h3>Teoria das Ideias de Platão: Essência e Realidade
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E da realidade real, que consiste em modelos perfeitos e universais da física, as ideias, tornando o mundo inteligível e transcendente ao físico. Elas são autoexistentes, realidades universais, eternas, permanentes, imutáveis, perfeitas, objetivas, sem espaço e sem tempo (Parmênides). É o real e verdadeiro ser da realidade, o mundo inteligível. Não depende do sentido físico, enquanto este não depende delas. Elas formam a essência e razão ou causa de ser das coisas, a estrutura comum das coisas comuns. Há construções mentais que são entidades independentes do mental, realidades objetivas que validam os conceitos universais conhecidos e expressos linguisticamente. As definições são o próprio objeto do conhecimento genuíno da Razão. Estão hierarquicamente relacionadas. A Ideia suprema é a causa final para a qual tudo tende. Platão propõe, às vezes, O Bom, o outro, de beleza, etc., sem uma ideia clara do que é o final supremo. A ideia, como eidos, é:
a. Ontologicamente considerada, a verdadeira realidade, tem uma realidade independente da consciência do sujeito do conhecimento, e tem as mesmas características que o ser de Parmênides, e é a causa de tudo real. b. Epistemologicamente, é o verdadeiro objeto do conhecimento racional por ser universal e, neste sentido, a ideia se torna um objeto de consciência sempre presente. c. A ideia também tem uma natureza regulamentar, normativa, então tem um significado ético. Enquanto que para Platão a verdadeira realidade são as ideias, no entanto, foi reconhecido para o mundo físico, uma espécie de realidade, ou pseudorealidade.
Physis ou natureza, como arché, não é o problema.
A matéria é o material caótico, mas o que lhes dá sua essência, a sua forma, são as ideias. Platão acredita que a física tem uma estrutura inteligível e tem um certo grau de realidade, porque imita ou participa das Ideias. Não é muito claro. A teoria das ideias apresenta desafios:
1. Como elas se relacionam com o mundo das ideias e o mundo empírico: A teoria da participação, proposta em seus diálogos iniciais, como a fundação e a estrutura ontológica inteligível do físico, levantou o problema de que, no caso de que as coisas participam das ideias, elas pertencem ao mundo físico, sendo imanentes nele, é impossível preservar o caráter das Ideias de Parmênides. Segundo Aristóteles - Metafísica, Platão, Pitágoras mudou o termo imitação pela participação. Mas ninguém se preocupou em saber qual foi a participação ou a imitação. Platão tornou-se consciente dos problemas levantados por suas explicações teóricas. A pose dualista da realidade poderia ser justificada, provavelmente porque os conceitos universais e objetivos, dando validade ao saber autêntico, só fazem sentido se existirem realidades associadas a estes conceitos como conteúdo objetivo para dar-lhes estabilidade, permanência, universalidade, etc. Estas realidades são as ideias, diferentes e importantes para a realidade física que só contribui com aparências, mutabilidade, particularidade.
2. Como as ideias são relacionadas umas às outras: A teoria das ideias apresentadas, enquanto um dualismo cosmológico (mundo inteligível e mundo sensível), um pluralismo ontológico (uma ideia para tudo), que visa unificar uma certa realidade.