h3: Interpretação do Mito da Caverna: Dimensões e Conhecimento

Classificado em Filosofia e Ética

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INTERPRETAÇÃO DO MITO DA CAVERNA

Dimensão Antropológica

Símbolos do Mito / Interpretação

Presos

O homem que vive no mundo material, desde que necessidades, valores e julgamentos material ou concreto.

Sombras na Caverna

Identificação errada da realidade humana com percepções e sentimentos, com o corpo mortal e alma concupiscível.

Lançamento e Promoção

A desconfiança do mundo sensível e a descoberta do mundo inteligível, da realidade das ideias. Dissociação progressiva do corpo e da alma.

Saída fora da Caverna

Libertação moral ou intelectual das limitações e algemas do corpo e da alma do mundo sensível para o aumento da prática inteligível, a dialética ou filosofia. Fora da caverna, a identificação correta da realidade humana com as ideias, com a alma racional imortal.

Dimensões Ontológicas e Epistemológicas

Símbolos do Mito / Tipos de Conhecimento

  • Sombras na Caverna: Percepções (Doxa)
  • Imaginação ou Conjectura (Eikasia): Imagens e reflexões de objetos naturais.
  • Objetos na Caverna: Objetos naturais, coisas (Pistis)
  • Dom: Fogo, erro.
  • Objetos fora da Caverna: Ideias matemáticas (Formas geométricas), Ciências (Episteme)
  • Razão Discursiva / Pensamento (Dianoia): Ideias naturais das coisas.
  • Razão Intuitiva / Inteligência (Dialética): Sol (Realidade), Bem (Ideia, Verdade).

Dimensão Ética e Política

Símbolos do Mito / Interpretação

  • Necessidade de libertar o prisioneiro: Platão insiste que ele deve ser forçado ou forçar prisioneiros a serem libertados. O ser humano não pertence ao mundo físico ou natural, mas ao mundo absoluto das ideias, a verdadeira realidade. Para ser bom ou justo, precisa engajar na dialética ou filosofia (legitimação intelectualismo moral e autoritarismo político).
  • Subida e saída do processo da caverna: Longo processo de educação do futuro rei-filósofo (com duração de mais de cinquenta anos).
  • O prisioneiro libertado retorna para descer na caverna: O filósofo não pode se concentrar exclusivamente na contemplação das ideias; tem a obrigação moral e política de retornar ao mundo cotidiano para ajudar na libertação de outros, ou pelo menos na governança para atingir indivíduos virtuosos e uma comunidade justa.
  • A libertação de prisioneiros, o retorno é perseguido e morto por outros prisioneiros: A maioria rejeita o filósofo, porque ainda obedece aos sentidos e ao corpo. A Morte de Sócrates ou os problemas de Platão (a escravidão) são exemplos claros.

Compreender o papel da Sol no mundo exterior

Compreender o papel da ideia de Bem como princípio que organiza e regula a realidade e ilumina a ação moral e política.

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