Guia de Intervenções Terapêuticas em Saúde Mental
Classificado em Psicologia e Sociologia
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Foco: Manejo da Ansiedade e Pânico
Intervenções:
- Avaliar a ansiedade.
- Manter uma abordagem calma, não ameaçadora, direta e franca.
- Quando o nível de ansiedade reduzir, explorar com o cliente as possíveis razões para a sua ocorrência.
- Discutir formas de interromper a progressão da ansiedade (técnicas de relaxamento, exercícios de respiração profunda, exercícios físicos, caminhadas, corridas, meditação, etc.).
- Não deixar o cliente sozinho quando este experiencia ansiedade de pânico.
Foco: Coping Ineficaz
Intervenções:
- Determinar os tipos de situações que aumentam a ansiedade e que resultam em comportamentos ritualistas.
- Apoiar os esforços do cliente em explorar o significado e o propósito do comportamento.
- Encorajar a verbalização de sentimentos, medos e ansiedades.
- Sugerir a realização de um diário com a aparência, duração e intensidade dos sintomas físicos, bem como das situações estressantes.
- Ensinar o cliente sobre o processo de resolução de problemas: identificar um problema, identificar e avaliar soluções alternativas, escolher e implementar uma solução, e avaliar o seu sucesso.
- Estimular o cliente a ter interesses pessoais, hobbies e atividades recreativas.
- Discutir o futuro com o cliente: considerar situações hipotéticas, preocupações emocionais, relacionamentos significativos e planos futuros (a orientação preventiva pode ajudar o cliente a preparar-se para o futuro).
- Incentivar o cliente a identificar e desenvolver relacionamentos com pessoas que o apoiem fora do ambiente hospitalar.
Foco: Abuso de Substâncias
Intervenções:
- Executar sessão de educação para a saúde sobre os efeitos da substância usada.
- Encorajar a assumir que tem um problema relacionado com substâncias.
- Discutir as necessidades de tratamento e apoiar a tomada de decisão.
- Orientar a família quanto ao transtorno do uso de substâncias e disfunção associada.
- Identificar a meta terapêutica mais apropriada.
Entrevista Motivacional (EM)
Avaliação da Motivação
A motivação é avaliada pelos seguintes comportamentos:
- Concordância com o terapeuta;
- Aceitação do diagnóstico;
- Expressão de vontade de mudança ou de ser ajudado;
- Incômodo com a situação pessoal;
- Seguimento das indicações do terapeuta.
Componentes da Entrevista Motivacional
- Diretivas: O enfermeiro comanda o processo de mudança, assumindo um papel mais ativo.
- Não Diretivas: É mais significativa para a mudança. O enfermeiro não propõe soluções ou sugestões, agindo como agente facilitador do processo de mudança.
Princípios Orientadores da EM:
- Resistir ao reflexo de consertar as coisas.
- Entender as motivações do cliente.
- Escutar o cliente.
- Fortalecer o cliente.
Princípios Básicos da EM:
- Expressar empatia.
- Desenvolver Discrepância.
- Diminuir a resistência.
- Estimular a autoeficácia.
Técnicas Específicas da EM:
- Perguntas abertas e objetivas.
- Afirmação.
- Escuta Reflexiva.
- Resumir.
- Provocação da mudança de discurso.
Estratégias da EM:
- Aconselhar.
- Remover barreiras.
- Oferecer opções de escolha.
- Diminuir o desejo.
- Praticar empatia.
- Dar feedback.
- Clarificar objetivos.
- Ajuda ativa.
Sinais de Resistência na EM:
- Argumentar;
- Desafiar;
- Hostilidade;
- Interromper, cortando a palavra;
- Ignorar;
- Não responder;
- Desviar o assunto;
- Culpabilizar;
- Discordar;
- Impunidade;
- Reivindicar;
- Minimizar;
- Pessimista;
- Relutância à mudança.