h3: Vanguardas do Pós-Guerra: Contexto e Expressionismo Abstrato
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Vanguardas do Pós-Guerra: Antecedentes: Principais eventos após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945): Guerra Fria: a divisão em dois mundos antagônicos (capitalista e socialista), liderado por duas superpotências: EUA e URSS. Guerras e conflitos em lugares específicos: o nascimento do Estado de Israel e o conflito árabe-israelense, a Guerra da Coreia, a Guerra do Vietnã, a revolução cubana, a independência das colônias europeias, a ascensão das ditaduras no Chile e Argentina, a Revolução dos Cravos em Portugal, o fim da ditadura franquista... Desde os anos 80, o fim da Guerra Fria com a queda do Muro de Berlim (1989) alterou o mapa da Europa. Em 1991, o Tratado de Maastricht foi assinado, criando a União Europeia. A globalização e o grande desenvolvimento científico e tecnológico, juntamente com a disseminação da informação, influenciaram todos os campos artísticos. Os conflitos atuais, o terrorismo internacional e as ações da Al-Qaeda geraram novas tensões no mundo.
Localização e Desenvolvimento Artístico: Na segunda metade do século XX, o epicentro artístico mudou-se para os Estados Unidos, e Nova York se tornou a capital do novo mundo da arte (muitos artistas fugiram da Alemanha nazista).
Características Gerais: Grande variedade de opções artísticas. A arte continua sua experimentação técnica e estética, buscando soluções originais, mas mantendo elementos da atitude de ruptura da primeira metade do século. O cavalete é desafiado, a tela de suporte é abandonada, dando lugar a outros elementos plásticos como o próprio corpo humano (arte corporal) e intervenções em larga escala (Land Art). A arte não é valorizada pelo resultado, mas pelo seu próprio processo criativo. Alguns movimentos comuns: informalismo, expressionismo abstrato, pop art...
Expressionismo Abstrato
"Número I" de Jackson Pollock
Data: 1950
Técnica: óleo, esmalte e alumínio
Suporte: tela
Dimensões: 1,60 x 2,59 m
Análise: Um desenho de linhas finas é sobreposto repetidamente e se espalha por toda a tela, de modo que a pintura parece não ter limites. Pollock, principal representante da pintura de ação, pintava de corpo e alma, envolvido na execução, porque, para ele, a pintura era uma experiência de vida.
Estilo: Após a Segunda Guerra Mundial, o centro da cultura artística se move de Paris para Nova York. Pollock, criador da técnica dripping ("gotejamento"), caracteriza-se pela produção de linhas com violência física, energia e cores brilhantes. Pollock criou uma nova linguagem; para ele, a pintura era um veículo de expressão de sentimentos e não precisava de decifração. Apenas explicar a ação, o impulso que leva ao automático e livre all-over. A pintura é uma continuidade que pode se expandir para além das fronteiras da tela.