A História do Cristianismo: Origens e Expansão

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No primeiro tópico, que se refere à tradição judaica e à novidade cristã, denota-se a centralidade de uma pessoa: Jesus, o Cristo. Refere-se também à experiência pessoal de Deus, à construção comunitária e à existência de uma Nova Aliança.

Expansão e Testemunho no Império Romano

De seguida, ocorreu a expansão e o testemunho do Cristianismo no Império Romano. As estruturas do Império e a difusão do Cristianismo fizeram com que este passasse de "religião ilícita" a "religião do Estado". A noção de mártir também foi implementada através de convicções pessoais e testemunhos de fé.

  • Édito de Nicomédia (311): Em pleno reinado do imperador Galério, permitiu o Cristianismo.
  • Édito de Milão (313): Por Constantino e Licínio, o Cristianismo passou de religião tolerada a oficial.
  • Édito de Tessalónica (380): Sob Teodósio I, o Cristianismo tornou-se a única religião oficial do Império.

Os Primeiros Concílios Ecuménicos

Os primeiros concílios ecuménicos foram realizados para debater e definir doutrinas cruciais:

  • Concílio de Niceia (325): Condenou o Arianismo, que negava a consubstancialidade entre Jesus e o Pai.
  • Concílio de Constantinopla (381): Confirmou o Credo Niceno, distinguindo entre a noção de substância e pessoa, e ampliou a discussão sobre o Espírito Santo.
  • Concílio de Éfeso (431): Debateu os ensinamentos cristológicos e mariológicos de Nestório, patriarca que defendia que Cristo não era uma pessoa única, mas sim com naturezas humana e divina separadas.

A Patrística e a Filosofia Cristã

A Patrística, até ao ano 200, dedicou-se à defesa do Cristianismo contra os seus adversários. Até ao ano 450, é o período em que surgem os primeiros grandes sistemas de filosofia cristã.

Estruturação da Igreja e Monasticismo

Por volta do século III, a ordem eclesiástica estruturou-se em três graus, formando uma hierarquia:

  • Diácono
  • Presbítero
  • Bispo

As primeiras experiências monásticas decorreram no século IV nos desertos do Egito e da Síria.

Consequências da Desestruturação do Império

No ano 395, a divisão e desestruturação do Império Romano provocaram consequências significativas para o Cristianismo, como a invasão dos povos "bárbaros" ao Império Romano do Ocidente. O Cristianismo permitiu a integração de novos povos e salvou a tradição romano-cristã, promovendo a estabilização monástica e a missão irlandesa.

Enquadramentos Geográficos

Observam-se dois enquadramentos geográficos:

  • Hegemonia a Norte: Com a "conversão" dos "bárbaros".
  • Domínio no Sul da bacia do Mediterrâneo: Onde o Islão se expandiu.

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