Hipertensão: Prevalência, Impacto e Opções Terapêuticas

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Dor: Conceitos e Tipos

A dor envolve a nocicepção, a perceção, o sofrimento, comportamento e ativa o SNA.

O estímulo nocivo é todo o estímulo capaz de lesar a integridade tecidual. Os estímulos dolorosos são processados pelo SNC e não há relação direta entre a intensidade de um estímulo doloroso e a expressão desagradável que desencadeia. Os limiares da dor são o limiar de perceção relacionado com o estímulo e o limiar de tolerância. Há dois tipos clínicos de dor: aguda e crónica; e benigna e neoplásica. A agressão liberta neurotransmissores que são transformados em eletricidade. Para estudar a dor e analgesia, temos escalas analógicas e escalas numéricas.

Hipertensão: Prevalência, Impacto e Tratamento

Afeta 30% dos indivíduos com mais de 18 anos. A prevalência aumenta com a idade, atingindo os 65% aos 65 anos. A relação entre a pressão arterial e a mortalidade é quantitativa. A elevação da pressão arterial associa-se a lesão de órgãos-alvo. Aumenta a incidência de AVC e pode variar com o sono. A pressão arterial num indivíduo saudável deve estar com 140/90 mm Hg e em diabéticos e insuficientes renais deve ser 130/80 mm Hg. O tratamento visa prevenir complicações. O tratamento farmacológico deve ser acompanhado com tratamento não farmacológico:

  • Redução de peso
  • Exercício físico
  • Restrição de álcool e sal

Terapêutica da Hipertensão

  • Diuréticos

    São os mais prescritos e os mais baratos. Dentro desta classe, existem os tiazidas, diuréticos da ansa (utilizados em situações especiais) e poupadores de potássio. A resposta surge após 2 a 4 semanas após o início do tratamento, normalmente são utilizados em associação. Efeitos Laterais: os tiazidas aumentam a incorporação de cálcio no osso e os diuréticos da ansa provocam risco de depleção de potássio.

  • Depressores do Tónus Simpático de Ação Central

    Existe a clonidina e a metildopa (útil na hipertensão da gravidez).

  • Simpaticoplégicos

    Pertencem a este grupo a Guanetidina e a reserpina.

  • Bloqueadores dos Recetores α1

    Fentolamina.

  • Bloqueadores β

    Úteis em doentes com hipertensão arterial, angina de peito e com antecedentes de enfarte agudo do miocárdio.

  • Vasodilatadores de Ação Direta

    Existe a Hidralazina, o minoxidil, o nitroprussiato de sódio e o diazóxido. A hidralazina relaxa a musculatura lisa das artérias, provoca taquicardia com risco de angina e tem efeito anti-hipertensor de 12 horas. Efeitos Laterais: taquicardia, rubor facial, cefaleias, congestão nasal. O Minoxidil produz vasodilatação, retenção hidrossalina, provoca hirsutismo. O Nitroprussiato de sódio provoca vasodilatação. O Diazóxido é utilizado na crise hipertensiva, provoca retenção de água, hiperglicemia, taquicardia, hipotensão e rubor facial.

  • Agonistas dos Recetores Dopaminérgicos

    Fenoldopram, agonistas dos recetores dopaminérgicos D1, utilizados em emergências hipertensivas.

  • Bloqueadores dos Canais de Cálcio

    Usam-se nas formulações com toma única. Indicados na hipertensão sistólica isolada. São mais eficazes no idoso, não são influenciados pelos AINEs. O diltiazem e o verapamil não devem ser associados aos bloqueadores beta para problemas na condução cardíaca porque fazem regredir a hipertrofia ventricular e vascular. Os bloqueadores dihidropiridínicos reduzem a incidência de AVC.

  • Modificadores do Sistema Renina-Angiotensina

    Bloqueadores dos adrenorecetores beta e bloqueadores da angiotensina II, são antagonistas dos recetores da aldosterona.

  • Inibidores da ECA (IECA)

    Captopril e lisinopril. Têm boa absorção oral, reduzem a formação de angiotensina II, atenuam a atividade simpática, aumentam a excreção hidrossalina, impedem a hipertrofia vascular e cardíaca, aumentam a produção de bradicinina, aumento do fluxo sanguíneo renal. Os IECA estão contraindicados na gravidez.

  • Antagonistas da Angiotensina II

    Losartan, valsartan, candesartan, olmesartan e eprosartan. Têm boa tolerância e comodidade posológica, boa absorção oral e dupla excreção renal e hepática. Reduzem a Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE) e a mortalidade cerebrovascular. Eficazes na microalbuminúria diabética. Contraindicados na gravidez e na estenose bilateral da artéria renal.

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