Hipóxia, Anóxia, Isquemia e Lesão Celular
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Hipóxia: ausência de oxigênio no sangue para manter as funções corporais. As células necessitam de O² para sintetizar ATP e realizar suas funções. Esse ATP advém também da glicose (fontes diretas de energia). A hipóxia é um dos maiores fatores que causam lesão nas células.
Anóxia: ausência total de O²
Isquemia: falta de O² e nutrientes (oclusão dos vasos sanguíneos)
Infarto: área ou região de necrose isquêmica, ou seja, área que houve morte celular por falta de O² e nutrientes.
O resultado final da lesão celular é a morte celular que pode ser por necrose ou apoptose. As principais causas que levam a lesão celular são: privação de O² (hipóxia, anóxia e isquemia).
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA: geração de ATP a partir do O²
ADAPATAÇÃO E ACUMULOS INTRACELULARES
Assim como a adaptação, os acúmulos celulares são causados por um desequilíbrio. As alterações do crescimento, tamanho ou diferenciação.
HIPERPLASIA: aumento de números de células em um órgão ou tecido, que então pode ter aumentado de volume. Ela não ocorre em células que não se dividem exemplo: neurônios e fibras miocárdicas.
HIPERPLASIA FISIOLÓGICA:
Hormonal: proliferação do epitélio glandular da mama na puberdade e gravidez.
Compensatória: remoção da parte de um órgão ex: fígado (as células que ficaram começa a se proliferar).
HIPERPLASIA PATOLÓGICA:
Estimulação hormonal excessiva: endométrio, proliferação (estrógeno ovariano) em equilíbrio com a progesterona.
HIPERTROFIA: refere-se a um aumento do tamanho das células e com essa alteração, um aumento do tamanho do órgão. Ex: prolactina e estrogênio causam hipertrofia mamaria durante a lactação.
ATROFIA: refere diminuição do tamanho das células, por perda de substâncias (mitocôndrias, ribossomos...). A atrofia acontece pela diminuição do estímulo. Ex: membro fraturado e engessado. Outros exemplos: perda da inervação, nutrição inadequada, envelhecimento...
METAPLASIA: refere-se a uma adaptação/alteração reversível na qual um tipo celular adulto (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular adulto. Ex: fumante crônico (as células se transformam em células colunares para tecidos escamoso. O tecido escamoso é mais resistente para aguentar as partículas que estão chegando, porem essas células não possuem muco e nem tem cílios para segurar as partículas.
ACÚMULOS CELULARES: Substancias normais: comum a célula, ex; proteína.
Substancias anormais: não é comum a célula, ex: mineral ou agente infeccioso
Pigmentos: tinta de tatuagem, sarda (acúmulo de melanina)
Os acúmulos endógenos (CHO, PTN E LIP) podem ser produzidos pela própria célula ou por outras células.ACUMULO DE LIPÍDEOS: É o acúmulo mais normal. Qualquer lipídeo pode se acumular na célula. E se acumula em praticamente todas as células, mais principalmente no fígado, pois é o local onde ocorre a metabolização. O acúmulo de lipídeos é chamado de esteatose ou degeneração gordurosa. Esse acúmulo acontece principalmente pela velocidade da metabolização, por exemplo quando chega muito lipídeo no fígado.
Como o fígado transforma os lipídeos?
Ácidos graxos livres chegam ao fígado, e nos hepatócitos serão transformados em triglicerídeos através do processo de esterificação. De triglicerídeos eles podem ser transformados em colesterol ou fosfolipídios. O fígado então precisa distribuir os triglicerídeos, colesterol, fosfolipídios, então ele pega uma PTN chamada de apoproteína a fim de dissolver esse lipídeo, formando então uma lipoproteína (molécula polar) e essa lipoproteína é que cai na corrente sanguínea e é levada até as células que dela necessitam.
As lipoproteínas podem ser: Mt baixa densidade: VLDL /Baixa densidade: LDL/Alta densidade: HDL./Se houver algum problema em qualquer estágio do processo de transformação do LIP, ocorrerá o acúmulo da substância. Outras células também fazem metabolização de LIP, exemplo: para o lipídeo chegar ao fígado.