h2 História: 1ª Guerra Mundial e Revolução Russa
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1ª Guerra Mundial: Causas e Conflito
Com a disputa acirrada pelo mercado mundial, foram surgindo os primeiros sinais de que uma grande guerra estaria vindo pela frente. Os países da Europa começaram a investir em tecnologia de guerra, engrossando as fileiras do Exército.
Política das Alianças
Foi desenvolvida uma política que ficou conhecida como “Política das Alianças”. Foram assinados acordos militares que dividiram os países europeus em dois blocos:
- Tríplice Aliança: Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro.
- Tríplice Entente: Rússia, França e Inglaterra.
Este cenário deu início à Primeira Guerra. A França alimentava o revanchismo, procurando a recuperação das províncias da Alsácia-Lorena, perdidas para a Alemanha.
Fases da Guerra
Logo no início da guerra, a Alemanha passou à ofensiva, tendo como prioridade derrotar a França. Foi chamada a “Guerra de Movimento”, quando os alemães contornaram a fronteira francesa fortificada pela Bélgica, chegando às portas de Paris.
Iniciava-se a Guerra das Trincheiras, com a mobilização cada vez maior da população dos países envolvidos. Imobilizados em uma linha contínua de fortificações, e equipados com metralhadoras e canhões, essas operações se tornavam cada vez mais letais, limitando as operações militares. O campo de batalha era um matadouro chamado “Terra de Ninguém”, coberto de cadáveres.
A Expansão do Conflito
O impasse militar levou os dois lados a buscar a vitória, o que envolveu a entrada de outros países no conflito:
- A Alemanha atraiu a Turquia e a Bulgária para seu lado.
- Os Aliados contavam com a Romênia e a Itália.
Desfecho e Consequências
- Centenas de famílias destruídas e crianças órfãs.
- Os EUA vieram a se tornar o país mais rico do mundo.
- Fragmentação do Império Austro-Húngaro.
- Surgimento de alguns países (ex: Iugoslávia) e desaparecimento de outros.
- Divisão do Império Turco após 200 anos de decadência.
- Aumento do desemprego na Europa.
Revolução Russa (1917)
Contexto Social e Econômico
- Política: Monarquia aristocrata absolutista (Dinastia Romanov).
- Economia: A consolidação do latifúndio exportador gerava fortunas na mão da nobreza proprietária de terras, chocando-se com relações de trabalho ultrapassadas (predominância de relações feudais). Houve também iniciativas industriais de siderurgia e prospecção de petróleo.
- Sociedade: Aristocráticos (proprietários de terras), Mujiques (camponeses), formação da burguesia e do proletariado urbano (miseráveis).
Os Sovietes
Os Sovietes (conselho, em russo) eram órgãos criados pelos trabalhadores e soldados russos durante a Revolução de 1905, que, inicialmente, foi derrotada.
Revolução de 1905
Um episódio que deixou a modernização russa incompleta foi a Guerra Russo-Japonesa. Os russos sofreram uma derrota militar, perdendo territórios e influências no Oriente, e passando a viver uma crise intensa. Em janeiro, ocorreu uma manifestação em São Petersburgo para expressar a insatisfação com a pobreza e reivindicar direitos, como a reforma agrária.
Neste período, destacavam-se:
- O Partido Operário Social Democrata (de orientação marxista).
- A facção Menchevique, que defendia a aliança do povo com a burguesia.
Revolução de Fevereiro (1917)
Inaugurou a primeira fase da Revolução Russa e durou uma semana. Seu resultado imediato foi a abdicação de Nicolau II. Ela ocorreu devido à insatisfação popular com o regime czarista e a participação do país autocrático na Primeira Guerra Mundial. Levou à transição do czarismo para um regime republicano e democrático, surgido da aliança entre liberais e socialistas que pretendiam conduzir reformas políticas.
Revolução de Outubro (1917)
Também conhecida como Revolução Bolchevique ou Revolução Vermelha, foi a segunda fase da Revolução Russa de 1917. Começou com a insurreição dos bolcheviques, liderados por Vladimir Lenin, contra o Governo Provisório. Foi a Primeira Revolução Comunista Marxista do Século XX e deu o poder aos bolcheviques.
Governo de Juscelino Kubitschek (JK)
O governo de JK foi marcado por muitas realizações administrativas, das quais merecem destaque a construção de Brasília e a criação do Plano de Metas.
O programa tinha como lema: "Fazer o país crescer 50 anos em 5", com prioridade para os setores de:
- Energia
- Transportes
- Alimentação
- Indústria de Base
- Educação
Seu governo foi marcado pelo nacionalismo desenvolvimentista, um modelo econômico baseado, contraditoriamente, no capital estrangeiro e na desnacionalização das indústrias brasileiras.
Governo de Jânio Quadros
Jânio tentou estabelecer uma política externa neutra, seguindo as diretrizes de autodeterminação estabelecidas na Conferência de Bandung.
No entanto, enfrentou medidas socioeconômicas impopulares, como:
- Aumento do custo de vida.
- Restrição do crédito bancário.
- Congelamento de salários.
Jânio se aproximou da Esquerda, restabelecendo relações com a União Soviética e condecorando Che Guevara, para desgosto da Direita conservadora. Politicamente isolado, Jânio apresentou sua demissão poucos meses após o início de seu mandato.