H2: Metodologia e Paradigmas na Ciência e Economia

Classificado em Filosofia e Ética

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Inês: Conceitos Fundamentais em Metodologia

  • Áreas de Conhecimento: Senso Comum, Teologia, Mitologia, Filosofia e Ciência.
  • Métodos Científicos: Dedutivo, Indutivo e Experimental.
  • Correntes Filosóficas: Iluminismo e Positivismo.
  • Metodologia Pluralista: Compara teorias que se complementam.
  • Paradigmas: Teoria, fatos e noções científicas estabelecidas.

Descartes: O Método Científico Matemático

Famosa máxima: “Penso, logo existo”.

Regras do Método Cartesiano:

  1. Duvidar (Evidência).
  2. Dividir (Análise).
  3. Síntese (Ir do mais simples ao mais complexo).
  4. Enumerar (Revisão completa).
  5. Revisar (Verificação).

Boaventura de Sousa Santos: Crise e Paradigmas

  • Fórmula (Crítica ao Iluminismo): Ciências Naturais (CN) + Ciências Sociais (CS) = CS (O Iluminismo serviu de ponte).
  • Física Social: Ciência a-histórica.
  • Estatuto Próprio das Ciências Sociais: Demonstra o paradigma dominante, é pluralista, histórica e ideológica.
  • Crise da Ciência Moderna: Não prevê a ação humana.
  • Paradigma Emergente: Combina métodos quantitativos e qualitativos, valoriza a pluralidade e a subjetividade da ação humana.

Kuhn e Popper: Paradigmas e Falseamento

  • Thomas Kuhn: Crises científicas levam à quebra de paradigmas.
  • Karl Popper: Método de Falseamento (refutabilidade) como critério de cientificidade.
  • Conceito Relacionado: Destruição Criativa (em relação à mudança de paradigmas).

Schumpeter: Economia Política e Inovação

  • Crítica à Ciência Social: Parte da Ciência Social (especialmente a Economia Política) não é estritamente ciência.
  • Não é ortodoxo.
  • Conceitos Chave: Destruição Criativa e o papel do Empreendedor.
  • Visão Metodológica: Ciência neutra, mas a ideologia é nociva.
  • Caixa de Ferramentas: História, Estatística e Teoria.

Maurice Dobb: Ideologia e Economia

  • Ideologia: Conjunto de convicções e ideias; é inerente (impossível de remover totalmente).
  • Pontos em Comum com Schumpeter: Foco na Ideologia, História e Interdisciplinaridade.
  • Economia Positiva: Descreve "como é" (quantitativa, científica).
  • Economia Normativa: Descreve "como deveria ser" (qualitativa, histórica, ideológica).
  • Observação: As economias positiva e normativa tendem a se fundir.
  • A Economia Política é histórica e dependente do contexto.

Amartya Sen: Racionalidade, Ética e Economia

  • Dupla Origem: Engenharia (análise técnica) e Ética (bem-estar, valores morais).
  • Racionalidade: Não deve ser reduzida apenas ao autointeresse. Não é produtivo supor a irracionalidade.
  • Crítica: Maior foco no autointeresse leva a menor ética. A Economia moderna tem menos ética.
  • Todo ser humano é racional.

Marcos Gonçalves e a Moralidade do Capitalismo

  • Marcos Gonçalves: O Capitalismo não é intrinsecamente imoral (valores morais atuam como limite).
  • Amartya Sen: O autointeresse é apenas uma das motivações humanas.
  • Ortodoxia: O autointeresse é visto como uma virtude.
  • Adam Smith: O interesse individual deve operar dentro de regras e limites estabelecidos.

Mark Blaug: Críticas à Teoria Econômica Moderna

  • Objetivos da Economia: Compreensão (História) e Previsão (Econometria).
  • Críticas à Teoria Econômica Moderna:
    • Pouca relevância dos testes empíricos.
    • Baixa qualidade dos dados.
    • Uso inadequado do falseamento (Popper).
  • Crítica ao Neoclássico: Negligencia pautas sociais, utiliza pressupostos inexistentes e não eleva o pensamento econômico.
  • Crítica aos Marxistas: Não se submetem a testes empíricos.
  • Posição de Blaug: Embora tenha ideias mais liberais, é favorável a políticas sociais que promovam a igualdade e a justiça.

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