Atividades Classificadas

Para a instalação, ampliação ou renovação de uma atividade, deve-se apresentar um pedido ao município onde se deseja realizar a atividade.

Os serviços técnicos do conselho são divididos em comitês da Comissão de Classificação de Atividades.

Ao realizar os trâmites do processo de depósito para o recebimento, o projeto está sujeito à informação pública, o que pode gerar contestações. Após passar pela Comissão Provincial, que pode declarar a atividade irritante, insalubre, etc., são propostas medidas corretivas para emitir o relatório, e o prefeito decide conceder ou não a licença de abertura.

Este processo geralmente leva até 6 meses; se este prazo não for cumprido, o silêncio administrativo é considerado uma resposta positiva.

Competência das Comissões Provinciais

Relatam os decretos e regulamentos em vigor, propõem medidas corretivas e, se adequado, fornecem informações sobre as áreas aptas para atividades e relatórios de classificação realizados.

O relatório é apresentado para informação pública e, em seguida, encaminhado à comissão para que faça as reivindicações adequadas, se houver, e estude as medidas corretivas, emitindo um relatório que leva o prefeito a conceder ou não a licença.

O que é o Registro Industrial?

É onde são registradas as indústrias que obtiveram a licença.

É realizado para informar à administração sobre a existência da empresa e suas atividades, para que seja registrada.

É solicitado pelo engenheiro responsável pelo projeto para iniciar a fabricação do produto e torná-lo operacional. É obrigatório para todas as empresas que atuam no mercado, junto ao Ministério da Indústria.

Deve-se especificar: nome, empresa, domicílio, investimentos em capital fixo, terreno, investimentos em máquinas e equipamentos, superfície de energia solar. Tudo será assinado pelo promotor da empresa.

O engenheiro que executou o projeto também deve assinar. Isso será necessário para iniciar a fabricação do produto e começar a operar.

Processamento junto ao Ministério da Indústria

Apresenta-se uma proposta ao delegado provincial, juntamente com duas cópias do projeto, considerando a origem das mercadorias e matérias-primas, bem como a viabilidade da obra. O Ministério tem um mês para responder.

Uma vez executado o projeto, deve-se apresentar um pedido de licença para iniciar a operação, que também leva um mês para ser respondido.

Ao conceder a licença, a indústria é registrada no Registro Industrial.

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