H2: Conceitos Essenciais de Economia Pública e Bem-Estar
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Uma Economia é eficiente quando já não e possível através de uma Acão Corretiva melhorar o nível de bem estar de pelo menos um individuo sem diminuir O bem estar de pelo menos outro- eficiente a pareto
Fronteira De possibilidade de utilidade- indica o máximo de utilidade que um individuo pode obter Dado o nível de utilidade de outro individuo.( ponto acessível, inacessível..) é o conjunto de pontos ótimos de pareto
Movimento De pareto- movimentos Em que a utilidade de pelo menos um individuo aumenta, sem que diminua a Utilidade de qualquer outro individuo.
Promoção Da equidade- Redistribuição voluntaria (em certos casos, pode acontecer que o nível de Utilidade individual dependa também da posição de bem estar de outros indivíduos. Por isso, a transferência voluntária em favor do outro pode , por Via desse altruísmos aumentar também a utilidade do próprio individuo) e Coerciva (que incide sobre o segmento negativamente inclinado do estado, por Forma colocar a economia na fronteira de Utilidade).
O Estado ter de optar entre os pontos eficientes da economia e ao faze-lo Revelara a conceção especifica da equidade que perfilha. Comparação Interpessoal de utilidades.
Classificação De musgrave- a) Corréção da afetação do recursos(eficiência)- corrigir situações de ineficiente Afetação dos recursos que relutam do funcionamento puro dos mecanismos de Mercado b) redistribuição da riqueza e Rendimento( equidade)- corréção da distribuição de rendimento e riqueza que decorre Da logica de mercado c) estabilização económica( eficiência)- estado procura Assegurar o pleno emprego dos recursos, a estabilidade na evolução dos preços e O crescimento económico, segundo um caminho ótimo.
Indivisibilidade. Dadá certa quantidade do bem que é Consumido por um grupo de indivíduos puder efetuar-se a inclusão de Consumidores adicionais sem que isso reduza o nível de utilidade dos indivíduos Do grupo inicial. O custo marginal do alargamento do número de consumidores é Nulo. Pode perder esta carácterística, por se iniciar o fenómeno do Congestionamento
Impossibilidade Exclusão- certa Quantidade tem necessariamente de se tornar acessível a consumidores adicionais Que a desejem. O agente que efetua a provisão do bem não tem a capacidade de Excluir quem esteja interessado.
Bem Público- Distinguem-se dos bens privados por razoes de natureza tecnológica inerentes Aós próprios bens.
Bem Privado- inclusão de Um consumidor adicional traz uma redução de consumo e utilidade dos Consumidores iniciais. E possível excluir e é divisível
Bem De clube- indivisível Mas com possibilidade de exclusão- ex,cinema
Bem Comum- o seu consumo Pode prejudicar o nível de utilidade em um outro individuo. Contudo, devido as Suas carácterísticas o consumo do bem não pode excluir outros
Fronteira De possibilidades de produção- que indica o máximo de produção do bem privado que é Possível obter par cada nível de produção do bem indivisível.
Condição De Samuélson ( forma De determinar a quantidade eficiente do bem público a fornecer)- mostra que no ótimo, a soma da relação marginal de substituição ( entre o bem público e Privado) deve igualar a relação marginal de transformação de dois bens na Produção.
No ponto ótimo tem-se a igualdade entre Benefício coletivo, ou seja, a avaliação coletiva de determinada unidade e o Custo marginal.
Os bens públicos são consumidos simultaneamente, o benefício total que proporciona Consiste numa soma desses múltiplos benefícios individuais, o que determina a Soma vertical das procuras individuais. Por outro lado, a eficiência requer a Igualdade entre a soma dos benefícios individuais, isto é, o benefício integral E o custo marginal da produção do bem.
Tributação De Lindahl- Tributação de Lindahl: Impostos-preços constantes e Iguais à valorização marginal de cada agente no ponto óptimo. Provisão Eficiente de um bem indivisível: iii) Financiamento. A tributação de Lindahl Apresenta duas carácterísticas: - Financiamento integral do custo do bem Público (se o custo marginal for constante) - Unanimidade em torno da Quantidade óptima. A principal crítica aós preços de Lindahl é que os Indivíduos não têm incentivo em declarar a sua verdadeira valorização
- a) Permite o financiamento integral do custo do bem público ( só o custo marginal For constante); b) assegura o equilíbrio individual.
É o Volume de recursos que financia a provisão do bem público, e desta forma se Torna disponível de modo a chegar ao consumidor.
