h2 Conhecimento, Racionalismo, Empirismo e Ceticismo

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Edmund Gettier: Contraexemplos à definição de conhecimento como crença verdadeira justificada (pode haver crenças que equivalham a um efetivo conhecimento; é possível que alguém não possua conhecimento, ainda que sejam realizadas as três condições: crença, verdade e justificação). Pode haver crenças verdadeiras que são justificadas apenas acidentalmente, por sorte ou coincidência.

Racionalismo: A razão (entendimento) é a fonte principal do conhecimento. Modelo do conhecimento: matemática. O sujeito impõe-se ao objeto.

Empirismo: A experiência é a fonte principal de conhecimento. O conhecimento do mundo obtém-se através de impressões sensoriais. O objeto impõe-se ao sujeito.

Fundacionalismo é a combinação dos dois.


Possibilidade do conhecimento: Dogmatismo: Sim; Ceticismo: Não.

Ceticismo Radical: Não existem justificações suficientes para as nossas crenças.

Ceticismo Mitigado: Não estabelece a impossibilidade do conhecimento, mas sim a impossibilidade de um saber rigoroso.

Descartes: Filósofo racionalista, razão principal do conhecimento: fonte do conhecimento universal e necessário. Procurou na razão os fundamentos do conhecimento, tentativa de superação dos argumentos céticos radicais.

Dúvida: Recusar todas as crenças em que se note uma mínima suspeita de incerteza (Metódica/provisória, hiperbólica, Universal/radical).

Cogito: Refere-se a toda a atividade consciente, distinguindo-se do corpo.


David Hume: Filósofo empirista; o conhecimento deriva fundamentalmente da experiência.

Fundacionalismo de Descartes: Ideias inatas, conhecimento claro e distinto.

Fundacionalismo de Hume: Empirismo, fenomenismo, ceticismo (relativo às teorias metafísicas, mitigado ou moderado).


Objeções: Se a memória falha em nos prover de uma garantia de que aquilo que parecemos recordar é verdadeiro, então não é razoável confiarmos nela. A veracidade mnémica (lembranças) só pode ser confirmada através de argumentos que recorram a outras memórias, não sendo possível confirmar a validade de nossas recordações na independência disso (neste falar de fotos, vídeos, tecnologia etc.).

Argumentos: Sei que fiz anos no mês passado, sei que o mundo existe há pelo menos 5 minutos.

Sei que não estou no polo norte nem no polo sul; como não é possível as duas crenças estarem erradas e, pelo contrário, é possível que ambas estejam corretas, então o ceticismo está errado.

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