Guia Essencial: Gestão de Estoques, Ativos e Manutenção
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Reposição Contínua e Ponto de Reposição
A reposição contínua, também conhecida como ponto de pedido, é o método em que a reposição dos estoques é providenciada assim que o nível atinge o estoque mínimo, independentemente do intervalo de tempo entre as reposições. É um sistema de controle de estoque que visa manter um nível constante de produtos disponíveis.
A fórmula para o Ponto de Pedido (PP) é:
PP = (TA x D) + ES
Onde:
- TA = Tempo de Atendimento
- D = Demanda
- ES = Estoque de Segurança
Reposição Periódica ou Intervalo Padrão
A reposição periódica é um método no qual a situação do estoque é verificada em intervalos de tempo fixos e predefinidos. Quando necessário, a complementação do estoque é providenciada para atingir um nível desejado.
Cálculos Essenciais de Estoque
Como Calcular o Estoque Médio?
O cálculo do estoque médio é fundamental para a gestão de inventário, pois oferece uma visão do nível médio de produtos mantidos em estoque durante um período.
A fórmula para o Estoque Médio (EM) é:
EM = ES + Q/2
Onde:
- EM = Estoque Médio
- ES = Estoque de Segurança
- Q = Lote de Compra
Como Calcular o Estoque Máximo?
O estoque máximo representa o nível mais alto de inventário que uma empresa deseja manter, evitando excessos e custos desnecessários de armazenagem.
A fórmula para o Estoque Máximo (Emax) é:
Emax = ES + Q
Onde:
- Emax = Estoque Máximo
- ES = Estoque de Segurança
- Q = Lote de Compra
Como Calcular o Estoque de Segurança?
O estoque de segurança é crucial para evitar rupturas de estoque e garantir que a demanda seja atendida mesmo diante de imprevistos, como atrasos de fornecedores ou picos de demanda.
A fórmula para o Estoque de Segurança (ES) é:
ES = Za x Sd x √TA
Onde:
- ES = Estoque de Segurança
- Za = Coeficiente da Distribuição Normal Padrão (dado no exercício)
- Sd = Desvio Padrão da Demanda
- TA = Tempo de Atendimento
Recursos Patrimoniais: Conceito e Exemplos
Recursos Patrimoniais são os bens e instalações utilizados nas operações diárias de uma empresa, mas que são adquiridos esporadicamente devido ao seu alto valor ou longa vida útil. Eles são essenciais para a capacidade operacional da organização.
Exemplos incluem:
- Prédios
- Equipamentos
- Veículos
O Que Significa o Termo "Depreciação"?
Depreciação refere-se à perda do valor de um bem ao longo do tempo, decorrente do uso, deterioração física ou obsolescência tecnológica. É um conceito contábil importante para refletir o desgaste dos ativos.
A fórmula para calcular a Depreciação Total (Dt) é:
Dt = (P – VR) / N
Onde:
- Dt = Depreciação Total
- P = Custo Inicial do Bem
- VR = Valor Residual
- N = Anos de Vida Útil
Conceito de Vida Útil de um Bem
A vida útil de um bem é o período de tempo estimado entre a sua entrada em serviço e o momento de seu descarte, abate para desmantelamento ou reciclagem. É um fator chave para o cálculo da depreciação e o planejamento de substituições.
Objetivo da Manutenção de Ativos
O principal objetivo da manutenção dos ativos de uma empresa é prolongar a vida útil do bem, garantindo sua funcionalidade, desempenho e segurança ao longo do tempo, além de otimizar a produtividade e reduzir custos operacionais.
Ações Essenciais em uma Política de Manutenção
Uma política de manutenção eficaz é crucial para a longevidade e eficiência dos ativos. Ela pode incluir as seguintes ações:
- Troca de peças após um certo número de horas de uso ou ciclos de operação.
- Manter um histórico detalhado das causas das quebras, tempo médio entre paradas e custos das interrupções para análise e melhoria contínua.
- Distribuir a carga de trabalho para manter um maior número de máquinas com utilização menos intensiva, diminuindo a sobrecarga e o desgaste.
- Manter um plano de pequenas manutenções de rotina (preventivas) para evitar problemas maiores e mais caros.
- Manter um estoque adequado de peças sobressalentes para agilizar reparos e minimizar o tempo de inatividade.
Manutenção Preventiva vs. Custos de Quebra
Existe uma relação direta entre o investimento em manutenção preventiva e os custos associados à quebra de máquinas. Quanto mais se investe em manutenção preventiva, menores serão os custos decorrentes de falhas e quebras inesperadas dos equipamentos, pois a prevenção reduz a probabilidade de ocorrência de problemas graves.
Por outro lado, a frequência de quebras de equipamentos é um indicativo de uma manutenção preventiva deficiente, resultando em maiores gastos com manutenção corretiva, que geralmente é mais cara e disruptiva devido à urgência e à necessidade de reparos emergenciais.