O Imposto-preço por unidade de g, pára cada individuo, é constante e corresponde Ao benefício marginal que ele retira do bem público na quantidade ótima. Surge Como um caso particular de financiamento do bem público em que se verifica Simultaneamente o equilíbrio individual e global.A principal critica aós preços De lindahl é que os indivíduos não têm incentivo em declarar a sua verdadeira Valorização.
Andar á boleia- o facto de Os consumidores não poderem ser excluídos , tendem a adotar racionalmente um Comportamento “antissocial” que leva a procurar apropriarem-se dos benefícios, Sem contribuírem pára seu custo.
Odilema doprisioneiroé umproblemadateoria dos jogose um exemplo claro, mas atípicó, de um problema desoma não nula. Neste problema, como em Outros muitos, supõe-se que cadajogador, de modo independente, quer aumentar ao máximo a sua própria Vantagem sem lhe importar o resultado do outro jogador.
Imposto de Pigou- forma de induzir o produtor privado a selecionar o ótimo Social. É um imposto cobrado ao produtor privado num determinado montante por Unidade do bem produzida. O imposto torna-se uma componente ao custo marginal.
externalidades -Efeitos residuais (ou não Planeados) gerados por uma actividade principal no consumo ou na produção que Afectam, positiva ou negativamente, o nível de utilidade ou capacidade Produtiva de terceiros não directamente envolvidos na actividade principal, não Sendo esses efeitos internalizados pelo sistema de preços
Teorema de coase: considera a hipótese de os Particulares negociarem entre mercados privados. No caso de pequenos números, em interação (i.E reduzidos custos de transação) é de Esperar que se atinja a solução eficiente independentemente da atribuição inicial De direitos que a lei efetua. Esta atribuição terá importância na distribuição Final de bem-estar entre as partes, mas não revelara no plano da eficiência. Neste plano, embora possam surgir dificuldades decorrentes do comportamento Estratégico das partes envolvidas em negociação, existirão incentivos á Obtenção da solução eficiente.
Produção Pública-quando é o Estado a realizar Diretamente o processo De produção do bem.
Provisão Pública-quando o bem é financiado pelo Estado através do Orçamento de Estado. Pára Haver uma provisão Pública eficiente é Necessário uma regra Ou um mecanismo de decisão coletiva que Permita afunilar as Escolhas individuais numa escolha De grupo.
São diversos os modelos pára apurar a decisão Coletiva:método da pluralidademétodo da comparação par a parcontagem de Bordamétodo da pluralidade com eliminaçãométodo maioritário com duas voltas. A regra de Decisão coletiva é Uma funçãode decisõesindividuais Que irá determinar a alternativa Vencedora. Nestas decisões os agentes são racionais.As preferênciasindividuais Podem ser definidas pelas preferências fracas.preferência fraca : Se:1.Preferênciasreflexivas;2.Preferênciascompletas;3.Preferênciastransitivas;4.Preferênciascontínuas.Regra Da Maioria Simples-tem que ver com a soma das decisões.O Teorema de May elenca As carácterísticas da regra da maioria simples:1.Decisão-pára quaisquer Combinações de preferências só há Um úNicó Vencedor.2.Anonimato-os indivíduos são Tratados todos da Mesma forma e O resultado final depende Unicamente dos valores E não da Forma como são distribuídos uma vez que os votos valem Sempre o mesmo.3.Neutralidade-todos os pares De alternativas são Tratados da mesma Forma,independentemente da ordenaçãode preferências.4.Monotonicidade-se A decisão do grupo era 0 ou 1 e um votante Muda a sua posição de -1 pára 0 e De 0 pára 1 então a decisãodo grupo passa a ser 1.Teorema do votante mediano Se as preferênciasdos votantes Forem unimodais, ou Seja se atingirem O máximo de utilidade num úNicó ponto em todo o eixo de variação, então A soluçãode equilíbrio corresponde à escolha do votante mediano que é por sua Vez o vencedor de condorcet (seráa alternativa que bate todas as outras Quando votadas par a par).Apesar destas propriedades esta regra apresenta Alguns problemas:poderá gerar preferências coletivas irracionais;
os Resultados feitos em Conjunto podem ser Diferentes dos apurados individualmentepode conduzir a Resultados ineficiente sdo ponto de vista económico.Nem sempre é possível agregar As preferênciasdos votantes de Forma coerente, ou seja Se A vence B, B vence C mas o C vence contra O A estamos Perante uma maioria cíclica - Nestecaso as preferênciasnão são transitivas. Não se pode Aplicar o resultado do Votante mediano porque As preferênciasnão são Unimodais. A possibilidade De existirem maiorias Cíclicas poe em Causa a vontade racional da coletividade. Arrow tentou Elaborar um teoremacom 5 Condições onde provou Que não há nenhum mecanismo capaz de as satisfazer a Todas:domínio ilimitado -qualquer Ordenaçãode preferênciasindividuais é Admissível.Independênciadas Alternativas relevantes -se A Prefere x a Y então excluir Z não deve modificar essa preferência.Transitividade -se A Prefere.Não ditadura-o mecanismo Não pode refletir Uma preferênciase todos os outros se opuserem.postulado de Pareto -se Aprefere x A y e ninguémse opõe, então O mecanismo deverá preferir o mesmo
A Indivisibilidade impõe uma interdependência entre os consumos individuais, Estes não podem diferir, têm de se equiparar a um valor comum que dependerá da Regra de decisão coletiva adotada. Uma dessas regras é a maioria simples, tendo Então o objetivo de determinar a quantidade coletiva de certo bem indivisível.
