Guia Essencial de Gramática e Literatura Portuguesa
Classificado em Língua e literatura
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Figuras de Estilo
- Aliteração: Repetição de consoantes.
- Anáfora: Repetição de uma palavra ou palavras no início de uma frase para fazer sobressair o que se repete.
- Antítese: Aproximação de ideias opostas para criar um contraste.
- Apóstrofe: Interpelação a alguém, real, imaginário ou inanimado.
- Assonância: Repetição de vogais.
- Comparação: Estabelecimento de uma relação de semelhança entre dois elementos diferentes, aproximando-os. É estabelecida através de uma palavra ou expressão comparativa (como, tal como) ou verbos equivalentes (parecer, lembrar).
- Enumeração: Apresentação sucessiva de vários elementos de natureza semelhante.
- Eufemismo: Suavização de uma ideia desagradável.
- Hipérbole: Exagero da realidade.
- Ironia: Transmitir uma ideia dizendo precisamente o contrário do que se pensa, com entoação que revela a verdadeira intenção.
- Metáfora: Comparação sem expressão comparativa para aproximar dois elementos diferentes.
- Perífrase: Dizer por várias palavras o que pode ser resumido numa ou em poucas.
- Personificação: Atribuição de características humanas a coisas, animais ou ideias.
- Sinédoque: Expressão da parte pelo todo ou do todo pela parte.
Subordinação e Coordenação
Orações Subordinadas
- Orações Subordinadas Causais: Relação de causa (visto que, porque, dado que).
- Orações Subordinadas Temporais: Relação de tempo (quando, assim que).
- Orações Subordinadas Condicionais: Relação de condição (se).
- Orações Subordinadas Finais: Relação de fim, de objetivo (a fim de que, para que).
- Orações Subordinadas Comparativas: Relação de comparação (bem como, tal como, assim como).
- Orações Subordinadas Concessivas: Indicam uma circunstância que se opõe à ação, mas não a impede (ainda que, mesmo que).
- Orações Subordinadas Consecutivas: Introduzem uma consequência (de maneira que, de forma que).
- Orações Subordinadas Completivas: Completam o sentido da oração anterior (que).
- Orações Subordinadas Relativas Restritivas: Limitam o significado da oração anterior (que – no interior da frase).
- Orações Subordinadas Relativas Explicativas: Introduzem uma ideia adicional (que – separado por vírgulas).
Orações Coordenadas
- Orações Coordenadas Copulativas: Ideia de adição (e, nem, também, não só... como também, tanto... como).
- Orações Coordenadas Adversativas: Ideia de oposição (mas, porém, no entanto, contudo, apesar disso, ainda assim).
- Orações Coordenadas Disjuntivas: Ideia de alternativa (nem...nem, ou...ou, ou).
- Orações Coordenadas Conclusivas: Ideia de conclusão (logo, por isso, então, portanto).
Advérbios
- Advérbios de Lugar: abaixo, acima, acolá, adiante, aí, além, algures, ali, antes, aqui...
- Advérbios de Tempo: agora, ainda, amanhã, anteontem, antes, cedo, tarde, hoje...
- Advérbios de Modo: assim, bem, como, depressa, devagar, mal, bem, sobretudo, simplesmente, bruscamente (e outros com o sufixo -mente, os quais nunca levam acentuação).
- Advérbios de Intensidade ou Quantidade: bastante, bem, demasiado, muito, pouco, tanto...
- Advérbios de Afirmação: já, sim, certamente, efetivamente, também...
- Advérbios de Negação: jamais, nunca, não...
- Advérbios de Inclusão: ainda, também, mesmo...
- Advérbios de Exclusão: apenas, somente, só, unicamente...
- Advérbios de Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, talvez.
- Advérbios de Designação: eis.
- Advérbios Interrogativos: onde, quando, porque, porquê.
Mitologia Grega
- Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
- Afrodite - deusa do amor, sexo e beleza.
- Poseidon - deus dos mares.
- Hades - deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
- Hera - deusa dos casamentos e da maternidade.
- Apolo - deus da luz e das obras de arte.
- Ártemis - deusa da caça.
- Ares - divindade da guerra.
- Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas.
- Atenas - deus da agricultura que também simbolizava o tempo.
- Hermes - divindade que representava o comércio e as comunicações.
- Hefesto - divindade do fogo e do trabalho.
A Obra "Mensagem" de Fernando Pessoa
A Estrutura de "Mensagem"
A Mensagem está dividida em três partes. Esta tripartição corresponde a três momentos do Império Português: nascimento, realização e morte. Mas essa morte não é definitiva, pois pressupõe um renascimento que será o novo império, futuro e espiritual.
"Mensagem" (Resumo)
1. Nascimento: Primeira Parte – "O Brasão"
Fundação da nacionalidade, desfile de heróis lendários ou históricos, desde Ulisses a D. Afonso Henriques, D. Dinis ou D. Sebastião.
2. Realização: Segunda Parte – "Mar Português"
Poemas inspirados na ânsia do Desconhecido e no esforço heroico da luta com o mar. Apogeu da ação portuguesa dos Descobrimentos, em poemas como O Infante, O Mostrengo, Mar Português.
3. Morte: Terceira Parte – "O Encoberto"
Morte das energias de Portugal simbolizada no nevoeiro; afirmação do sebastianismo representado na figura do Encoberto; apelo e ânsia messiânica da construção do Quinto Império.