Guia Prático de Medicina Veterinária: Casos e Respostas

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1. Doenças Cardiovasculares: Sobrecarga de Pressão

A sobrecarga de pressão é acompanhada de um aumento de pressão e uma hipertrofia concêntrica.

2. Cálculo de Fluidoterapia para Animal de 10 kg

A resposta para o cálculo é: 370 ml.

3. Fluidoterapia Individualizada: Uso de Isotônicos

O uso de soluções isotônicas pode ser utilizado com uma quantidade de sódio semelhante à da composição corporal, na concentração de 0,9%.

4. Diretrizes de Vacinação Canina (VGG)

4.1. Avaliação de Asserções sobre Vacinas Essenciais

A asserção 1 é verdadeira, e por isso a leptospirose não pode ser considerada uma doença de importância global, invalidando a asserção 2.

4.2. Armazenamento e Manuseio de Vacinas

  • (V) As vacinas devem ser armazenadas entre 2°C e 8°C.
  • (F) É recomendado reconstituir vacinas liofilizadas.
  • (F) Os locais de injeção das vacinas.
  • (V) As vacinas podem ser misturadas.
  • (F) As vacinas podem ser armazenadas próximas.

5. Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)

Avalie as seguintes afirmações sobre a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC):

  • (F) É a doença cardíaca mais comum em cães idosos.
  • (V) O uso de venodilatadores é utilizado para diminuir o edema.
  • (F) O tratamento normalmente consegue remissão total da doença.
  • (V) O uso de diuréticos tiazídicos é contraindicado em animais com insuficiência renal.
  • (F) Inibidores da ECA são muito utilizados, pois funcionam vasodilatando apenas as veias.

6. Tratamento de Doenças Respiratórias: Furosemida

A furosemida é utilizada para reduzir o edema pulmonar, tanto cardiogênico quanto não cardiogênico.

7. Sistema de Triagem SHORT em Medicina Veterinária

Avalie as seguintes afirmações sobre o sistema de Triagem SHORT:

  • (V) Avalia se o animal sai caminhando.
  • (F) Observa-se se o animal está habilitado para agredir seu proprietário e temer a presença do veterinário.
  • (F) Observa-se se o animal é adestrado.
  • (V) Avalia-se a viabilidade respiratória do animal.
  • (F) Observa-se a capacidade do animal de cicatrização.

8. Sistema de Triagem START e Classificação de Cores

Avalie as seguintes afirmações sobre o sistema de Triagem START:

  • (V) Pacientes ambulatoriais e responsivos são classificados com a cor verde e considerados menos graves.
  • (V) Pacientes que não podem deambular, têm alteração de consciência, mas respiram sozinhos, são identificados com a cor amarela, classificados como medianamente graves e que merecem atenção, pois podem descompensar.
  • (F) Pacientes que respiram com dificuldades e estão em decúbito esternal com alterações vasculares graves são marcados com a cor vermelha, encaminhados com urgência para internação para estabilização e monitoramento dos parâmetros clínicos.
  • (F) Pacientes que não respiram, ou aqueles que respiram, mas possuem taquipneia ou alteração circulatória (tempo de preenchimento capilar aumentado, redução do nível de consciência, aumento do delta TPC, mucosas pálidas, hipotensão arterial, por exemplo) são identificados com a cor cinza, pois são mais graves e merecem atenção imediata.
  • (V) Pacientes que não respiram e que tenham a via aérea obstruída são identificados com a cor preta devido à extrema gravidade e necessidade prioritária de atenção, principalmente quando há recursos suficientes para atenção a múltiplas vítimas.

9. Tratamento de Doenças do Trato Respiratório

Avalie as seguintes afirmações sobre o tratamento de doenças do trato respiratório:

  • (F) A monoterapia com antibiótico em cães e gatos não varia em casos estáveis brandos ou moderados.
  • (F) A terapia combinada para doença moderada instável é betalactâmico com fluoroquinolona.
  • (F) As fluoroquinolonas têm como seu principal composto a cefovecina.
  • (V) Ceftriaxona e ciprofloxacina são uma boa composição de antibioticoterapia combinada para casos graves.
  • (V) Sulfonamida com trimetoprim é uma boa alternativa de monoterapia em animais estáveis e brandos.

10. Doença Renal Crônica (DRC) em Animais

10.1. Manejo Nutricional na Doença Renal Crônica

  • (F) A dieta para Doença Renal Crônica deve incluir um aumento na quantidade de fósforo para controlar a hiperfosfatemia.
  • (V) Reduzir a proteína na dieta é recomendado para minimizar a produção de resíduos nitrogenados em pacientes com DRC.
  • (F) A suplementação com ômega 3 é desnecessária no tratamento da DRC, pois não afeta a inflamação renal, apenas sistêmica.
  • (V) Manter uma alta densidade calórica na dieta é benéfico para a condição corporal em pacientes com DRC.
  • (F) A administração de complexo B não é recomendada para pacientes com DRC.

10.2. Diagnóstico e Tratamento da Doença Renal Crônica

  • (F) Dentre os melhores parâmetros de taxa de filtração glomerular se encontra a densidade urinária.
  • (F) A relação proteína/creatinina urinária serve como um exame mais específico para avaliar a função tubular.
  • (V) A creatinina é quase toda excretada pela taxa de filtração glomerular.
  • (V) A polaquiúria, disúria e hematúria são sintomas possíveis em casos de doença renal crônica.
  • (V) Em caso de nefrite devido à doença renal crônica, o uso de anti-inflamatório não esteroidal (AINE) não é indicado.

11. Protocolo de Regulação Médica em Cardiologia

Avalie as seguintes afirmações sobre o protocolo de regulação médica em cardiologia:

  • (V) O Eletrocardiograma é um exame que mostra o ritmo dos batimentos cardíacos.
  • (V) O Ecocardiograma mostra a dinâmica do batimento cardíaco, sendo capaz de detectar alterações de fluxo sanguíneo dentro do coração.
  • (V) A aferição de pressão é um exame de rotina que nos ajuda, pelo método do Doppler, a aferir a sístole.
  • (F) A radiografia de tórax é considerada um exame de triagem onde o tamanho e a força do batimento cardíaco poderão ser aferidos.
  • (F) A endoscopia é o exame de eleição para avaliação da espessura das paredes das câmaras cardíacas.

12. Medicação Inicial para Cistite Esporádica

Em casos de cistite esporádica, a medicação a ser implementada inicialmente é: Analgésico (Dipirona, Tramadol).

13. Casos Indicados para Internação Intensiva

A internação intensiva é recomendada nos seguintes casos:

  • Emergências (pacientes originários de emergências)
  • Instabilidade vascular
  • Instabilidade respiratória
  • Sepse grave
  • Choque séptico
  • Recuperação anestésica de cirurgias de grande porte

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