Preferências unimodais- a Sua utilidade atinge um úNicó máximo local (portanto, o máximo global) em todo O eixo de variação de g
Ótimo- valor de g que maximiza a sua utilidade
Teorema do votante- assegura que existindo preferências Unimodais, a decisão por maioria simples representa uma solução de equilíbrio e Corresponde á escolha do votante mediano
Votante mediano- divide ao meio o conjunto dos ótimos. O seu ótimo impõe-se, por isso, como escolha coletiva quando Confrontado com propostas alternativas submetidas a votação majoritária( a Decisão majoritária em favor do votante mediano nem sempre coincide com a solução Eficiente, g*
A regra da maioria( um homem = um voto) é Eficiente quando há uniformidade na intensidade dos efeitos individuais. Pode funcionar mal quando há Disparidades naquela intensidade
. A sua ordenação de preferências é compatível com o Pressuposto da racionalidade se se verificar que são:
1) Preferências reflexivas. Pára cada x: x ≥ x.
2) Preferências completas. Pára qualquer par x,y: ou X ≥ y, ou y ≥ x ou ambos. Decisão Colectiva
3) Preferências transitivas. Se x ≥y e y ≥ z então, X ≥ z.
4 ) Preferências contínuas. Se x é preferido (fortemente) a y e z é uma alternativa suficientemente próxima de x, então z Deve ser preferido fortemente a y. Decisão Colectiva Uma regra de decisão Colectiva não é mais do que uma função das decisões individuais que determina a Alternativa vencedora. Seja Ei a escolha de um decisor i entre duas Alternativas x e y. Ei toma valores -1, 0 ou 1 se
Teorema de May: 1) Decisão: A função é definida e Toma um e um só valor, pára quaisquer ordenações de preferências por parte dos Indivíduos. 2) Anonimato: o valor de E depende apenas dos valores Ei e não da Sua distribuição. Se se trocarem os votos de dois eleitores, o resultado não se Altera (os indivíduos são tratados de forma idêntica). 34 Decisão Colectiva Teorema de May: 3) Neutralidade: Todos os pares de alternativas são tratados de Igual forma. Se tiverem a mesma ordenação de preferências, levam ao mesmo Resultado. Se todos os eleitores alterarem o seu voto, o resultado será Alterado. 4) Monotonicidade: Se a decisão do grupo era 0 ou 1 e um votante Altera a sua posição de -1 pára 0 ou pára 1 ou de 0 pára 1, a decisão do grupo Passa a ser 1
Imposto de Clarke: Este mecanismo pretende Incentivar os indivíduos a revelarem as suas preferências (quanto ao bem Público). Ideia: Não depender da valorização revelada pára evitar Subvalorizações. Depender do custo que se impõe aós restantes pára evitar Sobrevalorizações. Revelação da procura Imposto de Clarke: 1º Passo: Perguntar A cada indivíduo a disponibilidade a pagar por diferentes opções. 2º Passo: Pára cada indivíduo, atribuir 0 “votos” à opção menos valorizada e a cada uma Das restantes a diferença entre o valor revelado e o valor da opção menos Valorizada. 3º Passo: Determinar a opção vencedora e os votantes decisivos (aqueles cuja disponibilidade a pagar altera o resultado): 4º Passo: Pára cada Votante decisivo calcular o imposto de Clarke: custo líquido do seu voto Decisivo sobre os restantes membros.