h2 Filosofia: Kant, Comte, Marx, Hegel e Outros

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Filosofia: Kant, Comte, Marx, Hegel e Outros

Kant

1 - Por que o juízo sintético a posteriori não expressa um conhecimento necessário e universal e o juízo sintético a priori sim?
R: O juízo sintético a posteriori amplia o conhecimento sobre o sujeito, mas sua validade está sempre condicionada ao tempo e ao espaço em que se dá a experiência, portanto, não constitui um juízo universal e necessário.
Juízo sintético a priori: como no exemplo: "a linha reta é o menor caminho entre dois pontos", acrescenta informações novas ao sujeito, possibilitando uma ampliação do conhecimento. Como não está limitado pela experiência, é um juízo universal e necessário.

2 - Por que o juízo analítico não conduz a conhecimentos novos?
R: O predicado já está contido no conceito do sujeito. Basta analisar o sujeito para deduzir o predicado. Ex: A afirmação "o quadrado tem quatro lados". Analisando o sujeito, quadrado, deduzimos o predicado tem quatro lados.

3 - Não podemos conhecer o ser em si, apenas o ser para nós. Justifique.
R: O conhecimento seria o resultado de uma interação entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. Isso significa que não conhecemos as coisas em si mesmas, como elas são independentes de nós.

4 - Em que sentido a revolução causada por Kant no âmbito da filosofia pode ser comparada à causada por Copérnico na astronomia?
R: Kant compara seu papel na filosofia à revolução de Copérnico. A mudança empreendida por Kant consistiu fundamentalmente no seguinte: todo o conhecimento era regulado pelos objetos. Em vez disso, Kant propôs que os objetos são regulados pelo nosso conhecimento.

Comte

5 - Defina, caracterize e contextualize a doutrina do positivismo.
R: É o estudo do método científico das ciências positivas e a recusa das discussões metafísicas. Caracteriza-se por um tom geral de confiança nos benefícios da industrialização.

Explique os principais compromissos do positivismo, formulados por Comte. O que procurava negar?
R: Principais compromissos: a realidade, a certeza, a precisão, a organização e a realidade. Ele negava qualquer crença que fosse contra isso.

Qual a diferença entre a reforma social idealizada por Comte e as propostas pelos pensadores socialistas? Pesquise sobre os pensamentos desses filósofos.
R: A reconstrução da sociedade consistia, para Comte, na regeneração das opiniões e dos costumes dos homens. Trata-se de uma reestruturação intelectual das pessoas e não de uma revolução das instituições sociais.

Marx

Marx afirma que Hegel inverteu a relação entre o que é determinante e o que é determinado em sua interpretação da história. A que ele se refere? Qual sua concepção a esse respeito?
R: A filosofia idealista seria uma grande manifestação que pretende entender o mundo real, concreto, como manifestação de uma razão absoluta.

"Meu método dialético não só difere do hegeliano, mas é também a sua antítese direta." Comente essa afirmação.
R: Para Hegel, a dialética torna-se instrumento de legitimação da realidade existente. No pensamento de Marx, a dialética leva ao conhecimento da possibilidade de negação dessa realidade.

O que é materialismo histórico?
R: Materialismo porque somos o que as condições materiais nos determinam a ser e a pensar. Histórico porque a sociedade e a política não surgem de decretos divinos nem da ordem natural, mas da ação concreta do homem.

Hegel

A dialética de Hegel não é um método ou uma forma de pensar a realidade, mas sim o movimento do real.
R: Isso significa pensar a realidade como processo, como movimento, e não somente como coisa.

Segundo Hegel, compreender a dialética da realidade exige um trabalho árduo da razão, que deve se afastar do entendimento comum e se colocar no ponto de vista do absoluto.
A) Em que consiste essa afirmação?
R: A consciência que alcança o saber absoluto atinge a razão, supera o entendimento finito e adquire "a certeza de ser realidade". Assim, a razão alcança a consciência da unidade entre ser e pensar.

B) A partir desse ponto de vista, como teria que se posicionar a filosofia para interpretar os acontecimentos históricos?
R: A filosofia deve captar o movimento histórico não como momentos estanques, mas do ponto de vista da razão.

Schopenhauer contra Hegel
R: Hegel, ao englobar as situações históricas como desdobramento do espírito objetivo, terminava por legitimar todas as formas de governo e instituições, mesmo as mais nefastas.

Kierkegaard contra Hegel
R: Contestou a supremacia da razão como único instrumento capaz de estabelecer a verdade, tal como Hegel. Como pensador cristão, defendeu o conhecimento que se origina da fé.

- Sobre a americana que tinha câncer e se suicidou, Kant era a favor?
Kant não aceitaria isso, pois ele coloca o homem no centro do mundo, ele não aceita a eutanásia, segundo ele temos que lutar para viver.

- Quem era o filósofo individualista e quem falou "o mundo é minha representação"?
O filósofo individualista era Kierkegaard e quem falou que o mundo era sua representação era Schopenhauer.

- Sobre Hegel e perguntava por que a punição é a negação da negação?
Por causa da dialética, tese, antítese e síntese. Existe o direito, o crime e a punição. Se o indivíduo comete um crime e é punido, ocorre a negação da negação, ocorre uma restauração, e ele se torna puro novamente.

- Sobre Comte, por que não era a favor da religião?
Comte era o pai do positivismo, para ele tudo poderia ser explicado pela ciência e não pela fé.

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